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RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO - agrocortex

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RESUMO	
  PÚBLICO	
  DO	
  PLANO	
  DE	
  MANEJO	
  
	
  
SOBRE	
  O	
  RESUMO	
  
	
   O	
   Resumo	
   Público	
   do	
   Plano	
   de	
   Manejo	
   Florestal	
   Sustentado	
   em	
   escala	
  
Empresarial	
  (PMFS)	
  tem	
  como	
  principal	
  objetivo	
  disponibilizar	
  uma	
  síntese	
  das	
  
atividades	
  realizadas	
  pela	
  Agrocortex	
  Madeiras	
  do	
  Acre	
  Agroflorestal	
  Ltda	
  para	
  
seus	
  colaboradores	
  e	
  partes	
  interessadas.	
  
Por	
  meio	
  deste	
  documento,	
  a	
  Agrocortex	
  torna	
  disponível	
  suas	
  principais	
  
diretrizes	
  e	
  estratégias,	
  além	
  de	
  manter	
  um	
  canal	
  de	
  comunicação	
  efetivo	
  com	
  as	
  
comunidades	
   tradicionais,	
   sociedade	
   civil,	
   instituições	
   governamentais	
   e	
   não	
  
governamentais	
  e	
  nossos	
  colaboradores.	
  
	
   A	
   versão	
   digital	
   deste	
   Resumo	
   Público	
   estará	
   disponível	
   no	
   site	
  
http://ama.agrocortex.com.br,	
  sendo	
  enviadas	
  às	
  partes	
  interessadas	
  no	
  formato	
  
digital	
  através	
  de	
  e-­‐mail	
  ou	
  encaminhadas	
  na	
  versão	
  impressa.	
  
	
  
NOSSA	
  MISSÃO	
  
Explorar	
  madeira	
  nativa	
  de	
  alto	
  valor,	
  preservando	
  os	
  ativos	
  florestal	
  de	
  
forma	
  sustentável.	
  
Oferecer	
  produtos	
  de	
  base	
  florestal	
  renovável,	
  destacando-­‐se	
  globalmente	
  
pelo	
  desenvolvimento	
  de	
  soluções	
   inovadoras	
  e	
  contínua	
  busca	
  da	
  excelência	
  e	
  
sustentabilidade	
  em	
  nossas	
  operações.	
  
	
  
NOSSA	
  VISÃO	
  
Ser	
   o	
   maior	
   produtor	
   de	
   madeira	
   nobre	
   do	
   Brasil,	
   explorada	
   de	
   forma	
  
sustentável,	
   atingindo	
   elevados	
   patamares	
   de	
   sustentabilidade,	
   faturação	
   e	
  
eficiência,	
   e	
   impactando	
   de	
   forma	
   positiva	
   as	
   zonas	
   de	
   implantação,	
   a	
   nível	
  
ambiental,	
  social	
  e	
  econômico,	
  destacando-­‐se	
  globalmente	
  pelo	
  desenvolvimento	
  
de	
   soluções	
   inovadoras	
   e	
   contínua	
   busca	
   da	
   excelência	
   e	
   sustentabilidade	
   em	
  
nossas	
  operações.	
  
	
  
NOSSOS	
  VALORES	
  
• Preservar	
  o	
  meio	
  ambiente	
  em	
  todas	
  as	
  fases	
  do	
  negócio	
  da	
  empresa;	
  
• Atender	
  a	
  preceitos	
  de	
  sustentabilidade	
  de	
  forma	
  transversal,	
  quer	
  a	
  nível	
  
operativo,	
  quer	
  a	
  nível	
  de	
  gestão;	
  
• Operar	
  dentro	
  dos	
  mais	
  altos	
  preceitos	
  de	
  legalidade	
  e	
  compliance;	
  
• Impactar	
  de	
  forma	
  positiva	
  as	
  comunidades	
  das	
  áreas	
  de	
  implantação,	
  
promovendo	
  o	
  emprego,	
  a	
  saúde,	
  a	
  educação	
  e	
  o	
  desenvolvimento	
  
econômico;	
  
• Colaborar	
  a	
  todos	
  os	
  níveis	
  para	
  que	
  a	
  extração	
  de	
  madeira	
  ilegal	
  seja	
  
erradicada	
  no	
  Brasil;	
  
	
   	
   	
  
	
  
• Garantir	
  o	
  desenvolvimento	
  dos	
  nossos	
  recursos	
  humanos;	
  
• Melhorar	
  continuamente	
  o	
  nosso	
  ciclo	
  de	
  gestão	
  e	
  operação;	
  
• Procurar	
  a	
  superação	
  de	
  objetivos	
  traçados,	
  buscando	
  sempre	
  a	
  
excelência	
  e	
  a	
  inovação	
  na	
  forma	
  de	
  os	
  atingir;	
  
• Preservação	
  da	
  vida	
  como	
  valor	
  fundamental	
  da	
  empresa,	
  da	
  
transparência	
  e	
  dos	
  princípios	
  éticos	
  como	
  norte	
  para	
  toda	
  e	
  qualquer	
  
ação	
  ou	
  decisão.	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
APRESENTAÇÃO	
  	
  
A	
   Agrocortex	
   Madeiras	
   do	
   Acre	
   é	
   uma	
   empresa	
   do	
   setor	
   florestal	
  
brasileiro	
   focada	
   sustentabilidade,	
   unindo	
  a	
   conservação	
   ambiental,	
   através	
  do	
  
manejo	
  florestal	
  na	
  Floresta	
  Amazônica	
  e	
  a	
  responsabilidade	
  social,	
  melhorando	
  
a	
  qualidade	
  de	
  vida	
  das	
  pessoas	
  da	
  região	
  em	
  que	
  o	
  projeto	
  está	
  inserido.	
  
Criada	
   em	
  2014,	
   a	
   empresa	
   tem	
   atividades	
   que	
   vão	
   desde	
   a	
   colheita	
   de	
  
madeira,	
   através	
   de	
   exploração	
   de	
   impacto	
   reduzido,	
   até	
   o	
   processamento	
   da	
  
mesma,	
   em	
   pátio	
   industrial	
   próprio.	
   As	
   atividades	
   se	
   dividem	
   entre	
   a	
   fazenda	
  
Seringal	
  Novo	
  Macapá,	
  situada	
  na	
  divisa	
  entre	
  os	
  estados	
  do	
  Acre	
  e	
  Amazonas,	
  e	
  
sua	
  indústria	
  na	
  cidade	
  de	
  Manoel	
  Urbano,	
  a	
  cidade	
  mais	
  próxima	
  da	
  fazenda.	
  	
  
É	
   um	
   dos	
  maiores	
   projetos	
   de	
   exploração	
   sustentável	
   do	
   Brasil	
   voltado	
  
para	
  a	
  produção	
  madeireira	
  a	
  longo	
  prazo,	
  baseado	
  em	
  práticas	
  que	
  respeitam	
  o	
  
meio	
  ambiente	
  de	
  modo	
  a	
  nunca	
  exaurir	
  os	
  recursos	
  naturais	
  e	
  ainda	
  contribuir	
  
para	
  que	
  a	
  floresta	
  se	
  regenere,	
  mantendo	
  sempre	
  sua	
  vitalidade.	
  Além	
  disso,	
  é	
  o	
  
único	
  PMFS	
  na	
  atualidade	
  no	
  Brasil	
  cuja	
  espécie	
  mogno	
  (Swietenia	
  macrophylla,	
  
King)	
   está	
   na	
   lista	
   das	
   autorizadas	
   a	
   manejar,	
   tendo	
   legislação	
   específica	
   e	
   o	
  
acompanhamento	
   por	
   parte	
   do	
   Comitê	
   Técnico	
   Científico	
   da	
   CITES.
	
  
	
  
	
  	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
NOSSOS	
  COMPROMISSOS	
  
	
   O	
  projeto	
  é	
  baseado	
  no	
  Manejo	
  Florestal	
  Sustentável	
  com	
  ciclo	
  de	
  30	
  anos,	
  
utilizando-­‐se	
  de	
  práticas	
  silviculturais	
  para	
  garantir	
  a	
  continuidade	
  da	
  produção	
  
e	
  minimizar	
  os	
  impactos	
  ambientais	
  ao	
  ecossistema	
  envolvido.	
  
A	
   empresa	
   comercializa	
   madeira	
   serrada	
   para	
   o	
   mercado	
   interno	
   e	
  
externo,	
  mantendo	
  as	
  preocupações	
  e	
  os	
  objetivos	
  sociais	
  e	
  ecológicos	
  de	
  acordo	
  
com	
  as	
  regras	
  do	
  Plano	
  de	
  Manejo	
  Florestal	
  Sustentável,	
  aprovado	
  pelo	
  IBAMA	
  e	
  
legislações	
  correlatadas.	
  
Além	
  da	
  produção	
  madeireira	
  sustentável,	
  o	
  PMFS	
  também	
  visa:	
  
i. Propor	
  métodos	
  de	
  tratamentos	
  silviculturais	
  a	
  fim	
  de	
  aumentar	
  o	
  
crescimento	
  das	
  árvores	
  remanescentes;	
  
ii. Apresentar	
  o	
  sistema	
  silvicultural	
  a	
  ser	
  adotado	
  para	
  o	
  manejo	
  do	
  
mogno	
  e	
  demais	
  espécies;	
  
iii. Apresentar	
  as	
  estimativas	
  obtidas	
  no	
  inventário	
  florestal	
  amostral	
  
das	
   espécies	
   florestais	
   ocorrentes	
   na	
   área,	
   especialmente	
   do	
  
mogno;	
  
iv. Adotar	
  técnicas	
  de	
  exploração	
  de	
   impacto	
  reduzido,	
  preconizadas	
  
pelas	
   instituições	
  de	
  pesquisa	
  (Instituto	
  Florestal	
  Tropical	
   -­‐	
   IFT	
  e	
  
Instituto	
  do	
  Homem	
  e	
  Meio	
  Ambiente	
  da	
  Amazônia	
  -­‐	
  IMAZON);	
  
v. Apresentar	
   medidas	
   mitigadoras	
   a	
   fim	
   de	
   atenuar	
   os	
   impactos	
  
ambientais	
   causados	
   nas	
   diferentes	
   fases	
   que	
   compõe	
   o	
   manejo	
  
florestal;	
  
vi. Implementar	
  programas	
  de	
  treinamento	
  e	
  capacitação	
  das	
  equipes	
  
de	
  campo;	
  
vii. Implantar	
  as	
  normas	
  de	
  saúde	
  e	
  segurança	
  do	
  trabalho;	
  
viii. Implementar	
   programa	
   de	
   monitoramento	
   e	
   controle	
   das	
  
atividades	
   de	
  manejo	
   florestal,	
   visando	
   otimizar	
   a	
   produtividade,	
  
reduzir	
  os	
  impactos	
  e	
  os	
  custos	
  das	
  operações,	
  de	
  modo	
  a	
  nortear	
  
as	
  possíveis	
  mudanças	
  que	
  se	
  façam	
  necessárias	
  ao	
  PMFS	
  original;	
  
ix. Preservar	
   as	
   árvores	
   das	
   espécies	
   ainda	
   não	
   comercializáveis,	
   e	
  
aquelas	
  de	
  valorsignificativo,	
  bem	
  como	
  matrizes,	
  raras	
  e	
  árvores	
  
ninhos;	
  
x. Listar	
   os	
   possíveis	
   impactos	
   ambientais,	
   com	
   suas	
   respectivas	
  
medidas	
  minimizadoras	
  ou	
  potencializadoras;	
  
xi. Buscar	
   parcerias	
   com	
   as	
   instituições	
   de	
   pesquisa	
   nacionais	
   e	
  
internacionais	
   para	
   desenvolvimento	
   de	
   pesquisas	
   ligadas	
   aos	
  
diferentes	
  temas	
  sobre	
  biodiversidade;	
  
xii. Promover	
   a	
   certificação	
   florestal	
   da	
   área	
   do	
  manejo	
   e	
   cadeia	
   de	
  
custódia,	
  através	
  dos	
  princípios	
  e	
  critérios	
  do	
  manejo	
   florestal	
  de	
  
terra	
  firme	
  estabelecido	
  pelo	
  Conselho	
  de	
  Manejo	
  Florestal	
  –	
  FSC®	
  
(Forest	
  Stewardship	
  Council®);	
  
	
   	
   	
  
	
  
xiii. Apresentar	
   metodologia	
   para	
   aproveitamento	
   dos	
   resíduos	
  
oriundos	
  da	
  exploração.	
  
	
  
	
  
	
  
INFORMAÇÕES	
  SOBRE	
  A	
  PROPRIEDADE	
  
A	
   Fazenda	
   Seringal	
   Novo	
   Macapá	
   está	
   localizada	
   em	
   três	
   municípios:	
  
Manoel	
   Urbano,	
   no	
   estado	
   do	
   Acre,	
   Boca	
   do	
   Acre	
   e	
   Pauini,	
   no	
   estado	
   do	
  
Amazonas.	
  A	
  divisão	
  municipal	
  da	
  área	
  é	
  assim	
  representada:	
  
	
  
	
  
	
  
	
   A	
   propriedade	
   possui	
   190.210	
   hectares,	
   sendo	
   que	
   186.000	
   ha	
   são	
  
destinados	
  à	
  Área	
  de	
  Manejo	
  Florestal	
  (AMF),	
  correspondendo	
  a	
  97,79%	
  da	
  área	
  
total	
  da	
  propriedade.	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
   	
  
	
   	
  
O	
  clima	
  predominante	
  da	
  região	
  é	
  úmido	
  quente,	
  com	
  temperatura	
  média	
  
anual	
  em	
   torno	
  de	
  24,5oC.	
  Os	
  meses	
  quentes	
  ocorrem	
  de	
  agosto	
  a	
  outubro,	
   e	
  a	
  
temperatura	
  tende	
  a	
  cair	
  nos	
  meses	
  de	
  abril	
  a	
  julho.	
  O	
  período	
  chuvoso	
  ocorre	
  de	
  
outubro	
  a	
  abril	
  e	
  a	
  precipitação	
  média	
  anual	
  da	
  região	
  é	
  de	
  aproximadamente	
  é	
  
de	
  2.152	
  milímetros.	
  	
  
	
   	
  
Fauna	
  
A	
  região	
  do	
  rio	
  Purus	
  é	
  reconhecidamente	
  uma	
  das	
  regiões	
  que	
  apresenta	
  
a	
  mais	
  alta	
  diversidade	
  quanto	
  a	
  espécies	
  de	
  vertebrados	
  aquáticos	
  na	
  Amazônia	
  
e	
  na	
  região	
  foram	
  encontradas	
  34	
  espécies	
  de	
  peixes.	
  Além	
  disso,	
  também	
  foram	
  
encontradas	
   56	
   espécies	
   de	
   aves,	
   19	
   de	
   répteis	
   e	
   40	
   espécies	
   de	
  mamíferos,	
   e	
  
constam	
  na	
  Lista	
  de	
  Espécies	
  Ameaçadas	
  de	
  Extinção	
  13	
  destas	
  espécies:	
  Tatu-­‐
canastra,	
   Macaco-­‐barrigudo,	
   Cachorro-­‐vinagre,	
   Cachorro-­‐do-­‐mato-­‐de-­‐orelhas	
  
	
   	
   	
  
	
  
curtas,	
   Onça-­‐pintada,	
   Ariranha,	
   Boto-­‐cor-­‐de-­‐rosa,	
   Anta,	
   Queixada,	
   Jandaia-­‐
amarela,	
  Azulona,	
  Matrinchã	
  e	
  Aracu.	
  
	
  
Flora	
  
A	
   região	
   está	
   situada	
   sob	
   três	
   tipos	
   de	
   vegetação,	
   a	
   Floresta	
   Ombrófila	
  
Aberta	
   Submontana	
   com	
   Bambu	
   Dominante	
   –	
   Tabocal;	
   a	
   Floresta	
   Ombrófila	
  
Aberta	
   Submontana	
   com	
   Bambu	
   Dominado	
   -­‐	
   Restinga	
   e	
   a	
   Florestal	
   Ombrófila	
  
Densa	
  Aluvial	
  com	
  Dossel	
  Emergente.	
  Devido	
  a	
  presença	
  marcante	
  de	
  bambus	
  da	
  
espécie	
   Guadua	
  werberbaueri,	
   a	
   maior	
   parte	
   da	
   vegetação	
   é	
   classificada	
   como	
  
Floresta	
  Aberta	
  de	
  Bambu,	
  a	
  qual	
  é	
  chamada	
  regionalmente	
  como	
  Tabocal.	
   Já	
  a	
  
Restinga	
  apresenta	
  uma	
  cobertura	
  de	
  copas	
  densas	
  e	
  o	
  bambu	
  se	
  dispersa	
  e	
  se	
  
integra	
  no	
  sub-­‐bosque,	
  presente	
  apenas	
  como	
  um	
  elemento	
  dominado.	
  
	
  
	
  
	
  
Conforme	
  dados	
  obtidos	
  do	
  inventário	
  amostral,	
  foram	
  identificadas	
  157	
  
morfoespécies	
  arbóreas.	
  Destas,	
  13	
  ocorrem	
  exclusivamente	
  na	
  Restinga	
  e	
  11	
  no	
  
Tabocal.	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
MANEJO	
  FLORESTAL	
  SUSTENTÁVEL	
  
O	
   manejo	
   florestal	
   sustentável	
   visa	
   a	
   exploração	
   da	
   floresta	
   para	
  
produção	
  madeireira,	
  levando	
  em	
  conta	
  a	
  conservação	
  do	
  ecossistema	
  através	
  de	
  
técnicas	
   de	
   exploração	
   específicas	
   que	
   minimizam	
   os	
   impactos	
   ambientais,	
  
garantindo	
  que	
  a	
  floresta	
  se	
  regenere	
  e	
  mantenha-­‐se	
  para	
  as	
  gerações	
  futuras.	
  
O	
  sistema	
  Celos,	
  empregado	
  pela	
  Agrocortex,	
  baseia-­‐se	
  na	
  minimização	
  de	
  
impactos	
  e	
  na	
   regeneração	
  natural	
  da	
   floresta	
  para	
  garantir	
   a	
  perpetuidade	
  de	
  
seus	
  projetos.	
  Este	
  sistema	
   foi	
  desenvolvido	
  no	
  Suriname	
  pela	
  Universidade	
  de	
  
Wageningen	
  e,	
  posteriormente,	
   foi	
  adaptado	
  à	
  realidade	
  brasileira	
  por	
  diversas	
  
instituições	
  de	
  pesquisa,	
  como	
  INPA	
  e	
  EMBRAPA.	
  
Neste	
   sistema,	
   a	
   floresta	
   é	
   dividida	
   em	
   Unidades	
   de	
   Produção	
   Anual	
  
(UPA’s)	
   que,	
   após	
   exploradas,	
   só	
   voltam	
   a	
   sofrer	
   intervenção	
   em	
   30	
   anos.	
   Na	
  
Agrocortex,	
  cada	
  UPA	
  corresponde	
  a	
  pouco	
  menos	
  de	
  6000	
  hectares,	
  ou	
  3%	
  da	
  
área	
   da	
   fazenda,	
   o	
   que	
   significa	
   que,	
   a	
   cada	
   ano,	
   97%	
   da	
   floresta	
   não	
   sofre	
  
nenhuma	
  intervenção	
  exploratória.	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
O	
  ciclo	
  de	
  corte	
  projetado	
  para	
  PMFS	
  na	
  região	
  Amazônica	
  é	
  25-­‐35	
  anos	
  
considerando	
   uma	
   produtividade	
   média	
   de	
   0,86	
   m³/ha-­‐1/ano-­‐1	
   (Instrução	
  
Normativa	
   05	
   de	
   11/12/2006	
   e	
   Resolução	
   406	
   do	
   CONAMA	
   de	
   2/2/2009).	
   A	
  
Empresa	
   adota	
   o	
   ciclo	
   de	
   corte	
   de	
   30	
   anos,	
   portanto	
   a	
   intensidade	
   de	
   corte	
  
máxima	
  permitida	
  pela	
  legislação	
  de	
  25,8	
  m³/ha.	
  Dessa	
  forma,	
  em	
  30	
  anos	
  a	
  área	
  
de	
   floresta	
   que	
   foi	
   manejada	
   terá	
   crescido,	
   em	
   volume,	
   pelo	
   menos	
   a	
   mesma	
  
quantidade	
  que	
   foi	
   retirada	
  dela,	
  mantendo-­‐se	
  a	
   sustentabilidade	
  ambiental	
  do	
  
projeto.	
  
As	
   UPA’s	
   são	
   subdivididas	
   em	
   Unidades	
   de	
   Trabalho	
   (UT’s)	
   de	
   100	
  
hectares,	
   que	
   por	
   sua	
   vez	
   são	
   subdivididas	
   em	
   Unidades	
   de	
   Corte	
   e	
   Arraste	
  
(UCA’s)	
  definidas	
  a	
  partir	
  dos	
  pátios	
  de	
  estocagem,	
  para	
  onde	
  a	
  madeira	
  cortada	
  
é	
   arrastada	
   e,	
   posteriormente,	
   empilhada,	
   mensurada	
   e	
   preparada	
   para	
   o	
  
	
   	
   	
  
	
  
transporte.	
  Estes	
  pátios	
  são	
  planejados	
  levando-­‐se	
  em	
  consideração	
  os	
  seguintes	
  
aspectos:	
   a	
   abrangência	
   num	
   raio	
   médio	
   de	
   arraste	
   de	
   200	
   metros;	
   o	
  
microzoneamento	
   hidrográfico;	
   o	
   relevo	
   e	
   a	
   localização	
   em	
   áreas	
   com	
  
concentração	
  de	
  árvores	
  com	
  grandes	
  volumes.	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
Inventário	
  Florestal	
  
	
   Em	
  cada	
  UPA,	
  é	
  realizado	
  um	
  inventário	
  florestal	
  a	
  100%	
  das	
  espécies	
  de	
  
interesse	
  comercial	
  no	
  ano	
  anterior	
  à	
  sua	
  exploração.	
  O	
  objetivo	
  deste	
  inventário	
  
consiste	
   na	
   determinação	
   das	
   características	
   qualitativas	
   (forma,	
   qualidade	
   e	
  
sanidade	
   do	
   fuste)e	
   quantitativas	
   (circunferência	
   à	
   altura	
   do	
   peito	
   -­‐	
   CAP	
   e	
  
altura)	
  das	
  espécies.	
  São	
  inventariados	
  todos	
  os	
  indivíduos	
  com	
  CAP	
  a	
  partir	
  de	
  
100	
  centímetros,	
  exceto	
  para	
  o	
  mogno,	
  cujos	
  indivíduos	
  são	
  medidos	
  a	
  partir	
  de	
  
60	
  centímetros.	
  
	
   As	
  coordenadas	
  de	
  todas	
  as	
  árvores	
  são	
  coletadas	
  com	
  receptores	
  GNSS,	
  
que	
   permitem	
   uma	
   precisão	
   de	
   cerca	
   de	
   1,5	
   metro	
   mesmo	
   sob	
   a	
   copa	
   das	
  
árvores.	
   Essas	
   coordenadas	
   e	
   os	
   demais	
   dados	
   são	
   digitalizados	
   e	
   organizados	
  
em	
  um	
  banco	
  de	
  dados	
  para	
  que	
  a	
  empresa	
  tenha	
  total	
  controle	
  e	
  segurança	
  de	
  
informações	
  para	
  planejamento	
  de	
  operações	
  posteriores.	
  
	
  
	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
PLANEJAMENTO	
  OPERACIONAL	
  
	
   A	
  partir	
  dos	
  dados	
  de	
   inventário,	
   são	
  aplicados	
  os	
  critérios	
  de	
  seleção	
  e	
  
retenção	
   das	
   árvores,	
   baseados	
   no	
   que	
   determina,	
   concomitantemente,	
   as	
  
Instruções	
   Normativas/MMA	
   n°	
   07/2003	
   (Mogno),	
   05/2006	
   e	
   01/2015	
   (Lista	
  
Nacional	
   Oficial	
   das	
   Espécies	
   da	
   Flora	
   Ameaçadas	
   de	
   Extinção),	
   além	
   da	
  
Resolução	
  CONAMA	
  406/2009.	
  
O	
   planejamento	
   é	
   feito	
   para	
   cada	
   uma	
   das	
   UT’s,	
   sendo	
   consideradas	
  
árvores	
  remanescentes:	
  
1. Árvores	
  que	
  não	
  apresentam	
  DMC.	
  Para	
  o	
  mogno,	
  árvores	
  com	
  DAP	
  
<	
  60cm	
  e	
  para	
  as	
  demais	
  espécies	
  árvores	
  com	
  DAP	
  <	
  50	
  cm.	
  Todas	
  as	
  
árvores	
   com	
   esta	
   característica	
   são	
   consideradas	
   jovens	
   e	
   deixadas	
  
para	
  Futura	
  Colheita.	
  
2. Espécies	
  raras.	
  Considera-­‐se	
  rara	
  a	
  espécie	
  que	
  apresenta	
  densidade	
  
menor	
   que	
   4	
   árvores	
   comerciais	
   a	
   cada	
   UT,	
   para	
   todas	
   as	
   espécies	
  
contidas	
  na	
   lista	
  da	
   IN	
  01/2015	
  e	
  3	
  árvores	
  para	
  as	
  demais	
  espécies	
  
fora	
  da	
   lista.	
  Para	
  o	
  mogno,	
  em	
  específico,	
  é	
  respeitado	
  o	
   limite	
  de	
  5	
  
árvores	
  comerciais,	
  em	
  cada	
  UT.	
  
3. Árvores	
   matrizes:	
   Para	
   o	
   mogno	
   destinou-­‐se	
   20%	
   do	
   número	
   de	
  
árvores	
   comerciais.	
   As	
   espécies	
   listadas	
   na	
   IN/MMA	
   01/2015	
  
retenção	
  de	
  no	
  mínimo	
  15%	
  e	
  10%	
  para	
  as	
  demais	
  espécies.	
  
4. Árvores	
  porta	
  sementes.	
  Para	
  cada	
  UT,	
  é	
  respeitada	
  a	
  proporção	
  de	
  
4	
   árvores	
   acima	
  do	
  DMC	
  ≥	
  50cm	
  para	
   todas	
   as	
   espécies	
   contidas	
  na	
  
lista	
  da	
  IN	
  01/2015	
  e	
  3	
  árvores	
  para	
  as	
  demais	
  espécies	
  fora	
  da	
  lista.	
  
Para	
  o	
  mogno,	
  em	
  específico,	
  é	
   respeitado	
  o	
   limite	
  de	
  5	
  árvores	
  com	
  
DAP	
  ≥	
  60cm.	
  
5. Espécies	
   de	
   exploração	
   proibida	
   por	
   lei.	
   A	
   Castanheira	
   do	
   Brasil	
  
(Bertholethia	
  excelsa),	
  Seringueira	
  (Hevea	
  brasiliensis)	
  não	
  podem	
  ser	
  
exploradas	
   em	
   todo	
   o	
   território	
   nacional.	
   A	
   Copaíba	
   (Copaifera	
   sp.)	
  
tem	
  seu	
  corte	
  proibido	
  no	
  estado	
  do	
  Amazonas.	
  
6. Árvores	
   com	
   fuste	
   tortuoso.	
   	
   Árvores	
   que	
   possuam	
   esta	
  
característica	
  são	
  consideradas	
  não-­‐comerciais	
  e	
  são	
  deixadas	
  em	
  pé.	
  
7. Árvores	
  localizadas	
  na	
  Área	
  de	
  Preservação	
  Permanente	
  (APPs).	
  
Áreas	
  localizadas	
  em	
  Áreas	
  de	
  Preservação	
  Permanente	
  normalmente	
  
não	
  são	
  inventariadas.	
  Caso	
  alguma	
  árvore	
  inventariada	
  se	
  localize	
  em	
  
uma	
  APP,	
  ela	
  é	
  deixada	
  em	
  pé.	
  
8. Árvore	
   localizada	
   próxima	
   a	
   APP:	
   Durante	
   o	
   planejamento	
   da	
  
exploração	
  florestal	
  (escritório)	
  foi	
  criado	
  um	
  “buffer”	
  de	
  20	
  metros	
  a	
  
partir	
   dos	
   limites	
   das	
   APPs,	
   que	
   serão	
   denominadas	
   de	
   Zonas	
   de	
  
Amortecimento.	
  Nesse	
   local	
   foi	
  priorizada	
  a	
  destinação/alocação	
  das	
  
árvores	
  matrizes,	
  visando	
  diminuir	
  possíveis	
   impactos	
  nas	
  APPs	
  pela	
  
queda	
  das	
  árvores.	
  As	
  árvores	
  que	
  estiverem	
  próximas	
  as	
  APPs	
  serão	
  
	
   	
   	
  
	
  
cortadas	
   utilizando	
   técnicas	
   especiais	
   de	
   corte	
   visando	
   seu	
  
direcionamento	
  da	
  queda	
  (através	
  de	
  cunhas),	
  evitando	
  que	
  danifique	
  
tais	
  locais;	
  entretanto,	
  caso	
  o	
  operador	
  de	
  motosserra	
  detecte	
  que	
  tal	
  
operação	
   danificará	
   demasiadamente	
   esse	
   local,	
   o	
   mesmo	
   deverá	
  
descartar	
  sua	
  derruba;	
  
9. Árvores	
   com	
   ninhos.	
   São	
   preservadas	
   as	
   árvores	
   com	
   presença	
   de	
  
ninhos.	
  
	
  
As	
  árvores	
  restantes,	
  que	
  não	
  se	
  enquadram	
  nos	
  critérios	
  anteriores,	
  são	
  
passíveis	
   de	
   serem	
   exploradas,	
   até	
   um	
   limite	
   legal	
   de	
   25,8	
   m3/ha.	
   Isso	
  
normalmente	
   resulta	
   em	
  menos	
   de	
   4	
   árvores	
   cortadas	
   em	
   um	
   hectare	
   (o	
   que	
  
equivale	
  a	
  cerca	
  de	
  dois	
  campos	
  de	
  futebol).	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
Colheita	
  Florestal	
  
	
   A	
   operação	
   de	
   colheita	
   é	
   a	
   fase	
   onde	
   são	
   necessárias	
   intervenções	
   na	
  
floresta.	
   Para	
   que	
   as	
   modificações	
   em	
   relação	
   ao	
   estado	
   natural	
   do	
   meio	
  
ambiente	
  sejam	
  mínimas,	
  a	
  empresa	
  adota	
  um	
  sistema	
  diferenciado	
  de	
  manejo,	
  
conhecido	
  como	
  Exploração	
  de	
  Impacto	
  Reduzido.	
  Nesta	
  fase,	
  apenas	
  as	
  árvores	
  
selecionadas	
  para	
  corte	
  são	
  exploradas.	
  
	
   Umas	
   das	
   técnicas	
   adotadas	
   é	
   o	
   corte	
   direcional,	
   onde	
   o	
   cortador	
  
direciona	
  a	
  queda	
  da	
  árvore	
  para	
  o	
  local	
  mais	
  apropriado,	
  evitando	
  danificar	
  as	
  
outras	
  árvores	
  na	
  região,	
  assim	
  como	
  evitando	
  que	
  a	
  árvore	
  caia	
  sobre	
  alguma	
  
área	
  preservada	
  ou	
  sensível.	
  
	
  
	
  
	
  
Arraste	
  de	
  toras	
  
	
   Após	
   o	
   corte,	
   as	
   toras	
   são	
   arrastadas	
   por	
   máquinas	
   florestais	
  
especializadas	
   chamadas	
   skidders	
   até	
   os	
   pátios	
   de	
   arraste,	
   distribuídos	
   pela	
  
floresta	
  com	
  o	
  objetivo	
  de	
  maximizar	
  a	
  eficiência	
  	
  .	
   Este	
   arraste	
   é	
   feito	
   de	
   forma	
  
planejada,	
  de	
  forma	
  a	
  minimizar	
  o	
  dano	
  causado	
  pelas	
  máquinas	
  à	
  vegetação	
  da	
  
floresta.	
  
	
   Para	
   tentar	
   diminuir	
   ainda	
   mais	
   o	
   dano	
   causado	
   por	
   esta	
   operação,	
   a	
  
Agrocortex	
  investiu	
  em	
  máquinas	
  mais	
  robustas,	
  que	
  consigam	
  arrastar	
  a	
  árvore	
  
inteira,	
  e	
  não	
  seccionada,	
  desta	
  forma	
  diminuindo	
  o	
  impacto	
  sobre	
  a	
  floresta	
  e	
  a	
  
compactação	
  do	
  solo.	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
Romaneio	
  e	
  transporte	
  de	
  toras	
  
	
   Quando	
   as	
   árvores	
   já	
   se	
   encontram	
   nos	
   pátios,	
   são	
   seccionadas	
   em	
  
comprimentos	
   que	
   facilitem	
   seu	
   transporte	
   e	
   posterior	
   processamento	
   na	
  
serraria.	
   Ainda	
   no	
   pátio	
   todas	
   as	
   toras	
   tem	
   seu	
   diâmetroe	
   comprimento	
  
medidos,	
  de	
  forma	
  a	
  comparar	
  seu	
  volume	
  real	
  com	
  aquele	
  estimado	
  durante	
  o	
  
inventário,	
  além	
  de	
  melhorar	
  as	
  equações	
  que	
  permitem	
  essa	
  estimativa.	
  
O	
  controle	
  das	
  toras	
  é	
  feito	
  através	
  de	
  planilhas	
  do	
  romaneio,	
  garantindo	
  
que	
   todas	
   as	
   toras	
   arrastadas	
   aos	
   pátios	
   de	
   estocagem	
   sejam	
   controladas	
   e	
  
romaneadas.	
  
O	
  transporte	
  de	
  toras	
  da	
  área	
  de	
  manejo	
  florestal	
  para	
  o	
  pátio	
  da	
  indústria	
  
é	
  efetuado	
  por	
  caminhões	
  trucados	
  equipados	
  com	
  carretas	
  tipo	
  Romeu	
  e	
  Julieta,	
  
que	
  tem	
  capacidade	
  de	
  transportar	
  até	
  80	
  toneladas.	
  
	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
PRODUÇÃO	
  MADEIREIRA	
  
	
   A	
   produção	
   anual	
   está	
   estimada	
   em	
   cerca	
   de	
   150.000	
   m3	
   de	
   toras	
   de	
  
diversas	
   espécies	
   florestais,	
   entre	
   elas	
   o	
   mogno.	
   A	
   Agrocortex	
   verticaliza	
   o	
  
empreendimento	
   e	
   trabalhará	
   com	
   madeira	
   serrada,	
   agregando	
   valor	
   aos	
  
produtos	
   florestais	
   e,	
   como	
   consequência,	
   a	
   gerando	
  mais	
   emprego	
   e	
   renda	
   à	
  
comunidade	
  local.	
  	
  
	
   Hoje,	
   as	
   principais	
   essências	
   florestais	
   comercializadas	
   pela	
   empresa,	
  
consideradas	
   madeiras	
   com	
   boa	
   aceitação	
   no	
   mercado	
   são:	
   Mogno	
   (Swietenia	
  
macrophylla	
   King.),	
   Cedro	
   rosa	
   (Cedrela	
   odorata	
   L.),	
   Cerejeira	
   (Amburana	
  
acreana	
   Ducke	
   A.C.	
   Sm),	
   Ipê	
   (Tabebuia	
   serratifolia	
   (Vahl)	
   Nichols),	
   Angelim	
  
(Vaitairea	
  sp),	
  Tauari	
  (Couratari	
  tenuicarpa	
  A.C.	
  Sm),	
  Jatobá	
  (Hymeneae	
  courbaril	
  
L),	
  Caixeta	
  (Simarouba	
  amara	
  Aubl),	
  Freijó	
  (Cordia	
  goeldiana	
  Huber)	
  e	
  Cumaru-­‐
ferro	
  (Dipteryx	
  odorata	
  (Aubl)	
  Wil	
  ld),	
  entre	
  diversas	
  outras.	
  
O	
   manejo	
   é	
   fundamentado	
   na	
   legislação	
   e	
   em	
   práticas	
   sustentáveis,	
  
portanto	
  a	
  intensidade	
  de	
  corte	
  permitida	
  é	
  de	
  25,8	
  m³/ha	
  (volume	
  em	
  pé)	
  das	
  
espécies	
  de	
  interesse	
  comercial.	
  Considera-­‐se,	
  pela	
  teoria	
  atualmente	
  aceita,	
  que	
  
as	
  florestas	
  tropicais	
  crescem	
  cerca	
  de	
  0,86	
  m³/ha/ano	
  das	
  espécies	
  comerciais	
  e	
  
em	
  30	
  anos,	
  quando	
  o	
  ciclo	
  finalizar,	
  a	
  floresta	
  terá	
  regenerado	
  uma	
  quantidade,	
  
em	
   volume,	
   similar	
   ao	
   que	
   foi	
   retirado	
   a	
   30	
   anos	
   atrás,	
   tornando	
   esse	
  manejo	
  
sustentável.	
  
É	
   importante	
   salientar	
   que	
   a	
   Agrocortex	
   respeita	
   e	
   segue	
   importantes	
  
acordos	
   internacionais	
   como	
   a	
   Convenção	
   Internacional	
   sobre	
   o	
   Comércio	
   de	
  
espécies	
  da	
  Flora	
  e	
  Fauna	
  Selvagens	
  em	
  Período	
  de	
  Extinção	
  (CITES),	
  o	
  Acordo	
  
Internacional	
  Sobre	
  Madeiras	
  Tropicais	
  (ITTA)	
  e	
  a	
  Convenção	
  sobre	
  Diversidade	
  
Biológica,	
  visando	
  sempre	
  as	
  boas	
  práticas	
  socioambientais.	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
Aproveitamento	
  de	
  resíduos	
  
	
   A	
  exploração	
  para	
  a	
  indústria	
  madeireira	
  gera	
  um	
  considerável	
  volume	
  de	
  
resíduos	
   na	
   forma	
   de	
   galhos,	
   sapopemas,	
   restos	
   de	
   troncos,	
   arvoretas	
  
derrubadas	
   na	
   construção	
   de	
   estradas	
   e	
   pátios,	
   ramais	
   de	
   arraste,	
   resíduos	
   da	
  
serraria,	
   parte	
   de	
   troncos	
   não	
   aproveitáveis	
   durante	
   o	
   traçamento	
   devido	
   a	
  
bitola	
  ou	
  por	
  estarem	
  ocos	
  ou	
  defeituosos	
  e	
  inadequados	
  para	
  industrialização.	
  
	
   A	
   Empresa	
   pretende	
   utilizar	
   os	
   resíduos	
   para	
   produção	
   de	
   energia	
  
através	
   de	
   uma	
   usina	
   termoelétrica	
   para	
   abastecer	
   o	
   parque	
   industrial	
   e	
   o	
  
excedente	
  fornecer	
  para	
  a	
  empresa	
  concessionária	
  de	
  energia	
  elétrica	
  da	
  região.	
  
	
  
	
  
ATIVIDADES	
  PÓS	
  EXPLORATÓRIAS	
  E	
  MONITORAMENTO	
  
Parcelas	
   Permanentes	
   –	
   Estão	
   em	
   processo	
   contínuo	
   de	
   instalação	
   e	
  
medição	
  parcelas	
  permanentes	
  para	
  o	
  monitoramento	
  do	
  crescimento	
  e	
  também	
  
parcelas	
  para	
  medição	
  da	
  regeneração	
  do	
  mogno	
  e	
  estas	
  serão	
  incluídas	
  na	
  Rede	
  
de	
  Monitoramento	
  da	
  Dinâmica	
  de	
  Florestas	
  na	
  Amazônia	
  –	
  REDEFLOR.	
  
Proteção	
   contra	
   fogo	
   –	
   A	
   Empresa	
   busca	
   parceria	
   com	
   o	
  
IBAMA/AC/PREVFOGO	
   para	
   formação	
   e	
   treinamento	
   de	
   Brigada	
   de	
   Incêndio	
  
Florestal,	
   além	
  de	
   promover	
   palestras	
   para	
   prevenção	
   e	
   combate	
   de	
   incêndios	
  
para	
  as	
  comunidades	
  locais,	
  e	
  distribuir	
  placas	
  educativas	
  nos	
  locais	
  de	
  acesso	
  à	
  
propriedade.	
  
Condução	
  da	
  regeneração	
  natural	
  –	
  A	
  condução	
  da	
  regeneração	
  natural	
  
irá	
  favorecer	
  todos	
  os	
  indivíduos	
  das	
  espécies	
  de	
  interesse	
  comercial,	
  de	
  modo	
  a	
  
aumentar	
  a	
  produtividade	
  desses	
  indivíduos	
  na	
  AMF.	
  
	
   	
   	
  
	
  
Plantios	
  de	
  enriquecimento	
  em	
  clareiras	
  –	
  Está	
  em	
  construção	
  na	
  sede	
  
da	
   fazenda	
   Novo	
   Macapá	
   um	
   viveiro	
   de	
   mudas	
   florestais,	
   para	
   que	
   possa	
   ser	
  
realizado	
   plantio	
   de	
   enriquecimento	
   nas	
   clareiras	
   de	
   pátios	
   e	
   estradas	
  
secundárias	
  abertas	
  pela	
  exploração.	
  	
  
Monitoramentos	
  –	
  a	
  empresa	
  monitora	
  constantemente	
  suas	
  atividades	
  
de	
  manejo,	
  de	
  modo	
  a	
  prevenir	
  e	
  mitigar	
  impactos,	
  e	
  agir	
  em	
  tempo	
  hábil	
  sobre	
  
problemas	
   encontrados	
   promovendo	
   ações	
   corretivas.	
   Os	
   resultados	
   desses	
  
monitoramentos	
   servem	
   como	
   base	
   para	
   melhorias	
   contínuas	
   no	
   manejo	
  
florestal.	
  	
  
	
  
CADEIA	
  DE	
  CUSTÓDIA	
  
	
   A	
  Cadeia	
  de	
  Custódia	
  tem	
  por	
  objetivo	
  principal	
  garantir	
  a	
  origem	
  de	
  cada	
  
árvore	
  e	
  suas	
  respectivas	
  toras,	
  ou	
  seja,	
  atesta	
  que	
  uma	
  determinada	
  árvore	
  foi	
  
explorada	
  exatamente	
  de	
  uma	
  área	
  conhecida,	
   facilitando	
  também	
  o	
  retorno	
  ao	
  
toco	
  se	
  for	
  o	
  caso.	
  
	
   O	
  controle	
  começa	
  no	
  inventário	
  florestal,	
  onde	
  uma	
  plaqueta	
  é	
  pregada	
  à	
  
todas	
  as	
  árvores	
  inventariadas,	
  contendo	
  dados	
  que	
  permitam	
  seu	
  rastreamento.	
  	
  
Após	
  corte	
  das	
  árvores,	
  a	
  plaqueta	
  do	
  inventário	
  é	
   fixada	
  no	
  toco	
  da	
  árvore.	
  As	
  
toras	
   são	
  marcadas	
   após	
   o	
   corte	
   com	
   giz	
   e,	
   assim,	
   são	
   identificadas	
   durante	
   o	
  
arraste.	
  
Antes	
   do	
   romaneio,	
   as	
   árvores	
   são	
   seccionadas	
   em	
   toras,	
   cada	
   uma	
  das	
  
quais	
   recebe	
  uma	
   identificação	
  similar	
  a	
  original.	
  As	
   toras	
  são	
  medidas	
  em	
  seu	
  
comprimento	
   e	
   diâmetro,	
   informações	
   adicionadas	
   a	
   uma	
   planilha	
   diária	
   de	
  
romaneio,	
  que	
  conterá	
  o	
  controle	
  dessa	
  etapa.	
  	
  
A	
   todas	
   estas	
   operações	
   soma-­‐se	
   o	
   controle	
   ponto	
   a	
   ponto	
   feito	
   em	
  
sistema	
   de	
   gestão	
   florestal	
   eletrônico	
   da	
   empresa.	
   E,após	
   a	
   saída	
   da	
  
propriedade,	
  todas	
  as	
  movimentações	
  também	
  são	
  controladas	
  através	
  de	
  notas	
  
fiscais	
   e	
   Documentos	
   de	
  Origem	
   Florestal	
   (DOF),	
   através	
   de	
   sistema	
   online	
   do	
  
IBAMA.	
  
	
   	
  
IDENTIFICAÇÃO	
  E	
  AVALIAÇÃO	
  DOS	
  IMPACTOS	
  SOCIOAMBIENTAIS	
  
	
   Não	
   há	
   dúvidas	
   de	
   que	
   o	
   manejo	
   apresenta	
   um	
   conjunto	
   de	
   impactos	
  
ambientais	
   e	
   sociais	
   que	
   influenciam	
   no	
   local	
   e	
   na	
   área	
   do	
   entorno	
   onde	
   as	
  
atividades	
   são	
   realizadas.	
   A	
   proposição	
   de	
   medidas	
   mitigadoras	
   e/ou	
  
compensatórias	
   a	
   estes	
   impactos	
   visam	
   a	
  minimização	
   dos	
   efeitos	
   negativos	
   e	
  
potencialização	
   dos	
   positivos,	
   decorrentes	
   dos	
   impactos	
   causados	
   ao	
   meio	
  
ambiente.	
  
	
   Tendo	
   em	
   vista	
   a	
   complexidade,	
   o	
   meio	
   ambiente	
   é	
   didaticamente	
  
dividido	
   em	
   três	
   meios:	
   físico	
   (solo,	
   recursos	
   hídricos,	
   ar),	
   biológico	
   (fauna	
   e	
  
flora)	
  e	
  socioeconômico	
  (pessoas	
  e	
  comunidades).	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Meio	
  Físico	
  
	
   Para	
   a	
   proteção	
   dos	
   solos,	
   um	
   planejamento	
   criterioso	
   da	
   exploração	
   é	
  
realizado;	
  faz-­‐se	
  o	
  uso	
  de	
  maquinário	
  adequado	
  para	
  diminuir	
  a	
  compactação	
  do	
  
solo	
   e	
   da	
   vegetação	
   remanescente;	
   elimina-­‐se	
   os	
   cipós	
   das	
   árvores	
   potenciais	
  
destinadas	
  à	
  extração,	
  pelo	
  menos	
  um	
  ano	
  antes,	
  evitando	
  abertura	
  de	
  grandes	
  
clareiras;	
  não	
  são	
  realizadas	
  as	
  operações	
  de	
  corte,	
  arraste	
  e	
  transporte	
  de	
  toras	
  
nas	
   épocas	
   chuvosas	
   para	
   evitar	
   a	
   erosão	
   e	
   compactação;	
   não	
   são	
   exploradas	
  
árvores	
  em	
  locais	
  com	
  acentuado	
  declive	
  e	
  em	
  locais	
  de	
  APP;	
  o	
  planejamento	
  de	
  
estradas	
   leva	
   em	
   conta	
   técnicas	
   de	
   geoprocessamento,	
   as	
   quais	
   consideram	
   a	
  
rede	
  de	
  drenagem	
  e	
  topografia	
  do	
  terreno	
  e,	
  além	
  disso,	
  são	
  feitas	
  manutenções	
  
permanentes	
  da	
  rede	
  viária.	
  
	
   Para	
   a	
   proteção	
   dos	
   recursos	
   hídricos,	
   é	
   realizada	
   a	
   implantação	
   da	
  
infraestrutura	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  microzoneamento	
   feito	
  no	
   inventário	
  100%;	
  os	
  
cursos	
  d’água,	
   rios	
  e	
  declives	
   são	
  preservados	
  permanentemente;	
  o	
  despejo	
  de	
  
material	
  tóxico	
  nos	
  cursos	
  d’água	
  é	
  proibido	
  e	
  nas	
  estradas	
  principais	
  e	
  de	
  acesso	
  
são	
   construídos	
   dispositivos	
   de	
   drenagem,	
   bueiros	
   e	
   pontes,	
   facilitando	
   o	
  
escoamento	
  e	
  evitando	
  a	
  erosão.	
  
	
   Para	
   a	
   proteção	
   do	
   ar	
   são	
   realizadas	
   vistorias	
   periódicas	
   nos	
  
equipamentos	
   e	
   veículos,	
   com	
   intuito	
   de	
   evitar	
   a	
   poluição	
   atmosférica;	
   não	
   é	
  
permitida	
  a	
  prática	
  de	
  queimadas	
  da	
  Área	
  de	
  Manejo	
  Florestal	
  e	
  são	
  realizados	
  
	
   	
   	
  
	
  
plantios	
   de	
   enriquecimento	
   nas	
   clareiras,	
   contribuindo	
   para	
   a	
   fixação	
   de	
  
carbono.	
  
	
  
Meio	
  Biológico	
  
	
   Em	
   relação	
   a	
   flora,	
   são	
   adotadas	
   técnicas	
   de	
   Exploração	
   de	
   Impacto	
  
Reduzido,	
   diminuindo	
   os	
   danos	
   à	
   floresta	
   residual	
   quando	
   comparados	
   a	
  
exploração	
   convencional;	
   o	
   planejamento	
   criterioso	
   da	
   infraestrutura	
   evita	
   a	
  
abertura	
  desnecessária	
  de	
   florestas;	
   será	
   feito	
  o	
  plantio	
  de	
  enriquecimento	
  em	
  
clareiras,	
  ao	
  longo	
  de	
  estradas	
  e	
  nas	
  bordaduras	
  dos	
  pátios	
  de	
  estocagem;	
  haverá	
  
o	
   beneficiamento	
   de	
   mudas	
   e	
   árvores	
   remanescentes	
   para	
   melhor	
  
desenvolvimento	
   das	
   mesmas;	
   serão	
   mantidas	
   áreas	
   sem	
   exploração	
   para	
  
preservação	
  da	
  biodiversidade	
  e	
  manutenção	
  dos	
  processos	
  ambientais;	
  não	
  são	
  
exploradas	
   espécies	
   raras,	
   endêmicas,	
   ameaçadas	
   ou	
   em	
   perigo	
   de	
   extinção;	
  
árvores	
  ocas	
  são	
  mantidas	
  para	
  produção	
  de	
  sementes	
  e	
  abrigo	
  para	
  animais;	
  o	
  
rigoroso	
  controle	
  da	
  cadeia	
  de	
  custódia	
  garantirá	
  a	
  origem	
  da	
  produção	
  florestal	
  
e	
  o	
  aproveitamento	
  de	
  resíduos	
  otimizará	
  o	
  uso	
  da	
  floresta.	
  
	
   A	
   fauna	
   será	
   tratada	
   com	
   critérios	
   de	
   planejamento	
   semelhantes	
   aos	
  
utilizados	
   para	
   a	
   flora,	
   principalmente	
   pela	
   inter-­‐relação	
   existente	
   dentro	
   dos	
  
processos	
  ecológicos.	
  Serão	
  buscadas	
  parcerias	
  com	
  instituições	
  de	
  pesquisas	
  e	
  
ensino	
  para	
  aprofundar	
  o	
  estudos	
  da	
  fauna	
  e	
  flora;	
  a	
  exploração	
  é	
  realizada	
  em	
  
compartimentos	
  anuais	
  visando	
  diminuir	
  o	
  impacto	
  de	
  paisagem;	
  são	
  proibidas	
  
práticas	
   predatórias;	
   são	
   mantidos	
   corredores	
   de	
   fauna,	
   conectando	
   APPs	
   e	
  
áreas	
   intactas;	
   serão	
   colocadas	
  placas	
   educativas	
  de	
   cunho	
   ambiental	
   ao	
   longo	
  
das	
   áreas	
   da	
   fazenda	
   e	
   através	
   do	
   programa	
   de	
   educação	
   ambiental	
   a	
   ser	
  
implantado,	
   será	
  possível	
  esclarecer	
  a	
  população	
  questões	
   importantes	
  quando	
  
ao	
  manejo	
  de	
  fauna.	
  
	
  
Meio	
  Socioeconômico	
  
	
   A	
   Empresa	
   busca	
   manter	
   as	
   tradições	
   culturais	
   locais	
   e	
   inserir	
   as	
  
comunidades	
  na	
  sua	
  cadeia	
  de	
  produção,	
  gerando	
  empregos	
  e	
  desenvolvimento;	
  	
  	
  
promove	
   treinamentos	
   e	
   capacitação	
   dos	
   trabalhadores	
   em	
   exploração	
   de	
  
impacto	
   reduzido,	
   segurança	
   no	
   trabalho,	
   primeiros	
   socorros	
   e	
   combate	
   de	
  
incêndios;	
  está	
  de	
  acordo	
  com	
  as	
  normas	
  e	
   legislações	
  vigentes	
  de	
  segurança	
  e	
  
saúde	
   no	
   trabalho;	
   a	
   exploração	
   de	
   impacto	
   reduzido	
   conserva	
   a	
   estrutura	
  
floresta,	
  não	
  interferindo	
  na	
  caça	
  e	
  pesca	
  de	
  subsistência.	
  
	
   	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
RELACIONAMENTO	
  SOCIAL	
  
A	
   Agrocortex	
   assume	
   um	
   compromisso	
   com	
   a	
   sociedade	
   em	
   geral,	
  
participando	
   no	
   desenvolvimento	
   local	
   através	
   de	
   apoio	
   a	
   projetos	
   científicos,	
  
culturais	
   e	
   socioambientais,	
   sendo	
   esta	
   com	
   foco	
   na	
   sociedade	
   civil,	
  
colaboradores	
   internos	
   e	
   externos,	
   instituições	
   cientificas,	
   instituições	
  
governamentais	
   e	
   não-­‐governamentais	
   e	
   comunidades	
   de	
   moradores	
  
tradicionais.	
  	
  
	
  
Comunidades	
  Tradicionais	
  
A	
  área	
  de	
  influência	
  do	
  PMFS	
  abrange	
  os	
  moradores	
  de	
  nove	
  localidades	
  
situadas	
   às	
   margens	
   do	
   Rio	
   Purus	
   e	
   seus	
   afluentes:	
   Itaúba,	
   Extrema,	
   Boca	
   do	
  
Macapá,	
   Macapá,	
   Oriental,	
   São	
   Salvador,	
   Santa	
   Penha,	
   Bragança,	
   São	
   Paulo,	
  
dentre	
  os	
  quais	
  foi	
  constatada	
  a	
  presença	
  95	
  famílias.	
  
	
  
	
  
	
  
As	
  comunidades	
  se	
  ocupam	
  de	
  atividades	
  como	
  caça,	
  pesca	
  e	
  agricultura	
  
de	
   subsistência.	
   A	
   atividade	
   agrícolaé	
  muitas	
   vezes	
   a	
   única	
   fonte	
   de	
   renda	
   da	
  
família	
  e	
  é	
  baseada	
  no	
  cultivo	
  de	
  feijão,	
  arroz,	
  milho,	
  banana	
  e	
  mandioca	
  para	
  a	
  
produção	
  de	
   farinha,	
  que	
  é	
  vendida	
  em	
  pequena	
  escala	
  na	
  sede	
  dos	
  municípios	
  
de	
  Manuel	
  Urbano	
  e	
  Sena	
  Madureira.	
  A	
  criação	
  de	
  gado	
  e	
  outros	
  animais	
  fazem	
  
	
   	
   	
  
	
  
parte	
   da	
   subsistência	
   familiar,	
   servindo	
   como	
   fonte	
   de	
   alimento	
   e	
  
complementando	
  a	
  renda	
  de	
  famílias	
  locais.	
  
A	
  coleta	
  de	
  castanha	
   também	
  é	
  uma	
  atividade	
  de	
   importância	
  cultural	
  e	
  
econômica	
   para	
   essas	
   comunidades,	
   incorporando	
   uma	
   renda	
   extra	
   para	
  
algumas	
  famílias.	
  
Diante	
  do	
  observado	
  durante	
  o	
  levantamento	
  de	
  campo,	
  contatou-­‐se	
  que	
  
existe	
  um	
  contingenciamento	
  significativo	
  de	
   jovens	
  e	
  adultos	
  que	
  anseiam	
  por	
  
uma	
  oportunidade	
  de	
  ter	
  renda	
  para	
  seu	
  sustento,	
  vendo	
  na	
  Empresa	
  uma	
  ótima	
  
oportunidade	
  para	
  prosperar.	
  
Neste	
  sentido,	
  o	
  PMFS	
  surge	
  como	
  alternativa	
  que	
  surtirá	
  efeitos	
  positivos	
  
de	
   ordem	
   social	
   e	
   econômica,	
   além	
   de	
   outros,	
   pelo	
   surgimento	
   de	
   oferta	
   de	
  
emprego	
   direto	
   nas	
   diversas	
   fases	
   que	
   compõe	
   o	
   manejo	
   florestal.	
   A	
  
contrapartida	
   salarial	
   da	
   mão-­‐de-­‐obra	
   ocupada	
   oferecerá	
   melhorias	
   ao	
   meio	
  
familiar	
  e	
  contribuirá	
  para	
  a	
  geração	
  de	
  emprego	
  na	
  região.	
  
Além	
  da	
  geração	
  de	
  postos	
  de	
  emprego,	
  a	
  Agrocortex	
  estimula	
  o	
  comércio	
  
local	
   através	
   da	
   compra	
   de	
   produtos,	
   sempre	
   que	
   possível	
   e	
   disponível,	
   das	
  
fontes	
  locais,	
  gerando	
  renda	
  e	
  desenvolvimento	
  para	
  os	
  moradores.	
  
O	
   canal	
   de	
   comunicação	
   entre	
   a	
   empresa	
   e	
   as	
   populações	
   tradicionais	
  
auxilia	
  na	
  análise	
  dos	
  impactos	
  causados	
  pelas	
  atividades	
  florestais.	
  O	
  programa	
  
de	
  ouvidoria	
  leva	
  em	
  conta	
  as	
  pautas	
  discutidas	
  em	
  reuniões	
  com	
  os	
  moradores	
  e	
  
os	
  pontos	
  levantados	
  separadamente,	
  repasse	
  para	
  os	
  responsáveis,	
  resposta	
  aos	
  
questionamentos	
  e	
  execução	
  do	
  que	
  for	
  possível	
  e	
  pertinente.	
  	
  
	
  
Compromisso	
  com	
  os	
  colaboradores	
  
A	
   Agrocortex	
   busca	
   as	
   melhores	
   práticas	
   para	
   a	
   gestão	
   eficiente	
   da	
  
segurança	
   e	
   da	
   saúde	
   de	
   seus	
   colaboradores,	
   investindo	
   em	
   treinamentos	
  
específicos	
   para	
   determinadas	
   funções	
   como	
   técnicas	
   de	
   corte,	
   arraste	
   e	
  
máquinas	
   florestais,	
   combate	
   e	
   prevenção	
   de	
   incêndios,	
   primeiros	
   socorros,	
  
palestras	
   com	
   temas	
   específicos,	
   entre	
   outros.	
   Os	
   treinamentos	
   são	
   realizados	
  
em	
  parceria	
  com	
  o	
  Instituto	
  Floresta	
  Tropical	
  (IFT)	
  e	
  com	
  o	
  PrevFogo	
  do	
  IBAMA.	
  
A	
  Empresa	
  dispõe	
  de	
   canais	
   de	
   comunicação	
  para	
   facilitar	
   o	
   acesso	
  dos	
  
funcionários	
   com	
   a	
   diretoria	
   da	
   empresa,	
   sendo	
   esta	
   uma	
   ferramenta	
   que	
  
complementa	
   o	
   planejamento	
   estratégico	
   para	
   melhorias	
   contínuas	
   dos	
  
procedimentos	
  trabalhistas.	
  
	
   	
  
Convênios	
  e	
  Parcerias	
  
	
   A	
  Empresa	
  firmou	
  parceria	
  com	
  a	
  Fundação	
  de	
  Apoio	
  à	
  Pesquisa	
  Extensão	
  
e	
   Ensino	
   em	
   Ciências	
   Agrárias	
   –	
   FUNPEA	
   da	
   Universidade	
   Federal	
   Rural	
   da	
  
Amazônia	
   –	
   UFRA	
   de	
   Belém/PA,	
   com	
   suporte	
   financeiro	
   do	
   ITTO	
   para	
  
implementação	
   de	
   um	
   projeto	
   de	
   pesquisa	
   intitulado	
   como:	
   “Ecologia	
   e	
  
	
   	
   	
  
	
  
silvicultura	
   do	
   mogno	
   (Swietenia	
   macrophylla	
   King)	
   na	
   Amazônia	
   Ocidental	
  
Brasileira.	
  	
  
	
   O	
   grande	
   ganho	
   é	
   a	
   troca	
   de	
   experiências,	
   assistência	
   recíproca	
   e	
  
intercambio	
  entre	
  as	
  empresas	
  e	
  instituições,	
  onde	
  o	
  maior	
  prêmio	
  é	
  a	
  promoção	
  
do	
  conhecimento	
  e	
  da	
  educação	
  para	
  a	
  sociedade.	
  
	
  
CONSERVAÇÃO	
  AMBIENTAL	
  
	
   A	
   Fazenda	
   Seringal	
   Novo	
   Macapá	
   localiza-­‐se	
   no	
   bioma	
   de	
   Floresta	
  
Amazônica,	
   uma	
   das	
   áreas	
   mais	
   importantes	
   para	
   a	
   conservação	
   da	
  
biodiversidade	
  do	
  planeta.	
  As	
  Áreas	
  de	
  Preservação	
  Permanente	
  garantem	
  que	
  a	
  
vegetação	
   lá	
   presente	
   se	
   manterá	
   intacta,	
   além	
   de	
   trazer	
   muitos	
   outros	
  
benefícios	
  para	
  a	
  fauna	
  e	
  para	
  os	
  recursos	
  hídricos.	
  
	
   Além	
   das	
   APPs,	
   a	
   Agrocortex	
   também	
   mantém	
   conservada	
   a	
   Área	
   de	
  
Preservação	
  Absoluta,	
  onde	
  não	
  há	
  exploração	
  e	
  corresponde	
  a	
  10.292	
  hectares	
  
de	
  sua	
  floresta.	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
   	
  
Altos	
  Valores	
  de	
  Conservação	
  
Os	
   Altos	
   Valores	
   de	
   Conservação	
   (AVC)	
   são	
   valores	
   considerados	
   de	
  
grande	
   significado	
   cultural,	
   ecológico,	
   paisagístico,	
   para	
   ecossistemas	
  
ameaçados,	
  para	
  áreas	
  de	
  produção,	
  de	
  serviços	
  básicos	
  e	
  de	
  subsistência	
  para	
  
populações	
  locais.	
  
A	
   Agrocortex	
   possui	
   critérios	
   para	
   eleger	
   os	
   Altos	
   Valores	
   de	
  
Conservação,	
  e	
  através	
  deles,	
  as	
  Áreas	
  correspondentes	
  de	
  valor	
  significativo	
  ou	
  
de	
   extrema	
   importância	
   em	
   nível	
   regional	
   ou	
   global.	
   São	
   esses	
   valores	
   que	
  
devem	
  ser	
  protegidos	
  e	
  mantidos.	
  
	
   	
   	
  
	
  
Recentemente,	
   a	
   atualização	
   das	
   Normas	
   do	
   FSC	
   em	
   2012	
   e	
   a	
   HCV	
  
Resource	
   Network,	
   mudaram	
   o	
   foco	
   de	
   áreas	
   para	
   valores	
   sendo	
   assim	
  
classificados	
  	
  como:	
  
	
  
AVC	
   1.	
   Concentrações	
   de	
   diversidade	
   biológica	
   incluindo	
   espécies	
   endêmicas,	
  
raras,	
  ameaçadas	
  ou	
  em	
  perigo,	
  que	
  são	
  significativas	
  em	
  nível	
  global,	
  regional	
  e	
  
nacional.	
  
AVC	
  2.	
  Grandes	
  ecossistemas	
  e	
  mosaicos	
  de	
  ecossistemas	
  em	
  nível	
  da	
  paisagem	
  
que	
   são	
   significativos	
   em	
   nível	
   global,	
   regional	
   ou	
   nacional,	
   e	
   que	
   contém	
  
populações	
   viáveis	
   da	
   grande	
  maioria	
   das	
   espécies	
   que	
   ocorrem	
  naturalmente	
  
em	
  padrões	
  naturais	
  de	
  distribuição	
  e	
  abundância.	
  
AVC	
  3.	
  Ecossistemas,	
  habitats	
  ou	
  refúgios	
  raros,	
  ameaçados	
  ou	
  em	
  perigo.	
  
AVC	
   4.	
   Serviços	
   ecossistêmicos	
   básicos	
   em	
   situações	
   críticas,	
   incluindo	
   a	
  
proteção	
  de	
  mananciais	
  e	
  controle	
  de	
  erosão	
  de	
  solos	
  vulneráveis	
  e	
  encostas.	
  
AVC	
   5.	
   Locais	
  e	
   recursos	
   fundamentais	
  para	
   satisfazer	
  as	
  necessidades	
  básicas	
  
de	
   comunidades	
   locais	
   ou	
   povos	
   indígenas	
   (para	
   os	
   meios	
   de	
   vida,	
   saúde,	
  
nutrição,	
  água,	
  etc),	
   identificadas	
  através	
  do	
  diálogo	
  com	
  estas	
  comunidades	
  ou	
  
povos	
  indígenas.	
  
AVC	
   6.	
   Áreas,	
   recursos,	
   habitatse	
   paisagens	
   de	
   especial	
   significado	
   cultural,	
  
arqueológico	
   ou	
   histórico	
   em	
   nível	
   global	
   ou	
   nacional,	
   e/ou	
   de	
   importância	
  
cultural,	
   ecológica,	
   econômica	
   ou	
   religiosa/sagrada	
   crítica	
   para	
   a	
   cultura	
  
tradicional	
   de	
   comunidades	
   locais,	
   populações	
   indígenas	
   ou	
   populações	
  
tradicionais,	
  identificadas	
  em	
  cooperação	
  com	
  estas	
  comunidades	
  e	
  populações.	
  
	
  
	
   A	
   Agrocortex	
   utilizou	
   como	
   referência	
   os	
   documentos	
   do	
   Proforest	
   e	
  
estudos	
   realizados	
   por	
   outras	
   instituições,	
   além	
  do	
   banco	
  de	
   dados	
   interno	
  da	
  
Empresa.	
  
	
   As	
   etapas	
   do	
   trabalho	
   de	
   consolidação	
   das	
   Áreas	
   de	
   Alto	
   Valor	
   de	
  
Conservação	
   (AAVC)	
   consistem	
  na	
   interpretação	
  dos	
  valores	
  para	
   identificação	
  
das	
   áreas;	
   identificação	
   das	
   áreas	
   com	
   base	
   nos	
   atributos	
   e	
   parâmetros	
  
estipulados;	
   estruturação	
   de	
   documentação	
   e	
   consulta	
   a	
   partes	
   interessadas;	
  
revisão	
   dos	
   parâmetros	
   e	
   das	
   ações	
   com	
   base	
   nas	
   consultadas	
   realizadas;	
  
elaboração	
   de	
   propostas	
   de	
   ações	
   para	
   garantir	
   a	
   proteção	
   destas	
   áreas;	
  
implementação	
   do	
   monitoramento;	
   e	
   disponibilização	
   do	
   resumo	
   público	
   das	
  
AAVC.	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
   	
  
Assim,	
  a	
  Agrocortex	
  identificou	
  alguns	
  Atributos	
  e	
  Áreas	
  de	
  Alto	
  Valor	
  de	
  
Conservação,	
  sendo	
  eles:	
  
Pteronura	
  brasiliensis	
   (Ariranha):	
   considerada	
  uma	
  espécie	
  de	
  Alto	
  Valor	
  de	
  
Conservação	
  pois	
  é	
   classificada	
  pela	
  Lista	
  Brasileira	
  de	
  Espécies	
  Ameaçadas	
  de	
  
Extinção	
   (EN)	
   e	
   pela	
  Red	
  List	
   da	
   IUCN	
   como	
  Em	
  Perigo,	
   ou	
   seja,	
   se	
   não	
   forem	
  
tomados	
   os	
   cuidados	
   necessários	
   para	
   conservação	
   desta	
   espécie,	
   ela	
   corre	
   o	
  
risco	
  de	
  entrar	
  em	
  extinção.	
  
	
  
Aratinga	
  solstitialis	
   (Jandaia	
  Amarela):	
  espécie	
  presente	
  na	
   lista	
  de	
  espécies	
  
ameaçadas	
  do	
  Brasil	
  e	
   também	
  consta	
  como	
  EN	
  pela	
  Red	
  List	
  da	
   IUCN.	
  Por	
  ser	
  
uma	
   espécie	
   de	
   avifauna,	
   costuma	
   habitar	
   as	
   áreas	
   de	
   floresta	
   onde	
   o	
  manejo	
  
ocorre,	
  portanto,	
  pode	
  sofrer	
   impacto	
  direto	
  do	
  manejo.	
  Assim,	
   foi	
  considerada	
  
como	
  um	
  AVC.	
  
	
  
Berthollethia	
   excelsa	
   (Castanheira):	
   a	
   Castanheira	
   foi	
   classificada	
   como	
   um	
  
AVC	
  porque,	
  além	
  de	
  servir	
  de	
  alimento	
  para	
  diversas	
  espécies	
  da	
  fauna,	
  a	
  coleta	
  
e	
   a	
   venda	
   de	
   castanha,	
   que	
   acontece	
   na	
   época	
   de	
   chuvas	
   (normalmente	
   de	
  
dezembro	
   a	
   abril),	
   faz	
   parte	
   da	
   renda	
   das	
   comunidades	
   tradicionais	
   presentes	
  
em	
  torno	
  da	
  área	
  da	
  fazenda.	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
Castanheiras,	
   trilhas	
  de	
  castanha	
  e	
  áreas	
  de	
  castanhais:	
  após	
  levantamento	
  
com	
  as	
  comunidades	
  ribeirinhas,	
  constatou-­‐se	
  que	
  muitas	
  delas	
  utilizam	
  a	
  coleta	
  
de	
  castanha	
  para	
  complementar	
  a	
  renda	
  familiar.	
  As	
  trilhas	
  de	
  castanha	
  e	
  áreas	
  
de	
   castanhais	
   foram	
   mapeadas	
   juntamente	
   com	
   os	
   coletores	
   de	
   castanha.	
   As	
  
trilhas	
  também	
  são	
  importantes	
  locais	
  para	
  caça	
  e	
  coleta	
  de	
  produtos	
  florestais.	
  
	
  
Igarapés	
   Macapá,	
   Oriental,	
   São	
   Paulo	
   e	
   Bragança:	
   os	
   igarapés	
   são	
  
importantes	
  fontes	
  de	
  alimentação	
  das	
  famílias,	
  pois	
  muitas	
  dependem	
  da	
  pesca	
  
para	
   seu	
   sustento.	
   Assim,	
   estes	
   igarapés	
   foram	
   considerados	
   de	
   Alto	
   Valor	
   de	
  
Conservação.	
  
	
  
Cemitérios	
   e	
   Igrejas:	
   são	
   locais	
   considerados	
   sagrados	
   pelas	
   comunidades,	
  
portanto,	
  um	
  AVC.	
  
	
  
Através	
   do	
  monitoramento,	
   será	
   possível	
  medir	
   o	
   resultado	
   efetivo	
   das	
  
ações	
   propostas	
   para	
   a	
   manutenção	
   ou	
   melhoria	
   dos	
   AVC,	
   cujo	
   objetivo	
   é	
  
identificar	
  e	
  relatar	
  o	
  estado	
  de	
  conservação	
  dos	
  mesmos	
  em	
  relação	
  a	
  qualquer	
  
atividade	
   impactante,	
   seja	
   da	
   Empresa	
   ou	
   de	
   terceiros.	
   Os	
   resultados	
   dos	
  
monitoramentos	
   servirão	
   de	
   suporte	
   para	
   uma	
   revisão	
   e	
   atualização	
   periódica	
  
das	
  AAVC.	
  
	
  
CERTIFICAÇÃO	
  
Em	
   2014	
   a	
   Agrocortex	
   deu	
   início	
   ao	
   processo	
   de	
   certificação	
   do	
   seu	
  
Manejo	
   Florestal	
   e	
   da	
   Cadeia	
   de	
   Custódia	
   da	
   Unidade	
   de	
   Manejo	
   Florestal	
   da	
  
Fazenda	
   Seringal	
   Novo	
  Macapá.	
   Seu	
   objetivo	
   é	
   o	
   de	
   trabalhar	
   certificada	
   pelo	
  
Forest	
  Stewardship	
  Council®.	
  
A	
   Empresa	
   sofreu	
   auditoria	
   da	
   certificadora	
   independente	
   Imaflora,	
  
tomando	
  como	
  base	
  o	
  Padrão	
  de	
  Certificação	
  para	
  o	
  Manejo	
  Florestal	
  em	
  Terra	
  
Firme	
  na	
  Amazônia	
  Brasileira.	
  
A	
   certificação	
   garante	
   o	
   cumprimento	
   dos	
   10	
   Princípios	
   e	
   Critérios	
   do	
  
FSC®,	
   promovendo	
   o	
   manejo	
   florestal	
   responsável	
   baseado	
   no	
   tripé	
   da	
  
sustentabilidade,	
   sendo	
   a	
   empresa	
   ambientalmente	
   adequada,	
   socialmente	
  
benéfica	
  e	
  economicamente	
  viável.	
  Assim,	
  a	
  Agrocortex	
  garante	
  que	
  seu	
  manejo	
  
protege	
   e	
   mantém	
   as	
   comunidades	
   naturais	
   e	
   Florestas	
   de	
   Alto	
   Valor	
   de	
  
Conservação,	
   respeita	
   os	
   direitos	
   dos	
   trabalhadores,	
   comunidades	
   e	
   povos	
  
tradicionais,	
  além	
  de	
  construir	
  novos	
  mercados	
  e	
  agregar	
  maior	
  valor	
  ao	
  produto	
  
florestal.	
  
	
  
	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
DIÁLOGO	
  ABERTO	
  
	
   A	
  Agrocortex	
  reconhece	
  a	
  importância	
  de	
  manter	
  o	
  diálogo	
  sempre	
  aberto	
  
com	
   todas	
   as	
   partes	
   interessadas	
   e	
   afetadas	
   pelas	
   operações	
   na	
   Unidade	
   de	
  
Manejo	
   Florestal.	
   Assim,	
   para	
   o	
   esclarecimento	
   de	
   dúvidas,	
   comentários	
   e	
  
sugestões	
  a	
  Empresa	
  conta	
  com	
  alguns	
  canais	
  de	
  relacionamento:	
  
	
  
Fazenda	
  Seringal	
  Novo	
  Macapá	
  
Margem	
  esquerda	
  do	
  Rio	
  Purus,	
  Seringal	
  Macapá,	
  Comunidade	
  Oriental.	
  
Responsável:	
  Otávio	
  Bressan	
  
	
  
Escritório/AC	
  
Rua	
  Laranja,	
  93	
  
Bairro	
  do	
  Conjunto	
  Jardim	
  São	
  Francisco	
  
CEP:	
  69901-­‐024	
  
Rio	
  Branco	
  –	
  AC	
  
Responsável:	
  Nuno	
  Ribeiro	
  
	
  
Escritório/SP	
  
Rua	
  Doutor	
  Rafael	
  de	
  Barros,	
  210	
  
Bairro	
  Paraíso	
  
CEP:	
  04003-­‐041	
  
São	
  Paulo	
  –	
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