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Aula Manejo de nativas

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Produção florestal no Brasil em 2021
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2022.
Valor de produção
R$ 30,1 bilhão
17,9% 2019 - 2020
4884 municípios 
envolvidos
(88% do total)
Silvicultura
R$ 23,8 bilhão
21,3% 2019 - 2020
Extrativismo
R$ 6,2 bilhão 
6,3% 2019 - 2020
27,1% 2020 - 2021
26,1% 2020 - 2021 31,5% 2020 - 2021
CCGBEF/CPCE055 - MANEJO FLORESTAL 
Manejo florestal de florestas nativas
Prof. Antonio Carlos Ferraz Filho
2
Participação do extrativismo e silvicultura no valor primário de produção 
florestal (%)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2022.
Alimentícios; R$ 1 278 038 000; 30%
Aromáticos, medicinais, tóxicos e 
corantes; R$ 1 782 000; 0%
Borrachas; R$ 3 686 000; 0%
Ceras; R$ 203 245 000; 5%
Fibras; R$ 18 351 000; 0%
Gomas não elásticas; R$ 2 000; 0%
Carvão vegetal; R$ 261 213 000; 6%
Lenha; R$ 524 534 000; 12%
Madeira em tora; R$ 1 852 510 000; 44%
Oleaginosos; R$ 106 405 000; 3% Pinheiro brasileiro (nó de pinho); R$ 1 496 000; 0%
Valor da produção na extração vegetal em 2018
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2019.
Açaí e erva-mate 
são responsáveis 
por 85%
Carnaúba é 
responsável por 
100%
Região Nordeste é 
responsável por 
68%Região Nordeste é 
responsável por 
48%
Regiões Norte e 
Centro oeste são 
responsáveis por 
95%
Maiores Produtores de madeira tropical em tora
- Consumo interno de toras no Brasil é > 95%
- A exportação de toras é proibida no Brasil.
Maiores consumidores de madeira tropical em tora
Fonte: www.itto.int
Comercio internacional de Toras Tropicais - 2018
Fonte: www.itto.int
Maiores exportadores de madeira tropical em tora
Maiores importadores de madeira tropical em tora
Fonte: www.itto.int
Maiores Produtores de madeira tropical serrada
Maiores consumidores de madeira tropical em serrada
Fonte: www.itto.int
Comercio internacional de madeira tropical serrada - 2018
Comercio internacional de madeira tropical serrada - 2020
Sistema seletivo
 - poucas árvores são selecionadas para exploração por hectare;
 - aplicado em florestas com baixa resiliência;
 - alta complexidade;
 - madeira de alto valor agregado (toras para serraria);
 - florestas de grande porte (Amazônia).
Principais sistemas silviculturais aplicados no manejo de florestas nativas 
no Brasil
Sistema de corte raso
 - todas as árvores do talhão são exploradas;
 - aplicado em florestas com alta resiliência;
 - regeneração é principalmente por rebrota;
 - madeira de baixo valor agregado (lenha e carvão);
 - florestas savânicas (Cerrado e Caatinga).
Sistema de árvores porta sementes
 - maioria das árvores do talhão são exploradas;
 - algumas árvores (10 a 100 N/ha) são mantidas para atuarem como porta sementes;
 - Regeneração é principalmente por sementes;
 - Florestas monodominantes (Candeia, aroeira...).
Exemplo de manejo de floresta monodominantes: candeia em Minas Gerais
- Manejo liberado apenas em áreas onde candeia é dominante (> 70% dos indivíduos).
- Ciclo de corte de 12 anos.
- 30% ou 100 N/ha não devem ser explorados na área.
- Permite manejo não sustentado (feito de uma só vez).
Candeal antes da exploração
Candeal após a exploração
Sistema seletivo
 - poucas árvores são selecionadas para exploração por hectare;
 - aplicado em florestas com baixa resiliência;
 - alta complexidade;
 - madeira de alto valor agregado (toras para serraria);
 - florestas de grande porte (Amazônia).
Principais sistemas silviculturais aplicados no manejo de florestas nativas 
no Brasil
Sistema de corte raso
 - todas as árvores do talhão são exploradas;
 - aplicado em florestas com alta resiliência;
 - regeneração é principalmente por rebrota;
 - madeira de baixo valor agregado (lenha e carvão);
 - florestas savânicas (Cerrado e Caatinga).
Sistema de árvores porta sementes
 - maioria das árvores do talhão são exploradas;
 - algumas árvores (10 a 100 N/ha) são mantidas para atuarem como porta sementes;
 - Regeneração é principalmente por sementes;
 - Florestas monodominantes (Candeia, aroeira...).
Resolução CONAMA No 406 de 02/02/2009 
Manejo florestal na Amazônia
Estabelece parâmetros técnicos a serem adotados na elaboração, apresentação, avaliação 
técnica e execução de Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) com fins madeireiros, 
para florestas nativas e suas formas de sucessão no bioma Amazônia.
Resolução federal, cada estado possui legislação própria.
Etapas e aspectos técnicos para implementar um PMFS 
1) Elaborar mapa da área de manejo florestal (AMF)
 AMF engloba toda área que será alvo do manejo florestal, incluindo as áreas de 
exploração de madeira, APP e reserva legal.
 
 Métodos remotos facilitam esta etapa, visto a escala das áreas e dificuldades para 
locomoção.
Etapas e aspectos técnicos para implementar um PMFS 
2) Inventário florestal diagnóstico para avaliar o potencial madeireiro da área
 - Parcelas de grandes dimensões (Por exemplo: 10 x 250 m; 20 x 250 m).
 - Grid sistemático.
 - Principal objetivo é avaliar viabilidade técnica e econômica do empreendimento.
Volume das árvores com diâmetro > 45 cm
30 – 40 m3/ha
20 – 30 m3/ha
10 – 20 m3/ha
Muito produtivo
Pouco produtivo
3) Talhonamento da área de manejo florestal
 - Depende da demanda de madeira, crescimento pós exploração, ciclo de exploração 
e legislação.
 
Etapas e aspectos técnicos para implementar um PMFS 
3.1) Definição do ciclo de corte:
 - 25 a 35 anos para áreas de manejo empresarial (arraste das toras com Skidder).
 - 10 anos para área de manejo comunitário (arraste das toras com animal).
25 anos * 0,86 m3/ha/ano = 21,5 m3/ha25 anos
3.2) Crescimento anual pós exploração das espécies comerciais:
 - 0,86 m3/ha/ano (manejo empresarial).
 - 1 m3/ha/ano (manejo comunitário ).
3.3) Exploração volumétrica máxima permitida:
 - Depende do ciclo de corte selecionado:
 
30 anos
35 anos
30 anos * 0,86 m3/ha/ano = 25,8 m3/ha
35 anos * 0,86 m3/ha/ano = 30,1 m3/ha
Passiveis de mudanças com 
resultados das parcelas 
permanentes de 
monitoramento
Etapas e aspectos técnicos para implementar um PMFS 
35 anos * 0,86 m3/ha/ano = 30,1 m3/ha
3.3) Exploração volumétrica máxima permitida:
 
 - Estabelecido com os princípios de sustentabilidade.
 - Só permite o corte de madeira que será reposta com o crescimento da 
floresta ao final do ciclo. 
Anos
Volume 
(m3/ha)
400
35 70 105 ... 315
Estoque de 
madeira que 
não é cortada
Madeira explorada 
(30,1 m3/ha)
Ciclo de exploração (35 anos)
Etapas e aspectos técnicos para implementar um PMFS 
3.3) Exploração volumétrica máxima permitida:
Quantas árvores por hectare?
DAP = 50 cm
Altura comercial = 15 m
Fator de Forma = 0,7
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑎 𝑚3 =
502 ∗ 𝜋
40000
∗ 15 ∗ 0,7 = 2,1 𝑚3
Á𝑟𝑣𝑜𝑟𝑒𝑠
ℎ𝑎
=
30,1
2,1
= 𝟏𝟒, 𝟔 á𝒓𝒗𝒐𝒓𝒆𝒔/𝒉𝒂
DAP = 120 cm
Altura comercial = 20 m
Fator de Forma = 0,7
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑎 𝑚3 =
1202 ∗ 𝜋
40000
∗ 20 ∗ 0,7 = 15,8 𝑚3
Á𝑟𝑣𝑜𝑟𝑒𝑠
ℎ𝑎
=
30,1
15,8
= 𝟏, 𝟗 á𝒓𝒗𝒐𝒓𝒆𝒔/𝒉𝒂
Fonte: http://dx.doi.org/10.4322/rca.ao1401
Exemplo do talhonamento de uma área para fins de manejo florestal
Um empresa possui demanda de madeira de 12.000 m3/ano, qual deve ser a área 
de manejo florestal se o ciclo de corte adotado é de 30 anos?
a) Exploração máxima permitida:
 
30 anos * 0,86 m3/ha/ano = 25,8 m3/ha
b) Tamanho da Unidade de Produção Anual (UPA):
 
12000 m3/ano
25,8 m3/ha
= 465 ha/ano
c) Área efetiva de manejo florestal:
 
30 anos * 465 ha/ano = 14.000 ha
Exemplo do talhonamento
UPA 1 UPA 2 UPA 3
UPA 30
UPA 4 UPA 5
465ha
d) Talhonamento da área em UPAS de iguais tamanhos
465ha 465ha 465ha 465ha
465ha
UPA 1 UPA 2 UPA 3
UPA 30
UPA 4 UPA 5
Outra opção é talhonar a área de acordo com a produtividade
Vantagem de regular a produção volumétrica anual
Área azul, maior produtividade, 
menor tamanho da UPA
Área verde, menor produtividade, 
maior tamanho da UPA
300 ha 400 ha300 ha 300 ha 400 ha
4) Inventário 100% na UPA que será exploradano primeiro ano, realizado 2 anos 
antes da exploração
4.1) Divide a UPA em Unidades de Trabalho (entre 10 e 100 hectares cada).
UPA 1
465 ha
UT 1
100 ha
UT 2
100 ha
UT 3
100 ha
UT 4
100 ha
UT 5
65 ha
4.2) Os UT’s são usados para planejar e organizar o inventário florestal, sendo 
medidas todas as árvores com DAP maior do que 45 cm.
 Atributos medidos em cada árvore:
 - DAP
 - Altura comercial
 - Espécie
 - Qualidade de fuste
 - Localização dentro da UT
UT1 (100ha)
1000 m
1000 m
50 m
Picadas
faixa 1
faixa 20
faixa 2
faixa 3
50 m
50 m
50 m
Localização das árvores medidas dentro da UT
 São lançadas picadas dentro do talhão para facilitar localização das árvores
Cada árvore medida é identificada
5) Definir os critérios para seleção das árvores a explorar
Legislação:
 - Diâmetro mínimo de corte = 50 cm (árvores comerciais)
 - Manter no mínimo 10% das árvores comerciais em cada UT
 - Manter no mínimo 3 árvores comerciais de cada espécie em cada UT
6) Definir as operações silviculturais que serão efetuadas
- Corte de cipós (1 ano antes do corte)
 - Eliminar árvores sem valor comercial
 - Conduzir regeneração
 - Plantio de enriquecimento
 - ...
7) Planejamento da exploração
 - Mapear a localização de cada árvore a ser explorada, bem como as trilhas 
de arraste, estradas secundárias e principais e pátios de estocagem.
7) Planejamento da exploração, também conhecido como Exploração de Impacto 
Reduzido, junto com a queda direcionada, evita transito desnecessário de maquinas 
na floresta.
Manejo de Impacto Reduzido Manejo convencional (sem planejamento)
8) Compor o Plano Operacional Anual (POA)
 - Relativo ao corte da primeira UPA, é feito anualmente.
 - Relata informação de cada árvore a ser explorada
Relações volumétricas a serem usadas no primeiro POA:
 Fator de Forma = 0,7
 Resíduos = 1 m3 para cada m3 de tora
9) Monitoramento do impacto do manejo florestal
 - Feito por meio de parcelas permanentes.
 - Pode ser usado para rever o PMFS, pois irá avaliar se 0,86 m3/ha/ano 
representa o crescimento real da floresta.
 - É sugerido monitorar 1 ha a cada 250 ha manejados
Dados de cubagem devem ser utilizados para construir relações 
volumétricas próprias partindo do segundo POA.
9) Monitoramento do impacto do manejo florestal
Silva JNM et al. Diretrizes para instalação e medição de parcelas permanentes em florestas naturais da 
Amazônia Brasileira. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2005. 68 p.
Sistema seletivo
 - poucas árvores são selecionadas para exploração por hectare;
 - aplicado em florestas com baixa resiliência;
 - alta complexidade;
 - madeira de alto valor agregado (toras para serraria);
 - florestas de grande porte (Amazônia).
Principais sistemas silviculturais aplicados no manejo de florestas nativas 
no Brasil
Sistema de corte raso
 - todas as árvores do talhão são exploradas;
 - aplicado em florestas com alta resiliência;
 - regeneração é principalmente por rebrota;
 - madeira de baixo valor agregado (lenha e carvão);
 - florestas savânicas (Cerrado e Caatinga).
Sistema de árvores porta sementes
 - maioria das árvores do talhão são exploradas;
 - algumas árvores (10 a 100 N/ha) são mantidas para atuarem como porta sementes;
 - Regeneração é principalmente por sementes;
 - Florestas monodominantes (Candeia, aroeira...).
CCGBEF/CPCE055 - MANEJO FLORESTAL 
Manejo florestal da caatinga
Pareyn, F.G.C
Riegelhaupt, E.M.
Pareyn FGC, Pereira WE, Salcedo IH, Riegelhaupt EM, Gomes EC, Menecheli HTF, Skutsch M. 
What controls post-harvest growth rates in the caatinga forest? Agricultural and Forest 
Meteorology, 2020,
http://iufro2019.com/pb
O Bioma Caatinga
➢ 850.103 km2 (11% do Brasil)
➢Maior floresta seca da América do Sul
➢Habitada por 30 milhões de pessoas (16 % da 
população nacional)
➢Contém vários tipos de floresta
Madeira para uso energético doméstico e industrial
Usos atuais da caatinga
Forragem para gado, ovelhas e cabras
Produtos florestais não madeireiros
Enquanto o número, área e volume aumentam,
a fração dos PMFS em operação está em 50%
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Número de PMFS na Caatinga
Ativos Total
 -
 100,000
 200,000
 300,000
 400,000
 500,000
 600,000
Área (ha) de PMFS na Caatinga
Ativos Total
 -
 1,000,000
 2,000,000
 3,000,000
 4,000,000
 5,000,000
 6,000,000
 7,000,000
 8,000,000
Volume anual autorizado (mst) em PMFS na 
Caatinga
Ativos Total
• 40% dos PMFS são pequenos (< 250ha) e 5% são grandes (> 2.000ha)
• Pequenos PMFS, embora abundantes, contribuem pouco para o fornecimento sustentável de lenha
• 15% dos PMFS pertencem à assentamentos do sistema de Reforma Agrária
11
319
23
37
62
21
Número de PMFS operantes - 2018
BA
CE
PB
PE
PI
RN
5,473 
167,853 
10,098 
19,451 
68,286 
11,704 
Área (ha) de PMFS operantes - 2018
BA
CE
PB
PE
PI
RN
Em 2018, cerca de 59% dos PMFS haviam colhido até 
cinco Unidades de Produção Anuais (UPA). Apenas 18 
do total de 473 PMFS operativos (4%) têm oito ou mais 
UPAs colhidas.
0
100
200
300
400
500
600
Número de PMFS x ciclo de corte
Total Ativos
0
20
40
60
80
100
120
Número de UPAs exploradas
Número de PMFS x número de UPAs
A maioria dos ciclos de corte segue o período 
mínimo estabelecido por lei (15 anos), não 
baseado em critério técnico ou conhecimento de 
taxas de crescimento regionais.
Madeira para energia é o principal produto florestal nos PMFS.
Fornecimento total de madeira dos PMFS = 0,4 milhões de toneladas de matéria seca por ano
Demanda total de madeira para energia industrial = 6,5 milhões de toneladas de matéria seca por ano
Florestas manejadas de forma sustentável fornecem 6% da demanda industrial.
0
100
200
300
400
500
600
Número de PMFS x produto florestal
Para evitar o desmatamento e aumentar as emissões de GEE, é urgente entender a estagnação do PMFS 
na Caatinga.
Causas prováveis:
• Falta de oportunidades de mercado (!!??)
• Concorrência com o abastecimento ilegal de madeira
• Burocracia para implementação de PMFS
• Falta de força de trabalho
• Distância dos consumidores
Fundamentos
- Estoque disponível
- Forma e intensidade da intervenção
- Regeneração
- Tratamentos silviculturais
1. MANEJO FLORESTAL 
Sistemas tradicionais de manejo florestal
- Corte raso (talhadia simples)
- Corte seletivo – por espécie
– por tamanho
Organização – seqüencial ou alternada
Intervenções adicionais
- destoca
- fogo
- pastoreio
- enriquecimento
- controle de rebrota
1. MANEJO FLORESTAL 
2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
- LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL - ENGENHEIRO FLORESTAL
A NÍVEL FEDERAL
- IN No 3 de 04.05.2001 - Ibama 
- Decreto 5.975 de 30.11.2006
- IN No 1 de 25.06.2009 – MMA 
- IN No 65 de 27.12.2010 - INCRA
A NÍVEL ESTADUAL
- RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 013, de 07 de outubro de 2010 
Contemplam: - Manejo florestal madeireiro
 - Manejo florestal de uso múltiplo 
2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
Inventário Florestal:
- Erro máximo de 20% em volume;
- 90% de probabilidade;
- Priorizar amostragem sistemática e estratificada;
- Técnico do órgão ambiental fará vistoria em 10% 
das parcelas.
Ciclo de corte mínimo:
 - 12 anos para lenha;
 - 15 anos para estaca/mourão;
Número de talhões (UPAs) deve ser:
- Igual a metade do ciclo de exploração para 
PMFS de até 150 ha;
- Igual ao ciclo de exploração para PMFS 
maiores que 150 ha;
- UPA maior que 100 ha deve ser dividida em UTs.
- UPAs com mais de uma UT só pode explorar 
metade dos UTs.
2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
Ciclo de corte mínimo:
 - 12 anos para lenha;
 - 15 anos para estaca/mourão;
Pode ser alterado se demostrar a 
recuperação do estoque de volume 
inicial
Exemplo: UPA 1
Resultado do inventário pré-corte:
 Volume = 140 mst/ha
 Intervalo de confiança = 120 a 180 mst/ha
Exploração
Monitoramento das parcelas permanentes
IMA em volume aos 10 anos = 12 mst/ha/ano
Produção aos 10 anos = 120 mst/ha
Argumento técnicopara 
solicitar redução do ciclo 
para 10 anos, pois volume 
já atingiu o intervalo de 
confiança pré-exploração
MAPA FINAL 
2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
Mapeamento 
e georreferenciamento
Inventário 
florestal
Cubagem
Vistoria pelo órgão responsável
Monitoramento da 
regeneração nos 
talhões explorados
Corte raso
Corte seletivo
185 parcelas permanentes, 85 monitoradas a cada 3 
anos (a partir de 1984, algumas com 34 anos)
- Experimentos com técnicas de manejo
- Tipos de corte: seletivo, corte claro, faixas
- Com ou sem pastoreio
- Seleção de espécies
- Tamanho do talhão
- Eco regiões da caatinga
Rede de Manejo Florestal da Caatinga: 2003 - 2019
Pesquisa de manejo florestal da Caatinga desde os anos 80
Principais resultados dos experimentos
• Quais devem ser as técnicas de corte?
18 anos após a exploração, baixo impacto do tipo de corte
Principais resultados dos experimentos
• Como são as taxas de crescimento após a exploração?
 
 
 
Alta variação entre diferentes sítios e parcelas
Principais resultados dos experimentos
• Quais são os impactos na biodiversidade?
Área experimental de Formosa
Riqueza de espécies
Anos após a exploração
Número de espécies dominantes Índice de Shannon
Alta relação com o sítio
Pode aumentar após a exploração
Após 15 anos sem diferenças entre corte raso e corte seletivo
Principais resultados dos experimentos
• Quais são os impactos da exploração na estrutura da floresta?
- Crescimento concentrado nas menor classes de 
diâmetro.
- Estrutura da floresta recupera mais lentamente 
do que a biomassa.
Área não explorada
Principais resultados dos experimentos
• Qual é a duração adequada do ciclo de corte?
400 500 600 700 800 900
PMA (mm ano-1)
0
5
10
15
20
IM
A
 (
s
t 
a
n
o
-1
 h
a
-1
)
y=-14.5434 + 0.0344*x
R2 = 72.0 %
- Depende do regime de chuvas.
- Depende do estoque inicial (ou alvo de produção)
Principais resultados dos experimentos
• Qual é a duração adequada do ciclo de corte?
Área IMA Estoque inicial
Precipitação 
anual
106 ha mst/ha/ano 100 st/ha 150 st/ha 200 st/ha
< 500 mm 9,9 3 33 anos 50 anos 67 anos
500 - 700 mm
36,3 7 14 anos 21 anos 29 anos
> 700 mm 37,6 14 7 anos 11 anos 14 anos
- Depende do regime de chuvas.
- Depende do estoque inicial (ou alvo de produção)
 Pode ser curto (7 anos) ou muito longo (67 anos)
http://www.cnip.org.br/planos_manejo.html
http://www.cnip.org.br/planos_manejo.html
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	Slide 38
	Slide 39: 1. MANEJO FLORESTAL 
	Slide 40: 1. MANEJO FLORESTAL 
	Slide 41: 2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
	Slide 42: 2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
	Slide 43: 2. PLANOS DE MANEJO FLORESTAL
	Slide 44: MAPA FINAL 
	Slide 45
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