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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
SARAH DAIANA AMARAL SILVA SOUZA- RA 8050719
DIETOTERAPIA
GISELI CRISTINA GALATI TOLEDO
BELO HORIZONTE 
27-09-2021
Conhecer e aplicar as principais recomendações e tratamentos dietoterápicos no tratamento das doenças gastrointestinais, desnutrição, estresse metabólico, doenças renais e pulmonares. Descrição da atividade.
Faça pesquisas nos materiais referenciados para estudo e responda as questões a seguir:
1) Descreva as recomendações nutricionais no tratamento de refluxo e gastrite.
· A dieta para o refluxo gastroesofágico deve ser equilibrada e variada, sendo importante incluir frutas, vegetais e carnes brancas, além de ser recomendado evitar o consumo de alimentos de difícil digestão ou que causem irritação no estômago, como as frituras e a pimenta, por exemplo. Os alimentos que são consumidos influenciam diretamente na quantidade de ácido que é produzida no estômago e, por isso, a eliminação dos alimentos que aumentam a concentração de ácido ajuda a melhorar os sintomas em algumas pessoas. É importante mencionar que os alimentos que pioram os sintomas do refluxo podem variar de pessoa para pessoa, sendo importante identificar quais são esses alimentos e, assim, evitar o seu consumo. Os alimentos que podem piorar os sintomas do refluxo gastroesofágico são: Gorduras e alimentos que as contenha, cafeína, bebidas alcoólicas, bebidas gaseificadas, menta e alimentos com sabor de menta, pimentas, molhos picantes e temperos. Além disso, em algumas pessoas, principalmente naquelas que também possuem esofagite, os alimentos cítricos como a laranja, o abacaxi, o limão e o tomate podem causar dor e mal-estar, sendo importante evitar, nesses casos, esses alimentos. Os alimentos que devem ser incluídos na dieta são as frutas e os vegetais, sendo também aconselhado dar preferência ao consumo de carnes com baixo teor de gordura, como o frango e o peru sem pele, assim como peixes e claras de ovo. Os produtos lácteos e seus derivados devem ser desnatados, sendo recomendado o consumo de queijos brancos, como o ricota e o cottage. Também é possível consumir pão, arroz, banana, macarrão, batata e feijão sem qualquer contra-indicação. As gorduras boas derivadas do azeite de oliva e das sementes podem ser consumidas em pequenas porções. Além disso, é possível incluir o gengibre na preparação das refeições ou na forma de chá, pois possui propriedades anti-inflamatórias, melhorando os sintomas relacionados ao esvaziamento gástrico. 
· Na gastrite aguda, a dietoterapia consiste em recuperar a mucosa gástrica. Já na gastrite crônica, a dietoterapia consiste em evitar o avanço das lesões e proteger a mucosa gástrica. Somente em casos de gastrites crônicas com hipersecreção, a dieta deve conter um pouco mais de gorduras, que provocam uma maior liberação de enterogastrona no intestino (hormônio que inibe o peristaltismo estomacal) e, consequentemente, reduz-se a secreção e o tônus do estômago. Alguns alimentos que contribuem para controlar os sintomas são: água, chá de frutas e ervas, suco de frutas diluído; frutas, gelatina, mingaus, leite (combinado a outro alimento) e iogurte desnatado ou light, queijos brancos, dentre outros. Alimentos que devem ser evitados: Condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha), álcool, alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate, temperos industrializados, como caldo de carne, maionese, molho tártaro, Extrato ou molho de tomate, molho, de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada, refrigerantes, frutas ácidas e tomate, carnes processadas, alimentos gordurosos, goma de mascar. Paciente com gastrite está com a mucosa gástrica fragilizada, por isso deve-se poupá-la de maiores esforços. Assim, além da dieta específica, o paciente deve se alimentar em ambientes calmos e mastigar bem o alimento antes de engolir, para facilitar a digestão.
2) Descreva as recomendações nutricionais e tratamentos nutricionais na Esteastose Hepática e em casos de Cirrose.
Não há “super-alimentos” que queimam a gordura visceral como anunciam na televisão. Procure melhorar seus hábitos alimentares e adicionar uma atividade física todos os dias. Uma dieta saudável pobre em carboidratos simples e gorduras saturadas, rica em fibras, carnes magras, frutas e vegetais é o primeiro passo para tratar e prevenir a síndrome metabólica. Aqueles com gordura no fígado (esteatose) que mediante uma dieta perdem 10% do seu peso corporal podem reverter os danos ao fígado. Mas nunca deve se fazer uso de suplementos para emagrecer, pois poderá piorar o estado do fígado. Nunca deve se fazer Dietas radicais, que provocam emagrecimento muito rápido, podem piorar o quadro. 
Os alimentos que devem ser consumidos na dieta para tratar a cirrose são frutas, vegetais, cereais integrais e carnes baixas em gorduras, já que são alimentos que proporcionam nutrientes essenciais e são de fácil digestão, não exigindo muito trabalho do fígado para que sejam metabolizados.
Após chegar a cirrose infelizmente os danos ao fígado são irreversíveis, no entanto se for identificado rápido e tratado com medicamentos e dieta adequada , a evolução da doença pode ser atrasada. 
3) Descreva as recomendações nutricionais e tratamentos nutricionais na desnutrição.
Os tratamentos para desnutrição variam de acordo com a necessidade e o nível de desnutrição do paciente, mas no geral são: geralmente alimentação via oral, às vezes alimentação por sonda ou intravenosa, às vezes medicamentos nos casos de desnutrição grave. Para a maioria das pessoas, o tratamento da desnutrição consiste em um aumento gradual do número de calorias consumidas. A melhor maneira de conseguir isso é consumindo um número elevado de pequenas, mas nutritivas, refeições por dia. Por exemplo, as pessoas que passaram fome recebem primeiramente pequenas quantidades de alimento, com maior frequência (6 a 12 vezes por dia). Depois, a quantidade de alimento aumenta gradualmente. 
Muitas das vezes os suplementos sem lactose são usados, porque muitas pessoas têm problemas para digerir a lactose e a desnutrição pode agravar esse problema.
4) Descrevas as recomendações nutricionais e tratamentos nutricionais no trauma. 
O objetivo primário do tratamento nutricional no trauma é minimizar o catabolismo, impedir que o paciente se desnutra ou, se a desnutrição já estiver instalada, que ela não se agrave. Minimizar a perda de massa magra e, ao mesmo tempo, fornecer calorias para o organismo.
A TN especializada, terapia nutricional parenteral (TNP) ou terapia nutricional enteral (TNE), está indicada precocemente nos casos de trauma moderado (ISS>16 e ≤ 20) e grave (ISS>20). Os pacientes geralmente necessitam de TNP ou TNE, ou de ambas, em associação. Em alguns casos, quando a via oral é permitida, essa deve ser preferencialmente suplementada com fórmulas enterais adequadas. Baseado em estudos clínicos controlados e randomizados e em meta-análise, o início da TN deve ser precoce (até 48 horas e de preferência nas primeiras 24 horas) após o trauma, desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável. Entretanto, estudos recentes demonstram que o uso de drogas vasoativas para a manutenção da estabilidade hemodinâmica não contraindicam o início da TN, desde que a dose seja baixa e o paciente já esteja estável. 
5) Descreva as recomendações nutricionais e tratamentos nutricionais nas doenças renais agudas e crônicas.
A dieta para esse tratamento é baseada na restrição de proteínas da alimentação e existem dois tipos desse regime. O primeiro trata-se de uma dieta convencional restrita em proteínas onde se reduz pela metade o consumo principalmente de leite, seus derivados e carnes. O segundo regime é uma dieta muito restrita em proteínas suplementada com aminoácidos essenciais e cetoácidos e praticamente se elimina os alimentos de origem animal como carnes em geral (vermelha e branca), ovos e laticínios. Outros alimentos que não são de origem animal, mas que contém proteínas e devem ter ingestão reduzida são os pães, biscoitos, massase o arroz. Em troca da ingestão de proteínas de origem animal o paciente ingere os comprimidos dos aminoácidos e cetoácidos que o nutricionista calculou. A cetodieta, como é chamada, reduz as toxinas do sangue onde os rins não conseguem mais eliminar e retarda a progressão da doença renal e consequentemente a entrada em diálise. Quando o indivíduo apresenta doença renal crônica, o rim não consegue eliminar adequadamente os restos dos alimentos digeridos e, nessa situação, deve-se ter uma orientação quanto à alimentação, que deve ter certos cuidados.
Ao iniciar o programa dialítico, a ingestão de proteína é maior do que no tratamento conservador, pois a perda de proteínas no processo de diálise pode ser significativa. Portanto, é essencial ter uma alimentação correta para evitar a desnutrição. Nesta fase, os níveis de fósforo e potássio já podem estar bem elevados e devem ser acompanhados de perto.
EVITAR: Queijos, miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço, etc), embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto, etc), oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes),chocolates, coca-cola e Pepsi, cervejas, frutos do mar, peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão, gema de ovo.
Evite também alimentos industrializados, que possuem conservantes que são grande fonte de fósforo facilmente absorvido no intestino.
6) Descreva as recomendações nutricionais nas DPOC.
A oferta de calorias sob a forma de proteínas deve corresponder a 20% do gasto energético total do paciente, sendo os outros 80% distribuídos na forma de carboidratos e lipídeos. Uma oferta adequada de calorias não protéicas evita que a proteína ingerida seja consumida pelo organismo como fonte de energia.
Recomenda-se uma dieta hiperprotéica para os pacientes com DPOC a fim de se restaurar a força pulmonar e muscular e promover melhoria na função imunológica, devendo o valor de proteínas situar-se na faixa de 1 a 1,5 g/kg de peso/dia. Contudo, o excesso de proteínas na dieta deve ser evitado. Dietas com um teor protéico muito elevado podem resultar em dispnéia aumentada em pacientes com impulso respiratório aumentado e/ou em pacientes com reserva respiratória marginal. Além disto, dietas contendo proteínas com alto teor de aminoácidos ramificados (valina, leucina e isoleucina) também devem ser evitadas, pois podem estimular o centro respiratório e provocar o aumento do trabalho respiratório, podendo induzir a fadiga muscular.
A quantidade recomendada de carboidratos para pacientes com DPOC situa-se na faixa de 50% a 60% do gasto energético total do paciente. Uma oferta de carboidratos além da necessária leva a lipogênese, resultando na produção de um excesso de dióxido de carbono e podendo levar também a esteatose hepática. Durante a lipogênese observa-se um aumento do quociente respiratório, portanto mais dióxido de carbono será produzido e, conseqüentemente haverá a necessidade de se aumentar a freqüência respiratória para que o pulmão consiga eliminar este excesso de dióxido de carbono, o que pode resultar em insuficiência respiratória.
A superalimentação também pode resultar em lipogênese, levando a um aumento da produção de dióxido de carbono e, conseqüentemente, a dificuldades na eliminação do mesmo. Estudos sugerem que o total de calorias fornecido pela dieta influencia mais claramente a produção de dióxido de carbono que a quantidade de carboidratos oferecida.
BIBLIOGRAFIA
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_no_trauma.pdf
https://www.asbran.org.br/noticias/recomendacoes-da-oms-para-enfrentar-ma-nutricao
https://www.tuasaude.com/dieta-para-cirrose/
https://nutritotal.com.br/pro/nutricao-na-gastrite/
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