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1 PROJETO HOSPITAL ST. PATRICK'S Etapa 1 EAP do projeto Entregável Pacote de Trabalho/Tarefa Marcos Gerenciamento Planejar o gerenciamento do projeto Gerenciar o projeto Suprimentos Montar equipes de suprimentos e operações Término dos suprimentos Adquirir e entregar recursos e equipamentos Engenharia Desenvolver engenharia básica e detalhada Término da engenharia Levantar necessidades e especificar equipes Construção Levantar infraestrutura e fundações Término da construção Levantar estruturas e fazer acabamentos Montagens e Instalações Fazer instalações Término da montagem Fazer a montagem de equipamentos Comissionamento Planejar o comissionamento Término do comissionamento Elaborar procedimentos 2 Diagrama de rede do projeto (por pacotes de trabalho) Diagrama de rede 3 Linha do tempo de marcos Linha do tempo 4 5 Cronograma de acompanhamento do projeto Cronograma de acompanhamento Visão total do cronograma: 6 Visão ampliada do cronograma para melhor visualização: 7 Planejamento dos recursos Histograma de recursos O recurso escolhido foi a mão de obra do Engenheiro (MOD_Eng): ENTREGAS/ATIVIDADES RECURSOS Quant Início Término Montar Equipes MOD_Eng 2 1-Jun-20 26-Jun-20 Aquisição e Entrega dos Equipamentos MOD_Eng 2 2-Jul-20 9-Apr-21 Desenvolver Eng. Básica e Detalhada MOD_Eng 2 1-Jun-20 7-Aug-20 Levantar necessidades e Especificar Equip.. MOD_Eng 2 29-Jun-20 21-Aug-20 Cruzar Docum. Da Eng. MOD_Eng 4 8-Mar-21 28-May-21 Elaborar Procedimentos MOD_Eng 2 31-May-21 3-Sep-21 Completação Mecânica MOD_Eng 1 20-Sep-21 3-Dec-21 8 9 Etapa 2 Planejamento do gerenciamento dos custos Discriminação Unid. Quant. Custo unit. Custo total (ONT) SUPRIMENTOS 2.181.200,00 Montar Equipes (Supr. E Operação) Sem. 4 53.200,00 212.800,00 Aquisição e Entrega dos Equipamentos…. Sem. 37 53.200,00 1.968.400,00 ENGENHARIA 957.600,00 Desenvolver Eng. Básica e Detalhada Sem. 10 53.200,00 532.000,00 Levantar necessidades e Especificar Equip.. Sem 8 53.200,00 425.600,00 CONSTRUÇÃO 38.524.616,00 Infra-estrutura e Fundações… M2 100 7.380,16 738.016,00 Estruturas e Acabamentos…. M2 10.000 3.778,66 37.786.600,00 INSTAL. E MONTAGEM 2.072.000,00 Instalações Sem 30 39.200,00 1.176.000,00 Montagem Sem. 10 89.600,00 896.000,00 COMISSIONAMENTO 4.134.200,00 Planejamento 2.917.600,00 Planejar Comissionamento Sem. 4 42.000,00 168.000,00 Cruzar Docum. Da Eng. Sem 12 134.400,00 1.612.800,00 Elaborar Procedimentos Sem 14 81.200,00 1.136.800,00 Inspeção 1.216.600,00 Completação Mecânica Sem 11 110.600,00 1.216.600,00 SUB TOTAL DIRETO (CD)R$ 47.869.616,00 SUB TOTAL INDIRETO (GERENCIAMENTO) (CI) R$ 15.130.384,00 CUSTO TOTAL (CD+CI) R$ 63.000.000,00 Data: 22/10/2021 Elaborado por: Nayabe Bernardes de Araujo 10 Determinação do valor agregado (VA) [Complete a tabela, informando o valor agregado e o % físico que estão ausentes.] Valor agregado – VA – 30/11/20XX Discriminação % físico valor agregado (R$) GERENCIAMENTO 25% 3.782.596,00 SUPRIMENTOS 55% 1.199.660,00 ENGENHARIA 82% 785.232,00 CONSTRUÇÃO 20% 7.704.923,00 Hospital St. Patrick’s 21% 13.472.411,00 Análise do relatório de custos [Responda as questões abaixo, considerando o valor planejado (VP), até a data de status; igual a: R$ 10.399.696,00.] O projeto está conforme planejado? Conforme a informação fornecida pela matriz, para a data de 30/11 o valor planejado (VP) é de R$10.399.696,00. Este número traz uma projeção de gastos atribuída a cada período com base no avanço físico que se planeja e os custos orçados para as atividades. Entretanto, por meio dos cálculos feitos com base no avanço físico do projeto, é possível notar que, para a data em questão, o valor agregado (VA) de R$13.472.411,00 é maior que o valor planejado. VA=R$13.472.411,00 > VP=R$10.399.696,00 Logo, considerando que o valor relacionado ao real avanço físico do projeto está acima do que era esperado para o momento, pode-se concluir que o projeto não só está dentro do planejado, mas apresenta adiantamento. Isso mostra um cenário extremamente favorável, podendo-se inferir que até a data de 30/11 ocorreu uma boa gestão do cronograma e dos custos referentes ao projeto do Hospital St. Patricks. Qual é a variação de progresso? Sabe-se que a variação do progresso (VPr) revela, em termos de custos, a variação entre os custos estimados e os efetivamente verificados para um momento do projeto. Seu cálculo se dá pela diferença entre o valor agregado (VA) e o valor planejados (VP) obtidos até o momento (30/11). Sendo assim: VPr = VA–VP = 13.472.411-10.399.696= 3.072.715 > 0 Sendo a VPr positiva, nota-se que houve um progresso maior que o planejado, ou seja, está adiantado. Logo, o progresso do projeto verificado até 30/11 é favorável. 11 Qual é o índice de desempenho de progresso? Comente. O Índice de Desempenho de Progresso (IDP) é um indicador que nos fornece uma análise do desempenho do projeto quanto ao tempo. Seu cálculo se dá pela relação entre o valor agregado (VA) e o valor planejado (VP). Desta forma, temos para a data de 30/11: IDP = VA/VP = 13.472.411/10.399.696= 1,3 > 1 Como o cálculo revela que, para a data analisada, há um IDP maior que a unidade, pode- se concluir que o progresso do projeto é positivo, ou seja, está adiantado com relação ao volume de tarefas. Desta forma, percebe-se novamente um cenário favorável no que diz respeito à gestão. Qual é a variação de custos, considerando um custo real (CR) igual a R$ 9.100.000,00? A variação de custos (VC) mostra se há e qual o desvio de custos entre o que foi inicialmente orçado e o que é visto no momento de análise. Seu cálculo se dá pela diferença entre o valor agregado (VA) e o custo real (CR), que para a data de 30/11 é R$9.100.000,00. Logo: VC = VA-CR = 13.472.411 – 9.100.000 = 4.372.411 > 0 A variação de custos obtida para 30/11 revela um desvio positivo, portanto, está havendo uma economia no orçamento, o que também é favorável. Qual é o IDC? Comente. O Índice de Desempenho de Custos (IDC) é um indicador que nos fornece uma perspectiva do andamento do projeto sobre os custos, obtido pela relação entre o valor agregado (VA) e o custo real (CR). Sendo assim, para a data de 30/11: IDC= VA/CR= 13.472.411 / 9.100.000 = 1,48 > 1 O cálculo do IDC forneceu um valor maior que a unidade, logo, ele revela que até a data analisada houve economia, indicando uma situação favorável. Mantendo o mesmo desempenho de custos, qual será a estimativa no término? Tendo em vista o desempenho de custos do projeto verificado até o momento (30/11) e considerando que existiram variações quanto ao que era esperado, é interessante a realização de uma nova estimativa financeira do projeto a fim de ter uma projeção sobre seu custo final. Para isso, a Estimativa no Término (ENT) se mostra como um possível indicador e é calculada pela relação entre o orçamento no término (ONT) e o índice de desempenho dos custos (IDC). ENT= ONT/IDC= 63.000.000/1,48 = 42.567.567 ENT = R$42.567.567,00 < ONT = R$63.000.000,00 A partir do desempenho financeiro do projeto até 30/11 pode-se estimar que seu custo no final será bem menor que o valor orçado inicialmente. Isso se deve às economias verificadas até o momento. Tal dado deixa claro que, no que tange á parte financeira, o projeto apresenta uma situação favorável e com perspectivas positivas para seu término. 12 Desafios para a realização de um gerenciamento de cronograma e custos O gerenciamentode projetos engloba uma série de áreas de conhecimento e domínios necessários ao gestor (ou sua equipe) para o alcance de bons resultados. Nesse sentido, um dos grandes desafios do gerente é controlar o cronograma e os custos do projeto, áreas que podem impactar diretamente o sucesso (ou não) de uma empreitada. A gestão do cronograma demanda ações voltadas para duas variáveis: os recursos e o tempo. Saber abstrair o máximo de valor dos recursos disponíveis, físicos ou humanos, pode ser o fator de destaque de um gerente frente a outros profissionais. Compras, contratações, monitoramentos, inspeções, reuniões, treinamentos, análises, estimativas... todas essas atividades são parte do dia a dia do gestor ao lidar com os recursos do projeto. Só que esses recursos não estão dispostos aleatoriamente durante o projeto, eles são empregados em momentos definidos, daí infere-se que o cronograma trata das relações de recursos com o tempo. A gestão do tempo, outro fator extremamente importante, afeta no atendimento dos prazos planejados para a conclusão. Quantas vezes ouvimos falar de uma obra ou algum outro projeto com atrasos? E será que esses atrasos se devem às falhas no planejamento ou no gerenciamento? Independente de quais forem a respostas para essas perguntas, é interessante sempre ter em mente que a adoção de boas práticas de planejamento e gerenciamento, adequadas ao contexto do projeto e às demandas dos stakeholders, podem ser a chave para o controle de falhas. No gerenciamento de custos o objetivo é garantir que o projeto seja entregue com gastos dentro do orçamento aprovado. Seus processos incluem o planejamento, a estimativa e o controle dos custos, além da determinação do orçamento. Lidar com o dinheiro, principalmente quando é o dos outros, é uma tarefa bem exigente e complexa. Em muitos casos, o cliente pode até tolerar um atraso no projeto ou desconformidade com o escopo, mas não o descumprimento de uma restrição financeira. Então, para um gerenciamento de custos eficaz é importante um olhar minucioso ao orçamento e revisões periódicas voltadas para o seu cumprimento, atenção ao escopo do projeto e, principalmente, uma comunicação efetiva com a equipe do projeto e as demais partes interessadas. É compreensível que nem sempre o gerente do projeto terá total noção dos conhecimentos necessários para uma boa gestão ou as habilidades e competências requeridas em todos os aspectos do projeto. Entretanto, é fundamental ter a humildade de reconhecer seus pontos fracos e buscar pessoas que o ajudem. Um bom gerente de projetos não precisa saber tudo de finanças e contabilidade, recursos humanos, controle de qualidade.... ou até amplo conhecimento técnico da área do projeto que está executando, mas deve saber conciliar em sua equipe pessoas que integrem todos esses conhecimentos. Já vi muitas obras fracassarem porque o engenheiro (na função de gestor) tinha muito conhecimento técnico sobre obras e lidava bem com os funcionários, porém não sabia gerir os recursos físicos e os prazos, além de se recusar a colocar alguém para cumprir essa função. Ainda, são frequentes os casos em que, devido as proporções do projeto, é 13 praticamente impossível que uma só pessoa faça o gerenciamento de tudo. Assim, essa distribuição acaba sendo inevitável para não se ter sobrecargas e haver um melhor controle. Na construção civil, área de minha formação e atuação, é muito comum a existência do “mito do tocador de obras”, que Mattos (2010) define como aquele profissional que não se preocupa tanto com o planejamento e toma decisões rápidas, pautada em sua intuição ou experiência. Normalmente, esse profissional tenta só tirar os problemas da sua frente da forma mais rápida e prática possível, sem uma visão do que suas ações podem gerar a médio e longo prazo. Nesse cenário, obras começam sem a realização de todos os projetos e planejamentos necessários, profissionais de mão-de-obra executam sem as diretrizes e especificações devidas e os projetos são concluídos sem o alcance dos resultados que o cliente deseja ou com um custo muito superior ao que poderia ter se fossem adotadas as práticas certas. O projeto, desta maneira, já nasce fadado ao fracasso. Sobre o Projeto St. Patricks, trata-se de uma obra de grande porte, com elevada alocação de recursos e custos, além de um prazo de duração extenso (80 semanas). Por conta da natureza do projeto (construção civil), a metodologia de gerenciamento aplicada é a preditiva, em que o escopo, o prazo e os custos já são delimitados previamente e irão compor o planejamento do projeto. Nesse método, apesar de serem possíveis mudanças (normalmente aprovadas por um comitê específico para isso), a estrutura de gerenciamento é um pouco mais “engessada”, o que dificulta a realização de muitas alterações e demanda uma maior conformidade da execução com o planejado. Considerando os dados fornecidos sobre o gerenciamento do projeto até a data de 30/11 e por meio das análises de valor agregado e desempenho, pode-se inferir que o projeto está tendo um excelente gerenciamento, o que é evidenciado por seus adiantamentos e economias em relação aos prazos e custos planejados inicialmente. Isso revela uma perspectiva positiva e favorável ao término da construção que, se continuar no mesmo ritmo de avanço físico obtido até o momento, finalizará antes do tempo e com menor orçamento. Em suma, tendo em vista as análises feitas, estima-se que este é um projeto destinado ao sucesso e as práticas de gestão adotadas têm obtido êxito. Ainda assim, é essencial que, mesmo em um contexto favorável, o gerente se mantenha atento ao cronograma e aos custos do projeto St. Patricks. Pensando de forma geral nos possíveis riscos da construção do Hospital, os atrasos tendem a se mostrar como um empecilho ao atendimento do prazo previsto. Diferentes fatores podem gerar atrasos em projetos de construção como este: condições climáticas que inviabilizem a realização de atividades, demora na solicitação e na entrega de insumos, faltas de funcionários, questões jurídicas e de formalização que demandem esperas, mau planejamento dos prazos e vários outros pontos. Numa situação como essas, o gerente pode contar com alguns artifícios que auxiliam na redução de durações: a compactação (ou crashing) e a aceleração (ou fast tracking). A primeira técnica consiste no emprego de mais recurso (funcionários/equipamentos), mas eleva os custos. Já a segunda técnica envolve a realização de mais atividades em paralelo, o que apesar de diminuir o tempo de duração, 14 traz mais riscos. Eu, como gerente do Projeto St. Patricks, visualizando atrasos em uma eventual análise futura, optaria pela compactação. Minha ideia seria a de evitar trazer ainda mais riscos para a gestão do cronograma e usar, se necessário, as economias obtidas até a data de 30/11 para contornar problemas futuros e tentar fechar o projeto com gastos, no máximo, equivalentes aos custos orçados no planejamento. Essa é uma situação hipotética, mas que deve sempre ser pensada pelo gerente, principalmente se tratando de projetos grandes como o St. Patricks, que estão propensos a mais riscos e de tem maiores demandas da gestão. Gerenciar projetos, como o do hospital St. Patricks, é sempre desafiador e requer do gestor grandes capacidades de adaptação e resiliência. Ao final do projeto, com a reunião de lições aprendidas e todas as experiências vividas, cabe a cada profissional escolher o que fará com os sucessos e fracassos de sua gestão e como isso impactará em suas gestões futuras. Foram fornecidos os seguintes dados: Segue abaixo o cálculo dos valores faltantes nessa tabela: • VA (valor agregado): o somatório dos valores agregados referentes a cada pacote de trabalho resultou em umvalor agregado total de R$13.472.411,00. Os valores agregados de cada pacote foram obtidos através da multiplicação do percentual de avanço físico (na data de 30/11) pelo orçamento no término referente a cada um desses pacotes. • VC (variação de custo): VA-CR= 13.472.411 – 9.100.000 = 4.372.411 • IDC (índice de desempenho de custos): 𝑉𝐴 𝐶𝑅 = 13.472.411 9.100.000 = 𝟏, 𝟒𝟖 • IDPT (índice de desempenho para término): (𝑂𝑁𝑇−𝑉𝐴) (𝑂𝑁𝑇−𝐶𝑅) = (63.000.000−13.472.411) (63.000.000−9.100.000) = 𝟎, 𝟗𝟐 • EPT (estimativa para terminar: (𝑂𝑁𝑇−𝑉𝐴) 𝐼𝐷𝐶 = (63.000.000−13.472.411) 1,48 = 𝟑𝟑. 𝟒𝟔𝟒. 𝟓𝟖𝟕 • ENT (estimativa no término): CR+EPT= 9.100.000 + 33.464.587 = 42.564.587 15 • VNT (variação no término): ONT-ENT= 63.000.000 – 42.564.587= 20.435.413 Observação: o valor de ENT aqui apresentado difere do que foi visto acima (na última pergunta) pois foram adotadas fórmulas de cálculo diferentes, sendo a primeira baseada no que foi recomendado na apresentação da atividade individual e a segunda baseada na fórmula fornecida ao lado da tabela com os dados. Optei por utilizar esses dois cálculos para fins de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA: Apostila de Gerenciamento de Cronograma e Custos em Projetos(FGV) CAMARGO, Robson. O que é valor agregado?. Blog Robson Camargo, 8 fev. 2018. Disponível em: https://robsoncamargo.com.br/blog/O-que-e-valor-agregado. Acesso em: 18 out. 2021. MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, 2010. 420 p
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