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MANOBRAS E SINAIS ABDOMINAIS

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MANOBRAS E SINAIS ABDOMINAIS 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
MANOBRA DE VALSALVA 
Expiração sem permitir a saída de ar → aumenta-se 
a pressão no tórax e na cavidade abdominal → 
protrusão das estruturas para um ponto de fraqueza 
caso exista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÍGADO 
 
MÉTODO DE CHAUFFARD 
OU 
LEMOS TORRES 
O examinador com a mão esquerda na região lombar 
direita do paciente tenta anteriorizar o fígado para 
frente e com a mão direita espalmada sobre a parede 
anterior, tenta palpar a borda hepática anterior 
durante a inspiração profunda. 
 
 
MANOBRA DE MATHIEU 
O examinador deve estar à direita do paciente, e 
apoia as polpas digitais no rebordo costal, como se 
estivesse tentando “entrar por baixo do rebordo”, e 
pede-se que o paciente inspire, para que assim 
ocorra a descida do fígado. 
MANOBRA DA MÃO 
ESPALMADA 
O examinador deve anteriorizar o fígado com a mão 
esquerda e penetrar com a ponta dos dedos para 
dentro do rebordo costal. 
SINAL DE TORRES-HOMEM Positivo quando ocorre dor em alvo por percussão 
direta em abcesso hepático. 
 
MACICEZ HEPÁTICA – 
SINAL DO JOBERT 
Avalia a perda da macicez hepática – realiza-se a 
percussão hepática e não identifica submacicez 
hepática – ocorre em casos de pneumoperitônio, isto 
é, quando se tem ar livre de uma víscera oca 
(estomago, intestinos) perfurada interposto entre a 
parede e o fígado. 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
 
 
SINAL DE MURPHY 
Palpa-se o ponto biliar ou ponto cístico, no 
hipocôndrio direito. Inspiração profunda→Pulmão 
expande→Comprime o diafragma abaixando-
o→Abaixamento do fígado→Exposição da 
vesícula. Quando a dor é positiva – o paciente corta 
a respiração). 
SINAL DE COURVOISIER-
TERRIER 
Vesícula biliar visível e palpável em pacientes 
ictéricos. Sugestivo de tumor periambular. 
 
 
 
BAÇO 
 
 
 
POSIÇÃO DE SCHUSTER 
Paciente em DLD com o membro inferior esquerdo 
fletido a 90°. O membro inferior direito deve estar 
estendido. O membro superior direito fica estendido 
enquanto o membro superior esquerdo deve ficar 
fletido sob a cabeça. Essa posição induz a 
movimentação do baço em direção ao rebordo 
costal, o que facilita a palpação. 
 
 
 
RINS 
 
 
 
MANOBRA DE ISRAEL 
O paciente deve estar em decúbito lateral, com 
membro inferior contralateral em extensão e o 
homólogo em flexão, além dos membros superiores 
sobre a cabeça. O examinador deve se posicionar do 
mesmo lado do rim que será palpado, colocando a 
mão direita para o rim esquerdo e a esquerda para 
rim direito. O rim deve ser palpado 
anteroposteriormente. 
 
 
 
 
 
 
ESTÔMAGO 
 
 
 
 
 
 
SINAL DO VASCOLEJO 
Prende-se o estômago com a mão direita, 
movimentando-o de um lado para o outro, ao mesmo 
tempo que se procura ouvir ruídos hidroaéreos nele 
originados OU Repousa-se a mão sobre a região 
epigástrica e executam-se rápidos movimentos 
compressivos com a face ventral dos dedos e as 
polpas digitais, tendo-se o cuidado de não deslocar 
a palma da mão. Quando se ouvem ruídos de 
líquidos sacolejando, diz que há vascolejo. Esse 
sinal denuncia a presença de líquido no interior do 
estômago, e este achado não é necessariamente 
anormal. No entanto, o vascolejo permite levantar a 
suspeita de estase líquida em um estômago atônico 
ou quando existe estenose pilórica. 
IRRITAÇÃO 
PERITONEAL 
SINAL DE LAFONT Dor abdominal associada à dor em ombro direito. 
Alteração em ramo do nervo vago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASCITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
 
 
SINAL DO PIPAROTE 
Faz-se em decúbito dorsal e 
solicita que o paciente coloque a 
face ulnar de uma de suas mãos na 
linha média do abdômen. Em 
seguida, o médico deve posicionar 
sua mão esquerda sobre o flanco 
esquerdo do paciente e realizar um 
golpe rápido e firme com o 
indicador direito no flanco direito. 
Piparote POSITIVO: nota-se a 
propagação de uma onda do 
líquido acumulado. 
TESTE DA MECICEZ 
MÓVEL – 
DECÚBITO LATERAL 
Macicez móvel, o líquido se 
movimenta para baixo e as alças 
sobem no líquido. 
 
 
CONTROLE 
 
SEMICÍRCULO DE 
SKODA – 
DECÚBITO DORSAL 
Som timpânico em meia lua em 
cicatriz umbilical (as alças sobem 
no líquido). 
Som maciço no entorno do 
semicírculo de skoda pelo 
acúmulo do líquido. 
 
MANOBRAS – APENDICITE ~ IRRITAÇÃO PERITONEAL 
 
 
SINAL DE BLUMBERG 
Realizado no ponto apendicular e é caracterizado por dor à descompressão brusca da 
parede abdominal. Compressão lenta→Estiramento das fibras 
musculares→Descompressão rápida→Manda mensagem de dor no cérebro→Paciente 
sente dor. 
1 Q – Peritonite localizada 
>2 Q – Peritonite difusa 
SINAL DE DUMPHY Dor à percussão do ponto de McBurney ou dor ao tossir. 
 
SINAL DE ROVSING 
Com o punho fechado, faz-se palpação profunda a partir da FIE trazendo o ar no sentido 
anti-horário, afim de distender a parede do ceco e, caso haja apendicite, o paciente refere 
dor na FID. Sugestivo de apendicite aguda. 
SINAL DE AARON Dor epigástrica referida à palpação do ponto de McBurney. Sugestivo de 
apendicite aguda. 
SINAL DE BASSLER Dor aguda à compressão do apêndice entre a parede abdominal e o osso ilíaco. 
Sugestivo de apendicite crônica. 
SINAL DE TEM HORN Dor causada pela tração gentil do testículo direito. Sugestivo de apendicite aguda. 
SINAL DE LASEGUE Dor em FID após hiperextensão do MI direito entre 45-60º. 
SINAL DO OBTURADOR Dor em FID e hipogástrica após flexão (90º) e rotação interna da coxa direita. 
SINAL ALCINO LÁZARO 
ou CALCÂNEO 
Dor em FID após levantar o MI direito alguns centímetros e realizar a punho-
percussão no calcâneo. Sugestivo de apendicite aguda. 
SINAL DO PSOAS Pode ser realizado em DECÚBITO VENTRAL ou DECÚBITO DIREITO com 
a elevação e extensão da perna sob resistência provoca dor em FID. 
 
MANOBRA – FECALOMA 
SINAL DE GERSUNY É feita normalmente em região de retosigmóidea. Realiza-se um movimento de 
compressão profunda na massa, o que permite a passagem de ar nesse espaço 
devido a compressão seguida de descompressão (deslocamento da mucosa 
aderida à superfície do fecaloma). Caso essa manobra seja realizada e não ocorra 
passagem de ar, sugere-se a presença de tumor.

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