Buscar

ELEMENTOS CONSTITUÍNTES PPR - conectores menores retentores (grampos e apoios) pt.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

CONECTORES MENORES 
Pequenas barras metálicas rígidas que unem os retentores 
(grampos e apoios) ao conector maior e/ou à sela – ou seja, 
unem o conector maior aos demais elementosda PPR – 
sempre partindo do conector maior 
 
CARACTERISTICAS GERAIS DOS CONECTORES 
MENORES 
• Rígidos 
• Volume: não pode ser empecilho para o conforto 
do paciente – aproximadamente mesmo volume 
do conector maior 
• Rigidez e volume – diretamente proporcionais 
OS CONECTORES MENORES PODEM SER: 
CONECTORES MENORES ASSOCIADOS À SELA 
Possuem contato suave com a mucosa (borda voltada para 
o espaço protético) 
CONECTORES MENORES NÃO ASSOCIADOS À SELA 
Possuem forma achatada e não tem contato com a 
fibromucosa 
 
FUNÇÕES DOS CONECTORES MENORES 
• Conectar os grampos e apoios ao conector maior 
e/ou à sela 
• Transferir os esforços mastigatórios que incidem 
sobre os dentes artificiais aos dentes suportes 
atraves dos apoios e à fibromucosa através das 
selas 
• Auxiliar no direcionamento dos eixos de inserção e 
retirada da PPR – guiam inserção 
• Estabilização do pilar em função das cargas verticais 
que transmitidas pelo apoio, impedindo a 
inclinação daquele para o espaço protetico 
RETENTORES 
GRAMPOS E APOIOS 
 
RETENTORES CONFEREM À PRÓTESE: 
• Suporte 
• Retenção 
• Estabilidade 
RETENÇÃO 
É a resistência à movimentação da PPR no sentido cérvico-
oclusal – evitar que se desprenda, saia da boca 
PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA RETENÇÃO DE UMA PPR: 
GRAMPOS – paciente se queixando que a prótese sai com 
facilidade, o problema está no grampo (está ausente, 
quebrou, se encontra fora da área retentiva) 
FISIOLÓGICA (NEUROMUSCULAR) – MUSCULATURA 
PARAPROTÉTICA 
Músculos que se relacionam com a prótese: bucinador, 
orbicular da boca, lingua, milo-hióideo que auxiliam a 
manter a prótese em posição 
Ao instalar a prótese é comum que não fique a principio 
100% firme porque a musculatura paraprotética ainda não 
se ajustou a prótese – propriocepção, leva um tempinho 
para que a retenção neuromuscular se faça presente 
FÍSICA – ADESÃO, COESÃO E PRESSÃO 
ATMOSFÉRICA 
ADESÃO 
 A adesão é a atração entre as moléculas de dois corpos de 
naturezas diferentes, quando estão em contato. Mucosa de 
revestimento + base resinosa da prótese + saliva 
Exemplo: quando dois copos molhados são colocados um 
dentro do outro, tem uma atração entre moléculas de agua 
e o vidro do copo (que são de naturezas diferentes) 
impedindo que se soltem com facilidade 
GRAMPOS 
APOIOS 
COESÃO 
Atração entre moléculas de um mesmo corpo - elo 
molecular da saliva que confere uma coesividade, atração 
intima entre as moléculas – saliva essencial para retenção 
pois cria um elo molécular entre mucosa e prótese 
Salivas mais finas – mais favorável por formar uma película 
mais fina entre as estruturas evitando deslizamento 
Exemplo: ainda usando exemplo do copo, as moléculas da 
agua devem estar unidas entre si criando um elo que 
favorece a retenção 
PRESSÃO ATMOSFÉRICA 
A base da prótese, em intimo contato com a mucosa e a 
saliva veda toda a extensão da borda. Mesmo que aconteça 
uma tração que tenda a deslocar, existe no seu interior uma 
câmara de pressão reduzida, sendo a pressão externa maior 
que empurra novamente a prótese para a posição original 
Exemplo: quando vedamos a ponta de uma seringa e 
tracionamos o êmbolo, cria dentro da seringa, uma câmara 
de pressão reduzida. Pelo fato da pressão externa ser maior, 
ao soltarmos o êmbolo, o mesmo será empurrado pela 
pressão atmosférica do ambiente (maior) e retornará à sua 
posição original. 
ESSES FENÔMENOS SÃO IMPORTANTES SOBRETUDO NAS 
PRÓTESES TOTAIS REMOVIVEIS 
MECÂNICA – GRAMPOS E ENCAIXES 
RETENÇÕES NAS PPR 
SUPORTE 
É a resistência à movimentação da PPR no sentido ocluso-
cervical (arco inferior: cima para baixo; arco superior: baixo 
para cima) 
PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO SUPORTE NA PPR: APOIOS 
Prótese intruindo em mucosa, machucando o paciente 
durante movimentos mastigatórios, provavelmente 
problema nos apoios (que evitam intrusão de prótese em 
mucosa) 
ESTABILIDADE 
É a resistência à movimentação da PPR no sentido (plano) 
horizontal 
TODOS OS COMPONENTES DA PPR PODEM, DEVEM 
CONTRIBUIR PARA ESTABILIZAÇÃO 
OS RETENTORES PODEM SER: 
• Diretos ou indiretos 
• Intracoronários ou extracoronários 
RETENTORES DIRETOS 
Relacionam-se com pilares situados 
ao lado do espaço protético 
GRAMPOS GÊMEOS: retentor direto 
mesmo pegando dente não 
exatamente ao lado do espaço protético 
RETENTORES INDIRETOS 
Relacionam-se com pilares que 
não estão situados ao lado do 
espaço protético 
- distantes do espaço 
Também chamados de 
estabilizadores 
AS PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS PRECISAM TER OS 
RETENTORES INDIRETOS – ESTENDER BILATERALMENTE, 
NÃO PODE SER UNILATERAL, se forem há risco de prótese 
desprender, engolir e as forças de trações por alimentos 
pegajosos desprendem muito mais fácil nesses casos 
RETENTORES INTRACORONÁRIOS – ENCAIXES 
(ATTACHMENTS) 
• Dispositivos constituidos por uma associação 
macho-fêmea 
• Retenção – fricção 
• Estética – grampo não aparece em região anterior 
• Ficam dentro da coroa 
Assosiação entre protese fixa e protese removivel 
Na extremidade da protese fixa, fica um despositivo de 
encaixe (fêmea) e nele ira o dispositivo macho que está 
soldado ao conector menor da PPR 
 
VANTAGENS: estética, não aparece o grampo em dentes 
anteriores 
DESVANTAGENS: custo biológico (desgasta dentes higidos 
para fazer protese fixa) e financeiro (alto custo) 
RETENTORES EXTRACORONÁRIOS – GRAMPOS E 
APOIOS “COMUNS” 
 
APOIOS 
Elemento constituinte da PPR responsável pela fixação e 
pelo suporte 
São pequenos elementos metálicos que tem como funções: 
• Transmissão da força mastigatória aos dentes 
pilares segundo seus longos eixos 
• Estabilização da PPR: proporcionada pelos nichos 
(cavidades preparadas para os apoios se alojarem) 
– faz com que a prótese fique travada, evitando 
movimentos no sentido horizontal 
• Proteção da papila gengival contra o 
esmagamento – impede que a sela esmague a 
papila (dor ao paciente) 
• Proteção da papila gengival da impacção alimentar 
• SUPORTE e fixação: os apoios são os principais 
componentes da PPR a fornecer suporte (impede a 
intrusão da prótese nos tecidos mucosos) 
• Restabelecer o plano oclusal: as perdas dentárias 
ocasionam migrações, em 
alguns casos o dente pode 
inclinar e causando 
desoclusão com o 
antagonista, o apoio 
utilizado em PPRs desses 
casos pode ser grande (macroapoios; apoios 
gigantes) para devolver a oclusão, evitando 
extrusão do dente antagonista e aumentando DVO 
• Fechamento de pequenos diastemas: fechamento 
mecânico 
• RETENÇÃO INDIRETA: apoios que se encontram 
distantes do espaço protético 
CLASSIFICAÇÃO DOS APOIOS 
• Localização 
• Natureza da superfície 
• Forma 
QUANTO A FORMA 
• Simples: vai fazer em cima dos nichos 
• Geométricos: encaixes 
QUANTO A LOCALIZAÇÃO 
APOIOS INTERDENTAIS APOIOS OCLUSAIS 
 
 
 
 
APOIOS INCISAIS 
 
APOIOS PALATINOS OU LINGUAIS 
 
Feito nos cingulos dos dentes. Faz desgaste na regiao de 
cingulo onde irá receber o apoio ou faz um acréscimo com 
regina composta formando uma pequena cuspide e sobre 
elá irá o apoio 
APOIOS INTERDENTAIS 
 
QUANTO A NATUREZA DA SUPERFÍCIE 
• Apoio sobre esmalte 
• Apoio sobre restauração direta 
• Apoio sobre restauração indireta: coroas 
cerâmicas, metálicas 
PREPAROS PARA APOIOS OCLUSAIS POR DESGASTE 
(NICHO) 
São áreas concavadas ou em forma de 
cavidades preparadas nas superfícies 
funcionais dos dentes pilares (hígidos ou 
restaurados) para que recebam os apoios 
 
FUNÇÕES DOS NICHOS 
• Alojar o apoio oclusal– se não realizar, o apoio vai 
ficar em cima da oclusal do dente causando 
interferências; levar em conta espessura do apoio 
• Orientaçãoda força mastigatória: junto com o 
apoio fornecer a força mastigatória para o próprio 
dente - longo eixo 
• Suporte e estabilização da PPR: evitar que a 
prótese intrua na mucosa, sentido cérvico-oclusal 
(suporte) e se movimentando no plano horizontal 
(estabilidade) 2 dentes ao mesmo tempo Feitos na crista marginal 
Não são muito utilizados 
por estética 
Pega dois dentes ao mesmo 
tempo, usados em fechamento 
de diastema 
 
CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS E DIMENSIONAIS 
DOS NICHOS 
PROFUNDIDADE : Aproximadamente 1mm até 1,5mm 
FORMATO: de U ou V arredondado; semi-lunar 
DIMENSÕES E FORMA DOS NICHOS NO SENTIDO MESIO-
DISTAL E NO SENTIDO VESTIBULO-LINGUAL 
MOLARES 
Sentido mesio-distal: divide a coroa do molar em quatro 
partes – o nicho será realizado em aproximadamente ¼ da 
distância 
Sentido vestíbulo-lingual: divide em 3 partes – nicho 
ocupando 1/3 
 
PRÉ-MOLARES 
Sentido mesio-distal: 3 partes – ocupa 1/3 
Sentido vestibulo-lingual: 3 partes – ocupa 1/3 
 
CARACTERISTICAS GERAIS DOS NICHOS 
• Paredes laterais expulsivas 
• Ângulos internos arredondados 
• Semi lunar; U; V com vértice arredondado 
• Base perpendicular ao longo eixo 
QUAL BROCA UTILIZAR: com brocas especificas, obtém 
melhores resultados, já no formato do nicho 2131 
PREPARO PARA APOIO OCLUSAL POR DESGASTE 
(NICHO) 
Na crista marginal de onde será realizado o nicho, posiciono 
a broca 2131 no terço correspondente e faço movimentos 
em direção vestibular e em direção lingual dando o formato 
adequado com 1,0-1,5mm de profundidade 
PREPARO PARA APOIO OCLUSAL DUPLO POR 
DESGASTE (INTERDENTAL) – 2 DENTES 
Utilizando a mesma broca, realizo o desgaste levando a 
broca para vestibular e lingual (arredondando ângulos) na 
cavidade formando o U nas duas cristas dos dentes 
envolvidos. 
PREPARO PARA APOIO POR DESGASTE PALATINO 
OU LINGUAL (CÍNGULO) 
Normalmente em caninos, podendo ser em incisivos 
Utilização de broca tipo cone invertido 1035. Coloca matriz 
de aço protegendo o dente adjacente e realiza o preparo do 
nicho de mesial para distal 
 
PREPARO PARA APOIO DE CÍNGULO POR ACRÉSCIMO 
➢ Resina fotopolimerizável 
Realização de isolamento absoluto, proteção do dente 
adjacente com fita teflon para realizar o condicionamento 
ácido, lava, sistema adesivo, fotopolimeriza. Retira a fita 
teflon e coloca Fita de poliéster e cunha de madeira para dar 
estabilidade e acrescenta a resina pela técnica incremental 
com espátulas em região de cíngulo formando uma região 
retentiva para receber o apoio. Dar acabamento para não 
ficar degraus e se necessário rebaixar em altura (deve ficar 
mais no terço médio, polimento 
INCLINAÇÃO DO PREPARO PARA APOIO 
A região de cíngulo não pode ficar totalmente inclinada se 
não o apoio pode escorregar 
NICHOS EM RESTAURAÇÕES DIRETAS 
• Avaliação da restauração – se está bem feita 
• Extensão 
• Profundidade 
• Radiografia – sem alterações 
Se necessário, refazer a restauração. 
Pode realizar inclusive sobre coroas totais metálicas se 
estiverem bem feitas 
PLANEJAMENTO: sempre planejar primeiro prótese fixa para 
depois fazer prótese removível – pode pedir para o protético 
enviar a prótese já com nicho 
NICHOS PREPARADOS SOBRE ESMALTE 
• Superficial (preferencialmente não alcançar 
dentina, se alcançar em pacientes com 
hipersensibilidade vai ter que restaurar ali 
acrescentando resina) ver na radiografia espessura 
do esmalte 
• Ângulos arredondados: utilização de brocas 
esféricas ou cônicas especificas 
GRAMPOS – RETENTORES EXTRACORONÁRIOS 
É a unidade ativa da PPR que mantém a prótese em seu lugar 
Miler (1975) 
PRINCIPAL RESPONSÁVEL POR RETENÇÃO 
Elementos que asseguram uma posição estável da PPR em 
seu sitio, impedindo que seja removida durante os atos 
habituais do paciente (mastigação, deglutição, fonação.....) 
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS GRAMPOS 
• Retenção (abraçamento e ação de ponta) 
• Reciprocidade (oposição) 
• Suporte ou fixação 
• Estabilidade 
• Circunscrição 
• Passividade 
Obs: não falado na aula, passou rápido do slide 
MECANISMO DE AÇÃO DOS GRAMPOS 
O simples fato de se inverter a maneira com que o grampo 
irá alcançar a área retentiva do dente pilar, faz com que 
mude a ação dos grampos 
Basicamente vão se diferenciar não só pelo design, como 
também a forma que alcança a área retentiva onde o grampo 
irá ficar 
2 tipos: 
CIRCUNFERENCIAIS: O grampo 
parte do apoio oclusal em direção a 
cervical, ultrapassa o equador 
protético e se aloja na área retentiva 
do dente 
AÇÃO DE PONTA: O grampo parte 
da sela e vai direto para a área 
retentiva do dente. Sem passar 
pela área expulsiva e equador 
protético 
EQUADOR PROTÉTICO 
Por meio do delineamento podemos identificar áreas 
expulsivas e áreas retentivas do dente 
ÁREAS RETENTIVAS: localizadas abaixo do equador 
protético, mais certical 
ÁREAS EXPULSIVAS: acima do equador protético, mais 
coronal 
ABRAÇAMENTO; CIRCUNFERENCIAIS: ENVOLVE 
TODO O DENTE 
• Indicação: dentes posteriores principalmente 
molares 
• São os mais utilizados 
• Importante que ele abrace, circunscrevam o dente 
mais de 180°, caso contrário empurra o dente – IR 
ALÉM DO MEIO DO DENTE 
BRAÇO DE RETENÇÃO – VESTIBULAR: 
 
 
 
 
Afunilamento da ponta desse braço é feita para 
proporcionar ao grampo certa flexibilidade para conseguir 
transpassar equador 
O grampo vai afunilando suavemente até alcançar 
aproximadamente metade da sua espessura inicial na ponta 
ativa 
A ponta ativa (terço final) tem a função de retenção. 
Secundariamente, o corpo do grampo (demais terços) mais 
espesso e rígido, contribui para estabilização da prótese 
BRAÇO DE OPOSIÇÃO (RECÍPROCO) – LINGUAL 
 
 
 
 
Deve opor-se ao braço de retenção principalmente durante 
inserção e remoção. 
Passivo até que seja solicitado 
GRAMPOS – PASSIVIDADE E RECIPROCIDADE 
Sempre que o paciente insere a prótese, o braço de retenção 
força um pouco o dente para conseguir passar do equador. 
Parte desse braço localizado em 
porção retentiva e parte em 
expulsiva 
Função de retenção da PPR 
Localizado na área expulsiva: 
acima do equador protético, 
acima de área retentiva 
VISTA LINGUAL 
VISTA VESTIBULAR 
O braço de oposição vai evitar que o dente sofra um 
movimento lingual. Então devem entrar simultaneamente, 
para que a força do braço de retenção não gere 
movimentação no dente 
A partir do momento que o braço de retenção toca a 
vestibular, o braço de oposição deve tocar a lingual, dessa 
forma, Por mais que tenha força no braço de retenção, o 
braço de oposição se opõe e assim não sofre com a força 
PRINCIPAIS GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS 
ACKERS OU SIMPLES 
Os braços estão em direção oposta ao 
espaço protético 
Um dos mais usados 
Conector menor + apoio + 02 braços (de 
retenção abaixo equador protético em 
área retentiva e oposição área expulsiva) 
DESVANTAGEM 
• Estética (qualquer PPR) 
INDICAÇÕES: 
• Praticamente todos os 
dentes (posteriores) 
CIRCUNFERENCIAL REVERSO 
O conector menor sobe em direção ao apoio pela face 
oposta ao espaço protético – O GRAMPO ESTÁ COM OS 
BRAÇOS VOLTADOS PARA O ESPAÇO PROTÉTICO 
INDICAÇÃO: dentes inclinados para o espaço protético 
(nesses casos, apoios oclusais não podem ficar na crista 
marginal mesial, se colocar, a tendência é tracionar e inclinar 
ainda mais o dente) 
 
ATENÇÃO PARA PILARES INCLINADOS PARA ESPAÇO 
PROTÉTICO: apoios posicionados no lado para o qual está 
inclinado, a tendencia é aumentar inclinação e gerar perda 
óssea, mobilidade 
GRAMPO EM ANEL; RING-CLASP 
Quase fecha todo o dente - Braço de oposição (lingual) 
unindo dois conectores menores 
INDICAÇÕES: 
• Molares inclinados ML posteriores ao espaço 
protético (duplo apoio oclusal direcionando a força 
para o longo eixo do dente) 
• Molares e pré-molares isolados entre 2 espaços 
protéticos (mesmosem inclinação) – apoios 
mesiais e distais nesses dentes possibilita que o 
dente não receba mais força de um lado, evitando 
inclinação 
GRAMPO GÊMEO OU GEMINADO OU DUPLO 
Um dos que também mais usa 
Um conector menor subindo 
pela lingual, faz um apoio 
oclusal duplo e possui 2 braços 
de oposição e 2 braços de 
retenção 
Grampos com excelente 
retenção 
INDICAÇÕES: 
• Classe III – na área onde tiver 2 ou 3 molares em 
sequência (podendo ser em pré mas predileção por 
molar) 
• Classe II – lado oposto ao espaço protético onde 
tem 2/3 molares 
Ao usar grampo gêmeo deve se realizar preparo para apoio 
oclusal duplo 
FERULIZAÇÃO: união de mais de um grampo gêmeo 
GRAMPOS À BARRA OU POR AÇÃO DE PONTA 
T U L I C S 
• Recebem esses nomes pela semelhança com as 
respectivas letras que são denominados 
• MECANISMO DE AÇÃO – AÇÃO DE PONTA – 
retenção não se da por abraçamento como nos 
grampos circunferenciais 
• A ponta do grampo exercerá uma força no dente 
para evitar que a prótese seja removida 
• Quando o paciente insere a prótese, o grampo 
entra com facilidade, mas para retirar é difícil pois 
está forçado contra o dente 
• INDICADOS PARA DENTES ANTERIORES – mais 
estéticos que de abraçamento 
COMO SERÁ PROCESSO DE OPOSIÇÃO E 
RECIPROCIDADE 
Como os grampos de ação de ponta não possuem oposição, 
apenas retenção, se realiza por lingual um braço de oposição 
semelhante ao de abraçamento 
• Por vestibular há um grampo por ação de ponta 
• Por lingual, sobe um conector menor, faz apoio 
oclusal e faz braço de oposição 
GRAMPO EM T DE ROACH 
Muito empregado na clinica diária 
• INDICAÇÃO: Caninos, pré-molares e incisivos 
inferiores (contíguos ao espaço protético em 
classes I e II principalmente) 
• Parte direto da sela (área edêntula) e se aloja 
direto em área retentiva – não passa pelo equador 
protético 
• Ótima retenção 
 
GRAMPO EM “T” DUPLO 
Para contenção de 2 dentes contíguos ao 
espaço protético buscando retenção à 
distância em casos de extremidade livre com 
rebordo descendente distal - quando se deseja mais 
retenção 
GRAMPO EM U 
Modificação do grampo em T 
Formatos similares a letra U 
INDICAÇÃO: molares e pré-
molares inferiores – coroa clinica 
curta, linha guia equatorial baixa 
Pouco usado 
GRAMPO EM L 
Uma ponta ativa vestibular 
oposta ao espaço protético 
INDICAÇÕES: caninos e pré-
molares inferiores e em alguns 
casos, para os superiores 
Pouco usado 
GRAMPO EM I DE ROACH 
01 ponta ativa vestibular (proximal) no lado do espaço 
protético 
Ótima retenção (necessita de um 
potente braço recíproco 
INDICAÇÕES: caninos e pré-
molares superiores quando 
houver pilar posterior ao espaço 
protético 
GRAMPO EM C DE ROACH 
Braço de retenção ML ou MV (áreas ocultas”) 
INDICAÇÃO: molares e pré-molares inferiores 
O motivo de utilização de grampos do tipo (C, L, U) 
geralemnte foram relacionados a anatomia diferenciada do 
dente quando realizado o delineamento. Mas nesses casos 
pode reanatomizar o elemento e utilizar grampos 
convencionais 
GRAMPO EM S E 7 
INDICAÇÃO: 
• Pilares com face vestibular volumosa 
• Gengiva retraida e dente pilaar erodido 
• Acientes anatômicos como bossas alveolares, 
exostoses que contraindiquem o uso do grampo 
em “T” 
PRÓTESES FLEXÍVEIS 
Única vantagem é ser estética 
DESVANTAGEM: má estabilidade quimica (embebição e 
degraadação) – sobre com o tempo porosidade, retém 
biofilme; a flexibilidade dela com o tempo vai perdendo e 
ficando mais rigida 
Acabamento e polimento mais difíces. Quase impossivel 
conserto e reembasamento 
Totalmente mucossuportada – toda força mastigatória 
levada para a mucosa o que pode gerar ou aumentar 
processo de reabsorção óssea 
SELA 
Elemento constituinte que tem a função de reconstruir 
funcional e esteticamente os tecidos ósseos, mucosos e 
dentários perdidos 
• Parte da prótese que contem os dentes artificiais 
• Restabelece o volume (arquitetura) perdido pela 
reabsorção óssea 
• Todos os outros elementos da PPR giram em torno 
da elaboração da sela 
• Substitui esteticamente a mucosa (gengiva) 
• Reestabelece função mastigatória 
SUPERFÍCIES FUNCIONAIS 
1) Base 
2) Oclusal dos dentes 
3) Vestibular e lingual dos dentes e flange (face latera) 
BASE 
Superfície basal da sela – voltada para a 
mucosa 
Deve estar perfeitamente adaptada ao 
rebordo residual em que se assenta 
Ao mesmo tempo, não pode comprimir 
demais a mucosa de forma que cause dor e 
desconforto e aumentar processo de 
reabsorção 
Afastada - Consegue reembasar para se adaptar 
COMPORTAMENTO DA BASE DA SELA 
Nas próteses dento-
suportadas, a base ficará em 
contato com a mucosa 
porém não exercerá força 
sobre ela 
A falta de justaposição ocasiona a entrada de resíduos e 
acúmulo de biofilme 
PPR muco-dento ou dento-
muco-suportada também 
devem estar em contato 
adequado com mucosa, 
porém nesses casos, será 
transmitida carga para ela 
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA SELA 
A sela deve ter a máxima extensão possível, respeitando, no 
entanto, as estruturas anatômicas 
Deve se estender por toda a área chapeável (não 
ultrapassar) 
Selas pequenas e estreitas intruem na mucosa e ferem. 
Aumentar a área da sela, faz com que não exerça tanta 
pressão 
MELHORES ÁREAS PARA SUPORTE 
MANDIBULA: área de linha oblíqua externa 
 
SUPERFÍCIE OCLUSAL 
Oclusal dos dentes de estoque 
Pertinente à relação maxilomandibular e que envolve as 
atividades neuromusculares e articulares do sistema 
mastigatório 
Importância da prova com dentes – saber DVO correta, não 
aumentando ou diminuindo exageradamente esses valores, 
que podem gerar distúrbios articulares 
Deve ser montada de forma que devolva a dimensão perdida 
com a perda dos dentes. 
VESTIBULAR E LINGUAL DOS DENTES E FLANGE 
Vestibular e lingual da sela e dos dentes artificiais 
Vinculada à atividade da musculatura para protética 
(músculos que auxiliam na retenção da prótese, se ajustam 
e se moldam) 
 
FUNÇÕES DA SELA 
• Transmissão de cargas: ao receber as forças 
mastigatórias, transmitirá para dentes, mucosa, 
etc 
• Suporte: não se movimenta no sentido ocluso-
cervical – não intrui na mucosa 
• Estética e fonética – devolve recolocando os 
dentes artificiais 
• Manutenção da estabilidade oclusal – dentes não 
extruirão 
• Prevenção de migrações dentárias – dentes não 
vão se movimentar pro espaço edêntulo 
• União – une elementos mesial e distalmente ao 
espaço protético 
• Preenchimento – preenche volume, anatomia e 
dentes perdidos 
• Prevenção da atrofia alveolar – relacionado com a 
transmissão de cargas, o osso alveolar deve ser 
estimulado para diminuir reabsorção. Não estimula 
como um implante, mas auxilia e reduz 
• Eliminar a impactação alimentar – não acontece 
impacto da mucosa com o alimento 
TIPOS DE SELA 
• METÁLICA 
• METALOPLÁSTICA 
• PLÁSTICA 
METÁLICA 
Espaços protéticos pequenos e intercalares (1 ou 2 dentes) 
– pequenas perdas ósseas 
Sem transmissão de força para 
rebordo 
Nessa sela metálica pode 
colocar algumas retenções 
mecânicas e encaixar os dentes 
de estoque – quase não precisa de resina para gengiva 
• Menor volume 
• Maior resistência 
DESVANTAGEM: 
• Possibilidade de desadaptação – cuidadoso 
acabamento e polimento para não desfastar 
demais 
• Impossibilidade de reembasamento – porém tem 
pouca reabsorção 
SELA METALOPLÁSTICA 
Espaços protéticos 
intercalares médios (03 a 04 
elementos) 
Preenchimento e estética 
Também não transmite carga 
– possui dentes intercalares ao espaço protético 
SELA PLÁSTICA 
Extremidades livres (classes I e II) 
Classes III ou IV que ocupem uma grande área 
• Vai transmitir carga e forças ao rebordo 
• Suporte 
• Preenchimento 
• Estética 
• Melhor adaptação à fibromucosa 
• Mais leve 
• Mais estética

Outros materiais