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ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR

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ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR
Elementos Constituintes da PPR
· Grampos
· Apoios
· Conector menor e conector maior
· Sela
· Dentes artificiais
Grampos
- Possuem a função de reter e estabilizar a prótese, bem como preservar as estruturas de suporte
- Também podem ser chamados de: Retentores, garras, ganchos, abraçadeiras
- A classificação dos grampos de divide em 3 categorias:
· Segundo a retenção
· Direto
· Indireto
· Segundo a localização
· Intracoronários
· Extracoronários
· Segundo a construção
· Fundidos
· Adaptados
· Combinados
Segundo a Retenção
- Quando se fala sobre a retenção do grampo, deve-se pensar a função que ele está exercendo na prótese, se ele é imediatamente vizinho do espaço protético ou se ele é oposto ao espaço protético
· Diretos: Vizinhos ao espaço protético
· Indiretos: Oposto ao espaço protético
Segundo a Localização
- Classificação que considera a posição do grampo em relação à coroa dental
· Extracoronários: Externos à coroa (é a grande maioria dos grampos)
· Intracoronários: Internos na coroa (normalmente associados a próteses conjugadas, que estão em desuso)
Segundo a Construção
- Esse tipo de classificação separa os grampos em grupos, por serem fundidos ou adaptados
· Fundidos: São feitos através da fundição (a grande maioria atualmente)
· Adaptados: Feitos com fios ortodônticos
· Combinados: PPRs que utilizam os dois tipos de grampos
Requisitos Básicos para os Grampos
· Retenção
· Suporte
· Estabilidade
· Reciprocidade
· Circunscrição de 180o em relação a anatomia dental
· Passividade
Retenção
· Impede o movimento da prótese de forma vertical
· A retenção é dada pela ponta ativa (e apenas por ela) do braço de retenção, o qual deve se localizar abaixo da linha equatorial do dente (linha de maior diâmetro do dente, separando-o em 2 partes: Zona retentiva e Zona expulsiva; a ponta ativa deve estar na zona retentiva)
· Mantém a prótese na boca e evita que as forças de deslocamento a removam
· Os braços de retenção se classificam em braços de retenção e braços de oposição
Suporte
· O suporte é oferecido pelos apoios, os quais devem ser rígidos o suficiente para não se romperem
· Impedem a intrusão da prótese nos tecidos gengivais
Estabilidade
· Impede o movimento da prótese de forma horizontal
· A estabilidade corresponde à resistência frente ao componente horizontal da prótese que induz um deslocamento nesse sentido
Reciprocidade
· Permite oposição à força horizontal exercida pelo braço de retenção
· Cada braço de retenção deve ter um braço recíproco, o qual deve ser rígido e espesso
· Sempre que os braços estiverem em contato com o dente, o braço de oposição deve neutralizar os movimentos do braço de retenção
Circunscrição de 180o
· Previne o deslocamento do dente de suporte às forças exercidas pela prótese
· O somatório do braço de retenção e oposição deve formar um abraçamento que ultrapasse 180o da circunferência da coroa dental
· Se o grampo não alcançasse esse abraçamento, a retenção promovida por ele não seria possível
Passividade
· Os elementos dos grampos devem permanecer inativos quando a prótese está instalada e assentada na boca (deve ficar passivo)
· Se não houver passividade, o grampo começará a atuar como um componente ortodôntico, podendo modificar a localização do dente, algo que uma PPR não deve fazer
Tipos de Grampos
· Grampos circunferenciais ou com ação de Abraçamento (fazem uma “circunferência” ao redor do dente, e normalmente são usados em dentes posteriores)
· Grampos com ação de Ponta (as pontas ativas que trazem a ação desse grampo)
Grampos Circunferenciais
· Origem: Ocluso-cervical (ele tem origem na face oclusal e se direciona à face cervical do dente)
· Forma: Meia-cana (formato de letra D)
· Faces de adaptação (área mais plana que promove adaptação junto ao dente nas faces linguais e vestibular)
· Faces de estrutura, que possuem formato circunferencial
· Extensão: Abrange quase toda a circunferência da coroa dental
· Retenção: Preferencialmente do lado oposto do apoio
· Ponta ativa: Terço mesial ou distal da face vestibular ou lingual (sempre abaixo do equador protético)
*Contato íntimo com a coroa do dente de suporte; sua maior parte se localiza acima do equador protético*
· Elementos constituintes:
· Apoio
· Braço de retenção com a ponta ativa
· Braço de oposição (neutraliza as forças da ponta ativa)
· Conector menor (conecta o grampo ao conector maior)
Apoio
· Componente que se apoia na superfície dental (oclusal, lingual ou palatina)
· Impede o deslocamento da prótese no sentido ocluso-gengival (impede a intrusão)
· Transmite a carga mastigatória dos dentes artificiais aos dentes naturais
Braço de Retenção
· Responsável pela retenção no sentido gengivo-oclusal, impedindo que o grampo se desloque
· Secundariamente, responde pela estabilidade horizontal
· Único componente flexível da PPR
· A ponta ativa é a única parte flexível e que vai promover a retenção
· É flexível porque a ponta deve ultrapassar o equador protético, uma parte mais robusta do dente, e ficar presa na parte retentiva do elemento dental
· Geralmente localizado por vestibular
· Ele parte do apoio e caminha em direção oposta
· Cruza o equador protético, o corpo se afila e apenas a ponta ativa, flexível, se aloja abaixo do equador protético
*Fatores que influenciam a flexibilidade do grampo de retenção:
· Distância entre o equador protético e a ponta ativa (não deve ser uma distância muito grande)
· Comprimento do braço (não deve ser muito longo a ponto de perder a sua função)
· Diâmetro e forma da secção transversal
· Tipo de liga (alteração da flexibilidade)*
Braço de Oposição
· Neutraliza as forças impostas pelo braço de retenção ao dente, quando da passagem pelo equador protético
· Braço rígido, situado sobre ou acima do equador protético
· Não possui ponta ativa
· Mais espesso e robusto que o braço de retenção e com desenho uniforme em toda a sua extenção
Conector Menor
· São elementos rígidos que unem os grampos (braço de oposição e retenção) e apoios ao conector maior
Grampos CircunferenciaisEm negrito: Os grampos mais comuns, mais utilizados
· Back-Action
· MDL modificado
· Contínuo de Kennedy
· Har-Pin
· Simples ou de Ackers
· Duplo ou gêmeo
· Reverso
· Anel
· Ottolengui
*Existem diversos tipos de grampos pois, antigamente, a prótese é que devia ter um jeito de se adaptar à anatomia dentária. Atualmente, é possível melhorar a anatomia com o uso de resinas compostas, para que um determinado grampo seja melhor posicionado e adaptado*
Grampo Circunferencial Simples
· Possui um braço de retenção e outro de oposição
· Indicações
· PPR dento-suportada
· Para todos os dentes posteriores (pode ser usado em caninos, mas não é indicado)
· Área retentiva oposta ao espaço protético
Grampo Circunferencial Duplo
· É formado por dois grampos circunferenciais unidos pelo apoio
· Possui, assim como o grampo simples, o braço de retenção e o de oposição
· Exige preparo de canaleta para complementar e possibilitar espessura suficiente do apoio sem comprometer a rigidez ou criar interferências
Grampo Circunferencial Reverso
· Apoio localizado na crista contrária ao espaço protético
· Não é utilizado com muita frequência
· Ele recebe essa modificação nos casos em que o dente possui a área retentiva no lado da área protética
· Atualmente, essa situação seria resolvida com colocação de resina na área que não apresenta boa retenção, para que possa ser usado um grampo circunferencial simples
· Indicação
· Para dentes posteriores inclinados para o espaço protético
Grampo Circunferencial em Anel
· Grampo inteiriço, os braços dão a volta ao redor do dente
· Indicação
· Para molares, posteriores ao espaço protético
· Superior: Inclinação mésio-vestibular
· Inferior: Inclinação mésio-lingual
· Composto por dois apoios, é basicamente um grampo de estabilização
Grampo Circunferencial Ottolengui
· Apresenta um braço de retenção e um de oposição conectados/interligados
· Possui dois conectores menores, dois apoios, um braço de oposição conectando os dois apoios e um braço de retenção comum comoo circunferencial simples
· Braço de retenção acima do equador protético e ponta ativa abaixo do equador, assim como no grampo simples
· Braço de oposição logo acima do equado protético
· Indicação
· Para molares em Classe III de Kennedy
· Para pré-molares, isolados em espaços protéticos intercalados (bom para distribuição das forças mastigatórias de ambos os espaços)
Grampo Circunferencial Back-Action
· Possui apoio unido ao braço de oposição (lingual) e de retenção (vestibular), e um único conector menor
· Indicação
· Para caninos e pré-molares (Classe I e II)
Grampo MDL Modificado
· MDL: Mésio-Disto-Lingual
· Grampo estético (teve que ser modificado para se adequar aos padrões estéticos atuais)
· Atua com retenção e oposição
· Abrange o cíngulo por mesial e distal
· Braço de retebção no terço cervical da face vestibular
· Pequena ponta retentiva aparece na vestibular
Grampo Contínuo de Kennedy
· Faces linguais ou palatinas de dentes anteriores
· Mais indicado para dentes com situação periodontal
· Espaço entre os dentes e gengiva marginal de 8-10 mm
Grampo Har-Pin
· Possui um braço de retenção que parte do apoio mesial, caminha em direção distal e a ponta retentiva localiza-se na região mesial
· Indicação
· Para molares
Grampos de Ação de Ponta
· Não possuem a característica de “abraçamento” do dente
· Origem: Cérvico-Oclusal
· Apenas a ponta entra em contato com a coroa dental
· Braço de retenção normalmente semi-circunferencial
· Indicação: Todos os dentes, especialmente os anteriores
· Contra-Indicação: Dente suporte muito inclinado, bossa gengival volumosa, presença de exostose e necessidade estética
· Tem origem na barra ou no conector menor
· Tipos:
· Grampo em T
· Grampo em U
· Grampo em L
· Grampo em I
· Grampo em C
· Grampo em 7
· Grampo RPI
Grampo em T
· É um dos mais utilizados
· Indicado para todos os dentes
· Ponta ativa localizada nas regiões proximais da face vestibular
· Possui braço de oposição na face lingual
Grampo em U
· Pontas retentivas nas regiões proximais da face vestibular
· Possui braço de oposição
· É um grampo mais calibroso, e apresenta ótima retenção
· Indicação
· Dentes pré-molares e molares inferiores com coroas dentais curtas
Grampo em L
· Pontas ativas localizadas na face vestibular, em área oposta ao espaço protético, sendo que a ponta ativa é ligeiramente mais inclinada para a distal
· Possui braço de oposição
· Indicação
· Dentes caninos e pré-molares inferiores
Grampo em I
· É bastante utilizado, pois confere maior “estética” nos elementos anteriores
· Pontas ativas localizadas na face vestibular, em área próxima ao espaço protético, sendo que é possível colocar a ponta ativa em uma posição mais distalizada, para melhorar a estética
· Possui braço de oposição
· Indicação
· Dentes caninos e pré-molares
Grampo em C
· Apresenta ação reversa mesio-lingual ou mésio-vestibular
· Possui braço de oposição
· Indicação: Dentes molares inferiores
Grampo em 7
· Face vestibular volumosa
· Retração gengival
· Erosão
· Retenção na vestibular, distante da margem gengival
· Possui braço de oposição
Grampo RPI
· Não é muito usado pois necessita de paralelismo entre os dentes, muitas vezes necessitando de desgaste dental, o que não é ideal
· Apoio oclusal mesial + placa guia distal + grampo em I
· Indicação
· PPR de extremidade livre
Elementos Constituintes dos Grampos
· Apoios
· Prolongamentos rígidos procedentes da estrutura metálica e estão diretamente associados aos nichos
· Impedem a intrusão da prótese
· Funções:
· Transmitir as forças verticais aos dentes de suporte
· Resistir ao deslocamento ocluso-cervical
· Distribuir cargas oclusais
· Estabelecer retenção indireta
· Prevenir a extrusão de dentes
· Fechar diastemas
· Restabelecer o plano oclusal
· Conferir estabilidade horizontal à prótese
· Tipos:
· Oclusal
· Lingual ou palatino
· Incisal (está em desuso)
· Indicação
· Dentes anteriores superiores ou inferiores, pré-molares e molares
· Direciona as forças para o longo eixo do dente suporte
· Depende da estética
· Acompanha o formato dos nichos
· Nichos
· Área côncava preparada sobre as superfícies dentais ou até mesmo em coroas totais para receber os apoios
· Ângulos vivos e arredondados
· É sempre feito em regiões não-estéticas
· Tipos:
· Oclusal
· Lingual ou palatino (cíngulo)
· Incisal
· Nichos oclusais:
· Forma côncava ou de colher
· Assoalho inclinado para cervical a partir da marginal
· Profundidade de 1 a 1,5mm
· Evitar bordas cortantes ou ângulos vivos
· Ângulo entre apoio e conector menor inferior a 90o
· Sentido vestíbulo-lingual: 1/3 da distância intercuspídea
· Sentido mésio-distal: Pré-molares (1/3) e molares (1/4)
· Pode ser feito na estrutura dental, na resina composta, restaurações em amálgama, em prótese unitária/múltipla ou parcial fixa
· Apoios e nichos oclusais duplos
· Utilizado para retenção direta
· Nichos contíguos com desgaste estendido
· Não eliminar pontos de contato entre os dentes
· Apoios e nichos oclusais longos
· Estendidos em direção ao centro do dente
· Indicados para dentes inclinados
· Melhor distribuição das forças mastigatórias
· Apoios linguais ou palatinos (cíngulo)
· Localizado próximo ao eixo de rotação do dente suporte
· Esteticamente aceitável
· Deve-se fazer a avaliação das áreas de contato
· Apoios incisais
· Dentes anteriores
· É pouco utilizado, já que não favorece a estética
Conector Maior
É o elemento da PPR que determina a união dos retentores entre si, de forma rígida e bilateralmente. Ou seja, ele une os elementos localizados de um lado do arco dentário aos que se situam do outro lado do arco. Podem ser para uma PPR superior, recebendo o nome de conector maior maxilar ou para PPR inferior, sendo conector maior mandibular.
De forma geral, o conector maior une todas as partes da PPR, formando um único corpo.
*É importante que ele tenha características únicas para cada caso, já que ele deve se adaptar à anatomia bucal do paciente e também ao desenho da própria prótese*
- Fatores a serem considerados na seleção do conector:
· Presença de tórus (palatino, mandibular)
· Necessidade de substituição de dentes anteriores
· Necessidade de retenção direta
· Considerações fonéticas
· Condição psicomotora do paciente (higienização)
- Requisitos de um conector maior:
· Deve ser rígido
· Não deve provocar traumatismos aos tecidos gengivais durante a instalação e também durante a remoção da prótese
· A sua localização deve ser correta com relação aos tecidos moles e gengivais
· Deve manter o contorno natural das estruturas subjacentes
· O conector maior palatino deve atravessar o palato em ângulo reto (90o)
Rigidez
· A resistência à deformação é controlada pela largura e espessura, que devem ter medidas específicas em cada caso
· As cargas aplicadas sobre qualquer parte da prótese devem ser eficazmente distribuídas sobre a área de suporte total, incluindo os dentes pilares e os tecidos de suporte da região desdentada
Localização Correta (em relação aos tecidos moles)
· Relação de contato
· Relação de alívio
· Comodidade
Relação de ContatoO contato com o conector maior só é permitido em regiões onde existe uma mucosa mais densa/fibromucosa
- Normalmente ocorre entre os conectores maiores superiores e a fibromucosa palatina
- O contato com a fibromucosa deve existir apenas nas regiões bordejantes do conector, a região de periferia
*É importante lembrar que é uma relação de contato, e não de compressão, pois no caso da compressão, haveria a possibilidade de ocorrer da prótese “tatuar” a mucosa, deixando o seu formato na mucosa, o que não é ideal, e pode gerar lesões*
· Nas consultas de proservação da prótese, deve-se avaliar se está ocorrendo compressão na mucosa e, dependendo do caso, a prótese talvez tenha que ser feita novamente para corrigir esse erro
- A gengiva marginal deve estar livre de forças compressivas para evitar que se instale a doença periodontal
- O conector maior deve ser localizado a cerca de 5-6 mm da gengiva marginal livre dos dentes remanescentes e a 3 ou 4 mm do assoalho da boca
Relação de Alívio
- Conectoresmaiores inferiores aliviados dos tecidos mucosos mandibulares que são finos, móveis e bastante sensíveis
- Nessa relação, a mucosa é mais delgada e menos fibrosa, e por conta disso o conector deve ficar espaçado, longe da mucosa, em alguns milímetros
· Normalmente ocorre nos conectores que ficam na região lingual e anterior da mandíbula, logo abaixo dos incisivos inferiores
- O conector deve seguir o desenho ósseo da mandíbula não encostar na mucosa
Comodidade
- O conector deve ser confeccionado de forma achatada
- Não deve interferir:É importante que a prótese não seja incômoda para o paciente, pois isso poderia fazer com que ele decidisse para de usar a PPR
· Na fonética
· Na mastigação
· Na deglutição
Formas do Conector Maior
· Meia-cana ou D
· Secção transversal plana
· Secção oval
· Secção retangular
· Secção em meia-pera comum
· Margens arredondadas e polidas (ângulos vivos não devem existir, para que seja confortável ao paciente)
Conectores Maiores Palatinos
- Tipos:
· Barra palatina posterior e anterior ou barra palatina dupla
· Barra palatina única
· Barra palatina em forma de USempre considerar a anatomia do paciente para escolher o tipo de conector maior!
· Placa palatina: Recobrimento
· Total ou Parcial
Barra Palatina Dupla
· É a união de uma barra anterior com uma posterior
· É uma das mais utilizadas, já que traz maior conforto para o paciente
· Secção em forma de meia cana
· É um grande auxílio, tanto para áreas protéticas anteriores quanto posteriores
· Indicado para:
· Classe I, Classe II, Classe III e Classe IV
*É muito utilizada nos casos de Classe IV, já que a retenção obtida é bastante satisfatória*
Barra Palatina Simples
· Possui apenas uma porção posterior
· É mais utilizada nos casos de Classe II ou III, de pequenos espaços protéticos
Barra Palatina em forma de U
· Barra metálica que parte da região posterior, dá a volta na região anterior do palato e volta para a região psoterior do outro lado do arco
· Une-se diretamente aos retentores e as selas bilateralmente
· Possui secção em forma de meia cana
· Deve ter de 10 a 12 mm
· É indicada em casos que o paciente possui tórus palatino
Placa Palatina com Recobrimento Total
· É o conector que recobre o palato, podendo ser metálico ou metalo-plástico
· Possui secção transversal plana
· Qunado metálico, possibilta a sensação térmica ao paciente
· É contra-indicado em casos de pacientes com tórus palatino
· É indicada em casos de Classe I e II
· Não é muito aceito por conta da baixa estética
Conectores Maiores Mandibulares
- Tipos:· Barra lingual dupla
· Barra vestibular
· Barra lingual
· Placa lingual
Barra Lingual
· Secção em forma de meia-pera (começa em uma espessura mais fina em sua parte mais superior e se abaula em uma região mais inferior, para promover maior retenção)
· Não entra em contato com os dentes remanescentes
· Possui largura de 5-7 mm (é obrigatório, pois é a sua espessura ideal)
· A distância entre o assoalho da boca e a margem gengival deve ser maior que 9 mm (para acomodar a espessura da barra e ainda ter espaço entre a barra e a margem gengival, e espaço entre a barra e assoalho da boca)
· Indicada para todas as classes (I, II, III e IV)
Placa Lingual
· É uma barra lingual “adaptada”, pois é utilizada em casos que a barra não é indicada, por presença de tórus mandibular, por exemplo
· É utilizado quando não existe espaço para a colocação da barra lingual, quando se deseja um aumento da retenção indireta
· A placa se apoia na face lingual dos dentes inferiores remanescentes
· É mais indicada para Classes I, II e III
· Quando não existe espaço mínimo para a barra lingual
· Presença de tórus mandibular
· Dentes anteriores com grande reabsorção óssea
· Para auxiliar na estética em casos de dentes com diastemas/reabsorção óssea por situação periodontal, pode-se fazer fenestrações (cortes) na barra para que ela não fique visível para quem vê de fora
Barra Lingual Dupla
· É a junção de uma Barra Lingual simples + Grampo Contínuo de Kennedy
· É utilizada em casos de dentes anteriores inferiores com comprometimento periodontal
· Melhora a retenção indireta
· Indicada para as Classes I, II e III
Barra Vestibular
· É utilizada nos casos em que os dentes inferiores estão em uma posição mais inclinada para a lingual, não possibilitando o uso de qualquer outra placa ou barra
· Fica localizada no fundo de sulco vestibular
· Porém, interfere na estética e na comodidade do paciente
Conectores Menores
São os elementos da PPR que unem o conector maior e a base com as demais partes da prótese.
*Ele faz parte dos retentores, pois se junta aos braços de retenção e de oposição*
Entre suas características, estão:
· ResistênciaÉ ele que se comunica e transfere toda a força mastigatória dos dentes artificiais para os dentes naturais, além de ter a função de estabilidade da prótese, mantendo-a mais retentiva
· Rigidez
· Pouco volume
· Não interferência com a colocação dos dentes
· União entre conector maior e menor deve ser arredondada
· Superfície do metal das margens deve ser biselada
*Ele direciona o eixo de inserção e de remoção da prótese e também estabiliza o elemento-suporte na ação de cargas verticais*
Sela ou Base para Suporte dos Dentes Artificiais
É o elemento da PPR cuja finalidade é a de preencher o espaço protético, reconstruindo de forma funcional e estética os tecidos ósseos e mucosos, alterados pela perda dos dentes e servindo ainda como base para a fixação dos dentes artificiais.
*É o local onde ficam retidos e alocados os dentes artificiais, suportando a mucosa bucal do paciente*
A sela deve recobrir a maior área possível da superfície desdentada, pois:
· Promove uma menor quantidade de carga por unidade de área, há uma melhor distribuição das cargas
· Faz uma mínima sobrecarga traumática por unidade de superfície
· Auxilia na prevenção de uma atrofia alveolar induzida pela sobrecarga
· Limita o movimento da base
Requisitos para o material da base:
· Apresentar estabilidade dimensional
· Deve ser inerte
· Gosto e odor não ofensivos ao paciente
· Possuir resistência suficiente com o mínimo de volume
· Absorver o mínimo possível das secreções orais
· Ser harmônico com os tecidos bucais
· Resistência e resiliência compatíveis aos impactos numa base delgada
· O material deve permitir reparo e deve ser apto a um bom polimento
· Resistir ao uso normal, sem sofrer desgaste
· Não sofrer deformação durante a limpeza
· Ter boa condutividade térmica
· Peso específico reduzido
Tipos de Selas
Variam de acordo com o espaço protético:
· Podem ser metálicas ou metaloplásticas
· Bases protéticas dento-suportadas
· Bases protéticas muco-dento-suportadas
*As selas metálicas normalmente são utilizadas em espaços protéticos para apenas um dente, sendo que esse dente artificial será posicionado em um pequeno pino de metal, para maior retenção* Já as metalo-plásticas são utilizadas em espaços protéticos maiores (sela de metal e sela de resina acrílica por cima, acomodando os dentes artificiais)Desvantagens da Sela Metálica
· Acabamento e polimento interno podem levar à desadaptação aos tecidos subjacentes
· Não é possível realizar reembasamento
· É mais pesada do que a sela plástica
· Custo elevado
Vantagens da Sela Metálica
· Menor volume
· Maior resistência
· Transmite estímulos aos tecidos adjacentes
Sela Metaloplástica
· Possui espaços protéticos intercalares médios
· Tem função estética
Bases Protéticas Dento-Suportadas
· Com espaços protéticos curtos
· Função de união entre os dentes suportes que suportam os dentes artificiais
· As cargas oclusais são tranferidas diretamente aos suportes através dos apoios oclusais
· Evitar migrações dentárias contíguas e antagônicas
Bases Protéticas Dento-Muco-Suportadas
· Utilizadas em extremidades livres
· Transmitem cargas mastigatórias à fibromucosa
· Promovem um suporte da prótese
· Preenchem os tecidos faltantes, auxiliando a melhorando a situação estética final
Dentes Artificiais
São os elementos artificiais que substituem os dentes naturais em anatomia, fonética, estéticae função mastigatória. São os constituentes que mais são considerados pelo paciente, já que são as partes mais “visíveis” no resultado final.
Podem ser fabricados em: Resina acrílica, resina composta (pré-moldada) ou porcelana.
Dentes de Porcelana
· Vantagens
· Resistência à abrasão (maior durabilidade)
· Imutabilidade de cor
· Melhor estética
· Desvantagens
· São friáveis: Choque térmico, impacto, alavanca
· Causam ruídos vítreos durante a mastigação
· São mais pesados
· O traballho laboratorial é mais difícil (juntar os dentes na resina acrílica é mais difícil)
Dentes de Resina Acrílica ou Composta
· Vantagens
· São mais leves e mais resistentes
· Promovem maior fixação ao material de base
· Facilidade de caracterização
· Menor ruído durante a mastigação (menor incômodo ao paciente)
· Trabalho laboratorial mais fácil
· Desvantagens
· Maior abrasão (principalmente se o dente antagonista for natural)
· Alteração de cor
*Na confecção da PPR, ao contrário da Prótese Total, a escolha do formato do dente artificial é feita pelo protético, enquanto que o profissional apenas faz a determinação da cor*

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