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hemorragia digestiva baixa introdução · A hemorragia digestiva baixa (HDB) é definida como sangramento de uma fonte distal ao ligamento de Treitz. · Origem no intestino delgado, cólon ou reto. · Etiologia: vasculares, inflamatórias, neoplásicas, traumáticas e iatrogênicas. · Mais comuns: · Doença diverticular, angiodisplasia, câncer colorretal, colite incluindo doença de Crohn e retocolite ulcerativa, além de lesões anorretais benignas como hemorroidas, fissuras anais e úlceras retais. · 10-15% dos casos de hemorragia digestiva baixa (HDB) são por hemorragia digestiva alta (HDA). · Em 85% das vezes tem resolução espontânea, e nestes casos há 2-4% de mortalidade. · Nos casos de HDB maciça, os índices de mortalidade 10-15%; etiologia e epidemiologia · 95% se originam de patologias colônicas. · 5% restantes resultam de doenças do intestino delgado; · A causa da hemorragia está associada à idade do paciente. · Com média de idade de 65 anos, a doença diverticular, angiodisplasias e neoplasia são responsáveis pelas hemorragias mais severas. · Adultos jovens: · Divertículo de Meckel · Doença inflamatória intestinal · Má formação arteriovenosa · Pólipos juvenis. · Crianças: · Intussuscepção intestinal · Divertículo de Meckel. · Divertículo de Meckel. · Obliteração incompleta do ducto vitelino e consiste em uma separação congênita da borda antimesentérica do íleo. · Localiza-se a cerca de 100 cm da válvula ileocecal e muitas vezes contém tecido ectópico gástrico ou pancreático. · Os sintomas são incomuns, mas podem incluir sangramento, obstrução intestinal e inflamação (diverticulite). · O tratamento normalmente é ressecção cirúrgica. · Números em ascensão: fortemente associados ao envelhecimento populacional e comorbidades pré-existentes. · As taxas de ressangramento variam entre 13% a 19% após 1 ano, uma vez que existem poucos métodos eficazes para preveni-lo; pricipais CAUSAS DE SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO · Anatômicas: doença diverticular (responsável por 30-50% das HDB em adultos) e doenças anorretais (doença hemorroidária e fissura) · Vasculares: isquemia, angiodisplasias, telangectasias. · Neoplásicas: carcinoma e pólipos. · Inflamatórias: doença intestinal inflamatória e infecções. · Iatrogênicas: pós polipectomia e biópsia. · Divertículos do cólon: 17-44% · Lesões vasculares:3 -30% · Colite isquêmica: 9 – 21% · Neoplasias: 4 – 14% · Doenças anorretais: 4 – 11% manifestações clínicas · HDB é emergência médica frequente, e necessita de diagnóstico preciso para um melhor prognóstico, influenciando diretamente na redução da mortalidade intra-hospitalar. · O sangramento do cólon e intestino delgado é considerado um desafio na hora da investigação. · A abordagem inicial dos quadros hemorragia digestiva, tanto alta quanto baixa, tem como finalidade a estabilização hemodinâmica do paciente. · Uma anamnese bem descrita, exame físico e avaliação laboratorial são fundamentais para o diagnóstico e posterior conduta. · Relato de hematoquezia de pequeno até grande volume com quadro clínico variável. · Alguns dos sintomas são: · Constipação crônica; · Mudança do hábito intestinal; · Perda de peso; · Dor anal ou retal; · Diarreia e febre; · Sangramento - vivo em gotas ou papel - misturado às fezes; · Cólon ou delgado - sangue e coágulos e tonturas – volumoso; · Diarreia sanguinolenta – DII. · Na história clínica, deve-se questionar sobre o uso de antiagregante plaquetário e anticoagulante, que podem estar associados tanto a HDA quanto HDB, e antibioticoterapia recente. · História de câncer pélvico, submetido radioterapia, possui associação com colite actínica. · Enterorragia (passagem de sangue vivo, ou ainda de coágulos, pelo reto): · Sangue vivo em grande volume; · Pode ter origem em qualquer ponto do trato gastrointestinal, sendo a origem mais comum no cólon; · Sangramento do lado direito do cólon geralmente aparece escuro ou marrom e pode ser misturado às fezes. · Hematoquezia: · Presença de sangue vivo em pequena ou moderada quantidade, que fica envolto às fezes; · Fonte no cólon esquerdo, reto e ânus. · Melena – fonte no cólon proximal ou delgado · Raramente, o sangramento do lado direito do cólon pode apresentar-se com melena. · Instabilidade hemodinâmica · Dor abdominal. · A hemoglobina inicial em doentes com HDB aguda será tipicamente na linha de base; · 24h ou mais de evolução a hb tenderá a diminuir (à medida que o sangue é diluído pelo afluxo de fluido extravascular e pelo fluido administrado durante a reanimação); · Hemácias microcíticas ou anemia por deficiência de ferro sugerem sangramento crônico · Anemia ferropriva exame físico · Inspeção anal, podem ser visualizados lacerações, fissuras ou hemorróidas com presença de sangramento ativo. · O toque retal com a presença de sangue vivo indica a maior probabilidade de HDB de cólon esquerdo ou retossigmoide, enquanto o coagulo pode indicar uma HDA ou no intestino delgado. · Massas palpáveis no reto podem ser descobertas ao toque e podem indicar câncer colorretal. · Alteração dos sinais vitais de acordo com o volume perdido (taquicardia, hipotensão, sudorese). · Exame do abdome: · Tumores; · Dor; · Descompressão brusca; · Visceromegalias. exames laboratoriais · Hemograma completo · Plaquetas · Coagulograma · Função hepática · Função renal · Eletrólitos diagnóstico · A colonoscopia é o procedimento de escolha para o diagnóstico na presença de HDB. · A colonoscopia pode ser usada como método diagnóstico e terapêutico. · Alternativas já estão sendo utilizadas como: · Angiotomografia computadorizada; · Cintilografia marcada com hemácias; · Angiografia. métodos · Anuscopia – Identifica doenças orificiais. · Retossigmoidoscopia – Segmento distal. · Colonoscopia – O principal. · Maior probabilidade de diagnóstico se realizado nas primeiras 24 horas; · 80 a 85% cessa espontaneamente e o diagnóstico torna-se presuntivo. colonoscopia · Método diagnóstico e tratamento inicial das HDB, nos pacientes estáveis. · Deve ser realizada após o preparo do colón e até as primeiras 24h. · Após afastar HDA, a presença de sangue não coagulado no íleo terminal ou depois da válvula ileocecal, indica hemorragia no intestino delgado. · A precisão diagnóstica varia entre 72% e 86%; · É considerado o procedimento diagnóstico inicial para quase todos os pacientes com HDB aguda e deve ser repetida em pacientes com evidência de sangramento recorrente. · Vantagens: · Possibilidade de visualização direta; · Acesso a biópsia tecidual; · Possibilidade de terapia hemostática endoscópica. · Limitações: · Preparação inadequada do intestino para realização do exame; · Incapacidade de avaliar a maior parte do intestino delgado; · Riscos associados a sedação; · Perfuração e sangramento. · Pacientes com preparo intestinal inadequado, a sensibilidade do exame reduz e a eficácia do tratamento só pode ser possível em apenas 21% dos casos no quadro agudo. · Não existem evidências claras de que a precoce reduza desfechos clínicos como ressangramento ou até mesmo mortalidade. endoscopia DIGESTIVA ALTA · Possui alta sensibilidade, especificidade e baixa morbidade associada; · Idealmente realizar nas primeiras 24h quando o paciente estiver estável; · Nos pacientes com sangramento com melhora espontânea ou ativo que dificultem a visualização a EDA, é recomendado repetir 24h após o sangramento; · Pacientes com HDB e sangramento volumoso deve ser primeiro investigado com EDA; · 10-15% da HDB são causadas por HDA e, geralmente, o sangramento da HDA é mais volumoso e causam mais morbi-mortalidade para o paciente. angiotomografia · Também é considerada um importante método diagnóstico de hemorragia digestiva baixa, possuindo sensibilidade de 86% e especificidade de 95%; · Vantagens: · Minimamente invasivo; · Maior disponibilidade quando comparada a angiografia com cateter; · Possibilidade de comprovar neoplasias, malformações vasculares e sangue hiperdenso no lúmen intestinal. · Demonstra o lugar preciso do sangramento - mesmo no íleo, em jejuno, locais maisdifíceis de serem visualizados, assim como a sua etiologia, sendo útil para direcionar um tratamento definitivo, seja ele feito por endoscopia, angiografia por cateter ou procedimento cirúrgico. · Desvantagens: · Risco de o contraste provocar uma nefropatia em paciente com insuficiência renal ou alergia ao próprio contraste. ANGIOGRAFIA POR CATETER · Vantagens: · Possibilidade de diagnosticar e, ao mesmo tempo, tratar, por permitir infusões de drogas vasoconstritoras e/ou embolização; · Não requer preparação prévia do intestino. · A sensibilidade do procedimento varia de 42%-86%, com especificidade próxima de 100%. · Desvantagens: · Hematomas ou pseudoaneurismas no local de acesso, · Dissecção arterial e, também, a nefropatia causada pelo contraste. · Esse tipo de angiografia é recomendado apenas para pacientes nos quais a endoscopia não foi possível, devido a graves sangramentos com instabilidade hemodinâmica, ou naqueles com hemorragias digestivas baixas persistentes e/ou recorrentes. cápsula ENDOSCÓPICA · Diagnóstico de sangramentos obscuros, possuindo sensibilidade de 50-70% e não tão utilizada na prática, devido não ser totalmente útil em emergências. · Possui como vantagens poder rastrear toda a extensão do intestino delgado, possuir riscos mínimos ao paciente e a possibilidade de detectar lesões planas, como angiodisplasias. · Não possui a possibilidade de biopsiar algum tipo de material, além de ter um alto custo. tratamento · A hemorragia digestiva baixa, assim que é diagnosticada, deve ser tratada. · A maioria dos casos possui cessação espontânea a partir de tratamento conservador. · Pacientes com doenças vasculares como sangramento diverticular e angioectasia, sofrem com sangramento contínuo e recorrente, necessitando de intervenção hemostática e transfusão sanguínea. · A endoscopia terapêutica continua sendo a mais indicada e/ou utilizada, principalmente em pacientes com anemia em curso ou com sangramento ativo. · Uma das técnicas que podem ser usadas é a coagulação por plasma de argônio, a qual, apesar de apresentar taxas de sangramento posteriores ao tratamento, foi satisfatória em cerca de 97% dos casos. · Outro tratamento amplamente utilizado é a reposição oral ou intravenosa de ferro para sangramentos leves no intestino, o que ajuda a manter um nível adequado de hemoglobina, e, em casos mais graves, reduz a frequência de realização de transfusões. · Talidomida, recentemente, surgiu como um possível novo tratamento para a hemorragia digestiva baixa, devido ser um agente anti-angiogênico, de necrose antitumoral e imuno-modulador, além de inibir o fator de crescimento endotelial vascular. · Como último recurso, tem-se o tratamento cirúrgico. · As taxas de complicações e mortalidade são altas, logo, o procedimento cirúrgico deve ser reservado para pacientes com HDB grave. · As indicações de cirurgia de emergência para HDB grave incluem: · Fonte de sangramento claramente identificada, mas que não responderam ao tratamento conservador; · Sangramento contínuo mesmo após transfusão de 6 unidades de hemácias; · Falhas no diagnóstico. · A prioridade é avaliar repercussões hemodinâmicas e estabilizar paciente. · Devemos atentar para os sinais de hipovolemia: · Taquicardia de repouso (moderada); · Hipotensão ortostática (Diminuição da pressão arterial de mais de 20 mmHg, aumento na frequência cardíaca de 20 batimentos por minuto do decúbito ao ortostatismo que representa perda de 15% do volume sanguíneo); · Hipotensão supina (perda de 40% do volume sanguíneo). · A presença de dor abdominal sugere uma fonte de sangramento inflamatória, infecciosa ou perfuração. tratamento – paciente instável · Protocolo de atendimento emergencial ABCDE (checar via aérea, respiração e circulação) · Monitorização: monitor cardíaco; pressão arterial; oxímetro; cateter vesical de demora para controle de diurese. A diurese ideal é 0,5ml/kg/h em adulto e 1 ml/kg/h em criança. · Punção de 2 acessos venosos periféricos de grosso calibre, com cateter tamanho 14-16. · Iniciar infusão de cristaloide (Ringer lactato), 1500-2000ml para adulto e 20ml/kg para criança. Se após 2000ml de cristaloide ainda seja necessária reposição de volume, deve se considerar transfusão sanguínea (concentrado de hemácia) com sangue O-, caso o TS não esteja disponível. Pode ser indicada hemotransfusão se perda sanguínea maior que 30%; hematócrito de 20% em jovens e 30% em idosos, principalmente aqueles com doença cardiovascular. Pacientes com sangramento ativo e plaquetopenia , devem receber concentrado de plaquetas ou plasma fresco, respectivamente. · Coletar amostra de sangue para tipo sanguíneo e laboratoriais (hemograma, plaquetas, eletrólitos, glicemia, TP e KTTP). O nível inicial de hemoglobina deve ser monitorado a cada duas a oito horas. · Nas situações de gravidade, realizar endoscopia digestiva alta frente a suspeita de HDA por úlcera péptica duodenal. Podemos então iniciar drogas como inibidores da bomba de prótons e medidas endoscópicas de controle da hemorragia. · Após estabilização podemos partir para investigação do foco de origem. Pacientes instáveis e refratários à reposição volêmica tem indicação de intervenção cirúrgica, com realização prévia de cintilografia para localização, mesmo que grosseira, do foco do sangramento. tratamento – paciente estável 1. Anamnese · Característica do sangramento: a característica das fezes não confirma a localização, mas indica o local provável da sangramento. · Hematoquezia/enterorragia sugere doença diverticular ou angiodisplasias; · Sangramento escuro sugere foco no intestino delgado ou cólon direito; · Sangue no papel higiênico ou gotejamento no vaso sanitário sugere doença orificial; · Melena sugere sangramento alto. · Sintomas associados: · Questionar sobre sintomas que podem sugerir uma etiologia particular, tais como hematoquezia indolor (sangramento diverticular); · Mudança de hábitos intestinais, diarreia e constipação alternadas (malignidade); · Dor abdominal (colite isquêmica, infecciosa ou perfuração). · Fatores de risco: · História familiar de câncer e síndromes polipoides; · Episódios prévios de sangramento gastrointestinal; · Uso de medicações cronicamente (AINES, salicilatos, anticoagulantes), coagulopatias, · Rradioterapia pélvica - proctite actinica, · Colonoscopia recente; · Dieta podre em fibras - constipação. · História Médica: · Averiguar episódios anteriores de hemorragia gastrointestinal; · Cirurgias e internações; · Comorbidades; · Uso de medicações diárias (particularmente os agentes associados com hemorragia ou prejudiciais à coagulação, tais como agentes antiinflamatórios não esteróides, anticoagulantes e antiagregantes plaquetários); · Alcoolismo e drogadição. 2. Exame Físico · Excluir HDA: deve-se prosseguir com a realização de endoscopia digestiva alta. A HDA é o principal diagnóstico diferencial, visto que 10 a 15% das hematoquezias tem origem superior. · Avaliação anorretal: Realizar toque retal, anuscopia e retossigmoidoscopia. · Mesmo na presença de patologia anorretal que possa justificar o sangramento, deve ser realizada colonoscopia. avaliação complementar · A escolha do método complementar para avaliar a HDB depende do nível do sangramento e da estabilidade hemodinâmica. · Sangramento leve-moderado: · Colonoscopia (é uma boa alternativa por ser tanto diagnóstica quanto terapêutica): deve ser realizada dentro de 24 horas após a preparação adequada do cólon para aumentar o rendimento diagnóstico e terapêutico (geralmente logo que o paciente foi reanimado e foi dada uma preparação adequada do intestino). · Sangramento maciço: · Angiografia e cintilografia com hemácias marcadas, pela difícil visualização endoscópica devido ao sangramento intenso; · A Cintilografia detecta sangramento ativo de 0,1-0,5ml/min, porém determina uma localização imprecisa do local sangrante; · A Arteriografia necessita de um fluxo de pelo menos 0,5-1ml/min para bons resultados, assim designando uma localização precisa; além disso, há possibilidadede intervenção terapêutica (injeção de vasopressina ou embolização). · Sangramento sem foco definido: · Local do sangramento pode não se evidenciar em alguns pacientes, apesar da avaliação; · A endoscopia que se utiliza de um colonoscópio pediátrico permite a visualização de aproximadamente 60 cm do segmento proximal do jejuno; · Para avaliar segmentos mais distais do intestino delgado, a cápsula endoscópica e a enteroscopia são métodos disponíveis; · A cápsula endoscópica está indicada quando a EDA e colonoscopia são negativas, com sangramento de origem indeterminada, para possibilitar a visualização do intestino delgado; · A grande desvantagem do método é de não ser terapêutica ou não poder realizar biópsias. doença diverticular · Etiologia principal da HDB - 4 a 17% dos portadores de diverticulose. · Mecanismo de sangramento desconhecido. · Adelgaçamento da camada média da vasa recta -> Ruptura intraluminar (Trauma por fecalito). · Diagnóstico por colonoscopia: · Certeza na vigência do sangramento ou presença do coágulo; · 80 a 85% cessam o sangramento espontaneamente. · Risco de ressangramento: · 25% após o primeiro episódio; · 50% após o segundo e os demais. · Local de sangramento: · Divertículos do cólon direito - menos frequentes; · Maior sangramento; · Associação com angiodisplasia. · Indicação cirúrgica: · Persistência do sangramento; · Impossibilidade de tratamento endoscópico ou arteriografia; · Recidiva no mesmo segmento intestinal; · Doente instável com comorbidades. · Colectomia segmentar com anastomose primária angiodisplasia · Malformações AV com dilatações submucosas e erosões mucosas causando sangramento. · Congênitas ou adquiridas. · Raras até os 60 anos – surgem com a idade. · Diagnóstico: · Colonoscopia – blush hemorrágico - aparência de samambaia · Arteriografia – padrão ouro - fase arterial · Enchimento venoso precoce · Tratamento: · Embolização ou vasopressina; · Cauterização com plasma de argônio, laser, termocautério; · Agentes químicos: adrenalina, álcool absoluto, etanolamina; · Agente mecânico: hemoclip. colite isquêmica · Idoso com doença cardiovascular e aterosclerose. · Etiologia: Redução do fluxo sanguíneo hipofluxo ou oclusão mesentérica (flexura esplênica ou junção retossigmóide). · Sintomas: · Dor abdominal súbita; · Diarreia com sangue; · Sangramento autolimitado. neoplasias · Sintomas e sinais: · Sangue oculto; · Anemia (cólon direito); · Hematoquezia (cólon distal e reto). · Erosão na superfície da lesão. · Pólipo intestinal: 5 a 11% (> que 1 cm). DOENÇAS ANORRETAIS · Doença Hemorroidária: · 10% dos casos sangramento autolimitado. · Fissura anal – dor e sangramento. · Varizes retais na hipertensão portal -> Hemorragia aguda copiosa. · Retite actínica – pós-radioterapia perda crônica de sangue. doenças inflamatórias · Retocolite ulcerativa – 0,1%. · Doença de Crohn – 1,2% - sangramento com parada espontânea. · Ressangramento frequente – 35% cOLITES INFECCIOSAS · Diarreia com sangramento autolimitado. · CMV – 25% · Tuberculose – 12% · Shighelose · Salmonelose pÓS-POLIPECTOMIA · Incidência: 2 a 8%. · Até 14 dias após o procedimento. · Principalmente em grandes pólipos (> 2 cm): · Base larga; · Cólon direito.
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