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MODELAGEM
A modelagem é um procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento, desenvolver
um comportamento alvo. É definida como o reforço diferencial de aproximações sucessivas de um
comportamento alvo até que a pessoa exiba esse comportamento.
➔ Tem como característica fundamental a imediaticidade do reforço, quanto mais próximo o
reforço estiver da resposta, mais eficaz ele será.
Ex: Para que o ratinho pressione a barra, terá um comportamento que reforçará que ele pressione.
Classe de Comportamento
É um grupo de respostas semelhantes que produzem a mesma consequência e, justamente por
isso, pertencem à mesma classe.
No processo de modelagem, para instaurar um comportamento inédito é preciso partir do que já
existe e variar até chegar no comportamento alvo.
Ex: a Birra de uma criança, ela pode ser identificada através do choro, grito, remexer/bater os pés e
mãos contra o chão ou no ar (sinal de indignação). No entanto todos estes comportamentos
entram no critério de enquadramento de Birra.
Reforço diferencial
Envolve os princípios básicos de reforço e extinção. Reforçar algumas respostas que seguem
critérios pré-estabelecidos e não reforçar outras respostas similares.
A consequência possibilita que uma determinada resposta seja aprimorada, pois o comportamento
que foi reforçado aumenta, enquanto os outros diminuem; pode ocorrer de forma planejada ou não.
Aproximação sucessiva
São etapas da modelagem. Entende-se pela exigência e reforço gradual de comportamentos cada
vez mais próximos do comportamento-alvo.
EXTINÇÃO
Extinção Operante
É o procedimento de suspender o reforço, observando a probabilidade desse comportamento
diminuir e o retorno da frequência desse ao nível operante (níveis anteriores ao comportamento
ter sido reforçado).
➔ Um comportamento que fora reforçado por determinado período deixou de ser e, por fim,
parou de ocorrer.
Resistência à extinção
Número de tentativas ou o tempo em que o indivíduo continua a responder após a suspensão do
reforço.
Fatores que influenciam a resistência à extinção
➔ Números de reforços anteriores: Quanto mais vezes determinado comportamento foi
reforçado antes de o reforço ser suspenso, maior será a resistência à extinção.
➔ Custo de resposta: Quanto mais difícil, mais trabalhoso, maior o custo de resposta, mais
rápido será a extinção, menor será a sua resistência.
➔ Esquema de reforçamento: Quando um comportamento às vezes é reforçado, às vezes não,
possui uma maior resistência à extinção do que aquele que é sempre reforçado.
Recuperação espontânea: após a extinção –aumenta a frequência –cessar o reforço –baixa
de frequência do comportamento.
Surto da extinção
➔ Aumento da frequência de resposta no início do processo: Aumento abrupto da frequência
antes da diminuição da resposta.
➔ Aumento da variabilidade da topografia da resposta: Além da frequência as respostas
variam topograficamente
➔ Eliciação de respostas emocionais:
“O não reforço de uma resposta leva não somente a uma extinção operante, mas também a uma
reação comumente denominada frustração ou cólera” - Skinner (2000, pág. 78)
Recuperação espontânea
O comportamento pode ocorrer novamente mesmo depois de não ocorrer por algum tempo. É a
tendência natural de o comportamento ocorrer novamente em situações semelhantes àquelas em
que ocorreu e foi reforçado antes da extinção.
Punição
O que controla o nosso comportamento:
R+
R-
Extinção
Discriminação
Generalização
Estímulo reforçador = aumenta a probabilidade do comportamento ocorrer novamente
Estímulo aversivo = reduzem a frequência dos comportamentos que o produzem ou aumentam a
frequência dos comportamentos que os retiram
Punição consiste na apresentação de um estímulo aversivo ou na retirada de um estímulo
reforçador, tendo como produto a diminuição da frequência momentânea da resposta, ou seja, um
estímulo ou evento é um punidor quando diminui a frequência do comportamento que ocorre
depois.
- Punição positiva: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela
adição de um estímulo aversivo (punitivo) ao ambiente •Punição negativa: diminui a
probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo
reforçador do ambiente.
Punição positiva = reforço negativo
Adição de S aversivo Subtração de S aversivo
Punição negativa = extinção
Retirada de S reforçador Não há nenhum reforçador
Agências controladoras:
➢Agência governamental
➢Educação
➢Econômico
➢Religião
Punidores não condicionados e condicionados
Punidor não condicionados são aqueles eventos ou estímulos que são naturalmente punitivos para
evitar ou minimizar o contato com os estímulos aversivos e tem relação com o valor de
sobrevivência.
Punidor condicionado são estímulos ou eventos que funcionam como punidores somente depois de
serem associados com punidores não condicionados ou outros punidores condicionados já
existentes.
Punidor condicionado generalizado é generalizado porque foi associado com vários outros
punidores não condicionado e condicionado ao mesmo tempo.
Fatores que influenciam a efetividade da punição
Imediatismo: quando um estímulo punitivo vem imediatamente após um comportamento ou
quando a perda de um reforçador ocorre imediatamente após o comportamento, é mais provável
que ele seja enfraquecido.
Contingência: Para que a punição seja mais eficaz, o estímulo punitivo deve ocorrer sempre que
houver o comportamento. Se ocorrer um esquema intermitente (hora reforçado, hora
punido–esquemas concorrentes) o efeito da punição diminui
Operações Motivadoras (OM): As operações estabelecedoras (OE) e as operações abolidoras (OA)
podem influenciar na eficácia dos reforçadores, também influenciam a eficácia dos punidores.
Diferenças individuais e magnitude: Punidores variam de pessoa para pessoa. Em geral, um
estímulo aversivo mais intenso é um punidor mais efetivo.
Efeitos da punição
“O primeiro efeito dos estímulos aversivos usados na punição se confina à situação imediata” (B.F.Skinner,
2000, p.202, 203)
“Comportamentos sujeitos a punição tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem
removidas” (B.F.Skinner, 1983, p.50)
“Como um segundo efeito da punição, o comportamento que consistentemente é punido vem a ser fonte de
estímulos condicionados que evoquem um comportamento incompatível. Parte desse comportamento acarreta
o trabalho de glândulas e músculos lisos” (B.F.Skinner, 1983, p.50)
Eliciação de respostas emocionais (reações emocionais a punição): No momento em que os
organismos entram em contato com estímulos aversivos, é observada a eliciação de várias
respostas emocionais como tremores, taquicardia, palpitações, choro etc.
Efeitos da punição Como um terceiro efeito: (fuga e esquiva ou evitação)
“Qualquer comportamento que reduza essa estimulação aversiva condicionada será reforçado”
(B.F.Skinner, 2000, p.206)
Contra controle: o organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente
controlador mantenha o controle sobre ele(ex.mentira).
➔ Reforço negativo: o uso da punição é negativamente reforçador para quem pune, então o
uso desse reforço acaba sendo usado erroneamente.
➔ Punição e modelagem: Pessoas que observam alguém fazendo uso frequente da punição
podem ter maior probabilidade de usar a punição quando estiverem em situações
semelhantes.
Por que punimos?
➢Imediaticidade da consequência
➢Eficácia não depende da privação
➢Facilidade no arranjo das contingências
Alternativas a punição
➢Usar mais R+
➢Extinção em vez de punição
➢Reforçamento diferencia
DISCRIMINAÇÃO E GENERALIZAÇÃO
O que acontece antes do comportamento também exerce controle sobre ele.
Controle de estímulos
Diz respeito à influência dos eventos antecedentes sobre o comportamento; tal influência refere-se
à relação que esses eventos têm com as consequências do responder.
Estímulos associados ao reforço aumentam a probabilidade de o comportamento ocorrer, quando
apresentados, e os estímulos que sinalizam a extinção ou a punição diminuem a probabilidadede
um comportamento ocorrer, quando apresentados.
Lembrar da tríplice contingência
S –R → C
Onde:
S = Estímulo antecedente
R = Resposta do organismo
C = Consequência
Unidade mínima de análise do comportamento operante
Discriminação operante - Sua representação é SD
É o processo comportamental em que uma determinada resposta é emitida apenas diante de
estímulos antecedentes específicos, ou seja, dizemos que o responder é diferencial diante desses
estímulos. São estímulos que apresentados antes do comportamento ocorrer e controlam sua
ocorrência.
Considerando o contexto como variável operante, denominamos o comportamento como operantes
discriminados quando emitidos em determinadas situações produzirão consequências reforçadoras
Condições
➔ Reforçamento diferencial da resposta(modelagem)
➔ Ser emitido na presença de determinado estímulo
➔ Receber reforço diante desse e não receber diante de outros
Contextos
➔ Situações antecedentes:
➔ Diante das quais o comportamento produz consequências reforçadoras
➔ Diante das quais o comportamento não produz tais consequências
Tipos de Estímulos Controladores
➢SD= estímulo discriminativo na presença deste estímulo uma dada resposta produzirá
consequência reforçadora (foi reforçado)
➢S∆ estímulo delta na presença desse estímulo o comportamento não produzirá consequência
reforçadora (foi extinto)
Estímulo discriminativo
Para um estímulo ser considerado discriminativo, a frequência diferencial de responder em sua
presença deve ser comparada com a frequência de responder na sua ausência e a diferença nas
frequências deve ser devido à história de reforçamento diferencial na sua presença quando
comparado a sua ausência.
Controle Discriminativo de Estímulos
➔ Quando um comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença de SD e baixa
na presença de S∆
- Ex: Nomear objetos
➔ Na prática sempre passamos por treino discriminativo ao longo da vida.
Exemplo clássico: Nomear Cor
Treino Discriminativo
SD –R C Reforço + (Ex: Elogios)
Contingência de Reforçamento
➔ Treino Discriminativo = Procedimento de reforçar uma resposta na presença de SDe
extinguir na presença de um S∆
➔ Consequências:
-Controle de Estímulos
-Discriminação de Estímulos
Treino discriminativo
Sendo assim, o reforçamento diferencial é caracterizado pelo treino discriminativo em que se
reforça determinado comportamento na presença de SD e se extingue o mesmo na presença do
S△
Generalização operante
Denominamos generalização de estímulos operantes as ocasiões nas quais a resposta é emitida
diante de estímulos que partilham propriedades físicas com o SD original (diante do qual a
resposta foi reforçada no passado)
É mais provável que ocorra quanto mais parecido for o estímulo atual ao estímulo como SD
Generalização X Discriminação
➔ Generalização: Mesma resposta para estímulos diferentes (mas em algumas medidas
semelhantes)
➔ Discriminação: Respostas diferentes a estímulos diferentes
Teste e gradiente de generalização
➔ Cor, forma, tamanho e outras propriedades do estímulo podem controlar a resposta
➔ Classe de estímulos que aumentam a probabilidade de resposta:
- Classe diante da qual o reforçamento ocorreu
- A partir do reforçamento, começou a controlar efetivamente o comportamento..
➔ O reforçamento diferencial produz um gradiente de generalização mais estreito, ou seja,
diminui a generalização e aumenta a discriminação.
➔ O reforçamento adicional consiste em reforçar a resposta nas demais variações de um SD
aumentando a generalização.
Classe de estímulos
São estímulos diferentes, mas que compartilham alguma propriedade, servem de ocasião para
uma mesma resposta. Divide-se em:
➔ Classes por similaridade física
➔ Classes funcionais
➔ Atenção e abstração
➔ Atenção=controle discriminativo do ambiente
- Técnica do esvanecimento
➔ Abstração= formação de conceito= controle de estímulos
- Generalização na mesma classe: mantida por reforçamento adicional
- Discriminação em classes diferentes: mantida por reforçamento diferencial
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE
Fatores de influência e distinção entre respondente e operante
No condicionamento reflexo, ou respondente, temos a associação de um estímulo originariamente
neutro a um estímulo que provoca espontaneamente uma reação específica no indivíduo.
➔ A história do estudo do condicionamento reflexo/respondente
➔ Generalização respondente
➔ Extinção respondente
➔ Respostas emocionais condicionadas
Para estudarmos o condicionamento respondente (reflexo condicionado, condicionamento reflexo ou
pavloviano) é necessário termos uma história de aprendizagem. (ainda ligada a filogenética) IVAN
PETROVICH PAVLOV
Pavlov realizou pesquisas sobre o sistema digestivo de cães. Notou que antes mesmo que a comida
(estímulo incondicionado) fosse dada ao animal, ele já salivava.
1. Sineta (estímulo que não eliciava a resposta incondicionada de salivar) NS;
2. Pó de carne (estímulo incondicionado-US);
3. Salivar (UR);
4. Sineta + Pó de carne (Pareamento de estímulo);
5. Sineta (CS) e Salivação (CR).
COMPORTAMENTO RESPONDENTE
➢O condicionamento ocorre quando o estímulo neutro (NS) e o estímulo incondicionado (US) são
temporariamente pareados.
➢O estímulo incondicionado (US) elicia uma resposta incondicionada (UR) em todos os indivíduos
da mesma espécie.
➢Dessa forma, o estímulo neutro (NS) torna-se estímulo condicionado (CS) e a resposta eliciada
por ele chama-se resposta condicionada (CR) e sua apresentação é igual a resposta incondicionada.
Definições
➢Estímulo Neutro (NS –neutral stimulus): é o estímulo que não tem relação com a resposta
incondicionada e que, após o pareamento, vai eliciar uma resposta condicionada.
➢Estímulo Incondicionado (US – unconditioned stimulus): é aquele que incondicionalmente, provoca
uma resposta natural e automática.
➢Resposta Incondicionada (UR –unconditioned response): é aquela eliciada pelo estímulo
incondicionado.
➢Estímulo Condicionado (CS – conditioned stimulus): é um estímulo previamente neutro que, após
ser pareado ao estímulo incondicionado, desencadeia uma resposta condicionada.
➢Resposta Condicionada (CR –conditioned response): é eliciada pelo estímulo condicionado, mas é a
mesma resposta filogenética (igual à incondicionada)
Lembre-se:
- Estímulos estão no ambiente
- Respostas no organismo
Fatores que influenciam o condicionamento respondente
INTENSIDADE NO ESTÍMULO INCONDICIONADO (US)
GRAU DE PREDIÇÃO DO CS
FREQUÊNCIA DOS EMPARELHAMENTOS
TIPO DE EMPARELHAMENTO
Aumentam a probabilidade do condicionamento e definem a força da resposta.

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