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comportamento e condicionamento respondente

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AC / Ludhymilla Oliveira 
 
 
 
 Sobreviver o bastante para se reproduzir 
 Padrões comportamentais inatos 
- Nem todo comportamento é aprendido 
 Há comportamentos que são mais fáceis de ser aprendidos 
pela espécie. 
Comportamento filogenético 
 Filogênese ou filogenética (comportamentos) 
- Dotação genética 
- Sua presença se deve à história da espécie. 
 A história da espécie fornece um repertório comportamental 
básico de respostas que são eliciadas pelas condições 
ambientais. 
Padrões fixos de ação (PFAS) 
 São sequências de comportamentos (uma série de movimentos 
conectados) que tem origem filogenética. 
 Padrões flexíveis de ação. – AC vê o comportamento como 
flexível e adaptável 
 Variáveis individuais nos padrões 
 Etólogos referem-se a esses comportamentos previsíveis e 
estereotipados como PFAs para ressaltar que estes 
comportamentos são embutidos e imutáveis. 
Cadeias de reação 
 Cada resposta em uma cadeia de reação requer um estímulo 
apropriado para dispará-la. 
 A cadeia de reação requer a presença de estímulos específicos 
para evocar cada ligação em uma sequência padronizada de 
comportamento. 
 Apresentar estímulos que desencadeiam respostas que 
ocorrem no meio da sequência irá começar a cadeia naquele 
ponto e não no início. 
 Também, ao contrário do PFAs, se os estímulos que evocam o 
comportamento forem removidos, a sequência é interrompida. 
 Cadeias de reações são como conjuntos consecutivos de 
reflexos onde o estímulo que elicia a próxima resposta na 
sequência é produzido pelo reflexo anterior. 
 Um S produz uma R, que produz um novo S, que produz nova R 
e assim por diante. 
 Sem os Ss a cadeia para. 
Comportamento reflexivo (reflexo) 
 Comum a todos da espécie 
 Muitos reflexos têm função defensiva, protetora ou de 
sobrevivência. Frequentemente tais reflexos não são 
aprendidos porque têm que funcionar antes que experiências 
adequadas sejam fornecidas. 
 René Descartes (sec. XVII) percussor do termo reflexo, 
estimulo resposta. 
 Unidade básica do comportamento nos sistemas pavloviano e 
watsoriano 
 Conceito: “...algum estimulo produz seguramente alguma 
resposta” (Catania, 1999, p.61) 
 O estimulo é a relação estimulo-resposta (Skinner, 1931) 
 Comportamento rápidos, musculatura lisa 
 Contração da pupila, salivação, sobressalto, respostas 
emocionais 
 Variam por espécie 
 Estimulo incondicionado (US- Unconditioned stilulus) – eventos 
eliciadores 
 Resposta incondicionada (UR- Unconditioned response) – 
posterior ao estimulo 
 Incondicionado: não aprendido 
- Não depende da experiência do indivíduo ou do 
condicionamento ao longo de sua vida 
 A relação é o reflexo 
 S R 
- Um estímulo incondicionado elicia uma resposta incondicionada 
 Comportamento reflexivo ou reflexo 
- Eliciado – não pode voltar atrás 
- É automático, no sentido de que todo organismo fisicamente 
saudável sempre produzirá a mesma resposta incondicionada 
quando apresentado um estímulo incondicionado. 
 Quando a apresentação repetida do US leva a uma redução da 
UR, nós chamamos esse processo de habituação. 
Leis do reflexo (Sherrinton. 1906) 
 Os estímulos incondicionados que eliciam respostas 
incondicionadas podem variar em intensidade. 
 A intensidade US eliciador tem efeitos diretos sobre o reflexo 
eliciado. 
 Medidas 
- Intensidade 
do estimulo 
AC / Ludhymilla Oliveira 
 
 
 
- Magnitude e latência da resposta 
 - Força que a resposta sai 
 - Latência: tempo lento, demora. 
 Leis primarias 
- Lei da intensidade – magnitude: relação direta entre 
intensidade do S e o tamanho ou magnitude da R. 
- Lei do limiar: intensidade mínima para eliciar uma resposta 
- Lei da latência: maior intensidade – menor latência 
Maior estimulo – maior resposta 
 - A latência é a medida da quantidade de tempo decorrido 
entre o início do estimulo e o aparecimento da resposta 
reflexiva. 
Habituação 
 Quando um estímulo incondicionado repetidamente elicia uma 
resposta incondicionada e essa resposta gradualmente diminui 
em magnitude. 
 UR repetidamente eliciada reduz a magnitude da R. 
 Propriedades 
- Maior no inicio 
- Retorno se não exposto ao US 
- Mais rápida a cada nova serie 
- Importância evolutiva da habituação 
Comportamento ontogenético 
 História ontogenética (ontogênese) 
 Aprendizagem- produto de interações organismo – ambiente 
 Salivação e salivação condicionada 
 Evolução do condicionamento respondente 
 Condicionamento clássico, respondente, reflexo ou pavloviano 
- Estimulo condicionado (CS- conditioned stimulus) 
- Resposta condicionada (CR- conditioned response) 
 Transferência de controle de um estimulo para outro 
- Frequentemente, arbitrário do ambiente 
 Probabilidade condicional entre CS e US 
- Associação entre eventos 
- CS: condicionado 
- US: incondicionado 
 Aquisição respondente 
- Emparelhamento NS-US (no livro CS-US) 
- O estimulo neutro (NS) – estimulo irrelevante 
- O neutro (NS) se torna CS (condicionado) 
- Relação S(neutro) – S (condicionado) 
- Com emparelhamentos repetidos do CS e US, a magnitude da 
resposta condicionada aumenta. 
 Resposta condicionada e incondicionadas 
- Não é uma “substituição” 
- As leis do reflexo não se aplicam aos condicionados 
- Mudanças na intensidade do CS podem diminuir a magnitude 
da resposta 
 Extinção respondente 
- Descontinuidade CS-US 
- Apresentação repetida do CS e a não apresentação do US 
- Retorno ao nível respondente (linha de base) 
- Procedimento X processo comportamental 
 -O procedimento envolve a apresentação do CS, mas não do 
US, depois da ocorrência do condicionamento. Como um 
processo comportamental, extinção se refere ao declínio em 
força da resposta condicionada quando um procedimento de 
extinção está em efeito. 
- É mais lenta em intervalos mais longos entre tentativas (a 
variável é o nº de vezes) 
 Recuperação espontânea 
- É a observação de um aumento na resposta condicionada 
depois que tenha havido uma extinção respondente. 
- Aumento da frequência 
- Pavlov via o condicionamento como sinais dos processos 
cerebrais 
- “Inibição interna” para explicar a relação CS-CR 
- Outros estímulos não extintos podem estar eliciando a CS 
Generalização e discriminação respondente 
 Generalização: CR observado para valores do CS (ou outros 
estímulos) não treinados 
 Gradiente de generalização: correspondência entre valores de 
estímulos diferentes e magnitude da resposta 
 A generalização é um processo adaptativo que permite que os 
organismos respondam de forma semelhante, mesmo quando 
as condições não permanecem exatamente iguais, de uma 
tentativa para outra. 
 A relação CS-CR pode ser fortalecida, mesmo que as condições 
estímulos nem sempre sejam as mesmas de tentativa para 
tentativa. 
 Discriminação: CS a um estimulo, mas não a outros 
 Apresentação de tentativas + e – (exemplo som 60 dB (CS+) e 
40 dB (CS-)) 
 Salivação 
Relações temporais e comportamentais 
 Atraso (retardado): + eficiente (0,5s, intervalo ótimo) 
AC / Ludhymilla Oliveira 
 
 
 
- A apresentação do US é levemente atrasada em relação ao 
CS. 
 Simultâneo: + fraco, não “sinaliza” o US 
- CS e o US são apresentados ao mesmo tempo. 
 Traço: algumas respostas (piscar o olho) não ocorrem com 
atrasos – traço de memória (organismo se lembra da 
apresentação do CS) 
- O CS é apresentado por um curto período, ligado e desligado, 
e depois de algum tempo o US ocorre. 
- Produz uma resposta condicionada mais fraca. 
 Reverso: pouco confiável, ocorre com estímulos biologicamente 
relevantes. 
- US se inicia e termina antes que o CS se apresente. 
Condicionamento respondente de segunda ordem 
 No condicionamento de primeira ordem (simples) um estímulo 
aparentemente neutro é emparelhado com um estímulo 
incondicionado. Depois de vários emparelhamentos o controle da 
resposta ao US é transferidopara o estímulo neutro, que 
passa a ser chamado de estímulo condicionado (CS). 
 O condicionamento de segunda ordem (complexo) amplia essa 
transferência do controle para os eventos que não foram 
diretamente associados com o estímulo incondicionado. Esses 
eventos ganham controle sobre a resposta por causa do seu 
emparelhamento com um estímulo condicionado já estabelecido. 
 Emparelhar um segundo CS2 com um CS1 já funcional, ao invés 
de parear um CS e um US 
 Tal condicionamento de ordem superior é importante porque 
amplia a série de efeitos comportamentais produzida pelo 
condicionamento respondente, especialmente no que diz 
respeito ao aprendizado do significado das palavras e 
condicionamento avaliativo em seres humanos 
Na área aplicada: uso e abuso de drogas e 
condicionamento respondente 
 Respondente opostas (compensatórias) 
 Insulina (US) – redução de açúcar no sangue (UR) 
- CS: Insulina (US) – aumento de açúcar no sangue (CR) 
 Homeostase: tendência de um sistema a se manter estável 
 Tolerância, overdose e abstinência 
- Os efeitos combativos dos CSs são os principais componentes 
da tolerância às drogas. 
-Se uma grande quantidade de droga for usada para 
compensar a tolerância e a resposta combativo compensatória 
não é produzida, pode ocorrer uma overdose. 
- Se os estímulos preparatórios (CSs) eliciarem suas respostas 
e a droga (US) não for administrada, pode ocorrer uma 
condição a que chamamos de abstinência. 
 Abstinência condicionada – “fissura” 
Imunossupressão condicionada 
 Ciclofosfamida (US) – menor reação do sistema imunológico (UR) 
 Sabor (CS) + adrenalina (US) – maior produção de células NK 
 Efeito placebo 
- CS (crença? Ou afirmação de um especialista?) – CR (maior 
resposta do sistema imunológico) 
- Não é crença, pois não se limita a pessoas, animais também 
- Cirurgias simuladas de artroscopia 
- Vantagem de não produzir efeitos colaterais 
Aspectos do condicionamento complexo 
 Estímulos compostos (dos Ss) 
Sombreamento 
 S mais saliente ganha controle 
 O estímulo mais saliente ou marcante do estímulo composto 
passa a regular a resposta condicionada de forma exclusiva. 
Bloqueio (ofuscamento) 
 Um CS emparelhado com um US bloqueia a associação CS-US 
subsequente. 
 No bloqueio, um CS é emparelhado com um US até que a 
resposta condicionada atinja a sua força máxima. Após esse 
condicionamento, um segundo estímulo é apresentado ao 
mesmo tempo em que o CS original, e ambos são emparelhados 
com o estímulo incondicionado. 
 Supressão condicionada: 
 NS – USave – CSave 
 CSAVE (estimulo aversivo condicionado) – CER (resposta 
emocional condicionada) 
 Tal resposta completa com uma resposta operante 
(congelamento – medo) 
Pré-condicionamento sensorial 
 Dois estímulos são repetidamente apresentados juntos sem a 
ocorrência de um US conhecido, mais tarde, um desses 
estímulos é emparelhado com um estímulo incondicionado por 
várias tentativas e então outro estímulo é testado para o 
condicionamento. Mesmo que esse segundo estímulo nunca 
tenha sido associado diretamente com o US, ele elicia a 
resposta condicionada.

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