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Coagulação e Fibrinólise Aula 05 Mód. XI Fsiopatologia Hemostasia é o processo de equilíbrio entre proteínas pro coagulantes, anticoagulantes e fibrinolíticas, para manter o sangue fluido e, quando necessário coibir o sangramento Componentes do Sistema hemostático · Plaquetas · Células endoteliais · Proteínas da coagulação · Anticoagulantes naturais · Sistema fibrinolítico (quando necessário, forma inativa) · Hemostasia primária: plaquetas, tampão plaquetário (pct com diminuição de plaquetas) · Hemostasia secundária: fatores de coagulação, estabilização coagulo · Reparo tecidual (fatores fibrinolíticos) – degradação do coágulo Cascata de Coagulação: funciona como dominó, uma peça ativada ativa outra. Via intrínseca: mais lenta, ativação do contato, primeiro a ativação do Fator XII (ativado pela pré craiqueina), ativa o Fator XI, ativa o Fator IX e junto com o Fator VIIIativam o fator X. · TTPA avalia integridade da VI · TTPA alargado: alguma anormalidade da Via extrínseca: mais rápida · TAP avalia integridade da VE Via comum: primeira peça: ativador da protrombina transforma a protrombina em trombina; e então fibrinogênio em fibrina, portanto o fator limitador na coagulação seria a formação do ativador da protrombina. · Fígado, depende de vitamina K para formação da protrombina: avaliar função hepática uso o TAP Investigação de Distúrbios de Coagulação: se é fisiológica ou patológica · Anamnese e exame físico: · Investigar distúrbios da hemostasia primária (vasos e plaquetas) ou secundária (cascata da coagulação). · Sintomas diferentes conforme: · hemostasia primaria: não forma coagulo, frequente hemorragias na pele e nas mucosas, hipermenorreia, melema, epixtase, hemorragia conjutival, petéquias (micro hemorragias nas mucosas) · secundária/via intrínseca: manifestam-se como hematomas (tampão é formado, mas não é estabilizado), hematomas musculares ou hemorragias intra-articulares, hemartrose (sangramento intra-articular, reação de oxidação, artrose, pct hemofílico geralmente) · SCORE Bleeding : triagem, risco do pct ter coagulopatia, dependendo do ponto de corte; · Testes laboratoriais: História de sangramento: Ausente: só faço avaliação laboratorial em cirurgias com grane desafio ao sistema hemostático, se não não precisa; Indeterminada: uso de exames de triagem contagem de plaquetas: TP, TTPa; Presente: avaliação clínica e laboratorial completa] · Contagem de plaquetas: varia em torno de 150.000 mm³ · Cuidar com as causas de pseudotrombocitopenia: coleta errônea (o tubo tem um, aparece plaquetopenico, pedir uma coleta com citrato) · TAP: avalia a via extrínseca, fatores VII, V, X, protrombina ou fibronegio, pode estar prolongado em deficiência de um ou mais fatores, dos 5 fatores que prolongam o TAP, 3 fatores são dependentes da vitamina K (se não tenho vit K, altera- protrombina, faotr VII e fator X), e vão estar diminuídos com o uso de anticoagulantes cumarínicos (Varfarina-inibidor da vit K), motivo pelo qual o exame é usado para monitorar a anticoagulação oral; · TAP prolongado: Quadro hereditário (def. de fator VII), Quadros adquiridos (uso de cumarínicos, doença hepática, def de vit K, inibidor adquirido do fator VII); · TTPa: avalia a via intrínseca e comum, (pré-calicreína, cininogênio de alto peso molecular, fatores XII, XI, IX, VIII, X, V, protrombina e fibrinogênio), mais sensível a deficiência do fator XI e XII ou fatores da via comum. Usado para detectar as deficiências das vias e monitorar anticoagulação com heparina; · TTPa prolongado: quadros hereditários (def. dos fatores, doença de von Willebrand-def do fator VIII, sem manifestação hemorrágica); quadros adquiridos (uso de heparina, anticoagulante p/ LES, inibidor adquirido do fator VIII, IX, XI; · Dosagem do fibrinogênio: A dosagem do fibrinogênio é clinicamente importante nas hipofibrinogenemias, nas disfibrinogenemias, nas hepatopatias e na CIVD. · Diminuido: tempo de trombina anormal, não consigo transformar o fibrinogênio em fibrina; · Prolongado: uso de heparina; Hemofilias · São doenças hereditárias resultantes da deficiência dos fatores VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B). · São doenças genéticas de herança recessiva ligada ao cromossomo X. · Transmissão quase que exclusiva em indivíduos do sexo masculino. · Em 30% dos casos pode se originar por mutação nova (história familiar geralmente positiva 2 Jordana R. Galvagni -4ª Fase Etiologias · Hemofilia A: · 1:10.000 homens · Hemofilia B: · 4x menos frequente Classificação conforme dosagem do Fator funcionante: · <1% = grave · 1% a 5% = moderada · 5% a 40%= leve Manifestações clínicas: · Via intrínseca: hemartroses e hematomas · Hemartroses crônicas: formam uma sinovite crônica gerando anquilose (restrição da movimentação), deformidade articular · Hematúria, epistaxe, melena, hematêmese, sangramentos retroperitoneais e intracranianos (menos frequentes) Diagnóstico: · Suspeita: TTPA prolongado (pela alteração da via intrínseca) · Confirmação: Dosagens dos fatores VIII e IX · Pòde haver hemofilia adquirida (muito rara) com aquisição de fatores, acontece mais em gravidas, podem desenvolver inibidores contra os fatores; ** Inibidores Tratamento · Reposição EV do fator de forma profilática (crianças já diagnosticadas por exemplo, reposição 2-3x por semana) ou sob demanda (traumas evolui com hematoma se faz reposição) · Adjuntos: antifibrinolíticos (conter hematomas), medidas locais (antifibrinolitico local, gelo, compressão), fisioterapia; Doença de Von Willebrand · Decorrente do defeito quantitativo ou qualitativo do FvW: importante na agregação plaquetária · Pouco FvW, ou não funciona; · É a mais comum das doenças hemorrágicas hereditárias = 1% da população Etiologias · 1 e 3 = quantitativo, quantidade do fator ta deficiente; tipo 3 mais grave é maior a deficiência; · 2 = qualitativo, tenho o fator, mas ele não funciona como deveria; · Tipo 1 = mais frequente, deficiência parcial do FvW · Tipo 3 = níveis plasmáticos indetectáveis do FvW, ocasionando manifestações hemorrágicas graves Fisiopatologia · Fator de von Wiilenbrand: · Se liga às estruturas expostas do subendotélio e às plaquetas através do complexo de receptores plaquetarios GPlB-ix-v · Ligação entre as plaquetas através dos receptores GPIIb-IIIa · Transporta o fator VIII na circulação, que quando livre é inativado Diagnóstico Confirmatório: · Cofator da ristocetina (atividade do FvW) · Dosagem do FvW:Ag · Dosagem do FVIII ** Fator VIII e FvW são proteínas de fase aguda e podem se elevar em estados inflamatórios, gestação, exercícios físicos, estresse pós traumático; Manifestações clínicas · Forma leve: geral assintomáticos e podem ter o diagnóstico após traumas ou cirurgias; · Pacientes sintomáticos geralmente apresentam sangramentos cutaneomucosos, equimoses, epistaxe, menorragia, hemorragia gengival. Tratamento · Correção do FvW para além de 50% de atividade coagulante na vigência de hemorragia. · Desmopressina (análogo da vasopressina que promove aumento do faotr VIII e FvW) ou concentrado de fator VIII · Antifibrinolíticos, medidas locais Purpuras Alteração plaquetária da hemostasia primária Púrpura Trombocitopenica Idiopática-PTI: pode ser primária ou secundária, anticorpo contra a plaqueta, doença autoimune, pct tem só plaquetopenia, investigação por diagnostico de exclusão, excluindo todas as outras causas de plaquetopenia, tto só quando a plaquetopenia é severa com corticoterapia e como segunda linha entra a esplenectomia, imunossupressoras (ciclosfosfamida, isatioprina) Purpura Trombotopenica-PTT: plaquetopenia por consumo, pela anemia angiopática e pela formação de pequenos trombos com alterações neurológicos. Purpura Trombocitopenica crônica: Coagulação intravascular disseminada-CIVD: formação de complexo de plaquetas, faz trombose e plaquetopenia por consumo, investigar a causa episódio grave, paciente de UTI, com infecção grave, por desregulação faz trombose e plaquetopenia na mesma situação. TTO: tratar acausa de base;
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