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Lombalgia: Causas e Tratamentos

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Lombalgia
Definição
A lombalgia aguda é uma síndrome multifatorial, caracterizada por dor sentida próxima à linha média, com duração inferior a seis semanas, mais prevalente em homens acima de 50 anos e mulheres entre 5ª e 6ª décadas, sendo uma importante causa de absenteísmo e limitações funcionais.
A lombalgia aguda não constitui uma doença em si, sendo um sintoma comum de várias etiologias, com característica multifatorial. 
O termo refere-se à dor sentida próxima à linha média, na região lombar, com duração inferior a seis semanas. A persistência da dor entre seis e doze semanas caracteriza uma evolução subaguda. A dor com duração superior a doze semanas determina a lombalgia crônica.
A dor lombar, normalmente, acomete homens acima de 50 anos e mulheres entre 5ª e 6ª décadas de vida. A prevalência da LA varia entre 65-80%, consistindo na 2ª principal queixas.
Anatomia e fisiopatologia da dor lombar
A coluna lombar consiste em um agregado complexo de: vértebras, ligamentos, tendões, articulações e músculos, com a funcionalidade de proteger a medula espinhal e as raízes nervosas e permitir a mobilidade em diferentes planos, para tanto, faz-se necessária uma estrutura flexível e igualmente resistente.
Ela apresenta mobilidade graças às articulações cartilaginosas (sínfises) e os discos intervertebrais, apresentando quatro grupos musculares, em termos funcionais: músculos 
*flexores
*extensores 
*flexores laterais
* e músculos rotadores. 
Pode ser desencadeada por:
 *levantamento de peso 
 *movimento específicos, como carregamento de peso, inclinação, 
*sentar-se ou levantar-se de forma repentina.
 Apresenta também relações com mudanças climáticas. No exame físico, observa-se imobilidade e deformidade antálgica, juntamente a dor na movimentação ativa e passiva
Etiologia
A dor lombar tem causas intrínsecas e extrínsecas. As condições intrínsecas são de origem congênitas, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, tumorais e mecânicos-posturais. Esta, também denominada lombalgia inespecífica, representa, no entanto, grande parte das algias de coluna referidas pela população. A dor sendo decorrente dessas origens provoca irritação nas raízes lombares; a acentuação da lordose por aumento da curvatura da coluna; a fraqueza na musculatura abdominal que acarreta maior pressão nas articulações facetarias e a assimetria das facetas articulares lombares.
 E as causas extrínsecas, geralmente ocorrem quando há um desequilíbrio entre a carga funcional, que seria o esforço requerido para atividades do trabalho e da vida diária, e a capacidade funcional, que é o potencial de execução para essas atividades.
Além do estresse postural e lesões agudas que causam deterioração de estruturas. 
Fatores psicológicos como a ansiedade, depressão, responsabilidade estressante, insatisfação e estresse mental no trabalho e imagem corporal negativa também podem levar a lombalgia. Além dessas, cita-se também tarefas onde há vibração em todo o corpo, como as ações de empurrar, puxar, agachamento e torção, ou levantamento repetitivo de objetos pesados, principalmente quando as cargas ultrapassam a força do trabalhador, podem causar a lombalgia.
Tratamento
As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico (lombociatalgias) e podem ser causadas por patologias inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, déficit muscular, predisposição reumática e outras. Pode ser dividida em lombalgia aguda ou crônica de acordo com a intensidade e manifestação das dores. A lombalgia aguda causa dores de início súbito em um período de até quatro semanas e geralmente utiliza-se como tratamento o repouso e o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Já a crônica as dores podem durar mais de doze meses. Neste caso o tratamento requer acompanhamento médico com o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, e em casos extremos requer cirurgia, além do tratamento fisioterapêutico. Um grande número de intervenções fisioterapêuticas são utilizadas, como exercícios aeróbicos, de flexão e extensão da coluna para o tronco, realizados com os membros inferiores, de inclinação pélvica, órteses e alongamentos. O exercício realizado em prono com extensão do tronco e dos membros inferiores é contra indicado, pois há risco de lesão ou recidiva, os programas de exercícios são também prescritos para melhorar a força e as condições das estruturas de sustentação do corpo. A cinesioterapia ajuda na manutenção da postura da coluna vertebral, promove adaptações biomecânicas mais eficientes e atua na prevenção ou controle do estresse e da lombalgia, proporcionando melhor conforto para o paciente. A etiologia da lombalgia continua sendo objeto de estudo e a terapêutica contemporânea baseia-se essencialmente no controle dos seus sintomas e tratamentos.
Avaliação Fisioterapêutica

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