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S9P1- Parasitas

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1 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
OBJETIVOS: 
1ª: Descrever o ciclo respiratório de: Ascaris Lumbricoides; Necator americanos; 
Ancylostoma duodenale; Strongyloides stercoralis; e sua relação com o processo de 
imunomodulação 
2º: Compreender o processo de migração pulmonar 
ASCARIS LUMBRICOIDES 
O Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como lombriga, é um nematódeo (nematelminto), um verme de cor 
clara, corpo cilíndrico e extremidades mais finas, que costuma ter entre 15 e 30 cm de comprimento. 
Causando a doença denominada ascaridíase e, menos frequentemente, ascaridose ou ascariose. 
MORFOLOGIA 
Observa-se fases evolutivas do seu ciclo biológico, os vermes machos e fêmea e o ovo. 
As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e apresentam as extremidades afiladas. 
CICLO BIOLÓGICO 
Tipo monoxênico: possuem um único hospedeiro 
Cada fêmea fecundada é capaz de colocar, por dia, cerca de 200.000 ovos não-embrionados que chegam ao 
ambiente juntamente com as fezes. 
A primeira larva (L,) forma dentro do ovo e é do tipo rabditóide, isto é, possui o esôfago com duas dilatações, uma em 
cada extremidade e uma constrição no meio. 
Após uma semana, ainda dentro do ovo, essa larva sofre transformação para L2 
Depois L3 infectante com esôfago tipicamente filarióide (forma infectante é a L3 dentro do ovo) 
Estas formas permanecem infectantes no solo por vários meses podendo ser ingeridas pelo hospedeiro. 
Após a ingestão, os ovos contendo a L3 atravessam todo o trato digestivo e as larvas germinam no intestino delgado. 
A germinação ocorre graças a fatores ou estímulos fornecidos pelo próprio hospedeiro, como a presença de agentes 
redutores, o pH, a temperatura, os sais e, o mais importante, a concentração CO, cuja ausência inviabiliza a eclosão. 
As larvas liberadas, atravessam a parede intestinal na altura do ceco, caem nos vasos linfáticos e nas veias, 
invadindo o fígado entre 18 e 24 horas após a infecção. 
2 a 3 dias chegam no coração 
4 a 5 dias pulmões 
8 dias da infecção, as larvas sofrem mudança para L4, rompe os capilares e caem nos alvéolos, mudando para L5. 
Sobe pela arvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe 
Podem então ser expelidas com a expectoração ou serem deglutidas, atravessando incólumes o estômago e fixando-
se no intestino delgado. 
Transformam-se em adultos jovens 20 a 30 dias após a infecção. 
Nome do problema: 
parasitas migratórios 
 
2 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
Em 60 dias alcançam a maturidade sexual, fazem a cópula, ovipostura e já são encontrados ovos nas fezes do 
hospedeiro. Os vermes adultos têm uma longevidade de um a dois anos. 
 
TRANSMISSÃO 
Ocorre através da ingestão de água ou alimentos conta- minados com ovos contendo a L3 
Os ovos têm uma grande capacidade de aderência a superfícies, o que representa um fator importante na 
transmissão da parasitose. 
Uma vez presente no ambiente ou em alimentos, estes ovos não são removidos com facilidade por lavagens. Por 
isto, o uso de substâncias que tenham capacidade de inviabilizar o desenvolvimento dos ovos em ambientes e 
alimentos é de grande importância para o controle da transmissão. 
NECATOR AMERICANOS 
É um dos nematódeos causadores da ancilostomose. 
N. americanus, conhecido como ancilostoma do Novo Mundo, 
Seu tamanho adulto varia de 0,8 a 1,3 cm. 
O Necator americanus apresenta lâminas na cápsula bucal e o macho possui bolsa copuladora na região posterior. 
Quando eliminados nas fezes, são avermelhados por causa da hematofagia e histiofagia que fazem no trato 
gastrointestinal do hospedeiro. 
 
3 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
Os ovos (1) são liberados no ambiente e tornam-se larvados. A larva rabditóide (2) leva por volta de uma semana 
para tornar-se filarióide (3). A infecção mais comum é por penetração da larva pela pele humana, mas pode ocorrer 
penetração por mucosas (boca). A infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. A larva 
atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a 
deglutição (Ciclo de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas 
ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças) onde torna-se adulto (4). O período pré-patente 
varia de cinco a sete semanas. 
A penetração da larva causa dermatite, que pode variar de intensidade. Nos pulmões pode haver bronquite/alveolite. 
O intestino é acometido pela hisitiofagia e hematofagia dos parasitos, através das quais se alimenta. Podem também 
se formar úlceras intestinais, anemia e hipoproteinemia. 
Uso de calçados, hábitos de higiene corporal, fervura da água a ser ingerida e cuidados na preparação de alimentos 
são medidas preventivas. 
 
ANCYLOSTOMA DUODENALE 
Dentre mais de 100 espécies de Ancylostomidae descritas, apenas três são agentes etiológicos das ancilosmoses 
humanas: Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843), Necator americanus (Stiles, 1902) e Ancylostoma ceylanicum 
(Loss, 191 1). 
As duas primeiras espécies são os principais ancilostomatídeos de humanos, enquanto A. ceylanicum, embora possa 
ocorrer em hospedeiros humanos, tem os canídeos e felídeos domésticos e silvestres como hospedeiros definitivos. 
Ancilostoma do Velho Mundo, é predominante em regiões temperadas, embora ocorra também em regiões tropicais, 
onde o clima é mais temperado. O N. americanus, conhecido como ancilostoma do Novo Mundo, ocorre em regiões 
tropicais, onde predominam temperaturas altas. A coexistência de ambas as espécies pode ocorrer em uma mesma 
localidade, mas, geralmente, uma delas sobrepuja a outra. 
CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA 
Ancylostominae: espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex.: A. duodenale e A. ceylanicum); 
Bunostominae: espécies que possuem lâminas cortantes circundando a margem da boca (ex.: N. americanus) 
STRONGYLOIDES STERCORALIS 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Necator%20americanus.htm#2
 
4 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
O ciclo de vida do Strongyloides é mais complexo do que o da maioria dos nematódeos por causa da sua alternância 
entre ciclos parasitário e de vida livre, e seu potencial de autoinfecção e multiplicação no hospedeiro. 
As larvas rabditóides eliminadas nas fezes do indivíduo parasitado podem seguir dois ciclos: o direto, ou 
partenogenético, e o indireto, sexuado ou de vida livre, ambos monoxênicos. 
Isto ocorre devido a constituição genética das fêmeas partenogenéticas, parasitas que são triplóides (3n) e podem 
produzir, simultaneamente, três tipos de ovos, dando origem a três tipos de larvas rabditóides: 
1) larvas rabditóides triplóides (3n) que se tranformam em larvas filarióides triplóides infectantes, completando o 
ciclo direto; 
2) larvas rabditóides diplóides (2n) que originam as Emeas de vida livre; 
3) larvas rabditóides haplóides (ln) queevoluem para macho de vida livre, estas duas últimas completam um ciclo 
indireto. 
A fase dos ciclos que se passa no solo exige condições semelhantes as do ancilostomídeos: solo arenoso, umidade 
alta, temperatura entre 25 e 30°C e ausência de luz solar direta. 
1. Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes e no solo. 
2. Lá, as larvas rabditiformes podem tornar-se adultos de vida livre ou tornarem-se larvas filariformes infecciosas 
que penetram a pele humana (6). 
3. Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas produzem ovos. 
4. Larvas rabditiformes eclodem dos ovos. 
5. Essas larvas podem se transformar em adultos de vida livre (2) ou em larvas filariformes infecciosas (6). 
6. As larvas filariformes penetram a pele humana. 
7. As larvas migram pela circulação sanguínea até os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, acendem pela 
árvore brônquica até a faringe, são deglutidas e alcançam o intestino delgado, onde se transformam em adultos. 
8. No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos. 
9. Os ovos eclodem em larvas rabditiformes. A maioriadessas larvas é excretada nas fezes. 
10. Algumas larvas tornam-se larvas filariformes no intestino grosso, penetram na parede intestinal (autoinfecção 
interna) ou na pele perianal (autoinfecção externa) e seguem o ciclo infeccioso normal. 
 
5 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
 
 
PROCESSO DE MIGRAÇÃO PULMONAR 
SINDROME DE LOFFLER 
Infiltrados alveolares intersticiais 
Caracterizada por pneumonia eosinofílica decorrente da passagem transpulmonar de larvas de helmintos – três tipos 
de helmintos- 
 
6 GABRIELA 2022.1 MED FIPGBI 
O principal helminto causador da síndrome é o áscaris 
Sintomas são tosse irritante, respiração profunda, dispneia, sibilos febre e escarro. 
A síndrome de Löffler, é uma forma da doença pulmonar eosinofílica, caracterizada por sintomas respiratórios leves 
ou pela ausência destes (mais frequentemente, tosse seca), opacidades pulmonares migratórias e efêmeras e 
eosinofilia sanguínea periférica.

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