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BROMATO

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BROMATOLOGIA
Estudo dos alimentos, sua composição química, valor nutricional, energético, efeitos no organismo, propriedade fisicas
• conceitos gerais:
Alimentação: abastecimento com quantidade de nutrientes necessários para manter processos vitais à conservação da vida; sustento
Alimento: substancia digerível que serve para alimentar/nutrir
Nutrição: processos pelos quais o organismo absorve assimila alimentos
-aspecto bioquímico do fornecimento de nutrientes ao organismo vivo
Nutriente: constituinte alimentar, natural ou sintético
-carboidrato, gordura, proteína, minerais, vitaminas e água
Dieta: mistura de alimentos/ ingredientes utilizados para suprir nutrientes
Ração: alimentos/dietas fornecidos diariamente
- atender exigências nutricionais
- escolha de alimentos (sazonalidade, disponibilidade, qualidade, preço)
-funções dos nutrientes: regular os processos orgânicos (enzimas e hormônios); participar da síntese de vitaminas,
minerais, aminoácidos, ácidos graxos, produção de leite, ovos..
• estrutural
• fonte de energia
1. gordura (maior disponibilidade energetica)
2. proteínas
3. carboidrato (disponibilidade mais rápida)
Alimentos
• aspectos
fisiologia: ciclo da vida e persistência da espécie
zootécnico: maior produção e maior desenvolvimento da produção pecuários
econômico: valor comercial dos alimentos= margem da economia
• classificação: função da proporção e quantidade de nutrientes
1. volumosos
> 18% FB (fibra bruta)
- suculentos: forragens verdes; silagens; raízes e tubérculos (> % de água e < % de fibra); frutos
-dessecados: fenos; palhas
2. concentrados
< 18% FB (fibra bruta)
-basais: < 20% PB (cereais e subprodutos)
-proteicos: > 20% PB (sementes oleaginosas, leite e subprodutos, resíduos industriais de origem animal)
3. diversos (pró nutrientes, aditivos)
- minerais, vitaminas, aminoácidos, antioxidantes, antifungicos, aglutinanes, corantes, hormonios, medicamentos, flavorizantes
ANÁLISE DE ALIMENTOS
Objetivo principal: composição química
-estudo completo: aspecto, aroma, sabor, microscopia, teor de substâncias nutritivas, digestibilidade
• amostragem
objetivos amostragem: porção perfeitamente representativa (alimentos concentrados e forragens)
· Importância: coleta amostras
-várias amostras parciais / diferentes pontos
- mostra média
· dificuldades
-homogeneidade da amostra
qto + heterogênea = + difícil
partículas: < diâmetro > facilidade
(pó > farelada > granulada)
- presença de contaminantes (pragas e plantas daninhas)
-coletor (habilidade, dados )
• preparo para analises químicas
-processo converte amostra em material
homogêneo para análise: secagem e/ou
moagem
*amostras secas finamente moídas (90%
MS)
*amostras secas grosseira//e moídas (85%
MS)
*amostras precisam pré-secagem / moídas
- trituração; homogeneização; conservação;
redução volume; pesagem pequenas
alíquotas
• controle de qualidade
*matérias primas- submetidas a analise
· O uso de matéria-prima fora do padrão de qualidade compromete a ração formulada;
· atestado- aprovada ou recusada
· laboratório- monitora a qualidade da mp, rações e vistoria de rotina
• análise de recebimento
-condição externa do caminhão, da lona, características visuais da mp
• amostragem de produtos ensacados
utiliza-se calador simples ou de parede dupla
*quantidades de amostras parciais
· – ≤ 5 embalagens: amostrar todas;
· – 6 a 50: mínimo 5;
· – 51 a 200: mínimo 10;
· – > 200: 5%
· – Produtos a granel e forragens: amostrar ± 10
· pontos diferentes~separação de particulas por densidade
• amostragem de pastos
Contínuos (não divididos):
· Estabelecer linhas a partir de determinados
pontos (cercas, casa, etc), não de um
acidente geográfico, e assim dividir a área;
· Retirar amostras ao longo das linhas;
· No mínimo de 10 a 12 amostras por hectare;
· Caso a propriedade seja cortada por um rio não retirar amostras da bordadura.
Rotacionados: 
· Coletar amostras em cada divisão,
geralmente, antes e depois da entrada de
animais.
• amostragem de feno
Enfardados:
– Retirar amostras do centro;
– Coletar no mínimo 5% em relação ao total;
*Materiais homogêneos: 1 amostra média a cada 1000 fardos.
*Materiais heterogêneos: 1 amostra média a cada 300 fardos.
Granel: Retirar amostras de todos os pontos possíveis.
Medas: retirar amostras antes e depois de distribuí-las no campo.
• quantidade de amostras médias enviadas ao lab
· Volumosos suculentos: 3 kg de amostra úmida.
· Volumosos secos: ± 1 kg.
· Grãos inteiros: 0,5 kg.
· Farelos e farinhas: 250 g (misturas de grãos e/ou farelos, dobrar a quantidade)
· Raízes e tubérculos: 10 kg.
• armazenamento e transporte
após a coleta: acondicionadas em sacos e levar imediatamente ao lab
- embalagem apropriada, resistente e não contaminante
-identificação, origem, data da coleta, responsável, analises, contato e obs
-evitar alterações de umidade no trasporte e ocorrencia de fermentação
• preparo
-Conversão de uma amostra em material
homogêneo, satisfatório para análise; secagem e/ou moagem.
METODOS DE ANALISES
• ponto de partida análises + detalhadas
• base classificação alimentos
• indica tipo e categoria animal serve alimento
• armazenamento água / gordura
• base compra princípio nutritivo
1. Weende ou método de análise
proximal
análises clássicas:
• água / matéria seca – MS
-preservação do alimento: teor de umidade
-retirade de umidade da amostra
*20% umidade – pré secagem
temperatura 55 a 60°C / 16 a 24hs
*secagem definitiva – temp 105°C / 16hs
=MS total
-comparação do valor nutritivo – 100%MS
-H2O livre; estrutura e constituição
erros: secagem insuficiente;
surperaquecimento
-análises forragens e alimentos comparadas
MS / conteúdo umidade variar região e
dificultar comparações
• nitrogênio total / proteína bruta – PB
• gordura ou extrato etéreo – EE
• matéria fibrosa / fibra bruta – FB
• cinza ou matéria mineral – MM
• extrato não nitrogenado – ENN
2. alteração – proteína método Kjedah
Erros: 
· Buscar informações que o esquema não pode fornecer por sua própria base metodológica;
· deduzir ou inferir erroneamente, ao
· interpretar os dados produzidos pelas análises;
· são compostos quimicamente definidos em grupos e não individualmente.
· Proteína Brutal
•todo N é protéico / proteína 16% N
• N não proteico – NNP (purina + pirimidina; biureto; sais de amônio e nitrato; etc...)
• aminoácidos
• PB = grupo subst/ estruturas semelhantes /funções fisiológicas diferentes
• não indica qualidade e sim quantidade / 
digestibilidade
• classifica alimentos
· Matéria mineral 
indicação da composição em elementos minerais 
(conteúdo em minerais é relativamente constante)
• forragens e concentrados vegetais = não indica a composição mineral
(M.M. é variável, quantitativa e qualitativamente)
sílica como contaminante de componente 
(eleva MM / ñ valor nutritivo)
• cinza alimentos contêm principal:
• cátions: cálcio, potássio, sódio, magnésio, 
ferro, cobre, cobalto e alumínio
• ânions: sulfato, cloreto, silicato, fosfato, 
etc.
· Extrato etéreo
determinação gordura bruta forragens secas e ração
• determina = subst extraídas por éter etílico
(gorduras, óleos, pigmentos, AG, colesterol, lecitina,
vit lipossolúveis, caroteno)
• significado nutricional do EE = fonte de energia aumenta utilização da energia da dieta
· FB = fração de celulose (hemicelulose e celulose) e lignina
• parte dos CHO resistentes tratamento com ácido e base
• representa parte fibrosa ali/os
• celulose aproveitada ruminantes
 microrg rúmen utilizam = AGV = fontes de E
• responsáveis bom funcionamento intestino = movimentos peristálticos
• fibras podem ser irritantes; diminui a taxa de passagem e aumenta digestão e 
absorção intestinal
 aumenta absorção de AGS na presença de AGI da dieta (ác. graxos essenciais = linolênico, linoleico e araquidônico)
• melhora as características físicas e a palatabilidade da dieta (maior consumo alimentar)
• quantidade gordura = tempo armazenamento
rancificação – perda vit A, D e E; caroteno; vit complexo B; C; A
· Extrativo Não Nitrogenado
• fração livre de nitrogênio
• carboidratos mais simples total/e digeríveis• ENN = açúcares, amido + hemicelulose + pectina+ 
lignina solúvel em álcali + Carboidratos solúveis em 
àgua
• ENN = obtido por cálculo
ENN = MS – (PB + FB + EE + MM + H2O) 
(expressos em 100% da matéria original)
• índice da porção não celulósica dos carboidratos
ENN = fonte primária de energia (açúcares e amido) 
(40% da MS das forragens e 70% da MS dos grãos)
• ENN e PB = relação inversa nos concentrados
protéicos e nas forragens
ALIMENTOS ENERGÉTICOS
· menos que 20% de PB
· menos que 18% FB
• grãos de cereais e seus subprodutos
(milho, trigo, arroz, aveia, cevada, centeio)
- frutos, raízes, tubérculos, gorduras, óleos
• mais de 60% das rações
• Fornecimento de energia (carboidrato)
• desempenho: determinado pelo consumo voluntário- densidade energética
· monogástricos alimentam-se primeiro para saciedade energética (consumo calórico)
CEREAIS - grãos comestíveis
frutos (cariopses) de algumas gramíneas
-milho, trigo, arroz, cevada, centeio, aveia
-ricos em carboidratos (alta % de amido)
· fonte de energia
· pobre em fibras- 2 a 3 %
· facil digestão
· pouca PB - 8 a 13%
· pobre em CA e P (ac. fitico)
• subprodutos
· maior % de vit B e E
MILHO:
· rico em pro vit A (caroteno)
· principal ingrediente energético 50 a 80% = fonte de energia
· 70% amido
· pobre PB- 8 a 9 %
· deficiente em aae 
· suínos- toucinho mole; 50 a 90% da ração
moagem : quirera, fubá grosso- rico em pro vit A
*após 6 meses perde 60%
composição: 70,0% = amido
3,8% = óleo
3,2% = farelo de gérmen
20,0% = farinha de glúten
3,0% = farelo proteinoso (refinasil)
produtos: amido, açucar, xarope, oleo
PB = 10,14% (6,65 a 14,1%)
grão: EE = 4,32% (1,41 a 6,87%)
met = 0,29% (0,26 a 0,32%)
lis = 0,27% (0,25 a 0,28%)
PADRÃO: MS = 86,0%
(secagem: 90º / semente a 45ºC)
PB = 7,0%
FB = 3,0%
EE = 2,0%
MM = 1,5%
xantofila (min) = 10,0 ppm
aflatoxina (máx) = 20,0 ppb
Micotoxinas:
-umidade, temperatura, nivel de contaminação, condições fisicas do grão
· aflatoxina- genero Aspergillus; lesões hepaticas
zearalenona- genero Furacium; reprodução
• farelos de beneficiamento
- menor preço
- maior % de vit B
TRIGO
· maior valor nutritivo
· boa fonte de vit B
· rancificação (dificil conservação)
· < digestibilidade = aves = 50%
· 6 a 12% da ração (até 70% do milho)
• resíduos do beneficiamento do trigo -farelo, triguilho e germe
PB = coleção mundial de 6 a 22%
média PB = 13 a 14%
EE = 3,5 a 5,5%
FB = 8 a 12%
CHO = 83%
EB = 4430 kcal/kg
EM = 10% menor que o milho ( 2100 kcal/kg)
P = forma fítica
grão inteiro tipo 3: isento de smentes toxicas; resíduos de pesticidas
farelo: subproduto de processamento
farelo grosso: parte mais externas; função laxativa; substitui ate 50% do milho
farelinho: partes mais finas da casca (germe, farinha); 10 a 25% da ração
farelo de germe: maior % de vit B e E
triguilho: grãos pouco desenvolvidos , trigo quebrado, chocho, outras sementes; mesmo valor nutritivo do milho, 10% da ração = pb
· fatores antinutricionais
-inibidores de alfa-amilase, pentosanas solúveis, arabinoxilanas solúveis
-efeito negativo na digestibilidade de amido, proteínas e lipídios
TRITICALE- cereal híbrido poliplóide
-resistente a doenças, mais vigoroso, - tardios, inférteis
-não produzido em grandes quantidades
-composição química semelhante ao trigo
-exclusivo para ração animal
- depende de preço e disponibilidade
· teor proteico e balanço de aae superior aos demais cereais
· suínos: substitui 100% milho e par5e da soja
· fatores antinutricionais
-semelhante ao centeio
-infestação por ergot (fungo)
-inibidores: tripsina e quimiotripsina (menor digestibilidade); pentosanas soluveis: polissacarídeos não aminicos
-soluções viscosas em contato coma água = menor contato
- reduzem e dificultam o transporte de nutrientes à superfícies do epitélio intestinal
-maior produção de muco = menor absorção (perdas endógenas de nutrientes)
-retém água no intestino (menor ingestão de nutrientes)
diminuem significativamente hidrólise, digestão e absorção: amido, gordura e proteína;
ARROZ
· rico em : vit B, vit E
· Boa fonte de manganês
· EE (12 a 13% = rancificação)
· armazenamento mais ou menos 30 dias
· rancificação (uso de antioxidantes)
· beneficiamento= 20% de quirera e farelo
arroz em casca- menor valor nutritivo; substituí 10 a 20% do milho
-quirera: valor energético semelhante ao milho; 10 a 20 % da ração
farelo grosso : partes mais externas e
um pouco de casca
farelinho =resulta do brunimento (rico em EE)
farelo desengordurado: polimento do grão = 15% de farelo; subproduto da extração de óleo
· suínos: 20% da ração ; toucinho mole
· menos que 14% de FB
· mais que 16% PB
extração de óleo
· substitui 100% do milho (mais barato)
· cascas: não tem valor nutritivo, irritação gastrointestinal (abrasivo)
· micotoxinas
SORGO
· substâncias polifenólicas: tanino- menor digestão da PB
Condensado
-proteínas: inibe atividade de enzimas proteolíticas; reduz hidrolise proteica; 
 < disponibilidade de aminoácidos; > perda fecal de Nitrogênio, < digestibilidade de Proteína
-carboidratos: reduz ação da glucosidase (amilase); reduz metabolismo de carbo;
< aproveitamento da energia do carboidrato; reduz a energia digestível e metabolizável
Hidrolisavel 
-sabor adstringente
-nível máximo aceito = 1,2 mg/kg
-melhor = cor branco-pérola
-pobre em caroteno
· sem tanino- substitui 100% do milho
· alto tanino 85%
AVEIA
· valor nutritivo: inferior ao milho e trigo, casca grosseira
· composição semelhante ao milho e trigo
· rico em FB e MM
· melhor equilíbrio em aae
· 20% da ração (+- 70% do milho)
· ótimo para aves e equinos
· suínos: com casca- 70 a 75% do milho e 30% reprodutores
CEVADA
· propriedade semelhantes ao trigo
· menos apreciadas pelas aves = palha
· 6 a 12%FB
· substitui 30% do milho
· suinos: até 90% do milho (menos apreciada); toucinho firme
· melhora qualidade da carcaça
Borra seca de cervejaria (bagaço) - resíduo seco do malte de cevada: mais empregado em gado de leite e eqüídeos
· 24% PB
· 6 a 7% EE
· 14 a 18% FB
ALIMENTO PROTEICO DE ORIGEM VEGETAL 
• farelos de tortas oleaginosas- feijões, vagens 
• proteína das rações 
• resultado da extração de oleo das sementes 
-prensa (hidráulica) + cozimento (4,5 a 9% EE)
- expeller (parafuso mecânico) + temperatura
-solventes (derivados do petróleo) = hexana (1% EE)
 combinado de expeller + solvente
· aquecimento= maior digestibilidade e valor nutritivo 
• Ricas em carboidrato, EE, PB (20%)
· toxidade destruída pela cocção ou torração 
· fatores antinutricionais (antitripsina)
· Suplementar: aminoácidos essenciais, vit B12, fosforo
SOJA 
· alta qualidade proteíca
· exceto nos aminoácidos sulfurados e treonina, a soja atende as exigências do balanço de proteína ideal de aves e tilápias.
soja integral: fonte de energia e proteína 
· 36 a 42% PB
· 18 a 22% EE
· calor (tostagem, extrusão): antitripsina e hemoaglutina (lectinas 
· superaquecimento: desnaturação de proteinas; oxidação do exofre; lisina +aldeido 
farelo de soja 
fonte proteica mais importante 
· menor equilibrio de asr 
· deficiencia de : met, vit, Ca e P
· antinutricionais 
- toucinho mole 
- 20 a 80% da mistura 
· 48 % de PB: sem cascas 
· 46% de PB: % de cascas encontrada na semente
· 44% de PB: maior % de cascas
· casca: > % polissacarídeos não amiláceo
· processamento termico: 
· • extrusão úmida e a seco 
· • tostagem a vapor e a seco 
· • micronização (infravermelho) "jet-exploder"
· fatores antinutricionais 
1. termolábeis: inibidores de proteases
hemaglutininas (lectina), goitrogenicos (bócio) antivitaminas , fitatos 
2. termoresistentes: saponinas (ruptura de eritrócitos), estrogenos, fatores de flatulência, liso aminas, alergênicos
· atividade de urease (nivel maximo)
-medir a qualidade da soja (disponibilidade de nutrientes
digestibilidade em KOH (0,2%) = solubilidade da proteína (desnaturação da proteína)
correlação positiva: grau de solubilidade da proteína c/ disponibilidade da lisina
-padrão ideal = maior que 80%
soja crua: contém a enzima
-menor digestibilidade das proteínas (menor ação das proteases) antitripsina e quimiotripsina; menor atividade proteolítica no intestino (<digestão e absorção)
enzima: resistência térmica, semelhante aos antinutricionais 
· Indice de urease: mede a eficiência do processamento termico
*maior que 0,03 = tratamento térmico inadequado
*menor que 0,05 = tratamento térmico excessivo
AMENDOIM 
· segundo em importancia
torta de amendoim- moagem da torta após extração do oleo
 -aflotoxina *(aspergillus flavus)
· deficiencia de lisina, metionina e tripsina
· rico em: niacina, ac pantotenico
· 2,5 a 7,5% da ração 
farelo: 
· pressão (4,5 a 10,0% EE)
· solvente (50,0 a 58,0% PB e 1,0% EE)
ALGODÃO 
Farelo- subproduto extração de pleo da semente 
· boa digestibilidade
· -deficiente em aae
· -pobre em lis e trip 
· 3 a 6% da ração
· 28 a 43% de PB
- Toucinho duro
1. alto linter: cor branca; menor digestiblidade 
2. baixo linter: cor preta; 5 a 10% menos FB, maior % PB e EE
· gossipol: alcaloide, formado no caroço do algodão
· livre: pode afetar a função reprodutiva 
· toxico- ideal menor que 0,04%
-reduz a capacidade transportadora de o2 
-hemoglobina hematocrito aumentados
desgossipado= 2,5% sulfato ferroso (inativo)
· extrusão: diminui a toxidade 
elevação da temperatura =(aumenta a formação da ligação estável do gossipol c/outras moléculas)
· forma o gossipol fisiologicamente inativo
farelo: diminui toxidade- vit E (antioxidante); peletização
 
GIRASSOL 
farelo- subproduto da extração de oleo 
· -elevado teor de PB 
· -baixo teor de lisina : suplementar (e outros aae)
· corrigir deficit energético 
· variável composição química 
· rancificação 
· PB= 21%
· FB alta 35%
· 5 a 10 % da ração- com baixos níveis de umidade (fungo)
· baixa produção- melhora a qualidade do solo 
· leguminosa-antinutricionais: compostos fenolicos; ac clorogenico (manchas na casca do ovo)
CANOLA
farelo- subproduto extração do oleo 
· alto preço 
· leguminosa- antinutricionais
sombra da colza- altos níveis de glucosinolatos: atuam na enzima mironidase ou de microorganismos intestinais, reduz o consumo alimentar 
ac erucico (dificil oxidação, causa problemas cardiovasculares); polissacarídeos não amidos, taninos, sinapina (sabor amargo), ac fitico 
matrizes: fígado hemorragico (degeneração de hepatocitos); esteatose 
semente: 
· aquecimento a 90º- encapsulação: oleo dentro da semente
· inativa microsinase
· menor toxidade do glucosinolato
· maior digestibilidade 
integral
· EE = 40%
· alto nível: S, Se, biotina, colina e niacina;
· baixo nível: Cu;
· ação do ac. fítico = Ca, P, Mn, Mg, Zn e Cu.
PALMA- coco, urici, macaúba e dendê 
· 11 a 28% de PB 
Farelo de babaçu: 
· 20 a 25% PB
· 5% EE
· rancificação
· 5 a 10% da ração
· toucinho firme
Farelo de coco (fruto da palmeira)
· rico em FB (cascas)
· 20% PB
· 5 a 10% da ração
ALIMENTO PROTEICO DE ORIGEM ANIMAL 
“todos os produtos devem ser isentos de materiais estranhos, inclusive de microorganismos patogênicos, à sua composição”
· FB = < 18%
· NDT = > 60%
· PB = > 20%
· alta palatabilidade
· -fonte de aminoacidos essenciais (aumenta o valor biologico da PB na dieta)
· -fonte de minerais (ricos em CA e P)
· *excesso de Ca em farinha de carne e ossos)
· -fonte de vit B: valor biológico= % B12 (FCA)
- depende de preço, disponibilidade e qualidade 
· -baixos niveis de triptpfano 
- limite: preço 
· *não é recomendavel como unica fonte de PB na ração 
· Falta controle de qualidade, preço elevado em comparação aos vegetais
· -subprodutos de abatedouros
· limitações de uso- nutricional e sanitário 
· -composição e balanço dos nutrientes 
No Brasil: grandes volumes de ingredientes: escassez de milho e soja
· preço no mercado internacional
· busca de sucedâneos ($)
· menor margem de lucro nas rações 
· origem: 45% = bovinos
16% = suínos
2% = ovinos
19% = aves
10% = animais mortos
6% = gorduras de restaurantes
2% = outros
· processamento: qualidade variavel 
-depende da origem e processo 
- retirar excesso de água;
- picar/triturar (resíduos não comestíveis);
- submeter a digestor (autoclave - com ou sem pressão)
- gordura ~= prensada, drenada ou centrifugada
- resíduos sólidos = moídos = farinha
· contaminação no processo: sangue, penas, resíduos de incubatório, cascos, chifres e pelos
· contaminação c/ material estranho ao processo: equipamento inadequado, fraude, tempo entre abate e processamento
• limites para uso: bacyerias (salmole e E. coli); cheiro; cor; sabor; peroxidação das gorduras
-poliaminas;
- encefalopatia espongiforme bovina:
farinha de carne de carne e ossos bovinas 
· fontes seguras, processos seguros e uso seguro
· Não emprego para bovinos 
-composição química;
-digestibilidade (aa e energia).
Farinhas- animal: 
· ricas em gordura = fácil oxidação (processo autocatalitico, aceleração crescente)
· *influenciado por temperatura, enzimas, luz, ions metalicos 
· formação de radicais livres
· • rancificação- impedir 
· manejo e armazenamento:
-antiocidantes naturais (vit E, pigmentos xantofilicos, Se) 
-antioxidantes sintéticos (BHA, BHT, etoxiquim)
Farrinha de carne e ossos
· Fonte proteica 
· PB = 40 a 65% (ideal = > que 50%)
· MM = 55%
· rica em Ca e P - excesso 
· valor biológico < farelo de soja
· classificação: FC = máximo de 4% P
 FCO = mínimo de 4% P
· cor clara e cheiro agradável 
· fraude: ureia, penas, calcario, sangue 
· EE = 9 a 16% (muito sebo); quanto > %EE < %PB
· Rancificação: ac graxos insaturados 
-melhora as características físicas da ração;
-menor % pó;
-até 3% EE = melhora o consumo (palatabilidade);
-menor característica aglutinante;
· -perigo com contaminação bacteriana (Salmonella);
- alto % NaCl- charqueada 
· • Suinos e aves:
· equilíbrio dos níveis de Ca e P;
· maior palatabilidade;
· máximo de 2,5 a 7,5% (até a % de Ca ideal).
· até 6% da ração (suinos) 
· • tipos
1. autoclavada: maior % gelatina = desequilíbrio e aae
2. degelatinada (autoclavada)
ossos longos = canela = > % de P
· 18% Ca
· 8% P
Farinha de peixes - derivada de resíduos 
produto seco, moido e submetido a cocção
· melhor fonte de proteína 
% NaCl -limitante no uso para suínos e aves (>7,5% = tóxico)
· quando % NaCl maior que 3% = relacionado no rótulo para nortear emprego
· ideal = 1 a 2%
· nórdicos (marinhos) 
· maior preco (inviavel, limitante)
· sal=toxico - morte de aves ;fezes liquidas 
· EE % normal = <6% = 5%
· dificultam estocagem
· alteram características organolépticas
· *quando EE% > 9% = mau processamento e/ou matéria prima deteriorada
· * alta % de ác. graxos insaturados de cadeia longa = facilitam a peroxidação
· PB = 62%
· Digestibilidade > 88%
· Ruco em aae (met, lis e colina)
· Bons níveis de B12, Ca e Pd
· Ruminantes: 
-aumento de EE : alteram características organolépticas do leite
· Aves: maior que 5% = rejeição = palatabilidade; odor na carcaça
altos níveis =
odor na carcaça, gordura flácida na carcaça
· suínos = até 6% (menor palatabilidade)
*Ca/P máximo = 1,8:1,0
Soluveis de peixe:
· condensado líquido = 33% PB
· seco = 70% PB
Farinha de abatedouro avícola- subproduto
1. farinha de penas e vísceras
2. farinha de penas 
· menor digestibilidade (+-64%)
· 85% PB
· deficiente em met
· mistura na ração = < 6%
· autoclave = 60 min/40 atm
· Suínos em terminação: até 3 a 6%
3. farinha de visceras 
não deve incluir: penas, resíduos de incubatórios, cascas de ovos , outras matérias estranhas à sua composição
· Ca/P = máxima = 2,15:1,0
· PB de qualidade
· Rações = 1 a 5%
· limite : preço
· excelente de colina, lis e B12
Farinha de sangue- resultante do processo de cozimento e secagem de sangue fresco 
plasma = sangue centrifugado e seco
· 80% PB
· rica em Lis, trip, treo, fenil
· baixa digestibilidade (processo de fabricação)
· emprego de 1 a 3%
· Suínos: uso limitado 
-odor desagradável
-baixa palatabilidade
-imbalanço entre leucina e isoleucina
-crescimento e terminação = 3 a 6%
Farinha de ostras: 
· concha de ostras = limpa, moída, sem cheiro, peneirada
· melhor suplemento de Ca = 37 a 39%
· poedeiras: 1 a 2% 
Farinha de leite: 
· 12,5% de PB
· 70% de lactose
· 1 a 2 % da ração
· baixa disponibilidade
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