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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Orileia Raul Macedo MATRÍCULA: 04066125 CURSO: Farmacia POLO: Marabá ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: ENSAIOS DE POTÊNCIA (DOSEAMENTO) RELATÓRIO: O relatório foi baseado na web aula da professora Myla Lobo. De início, para o ensaio de potência, houve explicação sobre a matéria prima a ser utilizada que é o insumo farmacêutico ativo (IFA) paracetamol e não o medicamento. O primeiro passo é pesar o produto numa balança analítica, após a devida tara. Faz- se uma solução com hidróxido de sódio 0,1Molar, completando o volume com água destilada ou purificada; Transferir a solução preparada para um balão e adicionar água até o menisco; Deixar sob agitação por 15 minutos, toda essa dispersão será filtrada em um Erlenmeyer; Com o auxilio de uma pipeta aspirar 10 ml do filtrado colocando em um Becker com água Da solução do Becker, aspirar 10ml e transferir para um balão de fundo chato contendo 10ml de hidróxido de sódio a 0,1M e completar com água até o menisco do balão de fundo chato. E assim concluindo a solução. Essa será a solução a ser analisada em espectrofotômetro uv 257nm para o doseamento e assim comparar o resultado com uma substância de concentração já conhecida que é o padrão. A solução padrão é preparada da mesma forma com a diferença que sua concentração já é conhecida. Após as duas soluções preparadas se dará a leitura em comprimento de onde 257nm, que é o comprimento de onde que o paracetamol absorve. Primeiro a leitura do padrão onde se teria o valor da absorbância, em seguida a preparada de paracetamol e se teria outro valor de absorbância. E assim através de uma regra de três se descobre a concentração do paracetamol presente na amostra. Essa solução deve ser armazenada em recipiente bem fechado e opaco. Sua aprovação se dá quando contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H9NO2. TEMA DE AULA: PREPARO DE SOLUÇÕES PARA ANALISE EM CONTROLE DE QUALIDADE RELATÓRIO: 1. Baseado nas quantidades de reagentes e solventes utilizados, descreva os cálculos necessários para confirmação da concentração de cada solução preparada. A orientação da professora Myla Lobo, e que não será possível responder esta questão baseando-se pela vídeo aula disponível. TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO DE MATÉRIA PRIMA: CÂNFORA, PARACETAMOL E ÁCIDO SALICILICO RELATÓRIO: PARACETAMOL Características físicas. Pó cristalino branco. Solubilidade. Moderadamente solúvel em água, solúvel em água fervente, facilmente solúvel em álcool etílico. Solúvel em hidróxido de sódio M. Constantes físico-químicas. Faixa de fusão 168 °C a 172 °C. IDENTIFICAÇÃO A. No espectro de absorção no infravermelho da amostra, previamente dessecada e dispersa embrometo de potássio, há máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de paracetamol, preparado de maneira idêntica. B. No espectro de absorção no ultravioleta na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução da amostraa 0,0005% (p/v) em mistura de ácido clorídrico 0,1 M e álcool metílico (1:100), há máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de solução similar de paracetamol. C. A10 mL de uma solução a 1% (p/v) da amostra, adicionar uma gota de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração azul-violácea. ENSAIOS DE PUREZA pH (5.2.19). 5,3 a 6,5. Determinar na solução saturada. Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 245 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada à grupo octilsilano (5 μm), mantida à temperatura de 35 °C; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto. CÂNFORA DESCRIÇÃO Características físicas. Cristais, brancos ou incolores, massas cristalinas ou grânulos. Volatiliza-se lentamente à temperatura ambiente. Solubilidade. Pouco solúvel em água; muito solúvel em álcool etílico; facilmente solúvel em óleos fixos e voláteis. Constantes físico-químicas. Faixa de fusão: 174 ºC a 179 ºC. Rotação óptica específica: +41 a +43 para a cânfora natural. Cânfora sintética é a forma racêmica, opticamente inativa. Determinar em solução a 10% (p/v) em álcool etílico. IDENTIFICAÇÃO À cânfora pulverizada (obtida por tratamento com pequena quantidade de álcool etílico), juntar uma gota de vanilina 1,0% (p/v) e uma gota de ácido sulfúrico; aparecerá uma cor amarela, que passa gradativamente a roxo, violeta e azul. Esta prova é positiva somente para a cânfora natural. ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da preparação. A preparação a 10% (p/v) em hexano é límpida resíduo por evaporação. Aquecer, em banho-maria, 2,0 g da amostra em cápsula tarada, até completa sublimação. Secar o resíduo a 120 ºC durante três horas, esfriar e pesar. O peso do resíduo não deve exceder a 0,05%. ÁCIDO SALICILICO DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco ou quase branco, muito higroscópico. Apresenta polimorfismo. Solubilidade. Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em álcool etílico. Constantes físico-químicas. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, entre 2 ºC e 8 ºC. Rotação óptica específica (5.2.8): -10 a -24, em relação à substância anidra. Determinar em solução a 5,5% (p/v) em bicarbonato de sódio 0,1 M. IDENTIFICAÇÃO Procedimento: dissolver 0,150 g da amostra em 5 mL de água, adicionar 0,5 mL de ácido acético diluído a 12% (p/v), agitar e deixar em repouso durante 10 minutos em banho de gelo. Filtrar o precipitado e enxaguar com 1 mL a 2 mL de água. Dissolver em uma mistura de 1 mL de água e 9 mL de acetona. Evaporar o solvente quase à secura e dessecar em estufa a 60 oC durante 30 minutos. ENSAIOS DE PUREZA pH. 4,0 a 6,0. Determinar em solução aquosa a 10% (p/v). Água. No máximo 6%. Os testes nas matérias primas permitem identificar e verificar o grau de certeza sobre a identidade do material e se condiz, com as especificações das embalagens. Os ensaios de identificação, segundo o guia prático do farmacêutico magistral.2017 “....os ensaios de identificação embora sejam específicos, não são suficientes para estabelecer uma prova absoluta de identidade...”Portanto, sim, seria necessário a complementação de mais testes para tornar a identificação da matéria prima conclusiva. Métodos de identificação baseados em espectrometria ou espectrofotômetros fornecem resultados mais conclusivos, mas têm maior custo. Por fim, a farmácia necessita de padronização nos processos e melhorias contínuas visando garantir ao consumidor o melhor produto, o mais eficaz para sua saúde. Para isso seguir as normas de boas práticas, revisar os processos produtivos, estabelecer padrões de qualidade e avaliar continuamente os indicadores, devem ser preocupação constante, pois no final o investimento em qualidade impactará no crescimento técnico e financeiro.
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