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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Farmacêutica NOME DO ALUNO: R.A: POLO: DATA: 2 INTRODUÇÃO: Nas aulas práticas da disciplina de Química Farmacêutica foram estudados os seguintes temas: Regras básicas de segurança no laboratório. As práticas de biossegurança adotadas em laboratórios se baseiam na necessidade de proteger os colaboradores, o meio ambiente e a comunidade da exposição a agentes presentes nestes locais e que representam possíveis riscos. A química farmacêutica é uma disciplina das ciências farmacêuticas que trata das questões e do conhecimento da invenção, descoberta, planejamento, identificação e fabricação de substâncias biologicamente ativas, a interpretação de sua forma de atuação em nível molecular, o estudo de seu metabolismo, a estabelecimento de relações estrutura-atividade, interpretação do mecanismo de ação em nível molecular e construção de relações entre estrutura química e ação farmacológica. O objetivo deste rumo é estudar os medicamentos do ponto de vista químico, bem como os fundamentos de sua concepção e desenvolvimento. O Projeto Química Farmacêutica consiste em descobertas. otimização e o desenvolvimento de potenciais protótipos terapêuticos. Nesse contexto, o design de fármacos é conceituado como o conjunto de procedimentos aplicados para orientar a modificação molecular da estrutura química, a fim de convertê-la em umamoléculabioativa. O relatório tem como objetivo expor as ações realizadas durante o período de monitoria na disciplina de química farmacêutica, em que se destacam o auxilio a orientação de alunos, a execução de trabalhos didáticos, de laboratório e de biblioteca, difundindo o conhecimento adquirido. 3 Aula 1 - Roteiro 1 (Determinação do coeficiente de partição óleo/água do ácido acetilsalicílico) O coeficiente de partição óleo-água (P) é definido como a relação das concentrações da substância em óleo e em água. Para se determinar o valor de P realiza-se um experimento no qual se misturam quantidade conhecida da substância, um solvente orgânico imiscível com água (n-octanol, clorofórmio, éter etílico, etc), que mimetiza a fase oleosa, e água e, após a separação das fases orgânica e aquosa, determina-se a quantidade de substância presente em cada uma das fases. Para se calcular P utiliza-se a seguinte expressão: P = concentração da substância na fase orgânica/concentração da substância na fase aquosa. Para produzir resposta farmacológica, a molécula do fármaco precisa penetrar uma barreira biológica representada pelas camadas lipofílicas (membranas celulares) e hidrofílicas (líquidos inter e intracelulares), e essa capacidade fundamenta-se, em parte, na sua afinidade por lipídeos (lipofilicidade) em comparação com sua afinidade pela água (hidrofilicidade). O coeficiente de partição de um fármaco é a medida de sua distribuição em um sistema de fase lipofílica/hidrofílica, e indica sua capacidade de penetrar sistemas biológicos multifásicos. A velocidade de dissolução aliada a dados sobre solubilidade, constante de dissolução e coeficiente de partição podem proporcionar uma indicação sobre a biodisponibilidade do fármaco. Aula 1 – Roteiro 2 (Verificação da influência do pH e do pKa na ionização dos fármacos). As titulações ácido base ilustram a natureza das constantes de acidez, o pKa. A presença de uma variação de pH por volume de reagente adicionado, pode inferir qualitativamente sobre o número das constantes de acidez e as 4 características das mesmas. (LEMOS; TAKIYAMA, 1999). O conhecimento desta propriedade também é importante para o desenvolvimento de medicamentos, estando intimamente relacionada à fase farmacêutica (dissolução) e à farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção). O pH influencia a solubilidade aquosa e a lipofilicidade de uma substância, que são considerações úteis para entender a biodisponibilidade.(MEDEIROS,2013). Uma das propriedades físico-químicas dos fármacos que influem diretamente em sua ação biológica é o grau de ionização das moléculas no sistema fisiológico.A sua extensão relacionada ao pH é descrita pelo pKa. Sendo assim, o pKa é do pH no 2 qual o fármaco encontra-se 50% na forma ionizada e 50% na forma não ionizada. (MEDEIROS, 2013) A absorção de substâncias no trato gastrintestinal é afetada por fatores fisiológicos como o tempo de esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal, características físico-químicas do fármaco e também é influenciada pela forma farmacêutica e excipientes. Os fármacos pouco solúveis em água ou com solubilidade pH dependente são altamente afetados pelas mudanças pós-prandial do trato gastrointestinal, podendo alterar significativamente a sua biodisponibilidade. As alterações de pH, a área de contato, a atividade enzimática e a microflora também podem modificar a absorção de fármacos. A velocidade e a extensão da absorção de um fármaco podem ser alteradas devido à sua lipofilicidade, estado de ionização ou tamanho das partículas. Assim sendo, os fármacos ácidos são melhor absorvidos no estômago, pois nesta região, o pH ácido dificulta sua dissociação, promovendo sua difusão passiva pela porção lipofílica da bicamada da membrana. Os fármacos básicos são absorvidos preferencialmente no intestino. (SOUZA; FREITAS;STORPIRTIS, 2007). A ionização afeta não apenas a velocidade na qual os fármacos atravessam as membranas, mas também a distribuição de equilíbrio das moléculas dos fármacos entre compartimentos aquosos, se houver uma diferença de pH entre eles. Ou seja, um ácido fraco e uma base fraca, podem estar distribuídos, no equilíbrio, entre compartimentos do organismo. Em cada compartimento, a razão entre as formas ionizada e não ionizada de um fármaco é determinada pelo seu pKa e o pH do compartimento. Pressupõe-se que a forma não ionizada possa atravessar a membrana e consequentemente atingir 5 concentrações iguais em cada compartimento, e que a forma ionizada não consegue atravessá-la. Com isso, no equilíbrio, a concentração total (ionizada e não ionizada) do fármaco será diferente nos compartimentos, com um fármaco ácido sendo concentrado no compartimento com um pH alto e um fármaco de base fraca, sendo concentrado no compartimento com um pH baixo. (RANG et al., 2011) Aula 2 – Roteiro 1 (Caracterização físico-química de fármacos e o método de recristalização) Antes do desenvolvimento de uma forma farmacêutica é fundamental a caracterização físico-química do fármaco, pois suas propriedades são de extrema importância para o delineamento racional das etapas envolvidas no desenvolvimento da formulação farmacêutica, determinantes da garantia de sua qualidade (Aulton, 2005). A caracterização físico-química de um fármaco tem duas finalidades: a identificação e a avaliação da pureza do material a ser analisado. Estas informações, quando presentes em compêndios oficiais, permitem criar a sua carta de identidade, possibilitando sua padronização e avaliação de sua pureza, essenciais para o desenvolvimento de estudos de pré-formulação. Diversas ferramentas analíticas são utilizadas para caracterizar um fármaco, entre as quais, podemos citar difração de raios X, técnica espectroscópica vibracional no infravermelho, análises térmicas - calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise térmica diferencial (DTA), termogravimetria (TG), microscopia eletrônica de varredura, avaliação do perfil de dissolução, dentre outras. A recristalizaçãoé uma técnica de purificação para separar um produto cristalino de alto valor das impurezas indesejadas dissolvidas no licor-mãe. Em rigor, a recristalização é um processo em que um material inicialmente solidificado e cristalino é redissolvido e recristalizado, resultando em cristais do tamanho, forma, pureza e rendimento desejados como produto final. Os mecanismos, a dissolução e a recristalização subjacentes também podem minimizar a energia interna do cristal para alcançar um equilíbrio mais global de energia, resultando em um polimorfo estável. Embora a recristalização geralmente seja aplicada deliberadamente na otimização de cristais e processos, a recristalização não controlada pode levar à formação indesejada de hidratos e 6 solvatos ou à transformação do polimorfo. As Sete Etapas da Recristalização Este guia de sete etapas da recristalização fornece informações essenciais para a elaboração de processos eficientes de recristalização com produto e desempenho de processos excelentes. Etapa 1: Seleção do Solvente A primeira etapa da recristalização é o procedimento de seleção de um solvente baseado em propriedades como: Potencial de Nocividade Impacto Ambiental Custo de Compra e Descarte Dependendo de sua estrutura molecular, um soluto pode ser classificado como solúvel, parcialmente solúvel ou insolúvel nesses solventes ou mistura de solventes. Para compreender essa relação termodinâmica, é necessário avaliar o comportamento da solubilidade do soluto que depende da temperatura em uma ampla linha de solventes diferentes. A solubilidade pode ser alta ou baixa em temperatura ambiente, uma função que depende cada vez mais da temperatura, ou quase não depende dela. Métodos de seleção de alta produtividade determinam rapidamente os dados de solubilidade para um grande número de sistemas de soluto/solvente. Etapa 2: Seleção do Método de Cristalização A. Recristalização por Resfriamento. Um sistema soluto/solvente com baixa solubilidade a baixas temperaturas, mas com a solubilidade sendo uma função que depende cada vez mais da temperatura, é adequado para a recristalização por resfriamento. Uma enorme quantidade de soluto pode ser dissolvida em altas temperaturas e, devido à baixa solubilidade a baixas temperaturas, o resfriamento controlado pode iniciar a recristalização. Solutos sensíveis à temperatura que se decompõem a 7 temperaturas elevadas não são adequados para a recristalização por resfriamento. B. Recristalização com Antissolvente. Os sistemas soluto/solvente com alta solubilidade a baixas temperaturas e a disponibilidade de um antissolvente miscível satisfazem os requisitos da recristalização com antissolvente. A adição controlada de antissolvente reduz a solubilidade na mistura, desencadeando a recristalização. Duas formas comuns de operação são a adição de antissolvente à solução do produto ou a adição da solução do produto ao antissolvente (adição inversa). As desvantagens da recristalização com antissolvente são a introdução de um solvente adicional, alta supersaturação local no ponto de adição, produtividade volumétrica reduzida e a necessidade de separação do solvente posteriormente. C. Recristalização por Evaporação. A alta solubilidade em baixa temperatura e a indisponibilidade de um antissolvente geralmente requer a recristalização por evaporação. A remoção do solvente reduz a solubilidade na mistura remanescente e, quando uma supersaturação suficiente se formar, a recristalização ocorre. Os desafios na recristalização por evaporação são a introjeção de bolhas de gás, que podem agir como fonte de nucleação, pontos de semeadura difíceis de prever e aumento imprevisível de escala. D. Recristalização por Reação (Precipitação) Quando o soluto desejado é gerado por uma reação química entre dois compostos complexos ou por neutralização ácido/base, o método é referido como recristalização por reação. A reação química em progressão aumenta a supersaturação do soluto que, ao final, é recristalizado. A formação da supersaturação pode ser extremamente rápida, levando a uma elevada supersaturação local no ponto de mistura, nucleação extensiva, controle ineficiente do processo e operação dificultada posteriormente no processo. 8 Etapa 3: Termodinâmica e Cinética Compreender o comportamento da solubilidade de um composto é um requisito importante para o desenvolvimento bem-sucedido do processo de recristalização. O conhecimento sobre quanto de soluto pode ser dissolvido em um solvente e quanto soluto permanecerá no licor-mãe no final é essencial para avaliar a eficiência de recristalização. Para a cristalização da solução, a solubilidade é a quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida em uma dada quantidade de solvente em uma temperatura específica. Um sistema é supersaturado quando a concentração do soluto dissolvido excede o limite de solubilidade em uma dada temperatura. Dependendo da cinética, a solução tem a capacidade de permanecer supersaturada em uma faixa de temperatura e tempo antes de ser recristalizada. O tempo decorrido entre a formação da supersaturação e a formação dos primeiros cristais é chamado de tempo de indução. O aumento da supersaturação reduz o tempo de indução a um ponto onde a formação de cristais acontece espontaneamente assim que a supersaturação é aumentada ainda mais. Esse ponto é definido como o Limite Metaestável, e a diferença entre a curva de solubilidade e a Curva Metaestável é a Amplitude da Zona Metaestável. Etapa 4: Determinação da Estratégia de Semeadura Durante a recristalização, é necessário um controle rígido da supersaturação, da nucleação e do crescimento para alcançar um produto final com as propriedades físicas desejadas. O uso de sementes geralmente é essencial para iniciar os processos de recristalização de forma robusta e constante. Os processos sem semeadura geralmente demonstram uma nucleação espontânea incontrolável, que pode levar a variações extremas no processo, principalmente durante a produção de grande escala e de aumento de escala. Geralmente, as seguintes estratégias de semeadura são aplicadas: Mínima (0,1% a 1%): tem a intenção de evitar contaminação por óleo, nucleação incontrolada ou quebra. Pode ser satisfatória em laboratório, mas raramente é eficaz ou robusta em uma escala maior. 9 Pequena (1% a 5%): nucleação controlada, mas não é o suficiente para obter exclusivamente o crescimento de cristais. Nucleação secundária durante o processo e distribuições bimodais é provável. Grande (5% a 10%): probabilidade maior de crescimento de cristais com a possibilidade de suprimir a nucleação secundária para evitar distribuições bimodais. A semeadura eficaz depende do método e do tempo de adição da semente, da qualidade do material da semente, e da taxa em que a supersaturação é gerada. A semeadura é mais eficaz se os cristais forem adicionados como pasta de semente na metade da Zona Metaestável. As sementes deverão ser uniformes no tamanho e contar com superfícies para ativar a recristalização. Muitos processos de recristalização se beneficiam da idade da semente, em que a temperatura é mantida constante após a semeadura até que a supersaturação seja exaurida antes de continuar. Etapa 5: Geração de Supersaturação Minimização do tempo de processo, consumo de energia, resíduos, alocação ideal de recursos e rendimento alto de processo são parâmetros importantes para gerar produtos vendíveis de cristais ao menor custo. Com base nos dados de solubilidade, um ou mais métodos de recristalização (por resfriamento, com antissolvente, por evaporação, por reação) são aplicados para alcançar um ponto final de alto rendimento no diagrama de fases. Um controle rigoroso do nível de supersaturação e um entendimento dos mecanismos de partícula pelos quais passamos cristais são essenciais na elaboração de processos eficientes de recristalização com desempenho ótimo nas etapas posteriores. Etapa 6: Separação Sólido/Líquido Na maioria dos processos de recristalização, as partículas sólidas são o produto desejado, que devem ser separadas do licor-mãe por filtragem. Os requisitos básicos para um processo eficiente de filtragem são: 1. Suspensão de cristais com um baixo número de partículas 10 2. Meio filtrante adequado 3. Força motriz (pressão ou vácuo) 4. Equipamento de filtragem (para coleta do fluido e retenção do bolo de filtragem) Após a filtragem, o bolo geralmente é lavado com um antissolvente de fácil evaporação para remover o licor-mãe restante e para ajudar no processo de secagem. Etapa 7: Secagem A remoção por evaporação da umidade do bolo úmido de filtragem geralmente é a etapa final de produção na obtenção de um produto utilizável de cristal. Dependendo da estabilidade térmica e mecânica da molécula e do cristal dos princípios ativos farmacêuticos (Active Pharmaceutical Ingredient – API), do tipo de solvente e do risco da transformação polimórfica, é aplicado um método de secagem adequado (atmosférico ou a vácuo). Aula 3 – Roteiro 1 (Extração e Quantificação de paracetamol – Um método farmacopeico). O paracetamol (acetaminofeno, N-acetil-p-aminofenol) é um dos fármacos mais empregados no mundo, podendo ser administrado associado com outras substâncias, como cafeína ou aspirina (SUAREZ; VIEIRA, FATIBELLO-FILHO, 2005;VICLARE et al., 2010; MURTAZA et al., 2011). Este fármaco mostra-se como um pó branco inodoro, moderadamente solúvel em água, apresentando grande estabilidade em solução aquosa em pH 5-7 (SEQUINEL, 2009; ANICETO; FATIBELLO-FILHO,2002; CONNORS; AMIDON; STELLA, 1986). Segundo Aniceto e Fetibello-Filho (2002), “o paracetamol é um analgésico- antipirético pertencente à classe dos derivados do p-aminofenol, introduzido no século passado como resultado de pesquisas destinadas a substitutos para acetanilida”. A fenacetina e a acetanilida possuem propriedades analgésico- antipiréticas, porém dão origem a metemoglobina, uma hemoglobina incapaz de transportar oxigênio, devido à formação de um precursor da anilina. O paracetamol é um metabólito ativo da acetanilida e da fenacetina e devido a sua menor toxicidade em relação às mesmas, passou a substituí-las em diversas 11 formulações farmacêuticas, sendo administradas doses diárias que variam de 0,3 a 1g (ANICETO; FATIBELLO-FILHO, 2002; BRICKS, 1998) O Paracetamol tem sido utilizado há muitos anos, porém a primeira vez que observaram sua toxicidade foi da década de 1960. Hoje é a droga mais comum em auto envenenamento, com uma alta taxa de morbidade e mortalidade. Em vista do seu potencial dano, séria consideração deve ser dada a mudar o status legal de paracetamol, possivelmente a um medicamento de receita médica (SHEEN et al.,2002). O efeito mais grave no caso de intoxicação aguda é a necrose hepática que pode ser fatal. O paciente normalmente apresenta náuseas, vômito e dores abdominais (BERGMAN; MÜLLER; TEIGEN, 1996). Como paracetamol é uma substância química com propriedades medicinais que vem sendo utilizada em grande escala na atualidade é importante que se tenha conhecimento de suas propriedades farmacológicas e dos riscos inerentes à automedicação. Além disso, a Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, anunciou em 13/01/2011 que obrigará as indústrias farmacêuticas, em um período de 3 anos, a produzirem produtos que contêm paracetamol com um limite máximo de 325mg por comprimido, cápsula ou outro tipo de unidade de dose (BURGESS, 2011). Segundo Burgess (2011), o objetivo de limitar a quantidade máxima de paracetamol em produtos de prescrição é tornar as pacientes menos propensos a uma overdose de paracetamol, caso estes tomem doses erradas do fármaco ao consumirem os vários produtos farmacêuticos que contêm este medicamento. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo quantificar o teor de paracetamol em diversas marcas comerciais do Brasil que não contenham este fármaco em associação, aferindo se o teor descrito nas embalagens condiz com o valor analisado, apresentando assim um método que futuramente poderá ser utilizado para verificar se as indústrias farmacêuticas seguem as normas estabelecidas pela FDA. 12 Figura 1 - Paracetamol Aula 3 – Roteiro 2 (Síntese do succinilsulfatiazol) É usado para tratar inflamação intestinal, diarréia, sangramento retal e dor abdominal em pacientes com colite ulcerativa (um distúrbio que causa inflamação e úlceras no revestimento do cólon [intestino grosso] e reto). A sulfassalazina de liberação prolongada (tabs EN de azulfidina) também é usada para tratar a artrite reumatóide em adultos e crianças cuja doença não respondeu bem a outros medicamentos. A sulfassalazina está em uma classe de medicamentos chamados anti-inflamatórios. Funciona reduzindo a inflamação (inchaço) dentro do corpo. Figura 2 - succinilsulfatiazol Aula 4 – Roteiro 1 (Síntese da urotropina) A hexametilenotetramina é um composto orgânico que possui a fórmula molecular C6H12N4. É um pó branco, de gosto adocicado, e cheiro que pode lembrar amônia, e também muito solúvel em água. É utilizada como ingrediente para certos remédios diuréticos, dentre outros.Urotropina, hexamina, metenamina ou hexametilenotetrami-na, é um pó branco, de sabor adocicado e cheiro que lembra a amônia, solúvel em água, que é usado na composição de medicamentos diuréticos. A urotropina também é usada como matéria prima para a fabricação de diversos explosivos,como o RDX (VIDE) e o HMX (VIDE). 13 Síntese O composto pode ser obtido fazendo-se reagir gás amônia ou solução aquosa de amônia em formaldeído (formol) e evaporando-se a solução: Figura 3 - Sintese de urotropina 14 Resultados e Discussão Nas aulas práticas de Química Farmacêutica ministradas em laboratório podemos estudar e analisar com clareza e riqueza de detalhes as ações e métodos a seguir: Aula 1 - Roteiro 1 (Determinação do coeficiente de partição óleo/água do ácido acetilsalicílico) O objetivo principal do capítulo prático é mostrar a importância da determinação do coeficiente de separação óleo / água nos setores profissionais farmacêuticos. Nesta aula executamos dois testes, no primeiro adicionamos 20,0 ml de solução de ácido acetilsalicílico em um Erlernmeyer, colocando a mesma quantidade de água destilada e 2 gotas de fenolftaleína, depois titulamos gota a gota com hidróxido de sódio até que a substância mude. No segundo experimento Adicionamos 10,0 mL de ácido acetilsalicílico e 10 mL de éter etílico ao funil separador, agitar por 5 minutos e, em seguida, deixamos em repouso até que a separação das fases. Imediatamente após, a fase aquosa é recolhida do funil de separação com um Erlenmeyer e água destilada, são adicionadas 2 gotas de fenolftaleína, e esta solução é novamente titulada com dióxido de sódio gota a gota até a rotação. No primeiro experimento para realizar a titulação, foram aplicados 1-2 ml de hidróxido de sódio até que a substância se voltasse deixando a coloração roxa clara. No segundo experimento, há uma leve divisão das substâncias usando um funil de separação, mas ambas são incolores, então apenas 0,5 ml da fase aquosa é usado para titulação. Verificou-se que a primeira amostra contendo ácido acetilsalicílico e água destilada que necessitou de mais hidróxido de sódio para realizar a virada do que a segunda amostra, pois o pH do AAS é muito baixo, necessitando de mais NaOH. AAS no funil de separação, titulando em poucos segundos o efeito de cor resultante e usando uma quantidade mínima de hidróxido de sódio, então com o AAS contendo algumas moléculasde éter etílico, o pH é mais alto. Em estado puro o ácido acetilsalicílico é um pó cristalino branco ou incolor, pouco solúvel em água e facilmente solúvel em álcool e éter. Isso se deve ao fato 15 de a água ser mais polar que o etanol e a aspirina, e estes últimos possuírem polaridade semelhante. Aula 1 – Roteiro 2 (Verificação da influência do pH e do pKa na ionização dos fármacos) Foram separados 4 tubos e numerados de 1 a 4, pesando 30 mg de ácido acetilsalicílico, nos tubos 1 e 2 foi colocado o ácido acetilsalicílico e nos tubos 3 e 4 foram adicionados 3ml de leite de magnésia, em seguida nos tubos 1 e 3, 3 ml de cloridrato solução ácida foram adicionados e nos tubos 2 e 4 foram adicionados 3 ml de solução tampão, a mistura foi agitada até dissolver, após o que 3 ml de acetato de etila foram adicionados aos 4 tubos e combinados suavemente, e então as soluções foram separadas em repouso por meio de tubos capilares, separando a fase orgânica de cada tubo, e postas sobre a sílica fluorescente placas até secar usando uma lâmpada UV, os resultados foram lidos observando que a fluorescência era mais forte no tubo 1. Figura 4 - Fonte Própria Tubo Substância Vol.(mL) Sol. HCL pH =1 Vol. (mL) sol. tampão Na2HPO4/ NaH2PO4 pH = 8* Vol. (mL) Acetato de Etila Resultado (F ou f) 1 AAS (30 mg) 3 - 3 Forte 2 AAS (30 mg) - 3 3 Fraco 3 LMg (3,0mL) 3 - 3 Fraco 4 LMg (3,0mL) - 3 3 Fraco Aula 2 – Roteiro 1 (Caracterização físico-química de fármacos e o método de recristalização) 16 OBJETIVO: Estudar propriedades físico-químicas experimentais úteis na síntese de fármacos. 1. Teste de Solubilidade. EXPERIMENTO I Para a realização desse experimento, adicionamos 100 mg (ou ponta de espátula) da substância a ser analisada (ácido salicílico e ácido acetilsalicílico) são colocados em um tubo de ensaio. Gotejamos com uma pipeta pasteur 0,5 ml de água (fria). (Necessitamos usar o mínimo de água possível para dissolver o sólido). Se não estiver completamente dissolvido Aqueça ligeiramente o tubo de ensaio e observem o comportamento dos ingredientes na água quente. Se a substância permanecer insolúvel ou parcialmente solúvel, acrescentarmos mais água em porções de 0,5ml e acompanhamos os resultados. EXPERIMENTO II Repetir o teste de solubilidade do experimento 1, utilizando o solvente etanol,éter etílico, clorofórmio, éter de petróleo, caso um desses solventes solubilizar a substância a quente e praticamente não dissolvê-la a frio, deixar a solução esfriar lentamente à temperatura ambiente e comparar o tamanho, a cor e a forma dos cristais obtidos com as características do sólido original. Após os experimentoas acima citado, chegamos aos seguintes resultados conforme mostrado na tabala abaixo: Solvente Temperatura Ácido Salicílico AAS Agua Frio Insolúvel Insolúvel Agua Quente Solúvel em 5 mL Parcialmente Solúvel Etanol Frio Solúvel Parcialmente Solúvel Etanol Quente Solúvel Solúvel Éter de Petróleo Frio Insolúvel Insolúvel Éter de Petróleo Quente Insolúvel Insolúvel Clorofórmio Frio Parcialmente Solúvel Insolúvel Clorofórmio Quente Solúvel Insolúvel Éter Etílico Frio Parcialmente Solúvel Insolúvel Éter Etílico Quente Solúvel Parcialmente Solúvel Determinação do ponto de fusão 17 Para determinarmos o ponto de fusão dois tubos capilares fechados foram usados para mensurar os resultados e pequenas amostras de ácido salicílico e ácido acetilsalicílico foram coletadas e levadas ao aparelho de ponto de fusão para aquecimento, onde a amostra do ácido Acetilsalicílico e do AAS obteve os seguintes resultados conforme a tabela abaixo: Faixa de Fusão AAS Ácido Salicílico Início 129,7 °C 151,6 °C Final 139,7 °C 152,2 °C Recristalização de sólido impuro. Peso Papel + Placa 61,425 g Peso Papel + Placa + AM Peso AM: 1,003 g____________100% 0,584 g_____________X 1,003X = 0,584 X = 58,4 = 58,23% 1,003 Ponto de fusão: Inicio 153,7 °C Final 154,8 °C Responda o que se pede. 1) Qual o melhor solvente para a recristalização? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. Etanol 95% 78 Ótimo solvente para recristalização, sendo utilizado para moléculas menos polares que as do metanol. Pode reagir com ésteres. Acetona 56 Excelente solvente, porém seu baixo ponto de ebulição limita a diferença de solubilidade a quente a e frio. 2) Descreva todas as etapas de uma recristalização. 1 – Adição do solvente (frio). 2 – Dissolução a quente. 18 3 – Filtração a quente. 4 – Cristalização (resfriamento) 5 – Filtração de solução resfriada a vácuo. 6 – Secagens cristais. 3) Quais as características de um solvente para ser usado na recristalização? Deve ser solvente inerte cuja substância a ser recristalizada seja insolúvel a frio e solúvel a quente, e onde as impurezas sejam solúveis a frio. 4) Por que é recomendada que a solução seja esfriada espontaneamente, após aquecida? Para que haja crescimento lento dos cristais camada por camada. 5) Qual dos dois fármacos pode sofrer o processo metabólico de hidrólise. Justifique. O AAS, Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico. A cinética da eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Aula 3 – Roteiro 1 (Extração e Quantificação de paracetamol – Um método farmacopeico) OBJETIVO: Realizar a extração de um fármaco a partir de sua forma farmacêutica. Procedimento Pesar 10 comprimidos do mesmo lote de amostras de paracetamol comercialmente disponíveis, Calcular a massa média, triturar em gral até obter um pó fino e homogêneo, pesar o peso correspondente a 0,5 g do pó resultante, dissolver em 20 ml de acetona, agitar manualmente durante 5 minutos, filtrar após misturar, vaporizar o solvente. Análise Testes de Identificação Mede o ponto de fusão e compare-o com os dados da literatura. Teste de cloreto 19 férrico III: Em uma solução a 1 % (p / v) de 10 mL de amostra extraída de paracetamol, adicione uma gota de cloreto férrico a 1 %. Pesamos os 10 comprimidos e obtemos a seguinte massa: 5,449g Realizando a soma de cada uma dessas pesagens, obtemos como resultado. 5,273 Calculamos a massa média 5,449g ÷ 10 = 0,5449g Depois disso dissolvemos em 20 ml de acetona, agitamos por 5 minutos e entendemos que é solúvel, tentamos o mesmo com água só que desta vez com água e não obtivemos nenhum resultado. Figura 5 - 0,5 g de paracetamol diluído em acetona. Após a agitação filtramos para a obtenção do paracetamol puro sem a presença de excipientes. Em seguida levamos a solução para o banho Maria para que toda acetona se evaporasse ficando dessa forma: 20 Figura 6 - Paracetamol puro sem presença de excipientes. Teste de Identificação Medimos a temperatura de fusão e comparamos com a literatura obtendo os seguintes valores: PF = 169 ºC (teórico) PF = 164 ºC – 168ºC No teste de identificação Adicionamos cloreto férrico a ambas as misturas (em acetona e água) e percebemos que ela só reage em água mudando a cor para roxo. O paracetamol é o princípio ativo encontrado em fármacos com propriedades analgésicas. Este parece atuar por inibição da síntese de prostaglandinas, mediadores celulares responsáveis pelo aparecimento da dor. Na sua fórmula estrutural, encontramos duas funções orgânicas: amida e fenol. Os fenóis, ao reagirem com cloreto férrico eCl3), formam complexos coloridos, sendo esta uma das reações que identificam esses compostos. A coloração do complexo formado varia do azul ao vermelho, dependendo do solvente. Essa reação pode ocorrer em água, metanol ou diclorometano. Finalizamos aanálise observando que o paracetamol se dissolve em acetona porque é apolar e quando se adiciona cloreto férrico só reage em água. 21 Questões 1. O que significa método farmacopeico? ANVISA, método recomendado para análise, purificação, síntese, entre outros, pelos órgãos de controle farmacológico. 2. Por que há a necessidade de se filtrar a amostra solubilizada em acetona? Para extrair o excipiente e obter somente o paracetamol puro. 3. Qual o principal efeito tóxico Intoxicação de por uso continuo pelo fato do fígado metabolizar e transformar em uma substancia nociva a saúde. 4. Quais os grupos funcionais presentes na estrutura do paracetamol? Fenol e amina. 5. Por que usamos acetona e não outro solvente? Porque a acetona é menos polar e dissolve grandes quantidades de paracetamol e o excipiente não é solúvel em acetona. 6. Qual foi o ponto de fusão encontrado para a substância pura? O que você pode explicar sobre a faixa de fusão encontrada? PF = 169 ºC (teórico) PF = 164 ºC – 168 ºC Aula 3 – Roteiro 2 (Síntese do succinilsulfatiazol) Objetivo Demonstrar um dos métodos de genes e de fármacos por latenciação. Procedimento Pesar 0,5 g (1,96 mmols) de sulfatiazol e transferir para um balão de fundo redondo de 50,0 mL acoplado a um condensador de refluxo. Adicionar 30,0 mL de etanol anidro e refluxar por 5 minutos, então adicionar excesso de anidrido succínico (0,25 g, 2,4 mmols) e refluxar por 45 minutos. 22 Filtrar o sólido formado à pressão reduzida em um funil de Büchner e transferir o produto para um vidro de relógio pesado. Evaporar o filtrado no evaporador rotatório até resíduo para segunda colheita do produto. Recristalizar o produto obtido com álcool e água (4:3). Deixar em repouso para precipitação. Filtrar o sólido obtido, transferir para um vidro de relógio pesado. Secar em estufa a 50 ºC Resultado Não foi possível dar continuidade ao procedimento por no inicio não ter formado o produto sólido. Questões 1. Esquematize o mecanismo da reação. 2. Calcule o rendimento teórico e prático da reação. 225,31 g sulfatiazol__________________355,38g succinnilsulfatiazol 0,5 g___________________________________X 255,31.X = 177,69 X = 177,69 ÷ 255,31 = 0,6968 g 3. Indique o reagente limitante da reação. Como você justifica a utilização de 0,01 mols de sulfanilamida e 0,02 mols de anidrido succínico? 4. Qual a vantagem da utilização do anidrido succínico ao invés de ácido succínico? A vantagem da utilização do anidrido succínico é tornar o relógio mais lento. 5. Qual o objetivo em converter a sulfatiazol em succinilsulfatiazol? Para liberar o fármaco para para efeito intestinal 23 6. Indique o tipo de ligação necessária entre a sulfanilamida e o anidrido succínico. Exemplifique outras ligações com a mesma característica. Anídrico, ligação covalente formada pelo compartilhamento de par de elétrons. Corresponde a ligação entre o não metal com outro não metal . 7. Indique o grupo farmacofórico das sulfonamidas. Qual o mecanismo de ação dessa classe de fármacos? As sulfonamidas são uma classe de antibióticos que inibe a síntese do ácido fólico em agentes patogénicos. O fármaco padrão desta classe é o sulfametoxazol. O mecanismo de ação das sulfonamidas está relacionado com a produção de ácido tetra-hidrofólicopelas bactérias, o derivado ativo do folato. Por isso, se faz necessária a revisão de como ocorre este processo de metabolização do ácido fólico. Aula 4 – Roteiro 1 (Síntese da urotropina) OBJETIVO: Demonstrar um dos métodos de obtenção da urotropina. PROCEDIMENTO: Em balão adicionar 25 mL de formol e 20 mL de hidróxido de amônio. Adapta-se uma rolha com tubo de vidro ou adaptador de junta esmerilhada e liga- se a trompa. Adiciona-se o sistema em um banho-maria. Aquece-se até a secura. Adiciona-se o álcool etílico para transferir o resíduo para uma cápsula. Evapora- se o etanol em banho-maria na capela. Remove-se a urotropina com éter etílico e filtra-se em funil de Büchner lavando-se com éter. Determinar seu ponto de fusão e calcular o rendimento. Resultado 24 A reação é exotérmica, então os reagentes foram misturados lenta e cuidadosamente. Ao preparar a urotropina, é utilizado um processo de vácuo, pois este processo contribui para a perda de água do sistema. Isso aconteceu para que o rendimento seja maior porque com a água no sistema o equilíbrio é deslocado para os reagentes e há pouco do produto desejado. O alcool etílico é usado para remover a água do sistema e acetona é usada para alimentar hemotropina do frasco de fundo arredondado para o funil de Bushner. Este rendimento não foi maior devido a diversos fatores como contaminação do reagente e falha operacional. Ponto de fusão: 264 °C Calculo do rendimento: Placa + Papel = 62,486 g Placa + Papel + AM Seca = 69,382 g AM Seca = 6,896 g 7,78________________100% 6,896 g _____________X 7,78X = 6,896 . 100 X = 6896,6 = 88,64% 7,78 A obtenção de Urotropina através de amoníaco e formaldeído foi possível devido a uma reação de condensação. Por meio do teste de liberação de vapor alcalino, detectado com papel de tornassol, pôde-se confirmar a formação de Urotropina. Questões 1. Qual a ação farmacológica da urotropina? Urotropina, hexamina, metenamina ou hexametilenotetramina, é um composto orgânico que possui a fórmula molecular C6H12N4. É um pó branco, de gosto adocicado, e cheiro que pode lembrar amônia, e também muito solúvel em água. É utilizada como ingrediente para certos remédios diuréticos, dentre outros. 25 2. Qual seu produto de metabolização? 3. Apresente o mecanismo para a formação da urotropina. 4. Qual é o objetivo de se adicionar álcool etílico, acetona e éter etílico no processo de isolamento e purificação da urotropina? O álcool etílico solubiliza a urotropina e facilita a transferência da capula para o funil. 5. Na etapa de filtração a vácuo, os cristais formados são lavados com éter gelado. Por quê? Para evitar a solubilização da urotropina e manter a forma de cristais. 26 Referências Bibliográficas BERGMAN, K.; MÜLLER, L.; TEIGEN, S. W. The genotoxicity and carcinogenicity of paracetamol: a regulatory (re) view. Mutation Research – Fundamental and Molecular Mechanisms of Mutagenesis, v. 349, 1996, p. 263-288. BRICKS, Lucia Ferro. Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais: Toxicidade – Parte I. Pediatria, v. 20, nº 2, 1998, p. 127-136. CAVALCANTI, Jaciene Alves; FREITAS, Juliano Carlo Rufino de; MELO, Adriana Cristina Nascimento de; FREITAS FILHO, João R. Agrotóxicos: Uma Temática para o Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 32, nº 1, fevereiro, 2010, p.31-36. DIAS FILHO, Claudemir Rodrigues; ANTEDOMENICO, Edilson. A Perícia Criminal e a Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências Naturais. Química Nova na Escola,32, nº 2, maio, 2010, p. 67-72. FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. MOTA, A. H. et al Intoxicações medicamentosas análise toxicológica com apoio ao diagnóstico. Acta Médica, v. 27, p. 473-80, 2006. Nora, Rosane; Lima, Mar co E. F. Síntese da Hexametilenotetramina (Urotropina). UN IVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO D E JANEIRO R. T. Smedberg. J. Chem. Educ. 71 (3), 269 (1994). RANG, H. P. et al. Farmacologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. SILVA, R. R. DA Introdução à Química Experimental. São Paulo: McGraw Hill,1990 27 ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES TÉCNICO, DIDÁTICO E CIENTÍFICAS NA DISCIPLINA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA DO DEFAR – ANO DE 2009. Unicentro. Disponível em<https://anais.unicentro.br/siepe/isiepe/pdf/resumo_317.pdf>Acesso em 07 de Nov. de 2022. EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE PARACETAMOL EM FÁRMACOS. Disponível em <https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/0911290928.pdf> Acesso em 07 de Nov. de 2022 Recristalização. METTLER TOLEDO. Disponível em <https://www.mt.com/br/pt/home/applications/L1_AutoChem_Applications/L2_Cry stallization/recrystallization.html> Acesso em 07 de Nov. de 2022 COEFICIENTE DE PARTIÇÃO E DISSOLUÇÃO DO BENZOILMETRONIDAZOL EM ÓVULOS DE QUITOSANA. sbpcnet. Disponivel em <http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/senior/RESUMOS/resumo_2125. html> Acesso em 07 de Nov. de 2022. VERIFICAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO pH E DO pKa NA IONIZAÇÃO DO AAS E PARACETAMOL. Femanet. 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