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Processo de Enfermagem

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PROCESSO DE ENFERMAGEM 
Wagner Yoshio Hangui
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PROCESSO DE ENFERMAGEM
É UMA FORMA DE PRESTAR CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE FORMA SISTEMÁTICA, HUMANIZADA E INDIVIDUALIZADA ATRAVÉS DA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
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Processo de Enfermagem
BRASIL – Wanda Aguiar Horta
 
Processo de Enfermagem – 6 fases
Histórico
Diagnóstico
Plano Assistencial
Evolução de Enfermagem
Prognóstico
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PROCESSO DE ENFERMAGEM 
O Processo de Enfermagem é uma forma SISTEMÁTICA e DINÂMICA de prestar os cuidados de enfermagem 
 Resolução COFEN – 272/2002
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE – nas instituições de Saúde Brasileiras
(ALFARO-LEFEVRE, 2005).
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Processo de Enfermagem
Dimensões:
Propósito(prestar cuidado individualizado)
Propriedades:
Sistemático
Dinâmico
Interativo
Flexível
Humanizado
Dirigido a resultados
Baseado em teorias
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Sistematização
Sitematizar o quê?
Primeiramente devemos sistematizar o nosso serviço: 
A Unidade funciona conforme a necessidade dos profissionais ou dos pacientes 
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Sistematização
Sistematizar a assistência é, antes de tudo, oferecer ao paciente/cliente, uma assistência de Enfermagem determinada em Lei, que possa garantir a biosegurança e a continuidade do cuidado nos 03 níveis de atenção à saúde, ou seja, primário, secundário e terciário. 
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Organização do serviço de Enfermagem
1 - regimento 
2 - organograma 
3 - normas 
4 - rotinas 
5 - procedimentos 
6 - relatórios diversos 
7 - pasta de comunicados/protocolos 
8 - pasta de ordens de serviço, portarias, impressos 
9 - escala de atribuições 
10 - programação de ferias 
11 - ficha funcional 
12 - o que o serviço de enfermagem definir como importante para o seu funcionamento 	
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Importância sobre o processo de enfermagem
Determina assistência holística e de melhor qualidade 
Favorece a priorização da assistência às necessidades do cliente. 
Capacita o profissional a desenvolver seu potencial na tomada de decisão 
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Reflexões sobre o processo de enfermagem
Forma de unificar a profissão 
Resgata o compromisso de prestação de cuidados 
Favorece a relação cliente/profissional 
Cliente como parceiro ativo na tomada de decisão 
Assistência impessoal substituída pela abordagem personalizada e humanizada. 
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FINALIDADES DO PROCESSO 
DE ENFERMAGEM
Promover, manter e recuperar a saúde
Maximizar a sensação de bem estar
Proporcionar cuidados eficientes e de custo baixo
Encontrar maneiras de melhorar a satisfação do consumidor em relação à prestação dos cuidados de saúde.
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Sistematização da Assistência de Enfermagem
“É uma atividade privativa do Enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das atuações de saúde/doença subsidiando a prescrição e implementação de ações de Assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção e reabilitação em saúde do individuo, família e comunidade”.
 (Coren-SP, 1999)
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RACIOCÍNIO CRÍTICO
Processo cognitivo, ativo e organizado onde, o enfermeiro utiliza a informação para raciocinar, fazer inferências, tomar decisão, elaborar deduções e reflexão do que esta acontecendo num cliente ou situação.
O PE é a competência tradicional do raciocínio critico que permite os enfermeiros façam julgamentos clínicos e empreendam as ações baseadas na razão.
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Processo de Enfermagem
1ª Etapa- Histórico (Levantamento de dados)
2ª -Diagnóstico
3ª-Planejamento (Plano de cuidados)
4ª - Implementação (Execução do plano)
5ª - Avaliação (Evolução)
Fases do Processo de Enfermagem
Determina uma abordagem sistemática para a prática de enfermagem.
Alfaro-Lefevre, 2005
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Investigação: A investigação é o primeiro passo do processo de enfermagem, dela depende o sucesso de todo o plano de cuidados.
É o momento de perguntar, questionar, colher dados
Compreende: Entrevista, Exame Físico
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Histórico de Enfermagem
 “ROTEIRO SISTEMATIZADO PARA A COLETA DE DADOS SIGNIFICATIVOS DO PACIENTE QUE TORNEM POSSÍVEL A IDENTIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM” 
 MARIA,1998 
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Identificação dos padrões
Tomada de decisão sobre o que é relevante para identificação dos padrões. 
Exemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira (o) deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores estão relacionados com a dor torácica queixada. 
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Histórico de Enfermagem - Bases
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Coleta de dados
1.Nome, idade, sexo 
2.Restrições nutricionais, posturais 
3.Étnico-Religioso-Cultural (restrições) 
4.Patologia 
5.Motivo da internação 
6.Condições na internação 
7.Condutas realizadas 
8.Evolução fisiopatológica até o momento 
9.Evolução dos exames realizados 
10.Fatores de risco associados 
11.Evolução das ações de enfermagem 
12.Cuidados especiais 
13.Exame físico 
NORTEADAS PELAS NECESSIDADES DO CLIENTE
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Diretrizes do Histórico de Enfermagem
Utilizar um ambiente privativo para esse fim, ou biombos, em caso de enfermaria ou PS; 
Evitar interrupções e/ou interferências; 
Dar explicações sobre os procedimentos realizados partindo sempre do que o paciente já sabe e deseja saber; 
Registrar os achados de maneira clara, objetiva e precisa, utilizando essas informações como parâmetros de comparação para avaliações subsequentes. 
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Exame Físico
“É A COLETA DE DADOS OBJETIVOS SOBRE O ESTADO DO CLIENTE INCORPORANDO EXAME DA CABEÇA AOS PÉS” 
(CARPENITO)
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“O Diagnóstico de Enfermagem é um juízo clínico sobre respostas individuais, familiares ou comunitárias a problemas de saúde/ processos vitais reais e potenciais.”
 (Doenges 1999) 
“ Não há cuidar sem diagnóstico de enfermagem 
Diagnóstico de Enfermagem
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Diagnóstico de Enfermagem
 Julgamento clínico das respostas do indivíduo,da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde reais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem, para atingir resultados, pelos quais o enfermeiro é responsável. 
NANDA: Nort American Nursing Diagnosis Association
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Considerações iniciais
Linguagem padronizada; 
Importante para realização de uma intervenção de enfermagem correta, sistematizada; 
Permite maior confiabilidade, autonomia; 
Base para intervenções de Enfermagem para que sejam alcançados os resultados pelos quais o enfermeiro é responsabilizado. 
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Metas do Diagnóstico de Enfermagem
Identificar problemas/respostas/necessidades 
Sintetizar informações adquiridas durante a coleta de dados 
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Planejamento
COFEN 358-2009 
III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem. 
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 PLANEJAMENTO
É O PLANO DE CUIDADOS, NESTA FASE O ENFERMEIRO DEVE PLANEJAR AS AÇÕES DE INTERVENÇÃO APLICÁVEIS AO DIAGNÓSTICO.
É O MOMENTO DE PENSAR, COLOCAR EM PRÁTICA SEUS CONHECIMENTOS PRÁTICOS CIENTÍFICOS, EXPERIENCIA E ATÉ MESMO A INTUIÇÃO.
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Planejamento
Vantagens: 
Promove a comunicação entre os cuidadores 
Direciona o cuidado e a documentação 
Cria um registro que pode ser usado mais tarde em avaliações , em pesquisas e situações legais. 
Fornece a documentação das necessidades de atendimento de saúde. 
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Planejamento
I.Ser claro e conciso 
II.Ser centrado no paciente 
III.Estar relacionado ao titulo do diagnóstico 
IV.Ser alcançável
V.Conter limite de tempo 
VI.Ser mensurável 
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Exemplos de Planejamento
Déficit no autocuidado para banho/higiene, relacionada a sedação instituída, evidenciado por sujidades no couro cabeludo e cavidade oral com presença de grumos e halitose. 
• RE: o cliente irá adquirir capacidade de cuidar de si 
mesmo e de sua higiene corporal e bucal em até 30 dias. 
• RE: o cliente apresentará a higienização corporal e 
bucal realizada adequadamente pela equipe de enfermagem em até 6 h.
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Implementação
Resolução COFEN 358-2009 
IV - Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. 
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Implementação
Resolução 358 COFEN - Art.4º . 
É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem como o diagnóstico de enfermagem,a prescrição das ações e as intervenções de enfermagem. 
“A delegação da prescrição de cuidados a outros profissionais compromete a definição do papel do enfermeiro.”(TANNURE, 2010) 
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Implementação
É o colocar em prática nesta fase o enfermeiro implementa as intervenções planejadas na fase anterior.
Dividida para fins didáticos em duas etapas distintas e interdependentes
Prescrição de Enfermagem ( Enfermeiro)
Execução da prescrição (equipe de enfermagem)
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Prescrição de Enfermagem
Devem a de apresentar data de redação 
Devem conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo 
Deve determinar quem vai realizar a ação 
Deve conter frases descritivas 
Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela prescrição . 
 Alfaro-Le Fevre, 2005 
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Avaliação de enfermagem
Resolução COFEN 358 – 2009 
V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. 
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Avaliação: estrutura, processo e resultado
A avaliação de estrutura está relacionada com a adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os modelos organizacionais 
•A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro que são observadas e julgadas 
•A evolução baseada em mudanças comportamentais é denominada de avaliação de resultados 
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Reavaliação do Paciente 
Revisão e Modificação do Plano , Execução das Ações 	
Comparação de respostas 
Análise dos resultados e conclusões 
Modificação do Plano 	
RESUMO DO PROCESSO 
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BIBLIOGRAFIAS
 Processo de Enfermagem:
ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do Processo de Enfermagem: promoção do cuidado colaborativo clínica. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005. 284p.
CIANCIARULLO,T.I.; GUALDA, D.M.R.; MELLEIRO, M.M.; ANABUKI, M.H. Sistema de Assistência de enfermagem: evolução e tendências. 2. ed. São Paulo: Ícone, 2001. 303p.
 Diagnósticos de enfermagem:
CARPENITO, L. J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 536 p.

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