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Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais

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03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 1/7
Exame cardiovascular
Por Jessica I. Gupta , MD, University of Michigan Health;
Michael J. Shea , MD, Michigan Medicine at the University of Michigan
Avaliado clinicamente abr 2021
Apresentado
a você pela SOBRE A MSD CARREIRAS NA MSD INVESTIGAÇÃO NO MUNDO TODO
MANUAL MSD
Versão para Profissionais de Saúde
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/gupta-jessica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/shea-michael
http://corporativo.msdonline.com.br/sobre-msd/sobre-msd.xhtml
http://corporativo.msdonline.com.br/trabalhe-conosco/trabalhe-conosco.xhtml
http://corporativo.msdonline.com.br/sobre-msd/inovacao-e-competitividade.xhtml
http://www.msd.com/contact/contacts.html
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 2/7
O exame físico completo de todos os sistemas é essencial para detectar efeitos periféricos e sistêmicos de enfermidades
cardíacas e evidenciar doenças não cardíacas que podem afetar o coração. O exame físico compreende os seguintes aspectos:
Avaliação dos sinais vitais
Palpação e ausculta dos pulsos
Observação das veias
Inspeção e palpação do tórax
Percussão, palpação e ausculta cardíacas
Exame pulmonar, incluindo percussão, palpação e ausculta
Exame do abdome e dos membros
Ausculta cardíaca é discutida em um tópico separado. Apesar do uso cada vez maior de exames cardíacos de imagem, a
ausculta à beira do leito continua sendo útil, pois está sempre disponível e pode ser repetida quantas vezes se desejar sem
custos.
O exame também inclui a coleta de outros dados sobre o paciente.
Sinais vitais incluem
Pressão arterial
Frequência e ritmo cardíacos
Frequência respiratória
Temperatura
Dados adicionais frequentemente obtidos juntamente com os sinais vitais incluem peso e saturação periférica de oxigênio
(SpO2) do paciente.
Pressão arterial é medida em todos os membros superiores e inferiores naqueles em que se presume a existência de
cardiopatia congênita ou doenças vasculares periféricas. O manguito de uma braçadeira de tamanho apropriado envolve 80%
da circunferência do membro e sua largura abrange 40% dessa circunferência. O primeiro som cardíaco auscultado, à medida
que cai a coluna de Hg, é a pressão sistólica, e o desaparecimento do som é a pressão diastólica (som da 5ª fase de Korotkoff).
A diferença de pressão de até 15 mmHg entre os membros superiores direito e esquerdo é normal, uma vez que um
diferencial superior sugere alteração vascular (p. ex., dissecção da aorta torácica) ou doença vascular periférica. A pressão
arterial do membro inferior é habitualmente 20 mmHg mais elevada que a do membro superior. Para obter uma aferição
precisa da pressão arterial, o paciente deve
Sentado em uma cadeira (não na mesa de exame) por > 5 minutos, pés no chão, apoiado nas costas
Apoiar o membro superior no nível do coração sem roupas cobrindo a área de colocação do manguito
Não fazer exercícios, consumir cafeína ou fumar durante pelo menos 30 minutos antes da aferição da pressão
Avaliam-se frequência cardíaca e ritmo por palpação do pulso carotídeo ou radial
ou por ausculta cardíaca, se houver a presunção de arritmia, uma vez que podem
ser auscultados alguns batimentos cardíacos na vigência de arritmias, mas que não
geram pulso palpável.
A frequência respiratória, se anormal, pode indicar descompensação cardíaca ou
enfermidade pulmonar primária. A frequência aumenta em pacientes com
insuficiência cardíaca ou ansiedade e diminui no moribundo. Respirações rápidas e
pouco profundas podem indicar dor pleurítica.
A temperatura pode ser elevada por febre reumática aguda ou infecção cardíaca
(p. ex., endocardite). Após infarto do miocárdio, febre baixa é muito comum. Leva-se
em consideração outras causas somente se persistir por > 72 horas.
Pesa-se o paciente a cada consulta com o paciente em pé sobre uma balança e,
idealmente, usando sempre uma quantidade semelhante de roupas. Em pacientes
com insuficiência cardíaca, o ganho ponderal pode indicar hipervolemia, enquanto a
perda ponderal pode indicar caquexia cardíaca (perda ponderal não intencional não edematosa de > 5% nos últimos 12 meses
— 1). História e achados adicionais do exame físico (veias jugulares, exames do pulmão e das extremidades) são necessários
d i l õ d ã l i d d d d l id d d
Medição da pressão arterial
JIM VARNEY/SCIENCE PHOTO LIBRARY
Sinais vitais  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-card%C3%ADaco/ausculta-card%C3%ADaca
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-card%C3%ADaco/ausculta-card%C3%ADaca
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/arritmias-card%C3%ADacas-espec%C3%ADficas/vis%C3%A3o-geral-das-arritmias
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedade
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica#v25199695_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/endocardite/endocardite-infecciosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-card%C3%ADaco/introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-abordagem-ao-paciente-card%C3%ADaco#v928666_pt
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 3/7
Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
para determinar se as alterações de peso estão relacionadas com mudanças no estado de volume e/ou quantidade de
músculo ou gordura.
Obtém-se a saturação de oxigênio no sangue arterial (SpO2). A oximetria de pulso mede a saturação de oxigênio pela
hemoglobina no sangue arterial (SpO2), sendo utilizada como uma estimativa rápida e não invasiva da oxigenação tecidual.
Obtém-se a oximetria de pulso utilizando uma sonda ligada a um dígito ou lóbulo da orelha. O consenso geralmente é de que
uma SpO2 ≥ 95% é normal, enquanto valores < 95% sugerem hipoxemia. Uma exceção notável a esse valor de corte é em
pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica; nesses pacientes, a SpO2 alvo é de 88 a 92%. Quando há hipoxemia, as
potenciais etiologias cardíacas são edema pulmonar em pacientes com insuficiência cardíaca e derivações intracardíacas da
direita para a esquerda (forame oval patente em pacientes com hipertensão pulmonar, doença cardíaca congênita incluindo
tetralogia de Fallot).
Índice tornozelo-braquial
O índice tornozelo-braquial é a relação entre pressão arterial sistólica no tornozelo com aquela no membro superior. Com o
paciente recostado, aferir a pressão arterial do tornozelo tanto na arterial dorsal do pé como na artéria tibial posterior, e a
pressão arterial nos membros superiores na artéria braquial. O índice é calculado para cada membro inferior dividindo-se a
maior pressão sistólica da artéria dorsal dopé ou da artéria tibial desse membro pela maior das 2 pressões sistólicas das
artérias braquiais. Essa relação é normalmente > 1. Se os pulsos pediosos não forem facilmente palpáveis, é possível usar
sonda com Doppler para avaliar a pressão arterial do tornozelo.
Um valor baixo (≤ 0,90) do índice tornozelo-braquial sugere doença arterial periférica, que pode ser classificada como leve
(0,71 a 0,90), moderada (0,41 a 0,70) ou grave (≤ 0,40). Um índice alto (> 1,30) pode indicar vasos não compressíveis nos
membros inferiores, como nas doenças associadas à calcificação dos vasos sanguíneos, p. ex., diabetes mellitus, doença renal
terminal e arteriosclerose de Mönckeberg. Um índice elevado pode sugerir a necessidade de outros exames vasculares (índice
dedo-braquial ou ultrassonografia arterial bidimensional).
Alterações ortostáticas
Avaliam-se a pressão arterial e a frequência cardíaca com o paciente em decúbito dorsal, sentado e em pé, a intervalos de 1
minuto entre cada mudança de posição. A diferença de ≤ 10 mmHg da pressão arterial e uma alteração da frequência cardíaca
de ≤ 20 batimentos por minuto é normal; a diferença entre as pressões arteriais tende a ser um pouco maior nos idosos por
causa da perda da elasticidade vascular.
Pulso paradoxal
Normalmente, durante a inspiração, a pressão arterial sistólica pode diminuir até 10 mmHg e a frequência cardíaca aumenta
para efetuar a compensação. O exagero dessa resposta normal com maior diminuição da pressão arterial sistólica ou a
atenuação do pulso durante a inspiração é denominado pulso paradoxal. O pulso paradoxal ocorre em
Tamponamento cardíaco (comumente)
Pericardite constritiva, asma grave e doença pulmonar obstrutiva crônica (ocasionalmente)
Cardiomiopatia restritiva, embolia pulmonar grave e choque hipovolêmico (raramente)
A pressão arterial diminui durante a inspiração porque a pressão intratorácica negativa aumenta o retorno venoso e,
consequentemente, o enchimento do ventrículo direito (VD); como resultado, o septo interventricular abaúla-se levemente em
direção à via de saída do ventrículo esquerdo (VE), diminuindo o débito cardíaco e, assim, a pressão arterial. Esse mecanismo
(e a queda da pressão arterial sistólica) é exacerbado nas enfermidades que provocam pressão intratorácica muito negativa (p.
ex., asma) ou que restringem o enchimento do ventrículo direito (p. ex., tamponamento cardíaco ou cardiomiopatia) ou a via
de saída (p. ex., embolia pulmonar).
Quantifica-se o pulso paradoxal por insuflação do manguito do esfigmomanômetro um pouco acima da pressão arterial
sistólica, desinflando-o lentamente (p. ex., ≤ 2 mmHg/batimento cardíaco). Observa-se a pressão quando se ouve pela primeira
vez os sons de Korotkoff (inicialmente, apenas durante a expiração) e quando esses sons sãa orelhas continuamente. A
diferença entre as pressões constitui a “magnitude” do pulso paradoxal.
Referência geral
1. Lena A, Ebner N, Anker MS: Cardiac cachexia. Eur Heart J Suppl 21 (Suppl L): L24–L27, 2019.
Pulsos periféricos
Pulsos  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/edema-pulmonar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/hipertens%C3%A3o-pulmonar/hipertens%C3%A3o-pulmonar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/tetralogia-de-fallot
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-mellitus-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-renal-cr%C3%B4nica/doen%C3%A7a-renal-cr%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/arterioesclerose/arteriosclerose-n%C3%A3o-ateromatosa#v31786741_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/trauma-tor%C3%A1cico/tamponamento-card%C3%ADaco
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardite-e-pericardite/pericardite#v939810_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relacionadas/asma
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardiopatias/cardiomiopatia-restritiva
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/embolia-pulmonar-ep/embolia-pulmonar-ep
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6926416/
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 4/7
Palpam-se os pulsos periféricos principais em braços e pernas para avaliar simetria e volume (intensidade). Observar a
elasticidade da parede arterial. A ausência de pulsos pode sugerir doença arterial (p. ex., aterosclerose) ou embolia sistêmica.
Entretanto, pode ser difícil a percepção dos pulsos periféricos em indivíduos obesos e musculosos. O pulso tem ascensão
rápida e, em seguida, colapsa em enfermidades com escoamento rápido do sangue arterial (p. ex., comunicação arteriovenosa
e regurgitação aórtica). O pulso é rápido e amplo na tireotoxicose e no hipertireoidismo e estados hipermetabólicos; é lento e
atenuado no hipotireoidismo. Se os pulsos forem assimétricos, a ausculta sobre os vasos periféricos pode detectar sopro
decorrente de estenose.
Pulsos carotídeos
Observação, palpação e ausculta dos dois pulsos carotídeos podem sugerir doença específica (ver tabela Amplitude do pulso
carotídeo e doenças associadas). Envelhecimento e arteriosclerose provocam rigidez dos vasos, o que tende a eliminar os
achados característicos. Em crianças muito jovens, o pulso carotídeo pode ser normal, mesmo na vigência de estenose aórtica
grave.
A ausculta das artérias carótidas pode distinguir sopros de ruídos. Os sopros são oriundos do coração ou dos grandes vasos e,
habitualmente, são mais intensos sobre a parte superior do precórdio e diminuem em direção ao pescoço. Os ruídos possuem
tonalidade mais elevada e são auscultados apenas sobre as artérias e parecem mais superficiais. O ruído arterial deve ser
distinguido do ruído venoso. Diferentemente do ruído arterial, o ruído venoso é habitualmente contínuo, mais bem auscultado
com o paciente sentado ou em pé, sendo eliminado pela compressão da veia jugular interna ipsolateral.
Veias periféricas
Observam-se as veias periféricas para identificação de varicosidades, malformações arteriovenosas, derivações, sobreposição
de inflamação e aumento da sensibilidade decorrente de tromboflebite. Uma malformação arteriovenosa ou derivação
provocam sopro contínuo (identificado na ausculta) e, frequentemente, frêmito palpável (uma vez que a resistência durante
sístole e diástole é sempre inferior na veia em comparação com a artéria).
Veias cervicais
A amplitude é proporcional à pressão atrial direita e a configuração reflete os eventos do ciclo cardíaco. Ambas são mais bem
observadas na veia jugular interna.
Habitualmente, examinam-se as veias jugulares com o paciente reclinado a 45°. Nessa situação, o topo da coluna venosa
normalmente está um pouco acima das clavículas (limite superior normal: 4 cm acima da incisura esternal no plano vertical). A
coluna venosa está elevada em insuficiência cardíaca, sobrecarga de volume, tamponamento cardíaco, pericarditeconstritiva,
estenose tricúspide, obstrução da veia cava superior ou redução da complacência do ventrículo direito. Se essas condições
forem graves, a coluna venosa pode estender-se até o nível da mandíbula e sua extremidade pode ser detectada somente
quando o paciente se senta ou fica em pé. A coluna venosa é baixa na hipovolemia.
Normalmente, a coluna venosa pode estar levemente elevada pela pressão manual
firme no abdome (refluxo hepatojugular ou abdominojugular); porém, a coluna cai
em poucos segundos (máximo de 3 ciclos respiratórios ou 15 segundos), apesar da
pressão abdominal persistente (porque o ventrículo direitocomplacente aumenta
seu volume de ejeção pelo mecanismo de Frank-Starling). Entretanto, a coluna
permanece elevada (> 3 cm) durante a pressão abdominal em doenças que
acarretam dilatação e diminuição da complacência do ventrículo direito ou em caso
de obstrução do enchimento do ventrículo direito por estenose tricúspide ou tumor
atrial direito.
Normalmente, a coluna venosa cai levemente durante a inspiração, à medida que a
pressão intratorácica mais baixa extrai sangue da periferia para a veia cava. Uma
elevação na coluna venosa durante a inspiração (sinal de Kussmaul) tipicamente
ocorre na pericardite constritiva crônica, no infarto agudo do miocárdio do
ventrículo direito e na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); e também pode
ocorrer na insuficiência cardíaca e na estenose tricúspide.
Distensão venosa jugular
DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO
LIBRARY
Veias  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/arterioesclerose/aterosclerose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/regurgita%C3%A7%C3%A3o-a%C3%B3rtica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipertireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/veias-varicosas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/sobrecarga-de-volume
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/trauma-tor%C3%A1cico/tamponamento-card%C3%ADaco
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardite-e-pericardite/pericardite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/estenose-tric%C3%BAspide
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o-de-volume
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/estenose-tric%C3%BAspide
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardite-e-pericardite/pericardite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 5/7
Com frequência, pode-se identificar visualmente o pulso venoso jugular (ver figura
Ondas venosas jugulares normais), mas são mais claras na tela durante o
monitoramento da pressão venosa central.
As ondas a estão aumentadas na hipertensão pulmonar e na estenose da valva
tricúspide. As ondas a gigantes (ondas em canhão) são observadas na dissociação
atrioventricular, quando o átrio se contrai no momento em que a valva tricúspide
estiver fechada. As ondas a desaparecem na fibrilação atrial e são exacerbadas
quando a complacência do ventrículo direito for baixa (p. ex., hipertensão pulmonar
ou estenose pulmonar). As ondas v são muito proeminentes na regurgitação
tricúspide. A descendente x é íngreme no tamponamento cardíaco. Quando a
complacência do ventrículo direito for baixa, a descendente y é muito abrupta, pois
a coluna elevada de sangue venoso desce para o ventrículo direito no momento em
que se abre a valva tricúspide, interrompendo-se abruptamente apenas pela parede
enrijecida do ventrículo direito (na miopatia restritiva) ou pelo pericárdio (na
pericardite constritiva).
Inspecionam-se o contorno do tórax e qualquer impulso cardíaco visível. Palpa-se
precórdio para identificação de pulsações (para determinação do impulso apical e,
dessa forma, do situs cardíaco) e frêmitos.
Inspeção
Deformidades da parede do tórax podem ocorrer em várias doenças.
O tórax em escudo e o pectus carinatum (esterno proeminente semelhante aos dos pássaros) podem estar associadas à
síndrome de Marfan (que pode ser acompanhada por doença da raiz da aorta ou doença da valva mitral) ou à síndrome de
Noonan (que pode ser acompanhada de estenose pulmonar, defeitos no septo atrial ou cardiomiopatia hipertrófica).
Raramente, o abaulamento localizado da parte superior do tórax sugere aneurisma da aorta decorrente de sífilis.
O pectus excavatum (esterno deprimido) com estreitamento do diâmetro anteroposterior do tórax e espinha torácica
anormalmente reta podem estar associados a doenças que envolvem defeitos cardíacos congênitos (p. ex., síndrome de
Turner, síndrome de Noonan) e, às vezes, síndrome de Marfan.
Palpação
O paciente permanece deitado em um ângulo de aproximadamente 30 a 45 graus. Aproximando-se do paciente a partir do
lado direito, o médico palpa sistematicamente o precórdio.
O impulso apical nas pessoas saudáveis deve ser palpável entre o 4º e o 5º espaço intercostal, medial à linha hemiclavicular e
ocupar uma área com diâmetro de 2 a 3 cm.
O impulso precordial central, o qual pode ser visualizado e palpado como sensação de propulsão sob o esterno e parede
torácica anterior, à esquerda do esterno; sugere hipertrofia ventrículo direito grave. Ocasionalmente, em doenças congênitas
que acarretam hipertrofia ventrículo direito grave, o precórdio abaúla-se assimetricamente à esquerda do esterno.
O impulso sustentado no ápice (facilmente diferenciado do impulso precordial menos focal, quase difuso, da hipertrofia
ventrículo direito) sugere hipertrofia VE.
É possível identificar impulsos sistólicos anormais e focais no precórdio em portadores de aneurisma ventricular discinético.
Nos portadores de regurgitação mitral grave, um impulso sistólico difuso e anormal levanta o precórdio. O levantamento
acontece em virtude da expansão do átrio esquerdo, provocando deslocamento cardíaco anterior. Encontra-se impulso apical
difuso e deslocado inferiormente quando o VE está dilatado e hipertrofiado (p. ex., na regurgitação mitral).
Frêmitos são uma sensação vibratória palpável presente com murmúrios particularmente altos. Sua localização sugere a
etiologia (ver tabela Localização dos frêmitos e doenças associadas).
Ondas venosas jugulares normais
A onda a é causada por contração
atrial direita (sístole) e seguida pela
descendente x, que é causada por
relaxamento atrial. A onda c, uma
interrupção da descendente x, é
causada pelo pulso carotídeo
transmitido; raramente é distinguida
clinicamente. A onda v é causada por
enchimento atrial direito durante
sístole ventricular (a valva tricúspide
está fechada). A descendente y é
causada pelo enchimento rápido do
ventrículo direito durante diástole
ventricular antes da contração atrial.
Inspeção e palpação do tórax  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-do-tecido-conjuntivo-em-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-marfanhttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino#v29301896_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/estenose-pulmonar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/defeito-do-septo-atrial-dsa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardiopatias/cardiomiopatia-hipertr%C3%B3fica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-da-aorta-e-seus-ramos/vis%C3%A3o-geral-dos-aneurismas-a%C3%B3rticos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-gen%C3%A9ticas-e-cromoss%C3%B4micas/s%C3%ADndrome-de-turner
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino#v29301896_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-do-tecido-conjuntivo-em-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-marfan
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/regurgita%C3%A7%C3%A3o-mitral
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 6/7
ÁUDIO
ÁUDIO
Um impulso brusco no 2º espaço intercostal, à esquerda do esterno, pode ser decorrente da exacerbação do fechamento da
valva pulmonar na hipertensão pulmonar. Um impulso sistólico igualmente precoce no ápice cardíaco pode representar o
fechamento da valva mitral estenosada e, às vezes, é possível sentir a abertura da valva estenosada no início da diástole. Tais
achados coincidem com aumento do som da B1 e estalido de abertura da estenose mitral, evidenciado à ausculta.
Examinam-se nos pulmões sinais de derrame pleural e edema pulmonar, que podem ocorrer com doença cardíaca como
insuficiência cardíaca. O exame pulmonar é feito por percussão, palpação e ausculta
A percussão é a principal manobra física utilizada para detectar a existência e o nível de derrame pleural. Os achados na
percussão de áreas de macicez significam a existência de líquido subjacente ou, menos comumente, de consolidação.
A palpação inclui o frêmito tátil (sensação de vibração da parede torácica enquanto o paciente fala); o frêmito é reduzido no
derrame pleural e no pneumotórax e aumentado na consolidação pulmonar (p. ex., nas pneumonias lobares).
A ausculta dos pulmões é um componente importante do exame de pacientes com suspeita de doença cardíaca.
A natureza e o volume dos sons respiratórios são úteis na diferenciação entre doenças cardíacas e pulmonares. Os ruídos
adventícios constituem sons anormais, envolvendo estertores, sibilos e estridor. Crepitações (anteriormente chamados
estertores) e sibilos são sons pulmonares anormais que podem ocorrer na insuficiência cardíaca, bem como em doenças não
cardíacas.
Crepitações são sons respiratórios adventícios descontínuos. Os estertores finos constituem sons breves e de alta
tonalidade e os estertores grossos, sons de duração longa e baixa tonalidade. Os estertores são comparados ao som de
amassar embalagens plásticas e podem ser imitados pelo atrito de fios de cabelo entre 2 dedos próximo da orelha.
Ocorrem mais comumente em atelectasia, processos de preenchimento alveolar (p. ex., edema pulmonar na
insuficiência cardíaca) e pneumopatia intersticial (p. ex., fibrose pulmonar); indicam a abertura das vias respíratórias ou
alvéolos colapsados.
Os sibilos constituem sons respiratórios musicais e sibilantes, que são mais intensos durante a expiração. Os sibilos
podem constituir um achado físico ou um sintoma geralmente associado à dispneia. Sibilos ocorrem mais comumente
com asma, mas também podem ocorrer em doenças cardíacas como insuficiência cardíaca.
Examinam-se o abdome e as extremidades para procurar sinais de acúmulo de
líquido, o que pode ocorrer na insuficiência cardíaca, bem como em doenças não
cardíacas (p. ex., renal, hepática e linfática).
Abdome
No abdome, o acúmulo significativo de líquido manifesta-se como ascite. A ascite
intensa acarreta distensão abdominal, que é tensa e indolor à palpação, com macicez móvel e presença de piparote. O fígado
pode estar distendido e levemente doloroso, com refluxo hepatojugular.
Extremidades
Nos membros (principalmente nas pernas), o acúmulo de líquido manifesta-se por edema, que é o intumescimento de tecidos
moles por aumento de líquido intersticial. O edema pode ser visível à inspeção, mas pode ser difícil reconhecer visualmente
graus leves de edema, em indivíduos obesos e musculosos. Assim, palpam-se os membros para evidenciar graus de edema
depressível (depressões visíveis e palpáveis provocadas pela pressão dos dedos do examinador, que deslocam o líquido
intersticial). Examina-se a área edemaciada para evidenciar extensão, simetria (isto é, pela comparação de ambos os
membros), calor, eritema e aumento da sensibilidade. Com o acúmulo significativo de líquido, é possível evidenciar edema nas
regiões sacral, genital ou em ambas.
O aumento da sensibilidade, eritema ou ambos, especialmente quando unilateral, sugere causa inflamatória (p. ex., celulite ou
tromboflebite). O edema não depressível é mais sugestivo de obstrução linfática ou vascular que de sobrecarga líquida.
(Ver também Ecocardiografia.)
Crepitações
Sibilos
Exame pulmonar  
Exame abdominal e das extremidades  
Ultrassonografia à beira do leito (POCUS)  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/hipertens%C3%A3o-pulmonar/hipertens%C3%A3o-pulmonar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/estenose-mitral
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7as-mediastinais-e-pleurais/derrame-pleural
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/edema-pulmonar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/abordagem-ao-paciente-pulmonar/avalia%C3%A7%C3%A3o-do-paciente-pulmonar#v1154365_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/abordagem-ao-paciente-pulmonar/avalia%C3%A7%C3%A3o-do-paciente-pulmonar#v1154428_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7as-pulmonares-intersticiais/vis%C3%A3o-geral-das-doen%C3%A7as-pulmonares-intersticiais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/abordagem-ao-paciente-com-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/ascite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/edema
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/ecocardiografia
03/05/2023, 18:37 Exame cardiovascular - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-cardíaco/exame-cardiovascular#top 7/7
A ultrassonografia à beira do leito (POCUS) é um complemento ao exame físico que utiliza aparelhos de ultrassom pequenos e
baratos movidos a bateria e operados pelo médico à beira do leito. Pode-se utilizar técnicas de Doppler bidimensional e em
cores. Demonstrou-se que um exame ultrassonográfico breve e focado pode melhorar a detecção de várias anomalias
cardíacas e confirmar os achados doexame físico ou, às vezes, realizar um diagnóstico na ausência de achados físicos. Os usos
comuns incluem a identificação de (1, 2)
Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (com anormalidade no movimento regional ou global da parede)
Anormalidade no movimento regional da parede do ventrículo esquerdo (com função sistólica reduzida ou normal)
Pressões elevadas de enchimento do coração esquerdo (aumento do átrio esquerdo)
Estrutura e função valvar
Edema pulmonar (linhas B verticais nos campos pulmonares)
Derrame pleural
Congestão venosa sistêmica (dilatação da veia cava inferior)
Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco
Treinamento adequado para realizar exames ultrassonográficos breves é essencial para garantir uma alta qualidade de
imagem e uma interpretação precisa (2). Mais importante, deve-se usar o POCUS para ampliar, em vez de substituir, o exame
físico.
1. Kimura BJ: Point-of-care cardiac ultrasound techniques in the physical examination: better at the bedside. Heart 103:987–
994, 2017. doi: 10.1136/heartjnl-2016-309915
2. Spencer KT, Kimura BJ, Korcarz CE, et al: Focused Cardiac Ultrasound: Recommendations from the American Society of
Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr 26:567–581, 2013. doi: 10.1016/j.echo.2013.04.001
Referências sobre ultrassonografia à beira do leito  
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28259843/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23711341/

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