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AULA 6 - GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Vamos estudar hoje o capítulo VI do CTN (Arts. 183 a 193) que dispõe sobre as garantias e 
privilégios do crédito tributário. Apesar de o CTN não ter definido tais conceitos, é importante 
sabermos o que representa cada um desses institutos, além de suas diferenças. 
As garantias são mecanismos que asseguram e “facilitam” o direito de o Estado receber e cobrar 
o crédito tributário do sujeito passivo. 
Os privilégios são mecanismos que conferem prioridade de pagamento ao crédito tributário em 
relação às demais dívidas que o sujeito passivo possa ter. Dessa maneira, a Fazenda Pública terá 
prioridade para receber os créditos tributários. 
GARANTIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Perceba que é possível que uma lei preveja alguma outra garantia do crédito tributário que não 
esteja no próprio Código Tributário Nacional, ou seja, o rol de garantias previstas pelo CTN é não 
exaustivo, também chamado de exemplificativo. Isso é devido uma consequência lógica das 
diferentes características de cada tributo. 
Por exemplo, para os impostos que incidem no comercio exterior como Imposto de Importação 
ou de Exportação pode se fazer necessário que se exija alguma garantia a mais que os demais 
tributos, já que depois de ocorrido o fato gerador torna-se difícil que o ente tributante consiga 
ter a certeza de que irá conseguir receber o tributo devido. Justamente por isso a legislação do 
imposto de importação pode exigir do importador fianças bancários, seguros aduaneiros ou 
depósitos em dinheiro para o gozo de alguns regimes aduaneiros especiais. 
De acordo com o parágrafo único do Art. 183, a natureza da garantia não altera a natureza do 
crédito tributário e nem a natureza da obrigação tributária. Por exemplo, se determinado ente 
tributante exigir uma hipoteca para determinado crédito tributário, isso não fará com que o 
crédito tributário passe a ser um crédito hipotecário. O Crédito continua possuindo natureza 
tributária. Da mesma forma as garantias não alteram a natureza da obrigação tributária. 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
PATRIMÔNIO E RENDA QUE RESPONDEM PELO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
O CTN estabelece que todos (quase todos) os bens e rendas do sujeito passivo, do espólio ou da 
massa falida respondem pelo pagamento do crédito tributário. Apesar disso, há a ressalva para 
privilégios especiais sobre determinados bens, inclusive o próprio CTN excetua os bens e rendas 
que forem declarados absolutamente impenhoráveis por lei. 
Por exemplo, o Art. 833 do novo CPC (Código de Processo Civil) traz uma lista de bens 
impenhoráveis: 
NCPC - Art. 833. São impenhoráveis: 
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; 
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência 
do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades 
comuns correspondentes a um médio padrão de vida; 
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de 
elevado valor; 
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os 
proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as 
quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do 
devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de 
profissional liberal, ressalvado o § 2º ; 
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros 
bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; 
VI - o seguro de vida; 
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem 
penhoradas; 
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela 
família; 
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação 
compulsória em educação, saúde ou assistência social; 
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) 
salários-mínimos; 
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos 
termos da lei; 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de 
incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. 
Em relação aos privilégios especiais, posso destacar que, no processo de falência, o crédito 
tributário não tem preferência sobre os créditos com garantia real, no limite do valor do bem 
gravado. 
Em relação à totalidade dos bens que respondem pelo pagamento do crédito tributário, cumpre 
destacar que está incluso os bens gravados por ônus real ou com cláusula de inalienabilidade ou 
impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula. 
Nesse momento, é importante ter pelo menos uma compreensão desses termos que são 
regularmente estudados no âmbito do Direito Civil. 
O ônus real representa uma limitação imposta ao uso e ao gozo da propriedade de determinada 
pessoa. Dessa maneira, ainda que haja alguma limitação, o bem continua respondendo pelo 
crédito tributário. 
A cláusula de inalienabilidade representa um impedimento de alienação do bem a terceiros. 
Dessa maneira, ainda que haja impedimento de alienação do bem a terceiros, o bem continua 
respondendo pelo crédito tributário. 
A cláusula de impenhorabilidade representa que a impossibilidade de determinado bem ser 
utilizado e/ou retirado do patrimônio de determinada pessoa para pagar um débito. Esse tipo 
de cláusula costuma ocorrer na realização de doações ou na instituição de testamentos para que 
o patrimônio transferido ao beneficiário não seja usado para quitar possíveis dívidas. Pois bem, 
isso não prospera frente aos créditos tributários, visto que o bem impenhorável também 
responde pelo crédito tributário. 
Por fim, destaca-se que não importa a data de constituição do ônus ou da cláusula. 
Assim mesmo que os bens tenham sido voluntariamente gravados por hipotecas ou penhoras, 
eles poderão responder pelo crédito tributário. Ressalto que isso acontece, inclusive, se foram 
gravados antes mesmo do fato gerador do tributo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
PRESUNÇÃO DE FRAUDE 
 
Assim como as demais garantias, tal dispositivo visa proteger o crédito tributário contra atos 
fraudulentos do sujeito passivo. Com o intuito de se evitar que o devedor se torne insolvente 
através da uma dilapidação de seu patrimônio, presume-se fraudulenta as ações de alienação 
ou oneração de bens e rendas por sujeito passivo que tenha crédito regularmente inscrito em 
dívida ativa. 
A presunção de fraude só ocorre depois que o crédito esteja inscrito em dívida ativa. Ressalto 
que não precisa que a dívida inscrita esteja em fase de execução, basta que esteja regularmente 
inscrita. 
DETALHE: para que seja ajuizada uma ação de execução fiscal é necessário que o crédito 
tributário esteja inscrito em dívida ativa. A inscrição ocorre quando o devedor não paga o crédito 
tributário dentro do prazo de vencimento. Veremos isso com mais detalhes adiante. 
O parágrafo único traz uma exceção a presunção fraudulenta relativa à execução fiscal. Na 
hipótese de o devedor ter reservado bens ou rendas suficientes para o pagamento total da 
dívida, não se presume fraudulenta a alienação ou oneração de seus bens ou suas rendas. Acaba 
sendo algo meio, alienei (vendi) meus bens, mas reservei patrimônio suficiente para quitar as 
minhas dívidas com o Fisco. Claro, que não deverá ser prejudicada as alienações realizadas. 
Dessa maneira, caso um sujeito passivo tenha um crédito tributário de R$ 10.000,00 inscrito em 
dívida ativa, mas que tenha reservado uma Ferrari no valor de R$ 800.000,00, ele poderá vender 
seu fusquinha de R$5.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
INDISPONIBILIDADE DE BENS E DIREITOS NA EXECUÇÃO FISCAL 
 
Se o sujeito passivo não pagar o crédito tributário dentro do prazo, a Fazenda Pública poderá 
ingressar com uma ação de execução fiscal, cuja petição inicial é instruída com a CDA (Certidão 
de Dívida Ativa). Nos moldes da Lei de Execução Fiscal (Lei n° 6.830/80), depois de admitida a 
ação, o Judiciário ordenará a citação do executado para que ele pague a dívida ou ofereça 
alguma garantia a execução (oferecer fiança bancária ou seguro garantia, etc.). 
Caso o devedor não pague, não ofereça alguma garantia, e nem forem encontrados bens 
penhoráveis, o Art. 185-A do CTN autoriza que o magistrado determine a indisponibilidade de 
bens possibilitando uma futura penhora. Para isso o juiz deve fazer a comunicação, 
preferencialmente por meio eletrônico (daí o nome “penhora online”), aos órgãos e entidades 
que promovem registros de transferência de bens, como por exemplo o ao registro público de 
imóveis. 
Como se trata de uma medida extrema, o STJ considera que devem ser observados todos os 
requisitos (não pagar, não oferecer garantia, e não forem encontrados bens penhoráveis) para 
a indisponibilidade se torne cabível. 
Veja a súmula 560 do STJ: 
 
Antes de agosto de 2020, essa comunicação era feita pelo Bacenjud e Renajud. Hoje tal 
comunicação é feita pelo SisbaJud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), sendo uma 
nova plataforma eletrônica para rastreamento e bloqueio de ativos de devedores com dívidas 
reconhecidas pela Justiça. 
Obviamente, o objetivo do sujeito ativo é ter seu crédito satisfeito. Ele não tem a 
finalidade/intenção de causar problemas desnecessários ao sujeito passivo. Dessa forma, a 
indisponibilidade deve ser limitada ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
levantamento (liberação) da possível indisponibilidade dos bens ou valores que excederem o 
valor do exigível. 
Perceba que o juiz determina à “vários” órgãos que façam a indisponibilidade dos bens do 
devedor. Para que se cumpra o que foi disposto no §1°, tais órgão enviarão imediatamente ao 
juiz que promoveu a indisponibilidade dos bens para que esse levante o que tiver excedido o 
valor do exigível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
GARANTIAS “INDIRETAS” – PROVA DE QUITAÇÃO DOS TRIBUTOS 
 
Tais dispositivos, apesar de estarem na seção que trata dos privilégios, são verdadeiras garantias 
do crédito tributário já que exigem o pagamento dos tributos para que o sujeito passivo possa 
praticar determinados atos. Justamente por isso são chamadas de garantias indiretas do crédito 
tributário. 
O Art. 191 exige a prova de quitação de todos os tributos (mesmo que o fato gerador seja alheio 
‘a atividade mercantil do falido) para se obter a declaração de extinção das obrigações do falido. 
Pelo Art. 191-A, a concessão de uma recuperação judicial (instituto, estudado na disciplina de 
Direito Empresarial, que tem por objetivo a reorganização econômica de uma empresa para 
evitar a sua falência) também depende da prova de quitação de todos os tributos. Acontece 
seria praticamente impossível que uma empresa que está passando por dificuldades 
conseguisse fazer o pagamento de todos os tributos. Por isso, tal norma dispõe que deve ser 
observado os arts. 151 (que trata sobre a suspensão da exigibilidade do crédito tributário), 205 
e 206 (que tratam, respectivamente, da certidão negativa e da certidão positiva com efeitos de 
negativa) do CTN. Assim, é possível que seja concedida a recuperação judicial ao sujeito passivo 
que tenha um crédito com exigibilidade suspensa ou que tenha uma certidão negativa ou da 
certidão positiva com efeitos de negativa. 
Para fins de provas de concurso basta saber que o Art. 192 determina que nenhuma sentença 
de partilha (vários herdeiros) ou adjudicação (único herdeiro) será proferida sem prova da 
quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas. 
Por fim, o Art. 193 dispõe que salvo quando expressamente autorizado por lei, o contratante ou 
proponente deve fazer a prova de quitação dos tributos devidos à Fazenda Pública interessada 
(por exemplo caso o sujeito faça um contrato com a União, ele poderia ser um devedor da algum 
Estado ou Municípios) e na atividade que contrata ou concorre (é possível que o devedor de ITR 
celebre contrato de prestação de serviço com algum Município). Ressalto que esse é o 
entendimento que deve ser levado para a prova de direito tributário, já que há outras 
exigências mais rígidas dentro do assunto de Direito Administrativo previstos na lei de licitações 
e contratos. 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
PRIVILÉGIOS OU PREFERÊNCIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Como já adiantamos, os privilégios do crédito tributário têm aplicabilidade nos casos em que há 
uma pluralidade de credores como nos processos de falência, recuperação judicial ou inventário. 
Nessa situação estabelece-se uma relação hierarquia entre as classes de crédito. 
O Art. 186 traz a regra geral, o crédito tributário prefere praticamente todos os outros, não 
prevalecendo, apenas, sobre os créditos decorrentes da legislação do trabalho e de acidente de 
trabalho. Assim primeiramente são pagos os créditos trabalhistas e acidentários, e em seguida, 
se ainda houver saldo remanescente, procede-se ao pagamento dos créditos tributários. 
Por exemplo, imagine que um devedor tenha um patrimônio de R$ 100.000,00, ele tem R$ 
50.000,00 de dívidas decorrentes da legislação do trabalho, R$ 40.000,00 de créditos tributários, 
além de uma dívida de R$ 20.000,00 com seu fornecedor. Pela regra do Art. 186, primeiro paga-
se as dívidas trabalhistas (ou seja, ainda sobra um patrimônio de R$ 50.000), depois passa-se 
para a próxima classe, o crédito tributário. Como ainda há saldo suficiente para o pagamento 
dessa classe, passa-se para a próxima (tendo um patrimônio de R$ 10.000,00 = 100.000 -50.000 
– 40.000). Dessa forma o seu fornecedor terá direito ao saldo de R$ 10.000,00. 
Essa é a regra geral, veremos que nos processos de falência prevalece outra regra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251 
Professor: Thiago Martins 
 
REGRAS APLICÁVEIS AOS PROCESSOS DE INVENTÁRIO E ARROLAMENTO 
 
Trata-se de mais um privilégio atribuído ao crédito tributário. Segundo o Art. 189 do CTN, 
quaisquer créditos tributários, inclusive os vincendos, devem ser pagos antes de quaisquer 
outros encargos do monte (dívidas deixadas pelo de cujos) exigíveis no decurso do processo de 
inventário ou arrolamento. 
Nesse momento, você deve estar questionando o que é inventário e arrolamento! Rs. De fato, 
precisamos saber o que significa esses dois termos. 
Inventário: É o levantamento detalhado (descrição detalhada) do patrimônio da pessoa falecida 
que tem a finalidade de realizar a partilha dos bens. 
Arrolamento: é um procedimento simplificado do inventário e da partilha que é utilizado, por 
exemplo, quando os herdeiros optarem pela partilha amigável dos bens. Ele é bem mais simples 
e célere! 
De acordo com o parágrafo único do Art. 189, caso haja alguma contestação sobre a legitimidade 
do crédito tributário, o juiz responsável pelo processo de inventário e arrolamento deve remeter 
as partes ao processo competente mandando reservar bens suficientes à extinção total do 
crédito e seus acrescidos.

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