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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA GEMIMA PEREIRA DE OLIVEIRA CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS REVISÃO DE LITERATURA RECIFE/2020 Dyeime Sticky Note GEMIMA PEREIRA DE OLIVEIRA CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentada ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, como requisito parcial para obtenção do título de bacharela em Medicina Veterinária. Professor-Orientador: Dr. Wagner Mcklayton Alves de Souza RECIFE/2020 GEMIMA PEREIRA DE OLIVEIRA CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS REVISÃO DE LITERATURA Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharela em Medicina Veterinária, pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, por uma comissão examinadora formada pelos seguintes professores: Prof.º Drº. Wagner Mcklayton Alves de Souza Professor (a) Examinador (a) Professor (a) Examinador (a) Recife, de de 2020. NOTA: Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus pais (in memória), a minha filha de coração Iris Tairony (presente de Deus na minha vida), a minha sobrinha-filha Claudia Garcia, seu esposo Alex e meu sobrinho Alexsander (Lindinho) que sempre me apoiaram me dando todo suporte necessário, e é por causa deles que a realização desta conquista se tornou possível! Meu Deus, contigo compartilho a alegria desta incrível e maravilhosa conquista; foi através da tua força e do teu poder que eu consegui essa recompensa tão importante para minha vida, pois não há maior recompensa do que atingir metas através de nossos esforços. É com muita emoção e com meu coração cheio de gratidão e com a tua soberana presença ao meu lado, que eu consigo perceber que não existe o impossível na minha vida. Obrigado Senhor pela fé, pela força e pelos sinais de superação. Obrigado por existir em mim meu Deus! AGRADECIMENTOS Á minha família, em especial aos meus pais que já não estão mais aqui, mas continua valendo nossas confidências: “Mainha quando crescer vou ser médica..., Painho dizia: “minha doutorinha”. Eles partiram e não tive tempo para dizer – lhes que era sobre ser médica veterinária... era sobre gostar de cuidar, de amenizar a dor e o sofrimento, era sobre amar os animais, acreditando na imortalidade da natureza querendo preservá-la sempre mais bela. Era sobre ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos. Era sobre entendê-los, não se importando se eles pensam, mas se sofrem ou sentem dor. Era de dedicar o tempo na arte de salvar vidas, perder medos e ganhar amigos de pêlos e penas que jamais me deixariam decepcionada. Ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, ao coordenador e corpo de professores em especial aos professores: Robson Melo (in memória), André, Diogo, Rafael, Nazaré, Débora, Karen, Amanda, Suzana, Glaucia e tantos outros que ao longo da minha graduação, com paciência me conduziram conhecimentos e aprendizados. Ao meu orientador Prof.º Drº. Wagner Mcklayton pela sua atenção, disponibilidade e empenho no meu trabalho. Ao Hospital Veterinário Harmonia, onde iniciei meus estágios, Dra. Cintia Valadares, Dra. Simone C. Lima, Dra. Daniela Jobard, enfermeiros Renan e Souza. A Clinica Veterinária de Olinda – CLIVET, meu grande orientador de estágio – Dr. Josenaldo Macêdo, ao Dr. João Emilio Cruz, Dra. Andrea Cruz, Dra. Claudia Cruz, Dra. Vanessa Marques e Dra. Daniela Mariane pelas oportunidades, aprendizado, pela confiança, companheirismo, sempre me fortalecendo e compreendendo, proporcionando grandes experiências práticas em minha vida. Tenho por vocês eterna admiração e apreço. Aos meus colegas de turma que fizeram com que os dias se tornassem mais suaves e leves nos momentos difíceis, em especial a Fred meu amigo e irmão em Cristo, Marlene companheira dos congressos, Alessandra, Sr. Inaldo, amigos que levo para a vida, e á tantos outros que estiveram em meu caminho nessa jornada. Ao corpo de médicos e enfermagem da Policlínica e Maternidade Barros Lima onde passei parte da minha vida, obrigada pelo incentivo, confiança e força. Aos meus irmãos de sangue e aqueles á quem constitui como amigos ao longo dessa caminhada. Á igreja que sempre orou por mim. E por fim, tão importantes para mim, aos meus netinhos de quatro patas: Sandy, Kelly (in memória), Laysa, Neymar, Cyrilo, Maya, Aurinha e Lotús (primo rico), vocês são meu orgulho e incentivo nessa profissão! Muito Obrigada! Um médico tem a chance de ouvir do paciente o que ele está sentindo... O veterinário aguça a sensibilidade, torna-se capaz de ver, sentir e entender os seus pacientes sem que seja dita uma única palavra por eles. Dá valor a vida e acima de tudo, respeita aqueles que não sabem ser hipócritas, que não sabem fingir o amor ou o ódio, mas que sabem demonstrar de maneira sincera e simples os seus verdadeiros sentimentos. Não mede esforços para cuidar mesmo sabendo que jamais receberão agradecimentos formais do tipo “Obrigado por salvar minha vida”, simplesmente ouvem no silêncio o coração dos animais! (Talita Martins) Se for pra ser médica... Que seja “médica veterinária”. Gemima Oliveira CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS REVISÃO DE LITERATURA GEMIMA PEREIRA DE OLIVEIRA PROF.º DRº. WAGNER MCKLAYTON ALVES DE SOUZA RESUMO A atresia anal associada á fístula reto-vaginal é um defeito na luz do ânus e região terminal do reto que ocorre durante o desenvolvimento embrionário, ocasionando o fechamento da saída do ânus ou do trajeto anormal das fezes através da uretra peniana ou vaginal. O objetivo desse trabalho é proporcionar uma revisão de literatura sobre a Correção Cirúrgica de Fístula Reto-vaginal em cadelas. As anomalias anorretais são deformidades congênitas de raras ocorrências nas mais variadas espécies. Geralmente os sintomas apresentados em pacientes com fístula reto-vaginal são: eliminação da urina e fezes por um único orifício, além de tenesmo, distensão abdominal e prostração pelo desconforto. O tratamento cirúrgico para fístula reto-vaginal é a única alternativa para uma sobrevida aos pacientes acometidos. Essa anomalia é diagnosticada clinicamente através dos sinais clínicos e com imagem radiográfica, onde se pode visualizar a afecção e o tipo de atresia. A correção da fístula reto-vaginal deve ser realizada de forma precoce e segura, pois além de ser a única alternativa, é alto o índice de óbito durante o processo anestésico e cirúrgico. Contudo, complicações no pós-operatório não são incomuns em cadelas com atresia reto-vaginal e podem estar relacionadas á um prognóstico ruim em alguns cães. A atresia reto-vaginal é uma anomalia congênita que resulta em oclusão do reto e normalmente está associada à fístula reto-vaginal. Quando diagnosticada de forma correta o tratamento obrigatoriamente é cirúrgico e pode resultar em um prognóstico favorável, ofertando ao animal uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Tenesmo. Episiotomia. Fêmeas. Professor da UNIBRA. Doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: wagnermcklay@gmail.com mailto:wagnermcklay@gmail.com Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime foi� Dyeime repetiu� Dyeime fora das normas� Dyeime SURGICAL CORRECTION OF RECTUM-VAGINAL FISTULA IN BITCHES LITERATURE REVIEWGEMIMA PEREIRA DE OLIVEIRA PROF.º DRº. WAGNER MCKLAYTON ALVES DE SOUZA Abstract: Anal atresia associated with rectovaginal fistula is a defect in the lumen of the anus and terminal region of the rectum that occurs during embryonic development, causing the closure of the exit of the anus or the abnormal path of the feces through the penile or vaginal urethra. The objective of this work is to provide a literature review on the Surgical Correction of Rectovaginal Fistula in female dogs. Anorectal anomalies are congenital deformities of rare occurrences in the most varied species. Generally, the symptoms presented to patients with rectovaginal fistula are: elimination of urine and feces through a single orifice, in addition to tenesmus, abdominal distension and prostration due to discomfort. Surgical treatment for rectovaginal fistula is the only alternative for survival of affected patients. This anomaly is diagnosed clinically through clinical signs and radiographic image, where the condition and the type of atresia can be visualized. Correction of the rectovaginal fistula must be performed early and safely, because in addition to being the only alternative, the death rate during the anesthetic and surgical process is high. However, postoperative complications are not uncommon in dogs with rectovaginal atresia and may be related to a poor prognosis in some dogs. Rectal-vaginal atresiais a congenital anomaly that results in rectal occlusion and is usualy associated with recta-vaginal fistula. When correctly diagnosed, the treatment must be surgical and can result in a favorable prognosis, offering the animal a better quality of life. Keywords: Tenesmus. Episiotomy. Females. Professor at UNIBRA. PhD in Veterinay Medicine from the Federal Rural University of Pernambuco. Email: wagnermklay@gmail.com mailto:wagnermklay@gmail.com LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Fístula reto-vaginal em cadela ............................................................ 16 Figura 2: Classificação da Atresia anal .............................................................. 17 Figura 3: Radiografia contrastada de uma cadela em posição lateral ................ 18 Figura 4: Ânus imperfurado com fístula reto-vaginal .......................................... 19 Figura 5: Imagem radiográfica em 2 projeções de uma cadela apresentando atresia anal ..........................................................................................20 Figura 6: Animal da espécie canina, fêmea em posicionamento cirúrgico ........ 22 Figura 7: Animal da espécie canina fêmea, apresentando “marquinha” ânus fechado .............................................................................................. 23 Figura 8: Sutura finalizada - Anoplastia em cadela .......................................... 24 Figura 9: Animal em pós-cirurgia de reconstrução do ânus – restabelecido ..... 25 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12 2. METODOLOGIA .................................................................................................14 3. REVISÃO DE LITERATURA ..............................................................................15 Classificação .......................................................................................................17 Sinais clínicos .................................................................................................... 18 Diagnóstico ......................................................................................................... 20 Tratamento .........................................................................................................21 Prognóstico ........................................................................................................ 26 Prevenção .......................................................................................................... 26 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27 5. REFERÊNCIAS..................................................................................................28 6. APÊNDICES A - Ficha de acompanhamento de reuniões semanais............................31 B - Ficha de avaliação da revisão para a Monografia parcial (1AV).........32 C- Ficha de avaliação do material pré-completo......................................33 12 1. INTRODUÇÃO As anomalias anorretais são deformidades congênitas de raras ocorrências, caracterizadas nas mais variadas espécies. Dentro da raridade, a freqüência de maior ocorrência é em caninos e felinos (HOLT, 1985; RAHAL et al., 2007; LEE, et al., 2016). Apesar da raridade nessas espécies é a anomalia congênita de maior incidência. A atresia anal é relatada como a falta de comunicação entre o ânus e o reto. Essa anomalia é desencadeada no período de desenvolvimento embrionário (GARCÍA-GONZÁLEZ et al., 2012). A atresia é uma deformidade congênita onde a membrana do ânus persevera e não há a composição do orifício anal e do próprio esfíncter. Como conseqüência o reto se mostra fechado sob o orifício do ânus (ETTINGER & FELDMAN, 2004). A comunicabilidade ventral da parte do reto e a dorsal da vagina podem vir a ocorrer dessa forma, e então denominar-se a fístula reto-vaginal relatada em fêmeas (VIANA & TOBIAS, 2005). Em muitos casos a atresia anal ligada à fístula reto-vaginal é compatível com a vida em fêmeas quando é realizado o procedimento cirúrgico para corrigir o defeito congênito, possibilitando o funcionamento normal dos sistemas gastrintestinais e geniturinários (MOYA et al., 2008). A causa da não abertura do ânus pode ser pela ocorrência da aplasia da parte terminal do reto, da tenacidade da membrana do ânus ou ainda pelo defeito existente entre o canal do ânus e o reto. Essa anomalia muitas vezes pode estar relacionada á progressão no desenvolver nas fêmeas a fístula reto-vaginal (MANJABOSCO et al., 2013). Os sinais clínicos apresentados são a passagem das fezes pela vulva, irritação na vulva, tenesmo, cistite e megacólon (PRASSINOS et al., 2003; VIANNA & TOBIAS, 2005; MATTHIESEN & MARRETTA, 2007; RAHAL et al., 2007; ELLISON & PAPAZOGLOU, 2012; GARCÍA-GONZALEZ et al., 2012). Esses sinais porém não serão claros quando o animal ainda estiver fazendo uso de uma dieta liquida. O diagnóstico dessa anomalia é baseado na história do paciente, nos sinais clínicos apresentados e no exame físico. Como exames complementares pode-se fazer uso do exame radiográfico simples ou por meio de contraste, o que determinará o tipo de fistula. Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime são discretos nos primeiros dias de vida, � Dyeime tem como causas a � Dyeime é a mesma coisa do paragrafo superior.. então retirar� Dyeime não se utiliza o correto é a separação por ponto e virgula ex: VIANA; TOBIAS, 2005 � Dyeime ventral � Dyeime causando uma� Dyeime Dyeime assim� Dyeime Pode ocorrer a comunicação entre a parte � Dyeime no histórico� Dyeime faz � Dyeime Dyeime Dyeime Dyeime embora, rara em cães e gatos são as espécies de maior incidência� Dyeime contudo, depende de ser realizar um� Dyeime Dyeime mesma coisa do inicio do paragrafo� 13 O tratamento preconizado é a correção cirúrgica. O prognóstico para essa anomaliaé desfavorável e a mortalidade é de grande incidência devido à idade do paciente e a sua má condição física, que interferem nos riscos anestésicos e cirúrgicos (SLATTER, 2007). Como existem poucos relatos de anomalias de fístulas reto-vaginais, objetivou-se com esse trabalho proporcionar uma revisão de literatura sobre a Correção Cirúrgica de Fístula Reto-vaginal em Cadelas. Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime realizar� Dyeime Diante da escassez de informações sobre � Dyeime Dyeime alto índice de� 14 2. METODOLOGIA Foram realizadas pesquisas bibliográficas através das plataformas do Google acadêmico, Scielo e Repositórios de Universidades como artigos, anais de congressos e simpósios, livros e revistas científicas escrito em português e inglês, do período de 2003 á 2019 em um total de 34 artigos, com abordagem qualitativa em diversas fontes e se caracteriza uma revisão de literatura. Dyeime Sticky Note Dyeime sobre correções de fístulas reto-vaginal, � Dyeime há trabalhos de 1002� 15 3. REVISÃO DE LITERATURA A atresia anal é uma alteração congênita em filhotes que provoca a ausência de abertura anal, podendo estar associada a fistula reto-vaginal que é uma falha na comunicação entre o reto e a vagina (GARCÍA-GONZÁLEZ et al., 2012). O índice verdadeiro da incidência dessa afecção pode ser maior do que o relatado, porque muitos filhotes recém-nascidos são sacrificados antes do diagnóstico de que a correção cirúrgica seja um insucesso, tornando ocultos dados adicionais que não são publicados, quando são comuns as complicações associadas à correção cirúrgica dessas anomalias (PRASSINOS et al., 2003; MAHLER & WILLIAMS, 2005; VIANA & TOBIAS, 2005). Na medicina veterinária, esse tipo de malformação acontece na dimensão de 1 animal em 500 nascimentos e é de ocorrência rara em caninos e felinos (JONES, 2000). No Brasil, tem crescido o interesse pelo conhecimento através de estudos sobre as anomalias hereditárias e congênitas (PAVARINI et al., 2008; CAMPOS et al., 2009; DANTAS et al., 2010; MARCOLONGO-PEREIRA et al., 2010). Essa enfermidade acomete com maior incidência animais de raças puras, como: Boston Terrier, Bichon, Chow Chow, Maltês e miniatura de Schauzer, além de ocorrer em animais de raças mestiças (ELLISON & PAPAZOGLOU, 2012). Defeitos congênitos ou malformações são deformidades funcionais e também estruturais que são apresentadas no nascimento, comprometendo a funcionalidade total ou parcial dos sistemas durante o período do desenvolvimento fetal, quando ainda se é um embrião (ROTTA et al., 2008). Segundo Peterson & Kutzler (2011), as anomalias congênitas são capazes de provocar deformidades tanto estrutural como funcional em órgãos, intervindo na causa de mortalidade de neonatos. O índice de mortalidade neonatal na espécie canina na medicina veterinária sofre uma variável de 15 á 40% (MOON et al., 2001; MUNNICH, 2008), o índice de mortalidade é bem mais elevado do que entre a espécie humana (VASSALO et al., 2015). Não sendo comumente encontrada em cães, a atresia anal é um defeito congênito e sua ocorrência é decorrente de uma falha na comunicação da túnica que aparta o endoderma do intestino imediato da túnica anal ectodérmica (BURROWS & SHERDDING, 1992). As malformações poderão acometer mais de Dyeime real� Dyeime termo utilizado para fins religiosos ideal é eutanasiados� Dyeime Dyeime 16 um filhote da prole (LAMM, 2012). No período do pré-natal, qualquer alteração ocorrida desde o período da formação do blastócito, período embrionário e período fetal pode causar um defeito congênito (LOURENÇO, 2015). Diversas vezes a oclusão se apresenta de forma mais complicada do que uma mera cobertura de membrana, tomando ainda a forma, além de atresia, agenesia ou estenose do ducto retal (JONES, 2000). A estenose indica uma oclusão incorreta do lúmen (VAN DER GAAG et al., 1980; BARKER & DREUMEL, 1985), enquanto a atresia é referida como completa oclusão (VAN DER GAAG & TIBBOEL, 1985) conforme mostra a (Fig.01), cadela apresentando fístula reto-vaginal. Já a agenesia é uma imperfeição na evolução da estrutura do sistema ou do órgão pelo não surgimento da célula na formação do embrião (WYKES & OLSON, 1996). Segundo Loynachan et al. (2006), essas anomalias são carreadas por fatores ambientais ou genéticos. Essas malformações são causas mundiais de danos na reprodução animal causando abortos, defeitos congênitos, atraso no desenvolvimento do embrião e funcionamento de sistemas dos órgãos com deficiências (PIMENTEL et al., 2007). Para Simon et al. (2010), a origem tanto de fatores genéticos quanto ambientais e razões de ser dessas deformidades anorretais, permanecem ainda de forma mal compreendidas ou até desconhecidas. Figura 01: Fístula Reto-vaginal em cadela Fonte: Arquivo Pessoal Dr. Josenaldo Macêdo - CLIVET 17 Classificação: A atresia anal, como demonstrado na (Fig.02), tem uma classificação anatômica de malformações distribuídas em quatro tipos onde: No tipo I a malformação é definida por uma estenose nata ou congênita do ânus. No tipo II a malformação é definida pela retenção no ânus da membrana, onde como uma bolsa cega o reto estará localizado cranialmente a este órgão. No tipo III, o reto como uma bolsa cega, encerra-se de forma mais cranial no canal pélvico e tem a retenção da membrana no ânus e no tipo IV, essa malformação é constituída pela junção do reto com a vagina, formando a fístula reto-vaginal em cadelas. Nesse tipo de malformação o reto permanece situado na parte interior do canal pélvico e termina também como uma bolsa cega (SLATTER, 2007; PAPAZOGLOU; ELLISON, 2012; GARCÍA-GONZALEZ et al., 2012). Figura 02: Classificação da atresia anal. A-Atresia anal tipo I B-Atresia anal tipo II C-Atresia anal tipo III D-Atresia anal tipo IV Fonte: Adaptado de (Papazoglou et al., 2012). Para Vianna & Tobias (2005); Ellison & Papazoglou (2012), ambos descrevem a classificação dessa patologia conforme a intensidade da agenesia ou disgenesia, que caracteriza a ausência ou o desenvolvimento incompleto do órgão. No tipo I 18 ocorre à estenose do ânus ainda na fase embrionária, onde o animal retrata uma membrana sobre a abertura do ânus, consiste num ânus normal. No II o ânus aparece cerrado e uma espécie de bolsa cega é formada pelo reto localizado cranialmente ao ânus; assim o reto ainda como uma bolsa cega encerra-se dentro do canal pélvico, o ânus aparece imperfurado. No tipo III o ânus surge fechado ou imperfurado; esse tipo de malformação equivale a um reto normal dentro da normalidade, porém resguardado por uma camada fina de tegumento onde se forma no reto proximal uma bolsa cega. No IV tipo, cranialmente o reto é encerrado como bolsa cega na parte do canal pélvico onde existe uma comunicação resistente entre reto e vagina, o que caracteriza a fístula reto-vaginal em fêmeas. Segundo Pliego (2008), esse tipo IV de malformação pode acontecer tanto em fêmeas quanto em machos, caracterizando entre o reto e a vagina (fístula reto- vaginal) e entre o reto e a uretra (fístula reto-uretral). Sinais Clínicos: Segundo Aronson (2007), normalmente os pacientes com atresia anal e fistula reto-vaginal demonstram sinais clínicos baixos, quando ainda são alimentados com dietas liquidas. As anormalidades anorretais são constatadas tardiamente ao desmame, quando os filhotes iniciam uma dieta com alimentos mais sólidos que resultam segundo a (Fig.03) num colón impactado desenvolvendo megacólon (MATTHIESEN & MARRETTA, 2007). Figura 03: Radiografia contrastada de uma cadela em posição lateral, com evidência da presença de fístula reto-vaginal e megacólon. Fonte: HUVET-UFF, Niterói, 2015. 19 Clinicamenteos sinais podem apresentar-se de formas variadas e os sintomas podem ser bem claros, de acordo com o tipo da atresia. Apatia, dilatação do abdome e falha no orifício anal, é relatada (BOJRAB, 1981; BROEK, 1988; LORENZONI, 1989). Para Tyagi (1993), esses animais com malformação não manifestam a abertura do esfíncter anal/perineal, apresentam distensão abdominal com progressão rápida e tenesmo, além de protuberância na região anal/perineal e este é um quadro em que o animal tem uma rápida perda de vitalidade. Para Radostitis et al. (2002), o animal acometido com essa afecção também pode ser portador da cauda ausente (perosomus acaudato). Nos primeiros dias de vida os sinais clínicos já são vistos, pois esses tipos de afecção são de rápida ocorrência (PREASSINOS et al., 2003). Outros sinais também podem ser observados como no ânus imperfurado (Fig.04), sinais como: dermatite vulvar, fezes aquosas, cistite e megacólon (PRASSINOS et al., 2003; VIANNA & TOBIAS, 2005; MATTHIESEN & MARRETTA, 2007; RAHAL et al., 2007; ELLISON & PAPAZOGLOU, 2012; GARCÍA-GONZALEZ et al., 2012). Segundo Amstutz et al. (2014), também pode-se ser observados eliminação das fezes pela vulva ou obstrução. Figura 04: Ânus imperfurado com fístula reto-vaginal; localização da fístula em parede dorsal da vagina (seta branca) e orifícios do saco anal (setas pretas). Mucosa com apresentação vaginal inchada e vermelha. Fonte: Pagona G. Gouletsou – The Veterinary Record, July, 19, 2003. 20 Diagnóstico: O diagnóstico é feito baseado na história do paciente, nos sinais clínicos apresentados e nos exames complementares. O diagnóstico desta patologia é basicamente clinico, no entanto é de suma importância realizar a radiografia abdominal para se conhecer o tipo de atresia apresentada assim como a localização terminal do reto. Sendo a radiografia com contraste, tem-se a possibilidade de confirmar a presença de fistulas revelando o contato entre o reto e a vagina (MATTHIESEN & MARRETTA, 1998; WYRES & OLSON, 2007). O exame clínico e a radiografia abdominal como se pode visualizar na (Fig.05), são eficazes para o diagnóstico na confirmação e auxilio quanto á classificação do tipo da atresia reto-vaginal (VIANA & TOBIAS, 2005; GARCÍA- GONZALEZ et al., 2012; VALENTE et al., 2014), o que mostra o indício da existência de conteúdo de fezes que se encontra em contato com a vagina, sendo esse um achado que caracteriza a fistula reto-vaginal em cadelas (VALENTE et al., 2014). Figura 05: Imagem radiográfica em 2 projeções de uma cadela apresentando atresia anal, onde se observa a presença de gás intra-abdominal. A - VD e B – LL Fonte: Serviço de Radiografia do HVEP. 21 Tratamento: O tratamento é cirúrgico e ocorre de acordo com a alteração apresentada, observando-se a melhor técnica a ser realizada, assim como na reconstrução vaginal e porção final do reto (ETTINGER & FELDMAN, 2004). Segundo Bichard & Sherding (2008), esse é o tratamento indicado em todos os tipos de atresia anal e as técnicas á serem utilizadas vai depender da classificação da anomalia e do protocolo sugerido. O que determina a eficiência do tratamento cirúrgico é o prazo em que acontece o diagnóstico e a realização da cirurgia para correção da fístula, pois a anomalia pode apresentar conteúdo fecal em comunicabilidade com a vagina e tenesmo. A condução do material fecal pela vulva pode culminar em uma infecção por bactérias em todo o trato reprodutivo (VALENTE et al., 2014). A cirurgia, segundo Ettinger & Feldman (2004); Mahlar & Williams (2005); Slatter (2007); Kumar et al. (2010), em conseqüência evitará transtornos de constipação, inanição e até estágios de infecções sépticas, evitando levar o animal a óbito. Para Slatter (1985), o prognóstico depende do grau da atresia, no entanto na maioria das vezes é reservado, com exclusividade quando há um prolongamento de tempo entre o diagnóstico e o tratamento, tornando o índice de morte no período trans-operatório elevado. O prognóstico da Correção da fístula reto-vaginal é não favorável ou reservado e o índice de mortalidade na cirurgia é alto, por motivo da pouca idade dos pacientes e as condições físicas desfavoráveis aumentando os riscos durante a anestesia e no processo cirúrgico (HOLT, 1985; ARONSON, 2003; PRASSINOS et al.; 2003). Para Loynachan et al. (2006), o prognóstico é desfavorável, devido à ingerência do estado fisiológico digestivo normal que pode provocar uma doença debilitante, levando a problemas importantes no desenvolvimento normal do paciente, podendo então levá-lo ao óbito. Na atresia tipo I o animal apresenta estreitamento do canal. (RAHAL, 2007). O reto apresenta-se normal, porém o ânus é estenótico (VIANNA & TOBIAS, 2005; ELISSON & PAPAZOGLU, 2012). Existe apresentação de tecido cutâneo e subcutâneo não perfurado, onde será viável a reconstrução cirúrgica desde que o esfíncter anal interno e o reto fiquem íntegros. Moya et al., (2008) descreve o processo cirúrgico, iniciando com uma episiotomia para localizar a fístula, sutura do espaço que existir entre a vagina e o 22 reto eliminando o espaço morto e reconstrução do reto para então delimitar a abertura do ânus. Na atresia tipo II onde além da membrana não perfurada, faz-se necessário divulsionar a região anal para que se possa tracionar o reto e o transfixar. A técnica cirúrgica é considerada simples, realizada conforme a literatura de Papazoglou & Ellison (2011); Carmo et al. (2016), onde se posiciona o animal em decúbito esternal como mostra a (Fig.06), cauda levantada no sentido dorsal e mantida presa. Realiza- se a tricotomia e a anti-sepsia da região operatória. Logo após realiza-se uma incisão na entrada do ânus, segue-se a divulsão do tecido subcutâneo até a onde esteja a porção fechada do reto por sua abertura. A mucosa anal deverá ser pinçada para evitar a retração da mesma. Faz-se uma sutura simples interrompida, suturando a mucosa do reto e a pele ao redor do ânus em padrão simples interrompido, com fio de nylon 3-0. Figura 06: Animal da espécie canina, fêmea em posicionamento cirúrgico. A e B: Apresentação em decúbito esternal, cauda tracionada na posição vertical. Fonte: Departamento Cirúrgico do HVEP Na atresia tipo III, encontra-se uma combinação com a atresia tipo II, com uma terminação mais cranial do reto como uma bolsa cega (VIANNA & TOBIAS, 2005), onde além da membrana não perfurada, também é necessário divulsionar a 23 região anal para que se possa tracionar o reto e o perfurar, semelhante ao tipo II, é possível observar uma “marquinha” conforme demonstrado na (Fig.07) na localização do ânus fechado, onde segundo Aronson (2007), é possível uma saliência no períneo e disso dependerá o nível da atresia anal. Figura 07: Animal da espécie canina, fêmea, apresentando “marquinha” indicando ânus fechado. Fonte: pubvet.com.br Na atresia tipo IV, encontra-se uma descontinuação do reto proximal com o ânus (VIANNA & TOBIAS, 2005). O reto encerra-se como bolsa cega na parte interna do canal pélvico, entre a parede ventral do reto e a parede dorsal da vagina há uma comunicação, o que determina a fístula reto-vaginal (ARONSON, 2003; HEDLUND, 2005; VIANNA & TOBIAS, 2005). Podem existir tenesmo e passagem de fezes de qualidade aquosa saindo pela vagina (VIANNA & TOBIAS, 2005). Faz-se necessário a estabilização do paciente antes da cirurgia, por serem filhotes e 24 provavelmente estarem apresentando quadro clinico de apatia, desidratação, anorexia e distensão de abdômen por fezes retidas, o que pode causar uma porcentagem de óbitos alta durante ou imediatamente após a cirurgia (RAHAL et al., 2007). Atresia do tipo IV exige o fechamento das falhas do reto, da vagina e da uretra, sendo necessários a mobilização da porção terminal do colóne o reto através da abordagem abdominal e se o esfíncter e o reto estiverem preservados, é possível então uma reconstrução cirúrgica satisfatória (NIEBAUER, 1996; PLIEGO et al., 2008). Segundo Curti et al. (2011), é necessário a fechadura das falhas retal, uretral e vaginal como mostra a (Fig. 08), sutura na cirurgia finalizada de anoplastia em cadela, sendo fundamental que se aborde a região abdominal para se ter acesso ao cólon e reto. Figura 08: Sutura finalizada. Anoplastia em cadela. Fonte: Arquivo pessoal Dr. Josenaldo Macêdo - CLIVET 25 Para a correção da atresia anal associada á fístula reto-vaginal, VIANA & TOBIAS (2005), classifica como Anoplastia que é a restauração da função normal do ânus como mostra a (Fig.09) e pode ser realizada de forma parcial ou completa (MATTHIESEN & MARRETA, 2007), onde no procedimento a recuperação das estruturas da anatomia normal é imperativa (DOMÍNGUEZ et al., 2012; ELLISON & PAPAZOGLOU, 2012; GARCÍA-GONZALEZ et al., 2012; AMSTUTZ et al., 2014). Figura 09: Animal em pós-cirurgia de reconstrução do ânus – restabelecido. Fonte: Arquivo pessoal Dr. Josenaldo Macêdo - CLIVET Após o processo cirúrgico de reparação pode ocorrer incontinência de defecação, constipação de forma crônica ou ainda estenose do ânus (PRASSINOS et al., 2003). As complicações no pós-operatório são incontinência fecal, constipação, obstipação, tenesmo, edema perineal, incontinência urinária, estenose anal e deiscência da ferida (ARONSON, 2003; WYKES & OLSON, 2003; MAHER & 26 WILLIAMS, 2005; VIANNA & TOBIAS, 2005). A incontinência fecal é uma das complicações mais importantes após a cirurgia e pode estar associada à falta de motilidade intestinal, possivelmente pela ausência do esfíncter anal externo ou ainda por algum dano de nervos ocorrido no procedimento cirúrgico (RAHAL et al., 2007). Analgésicos, dietas de forma pastosa, laxantes e antibióticos de amplo expecto, são de suma importância na fase de recuperação pós-cirurgia (ETTINGER et al., 2017). Prognóstico: O prognóstico é relatado como desfavorável e o índice de mortalidade na cirurgia é considerado elevado porque os animais afetados são jovens e não apresentam boas condições físicas, o que leva ao aumento dos riscos durante o procedimento na anestesia cirurgia (CURTI et al., 2011). Prevenção: Uma forma de prevenção e de controle é evitar a reprodução desses animais, para que não haja proliferação desta anomalia congênita (PEREIRA, CONCEIÇÃO & CALDAS, 2014). 27 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atresia anal é uma anomalia congênita onde a luz do ânus é interrompida o que resulta em oclusão do reto; normalmente está associada à fístula reto-vaginal, que é uma comunicação entre o reto e a vagina. O tratamento de eleição é a cirurgia apesar de o diagnóstico ser desfavorável. Quando diagnosticado de forma correta e utilizando-se da melhor técnica de anoplastia para a correção da atresia anal e fistula reto vaginal, os resultados obtidos são satisfatórios evitando-se a eutanásia, oferecendo ao animal uma melhor qualidade de vida. Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime Sticky Note Dyeime embora o� Dyeime ausência� Dyeime seja� Dyeime A� Dyeime como consequência há formação de uma� Dyeime pode ser utilizada para � 28 REFERÊNCIAS 1- ANDRADE, A.F.S. et al. Correção Cirúrgica de Atresia Anal e Fístula Retovaginal Filhote de cão: Relato de Caso. Cirurgia Geral. 34° Congresso da Anclivepa RN. Anais II. Revista Acta Veterinária Brasílica, v.7, Supl.1, 2013. 2- ANTONIOLI, M.L. et al. Atresia Anal com Fístula Retovaginal em ovino: Relato de Caso. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Vol.69, n.5, p.1167-1171. 2017. 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Correção Cirúrgica de Atresia Anal associada à Fístula Retovaginal em cadela de 4 meses de idade: Relato de Caso. Enciclopédia Biosfera, Centro Cientifico Conhecer – Goiânia, v.13 n.24; p.331-2016. 30- SOUSA, P.C. Malformações Congênitas em Ruminantes - Revisão de Literatura. Universidade Federal de Roirama. Centro de Ciências Agrárias. Boa Vista, RR. 2018. 31- TEIXEIRA, L.G. Atresia Retal em Neonatos de Eqüídeos. Programa de aprimoramento profissional. Secretária do Estado da Saúde. Coordenadoria de Recursos Humanos – FUNDAP. Jaboticabal, 2019. 32- VALENTE, F.S. et al. E.A. Atresia anal associada à fístula retovaginal em cadela. Acta Scientiae Veterinariae, Vol. 42, 2014, PP. 1-4 Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Brasil. Dyeime Dyeime Dyeime 31 Apêndice A – Ficha de acompanhamento de reuniões semanais TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE REUNIÕES Nome do orientador: Dr. Wagner Mcklayton Alves de Souza Nome do(s) discente(s) Gemima Pereira de Oliveira Curso: Medicina Veterinária Data Assunto Encaminhamentos para próxima reunião Assinatura (rubrica) Orientador: Discente(s) Orientador: Discente(s) Orientador: Discente(s) Orientador: Discente(s) Orientador: Discente(s) DIMENSÕES NOTA MÁXIMA ALUNO 1 ALUNO 2 ALUNO 3 Participação nas orientações 2,5 Autonomia na condução dos trabalhos 2,5 Cumprimento das atividades propostas 2,5 Cumprimento dos prazos 2,5 TOTAL 10,0 32 Apêndice B - Ficha de avaliação da revisão para a Monografia parcial (1AV) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA FICHA DE AVALIAÇÃO DA REVISÃO – QUALIFICAÇÃO (TCC | 1AV) Nome do orientador: Dr. Wagner Mcklayton Alves de Souza Curso: Medicina Veterinária Nome do(s) discente(s): Gemima Pereira de Oliveira Título do trabalho: CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS PRODUÇÃO DO MANUSCRITO Nota máxima NOTA (GRUPO) Relevância da temática 0,5 Introdução 1,0 Objetivo 1,0 Metodologia 1,0 Desenvolvimento (versão parcial) 2,5 Considerações finais 1,0 Referências (versão parcial) 0,5 Linguagem clara, objetiva, imparcial, coerente e adequação ortográfica 1,0 Normatização do trabalho (formatação e normas técnicas) 0,5 Cumprimento dos prazos na entrega do manuscrito 1,0 NOTA FINAL 10,0 Considerações sobre a monografia: Data: Assinatura (Orientador): 33 Apêndice C – Ficha de avaliação do material pré-completo (2ªAV) e avaliação do materia completo (3ªAV) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA FICHA DE AVALIAÇÃO – DEFESA (TCC | 2AV ou 3AV) Nome do orientador: Dr. Wagner Mcklayton Alves de Souza Curso: Medicina Veterinária Nome do(s) discente(s): Gemima Pereira de Oliveira Título do trabalho: DIMENSÃO 1 (versão pré e final da Monografia): PRODUÇÃO DO MANUSCRITO Nota máxima NOTA (GRUPO) Relevância da temática 0,5 Introdução 1,0 Objetivo 0,5 Metodologia 0,5 Desenvolvimento 1,0 Considerações finais 1,0 Referências 0,5 Linguagem clara, objetiva, imparcial, coerente e adequação ortográfica 1,0 Normatização do trabalho (formatação e normas técnicas) 0,5 Cumprimento dos prazos na entrega do manuscrito 0,5 Total (Dimensão 1) 7,0 DIMENSÃO 2 (versão final da Monografia): COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA Nota máxima ALUNO 1 ALUNO 2 ALUNO 3 Qualidade e conhecimento do manuseio dos recursos audiovisuais 0,5 Postura adequada 0,5 Tempo de exposição (15 a 20 minutos) 0,5 Correlação da temática com o conteúdo exposto 0,5 Desempenho na arguição 0,5 Domínio do conteúdo na apresentação 0,5 Total (Dimensão 2) 3,0 NOTA FINAL Obs.: 0 a 3,9 (não apta), 4,0 a 6,9 (apta com restrição), 7,0 a 9,4 (apta), 9,5 a 10,0 (apta para publicação) Considerações sobre o artigo: Data: Assinatura do Orientador e de cada avaliador (versão final uma ficha para cada membro): 34 35 AGRADECIMENTOS CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA RETO-VAGINAL EM CADELAS RESUMO SURGICAL CORRECTION OF RECTUM-VAGINAL FISTULA IN BITCHES Abstract: LISTA DE ILUSTRAÇÕES 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 27 2. METODOLOGIA 3. REVISÃO DE LITERATURA 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS