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Maria Teresa Patrocinio Souza CONCEITO Filósofo do século XVI cujas ideias caracterizam o iluminismo. É considerado um filósofo racionalista, pois valoriza a razão em detrimento da emoção. Contribuiu para a ciência através de seu método de estudo. Para Descartes, as verdades matemáticas são exatas e seguras. Enquanto isso, as verdades da filosofia e da ciência são inseguras, pois sempre estamos refutando conhecimento e descobrindo coisas novas. Ele defende métodos científicos para se chegar à verdade. Como as coisas são inseguras, devemos questionar e desconfiar de tudo, menos das próprias dúvidas. TIPOS DE IDEIAS • Ideias inatas: aquelas que antecedem a nossa existência, isto é, que nascem com a gente. Havia coisas que ele sabia mesmo sem nunca ter vivenciado ou ter sido ensinado. Há duas verdades inatas: matemática e Deus. • Ideias adventícias: aquelas que adquirimos através das nossas experiências e sensações (empirismo). • Ideias factícias: aquelas que adquirimos através de outras ideias. Quando alguém nos informa de algo, conseguimos imaginá-lo mesmo sem nunca ter visto sua forma. MÉTODO CARTEASIANO Ao levar em consideração todas as ideias e o método de questionamento, é preciso estudar a fundo para se chegar às verdades. Esse método significa selecionar as dúvidas e colocá-las em um funil, que irá separá- las entre as mais simples ou as mais complexas. Devemos analisar ponto por ponto. • 1ª regra: evidência. Só aceitar o que não pode ser colocado em dúvida. • 2ª regra: divisão. Dividir a dificuldade no maior número de partes possíveis e estudar cada uma individualmente. • 3ª regra: ordem. Partir dos fatos mais simples para os mais complexos. Princípio da dedução (do geral para o particular). • 4ª regra: enumeração. Revisão de todo o processo, uma visão do todo que garante que nada tenha sido deixado de lado. o 1. É evidente? o 2. Foi dividido? o 3. Partimos do mais simples ao complexo? o 4. A revisão não deixou passar nada? SOLIPSISMO Se estivermos sob domínio de algo maior que nos esconde a verdade (se estivermos vivendo um mundo de ilusão) devemos partir do princípio de que existimos, pois a nossa consciência está ativa. “Penso, logo existo”. Ou seja, se estivermos sendo controlados por um ser maior, a única certeza que temos é nossa consciência e é ela que nos faz existir.
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