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Slide 1 UNIDADE 4

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Unidade IV 
GESTÃO DA QUALIDADE E ACREDITAÇÃO 
HOSPITALAR
Profa. Ma. Anna Teles
 As pessoas sempre buscaram felicidade e condições saudáveis 
nos seus ambientes de trabalho, social e familiar.
 A história da qualidade e das certificações na saúde caminha 
junta.
 Atualmente é esperado que toda instituição que seja prestadora 
de serviços busque atender aos clientes da maneira mais 
adequada possível.
 Nas instituições de saúde, ao buscar apresentar um trabalho 
adequado, em que seja possível encontrar um ambiente seguro 
tanto para os profissionais que prestam o serviço como para os 
pacientes que buscam atendimento, é importante que seja 
garantida uma assistência de excelência.
Acreditação
 Século IV a.C. – Hipócrates – “Abster-se de fazer mal”; isso não 
impediu que atitudes realizadas por profissionais de saúde, 
médicos e não médicos levassem à piora do quadro do 
paciente que estivesse em seus cuidados.
 Século XIX – Dr. Ignaz Semmelweis – muitas mulheres após a 
realização do parto normal desenvolviam infecções puerperais 
– necessidade de lavagem de mãos dos profissionais – queda 
da mortalidade materna de 18% para 1%.
 Florence Nightingale – a necessidade de avaliar as medidas 
higiênicas e estudou como a coleta de dados deveria seguir 
métodos pré-estabelecidos para a realização de gráficos 
estatísticos. Foi o responsável pela mudança da enfermagem, 
que deixa de ser ciência empírica para ser científica.
História da Acreditação
 Ernest Amony Codman (1910) – responsável pelo End Result 
Systems – monitorar e avaliar os resultados de tratamentos e 
procedimentos cirúrgicos realizados no hospital.
 Dr. Codman (1917), “Minimum Standards”, ou Padrões Mínimos, 
composto:
a) Organização do corpo clínico.
b) Políticas, regras e graduação do corpo clínico.
c) Padronização dos prontuários.
d) Padronização de identificação e história.
e) Disponibilidade de equipamentos e laboratório para diagnósticos.
História da Acreditação
 Em 1918, o CAC fez a avaliação de 692 hospitais (identificar se a 
padronização determinada pela metodologia de Padrões Mínimos 
estava sendo seguida) e apenas 89 hospitais atenderam às 
exigências mínimas.
 Após essa avaliação considerada preocupante, passa então a ser 
estabelecida a necessidade de um Programa de Padronização 
Hospitalar, pela preocupação em implantar estratégias e padrões 
de qualidade.
 O primeiro manual de padrões de qualidade foi lançado em 1926 e, 
em 1950, já existiam 3.200 hospitais participando de um processo 
de acreditação com o objetivo de avaliar os padrões hospitalares 
e buscar melhorias.
História da Acreditação
 Em 1980, o Dr. Don Berwick inicia o projeto que, em 1991, 
resultaria na fundação do instituto de melhoria na saúde, com o 
objetivo de reduzir defeitos e erros algumas partes da 
instituição hospitalar.
 O desenvolvimento de novos processos de trabalho, o 
incentivo à inovação tecnológica e o reconhecimento de que 
uma instituição de saúde deve ser vista como uma unidade 
empresarial.
Fonte: http://clipsuper.com/triple-aim-diagram.html
História da Acreditação
Triple Aim
 1991 – CQH: parceria APM, Cremesp, Aben e FGV.
 Encaminhamento de comunicado para todos os hospitais do 
estado de São Paulo (800 instituições), informando os objetivos 
do programa e de que maneira os hospitais poderiam solicitar 
credenciamento – interesse 200 hospitais.
 Metodologia utilizada: estimular de maneira ativa a 
autoavaliação da instituição com a participação de todos, 
conseguindo criar uma condição educacional.
 Para que objetivos fossem atingidos, havia a orientação que a 
instituição incentivasse a formação de algumas comissões: 
Comissão de Qualidade, Comissão de Ética Médica, Comissão 
de Prontuário, Revisão de Óbitos, Comissão Ética em 
Enfermagem, CCIH, Cipa, entre outras.
CQH e ONA
 O selo concedido pela CQH é considerado um selo de 
acreditação, com ele é possível avaliar se o hospital mostra 
preocupação com a melhoria contínua da qualidade na 
assistência prestada ao paciente.
 1995 – MS, por meio da Portaria GM/MS no 1.107, de 14 de junho 
do mesmo ano, cria o Programa Brasileiro de Acreditação, no 
Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em 
Saúde, sendo editado em 1998.
 2001 – reconhecida a Organização Nacional de Acreditação 
(ONA) como instituição com competência para operacionalizar 
o processo de acreditação hospitalar no Brasil, pela Portaria 
GM/MS no 538 de 17 de abril.
CQH e ONA
 Para que o processo de acreditação pudesse ser completado e 
definido como seria a sua exposição foi publicada, em 25 de 
outubro de 2001, a Portaria GM/MS no 1.970, aprovando o 
Manual Brasileiro de Acreditação.
 Publicação Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar: o MS e 
a ONA regulam suas relações por um convênio, em que são 
definidas obrigações e diretos, desde a habilitação de empresa 
acreditadora e certificação de hospitais.
Estabelecidos níveis de orientação:
Nível 1: segurança e estrutura.
Nível 2: organização.
Nível 3: práticas de gestão de qualidade.
CQH e ONA
 O hospital manifesta interesse na avaliação por meio da 
inscrição para o processo de avaliação e iniciando a 
contratação.
 A instituição acreditadora, que coletará informações 
necessárias para a elaboração de uma proposta de avaliação 
que, se aceita, dará início ao processos de avaliação.
 São realizadas visitas ordenadas e organizadas a fim de 
conhecer o perfil da instituição e avaliá-la de acordo com 
padrões pré-estabelecidos.
 Após a análise dos dados, que deverão ser coletados de 
maneira independente e comprovados, são identificadas as 
possíveis não conformidades. 
Fases da Acreditação
 Com o término de todo o processo, a instituição receberá o 
Relatório de Avaliação da Instituição Acreditadora, que emitirá 
seu parecer final, sendo este encaminhado para homologação 
na ONA.
 Não acreditada: quando não atinge os requisitos básicos 
conforme o padrão do Nível 1.
 Acreditada: quando atinge os requisitos básicos, conforme 
o Nível 1, sendo válida por 2 anos.
 Acreditada plena: quando atinge os requisitos básicos, 
conforme os níveis 1 e 2, sendo válida por 2 anos.
 Acreditada com excelência: quando atinge todos os requisitos, 
conforme os níveis 1, 2 e 3, sendo válida por 3 anos.
Fases da Acreditação
 Após a avaliação e a acreditação, a instituição pode ser 
recertificada, quando o processo se dá por nova avaliação 
após o término da validade do certificado anteriormente obtido.
 Além da recertificação, a instituição pode, antecipadamente ao 
término da validade do certificado, requerer um novo processo de 
avaliação, com o objetivo de alcançar um resultado superior ao 
obtido.
 O processo de acreditação não pode ser entendido como um 
processo de fiscalização ou de punição, mas de ação educativa, 
contribuindo para a melhoria da cultura organizacional.
Fases da Acreditação
Em relação à Acreditação Hospitalar, indique a alternativa incorreta:
a) É esperado que toda instituição que seja prestadora de serviços 
busque atender aos clientes da maneira mais adequada possível.
b) Nas instituições de saúde é importante que seja garantida uma 
assistência de excelência.
c) O hospital manifesta interesse na avaliação pela inscrição para o 
processo de avaliação e iniciando a contratação.
d) Após a avaliação e a acreditação, a instituição não pode ser 
recertificada.
e) A história da qualidade e das certificações na saúde caminham 
juntas.
Interatividade
Em relação à Acreditação Hospitalar, indique a alternativa incorreta:
a) É esperado que toda instituição que seja prestadora de serviços 
busque atender aos clientes da maneira mais adequada possível.
b) Nas instituições de saúde é importante que seja garantida uma 
assistência de excelência.
c) O hospital manifesta interesse na avaliação pela inscrição para o 
processo de avaliação e iniciando a contratação.d) Após a avaliação e a acreditação, a instituição não pode ser 
recertificada.
e) A história da qualidade e das certificações na saúde caminham 
juntas.
Resposta
 1951 – criada a Joint Comission on Accreditation of Hospitals
(JCAH) pelo conjunto da Associação Americana de Clínicos, da 
Associação Médica Americana e da Associação Médica 
Canadense. 
 Entidade não governamental, sem fins lucrativos e independente. 
A JCI tem como objetivo central oferecer a todos os serviços de 
saúde da comunidade internacional, que busca estratégias de 
melhoria contínua, o desenvolvimento de padrões e programas de 
acreditação para:
 Cuidados ambulatoriais.
 Laboratórios de análises clínicas.
 Centros de atenção primária.
Joint
 Cuidados continuados (atenção domiciliar, assistência à 
realização de atividades diárias, cuidados prolongados, cuidados 
em asilos).
 Instituições de transporte médico.
 Programas para cuidados clínicos específicos.
A avaliação, quando solicitada pela instituição para a JCI, será 
dividida de acordo com os seguintes tipos de avaliação:
 Avaliação inicial: primeira avaliação completa no local.
 Avaliação trienal: após 3 anos recebe nova avaliação.
 Avaliação de validação: processo interno de monitoramento de 
melhoria da qualidade.
Joint
 A Canadian Council on Health Services Accreditation (CCHSA), 
Acreditação Internacional Canadense, é outra instituição 
acreditadora no cenário internacional.
 Objetivo: elevação do nível de qualidade das instituições de saúde, 
avaliando a excelência da gestão e os processos de trabalho –
garantir assistência baseada na segurança efetiva 
do paciente.
 Metodologia: processo educativo, buscando a melhoria contínua 
sem que haja um sentimento de fiscalização durante o processo. 
 Avaliação realizada com base na verificação diária, se os padrões 
pré-estabelecidos pela instituição estão sendo seguidos por 
protocolos e fluxos de atendimento assistencial.
CCHSA 
 Instituição que também avalia a qualidade de serviços e que tem 
reconhecimento internacional é a International Standard 
Organization (ISO). 
 Finalidade: organizar e documentar os sistemas que serão 
efetivados na assistência, de maneira a manter a eficiência e a 
qualidade, garantindo, assim, o processo de certificação.
Para que se consiga a certificação baseada nos padrões da ISO, é 
necessário atingir quatro objetivos:
 Aceitação universal.
 Compatibilidade atual.
 Compatibilidade futura.
 Documentação e manutenção de um sistema de 
qualidade.
ISO
 A avaliação realizada pela ONA – utilização de um instrumento 
de avaliação desenvolvido de maneira a conseguir atender a 
todas as áreas em que possa ser avaliada a qualidade do 
serviço prestado.
 Instrumento composto por sete seções que tem interação entre 
si – garantir que a organização hospitalar seja avaliada de 
maneira sistêmica.
 Padrões de avaliação de cada subseção se integram de maneira 
a avaliar estrutura, processo e resultado dentro de cada 
serviço, sendo definidos em três níveis de complexidade.
Principais critérios para Acreditação
 Para a avaliação e a acreditação no nível 1, o princípio avaliado 
é o da segurança, no qual as exigências solicitadas são aquelas 
que atendam ao requisito básico da qualidade prestada ao 
cliente – condições que os recursos humanos 
da instituição têm para garantir a eficiência e a eficácia do 
atendimento.
 Nesse primeiro nível, ainda relacionado às condições de 
segurança, é avaliada a condição da estrutura dentro do 
processo de avaliação da qualidade.
Diretrizes gerais – ONA 
Para a avaliação da segurança, devemos considerar:
a) habilitação do corpo funcional;
b) atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o 
cliente nas ações assistenciais e procedimentos 
médico-sanitários.
 Estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência para a 
execução coerente de suas tarefas.
 Para a avaliação do nível 2, o princípio avaliado é o da segurança 
e organização, no qual as exigências devem contemplar 
evidências de adoção do planejamento organizacional, referentes 
à documentação, ao corpo funcional, ao treinamento, ao controle 
e como as estatísticas são usadas para a tomada de decisão 
clínica e gerencial.
Diretrizes gerais – ONA 
 Em auditorias internas são identificadas e avaliadas:
a) existência de normas, rotinas e procedimentos documentados, 
atualizados, disponíveis e aplicados;
b) evidências da introdução e da utilização de uma lógica de 
melhoria de processos nas ações assistenciais e nos 
procedimentos médico-sanitários;
c) evidências de atuação focalizada no cliente/paciente.
 Nesse segundo nível, a condição a ser avaliada é o processo 
relacionado ao atendimento do paciente.
Diretrizes gerais – ONA 
 Para a acreditação em nível 3, os princípios avaliados são 
segurança, organização e práticas de gestão e qualidade, de 
maneira que sejam identificadas as políticas institucionais de 
melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, 
atualização técnico-profissional, ações assistenciais e 
procedimentos médico-sanitários.
 São consideradas as evidências objetivas de utilização da 
tecnologia da informação, disseminação global e sistêmica de 
rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da 
excelência, que podem ser divididas da seguinte maneira:
Diretrizes gerais – ONA 
a) evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, 
atingindo a organização de modo global e sistêmico;
b) utilização de sistema de informação institucional consistente, 
baseado em taxas e indicadores, que permitam análises 
comparativas com referenciais adequados e a obtenção de 
informação estatística e sustentação de resultados; 
c) utilização de sistemas de aferição da satisfação dos clientes 
(internos e externos) e existência de um programa institucional 
de qualidade e produtividade implantado, com evidências de 
impacto sistêmico.
 Nesse terceiro nível, para a avaliação em especial da prática de 
gestão e qualidade, são avaliados os resultados atingidos na 
assistência prestada ao paciente.
Diretrizes gerais – ONA 
Interatividade
De acordo com as diretrizes gerais da ONA, indique a alternativa 
correta:
a) Para a avaliação da segurança, devemos considerar a 
habilitação do corpo estrutural.
b) Evidências de vários ciclos de melhoria em poucas áreas.
c) Garantir que a organização hospitalar seja avaliada de 
maneira individual.
d) Padrões de avaliação de cada subseção se desintegram de 
maneira a avaliar estrutura, processo e resultado dentro de 
cada serviço.
e) A avaliação realizada pela ONA: utilização de um instrumento 
de avaliação desenvolvido de maneira a conseguir atender a 
todas as áreas em que possa ser avaliada a qualidade.
Resposta
De acordo com as diretrizes gerais da ONA, indique a alternativa 
correta:
a) Para a avaliação da segurança, devemos considerar a 
habilitação do corpo estrutural.
b) Evidências de vários ciclos de melhoria em poucas áreas.
c) Garantir que a organização hospitalar seja avaliada de
maneira individual.
d) Padrões de avaliação de cada subseção se desintegram de 
maneira a avaliar estrutura, processo e resultado dentro de 
cada serviço.
e) A avaliação realizada pela ONA: utilização de um instrumento 
de avaliação desenvolvido de maneira a conseguir atender a 
todas as áreas em que possa ser avaliada a qualidade.
Liderança e administração
 Nos níveis 1 e 2 são avaliados: direção e liderança, gestão de 
pessoas, gestão administrativa e financeira, gestão de materiais e 
suprimentos, gestão da qualidade.
 No nível 1, a instituição deve ser conduzida por uma direção que 
possa assegurar a continuidade das ações administrativas e 
assistenciais, avaliando se a instituição dispõe de profissionais 
qualificados, habilitados e capacitados para a administração e a 
gerência dos processos. 
Seções avaliadas em todos os padrões No nível 2, a avaliação se dá a partir de como as instituições 
fornecem e apresentam os manuais de normas, rotinas e 
procedimentos, de maneira documentada, atualizada e disponível 
para consulta de todos da equipe. 
 No nível 3 são avaliadas a liderança e a administração de maneira 
a identificar se a direção consegue planejar, desenvolver, 
coordenar a execução e avaliar os resultados baseados nos 
indicadores de desempenho, taxas e informações corporativas. 
 A avaliação da atividade administrativa deve dar condições de 
identificar sistemas de informação que possam dar informação 
sobre a satisfação dos clientes internos e externos, bem como 
também apresentando ciclos de melhorias.
Seções avaliadas em todos os padrões
Serviços profissionais e organização de assistência
 Subseções que estejam relacionadas à organização do modelo 
institucional e dos profissionais responsáveis pelos processos 
finalísticos, tais como continuidade dos cuidados ao paciente, 
assistência nas 24 horas até a sua alta, bem como os 
procedimentos clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
 Nos níveis 1 e 2 são avaliados corpo clínico, enfermagem e 
corpo técnico profissional.
 No nível 1 são avaliados:
a) Se o corpo clínico conta com direção médica que supervisione 
as ações assistenciais prestadas pela equipe médica e que 
atue em tempo parcial ou integral. 
Seções avaliadas em todos os padrões
b) A enfermagem deve ter um profissional que seja devidamente 
habilitado. 
c) São avaliados os registros nos prontuários, além da 
distribuição da equipe, bem como se a distribuição de 
profissionais está de acordo com o dimensionamento 
esperado para cada setor.
 No nível 2: os médicos e a equipe de enfermagem devem atuar 
de acordo com as normas definidas pelo próprio Corpo Clínico 
em regimento da instituição, desenvolvendo suas ações 
baseadas em protocolos clínicos, dispondo de processo de 
educação e treinamento de maneira continuada para buscar a 
melhoria dos processos.
Seções avaliadas em todos os padrões
 No nível 3: a organização profissional é avaliada e procura-se 
identificar como a administração consegue fazer aferições 
adequadas de satisfação dos clientes internos e externos. 
 Deve-se avaliar se o modelo assistencial é baseado no enfoque 
de uma equipe multidisciplinar e multiprofissional, integrando 
um programa de qualidade e produtividade, garantindo a 
melhoria dos processos e a satisfação dos clientes que 
recebem a assistência.
Seções avaliadas em todos os padrões
Serviços de atenção ao paciente/cliente
 Agrupados todos os componentes, atividades e serviços que se 
relacionam aos processos de atenção e cuidados aos 
pacientes, com características de contato direto com o usuário, 
processo ou serviço médico assistencial desenvolvido, equipe 
multiprofissional e interdisciplinar envolvida.
 Nos níveis 1 e 2 são avaliados os serviços de: internação, 
atendimento ao cliente, transferência, referência e contra 
referência, atendimento ambulatorial, atendimento de 
emergência, atendimento cirúrgico e anestesiologia, obstetrícia, 
tratamento intensivo, terapia dialítica, cardioangiologia invasiva 
e hemodinâmica...
Seções avaliadas em todos os padrões
 ...Reabilitação e atendimento multiprofissional, mobilização de 
doadores, triagem, coleta e transfusão e procedimentos 
hemoterápicos; medicina nuclear, radioterapia e quimioterapia, 
assistência terapêutica e nutricional.
 No nível 3 são avaliados os resultados conhecidos na atenção 
centrada ao paciente.
Serviços de apoio ao diagnóstico
 São agrupados todas atividades e serviços que se relacionam aos 
processos de diagnóstico realizados pela organização.
 Nos níveis 1 e 2 são avaliados: processos pré-analíticos, analíticos 
e pós-analíticos; métodos de diagnósticos cardiológicos e 
neurológicos; anatomia patológica e citopatologia, diagnóstico por 
imagem, radiologia e endoscopia.
Seções avaliadas em todos os padrões
 No nível 3 são avaliados como são realizados os processos de 
diagnóstico.
Serviços de apoio técnico, logístico e abastecimento
 São agrupadas todas as atividades e os serviços que se 
relacionam aos processos de apoio técnico da organização, 
bem como o apoio logístico, sendo avaliados, nos níveis 1 e 2: 
sistema de informação do cliente/paciente, gestão de 
equipamentos e tecnologia médico-hospitalar, prevenção, 
controle de infecção e eventos adversos; segurança e saúde 
ocupacional, processamento e liberação, processos de apoio 
laboratorial, assessoria técnica aos clientes, processamento de 
roupas/lavanderia, processamento de materiais e esterilização, 
qualidade da água, materiais e suprimentos, armazenamento e 
transporte; higiene, gestão de segurança e de
resíduos.
Seções avaliadas em todos os padrões – Resposta
 No nível 3, são avaliados os apoios técnico, de abastecimento e 
logístico.
Serviços de apoio administrativo e infraestrutura
 Estão agrupados os componentes que se relacionam à gestão e 
à manutenção da infraestrutura da organização, avaliando:
 Nos níveis 1 e 2:
A gestão de projetos físicos.
Gestão da estrutura físico-funcional.
Gestão da manutenção predial.
 No nível 3:
Infraestrutura.
Seções avaliadas em todos os padrões
Ensino e pesquisa
 Aqui são agrupados todos os componentes que se relacionam às 
funções educativas e de pesquisa da organização, de tal forma 
que permita realizar um diagnóstico da estrutura disponibilizada 
para a capacitação profissional, para a educação permanente, 
para o processo de formação de recursos humanos e para a 
geração de novos conhecimentos, sendo avaliados:
 Nos níveis 1 e 2: ensino, pesquisa e educação continuada.
 No nível 3: ensino e pesquisa.
Seções avaliadas em todos os padrões
Podem ser citados como seções avaliadas na acreditação ONA, 
exceto:
a) Liderança e administração.
b) Serviços de apoio administrativo e infraestrutura.
c) Serviços profissionais e organização individual.
d) Ensino e pesquisa.
e) Serviços de apoio técnico, logístico e abastecimento.
Interatividade
Podem ser citados como seções avaliadas na acreditação ONA, 
exceto:
a) Liderança e administração.
b) Serviços de apoio administrativo e infraestrutura.
c) Serviços profissionais e organização individual.
d) Ensino e pesquisa.
e) Serviços de apoio técnico, logístico e abastecimento.
Resposta
 Os padrões a serem avaliados nas acreditações pela JCI foram 
divididos em 3 partes: padrões centrados no paciente, padrões de 
gestão da instituição de saúde e padrões de hospital e centro 
médico acadêmico.
A utilização dos padrões pode ser aplicada nas seguintes áreas:
a) Orientar a gestão eficiente e eficaz de uma instituição de saúde.
b) Orientar a organização e a prestação de serviços de cuidados e 
os esforços para melhorar a qualidade.
c) Analisar funções importantes de uma instituição de saúde.
d) Conscientizar-se dos padrões que todas as organizações devem 
cumprir para serem acreditadas pela JCI.
Joint
a) Revisar as expectativas de conformidade com padrões e as 
exigências adicionais encontradas no propósito associado.
b) Conscientizar-se de políticas, procedimentos e processo de 
acreditação.
 As exigências necessárias para que a instituições possam 
conseguir a acreditação devem atender às seguintes 
categorias:
a) Exigências para participação na acreditação.
b) Padrões.
c) Propósitos.
d) Elementos mensuráveis.
Joint
 As metas a serem estabelecidas para os padrões centrados no 
pacientes são:
Meta 1: identificar corretamente o paciente.
Meta 2: melhorar a eficácia da comunicação.
Meta 3: melhorar a segurança de medicamentos de alerta alto.
Meta 4: garantir o local correto, o procedimento correto e a 
cirurgia no paciente correto.
Meta 5: reduzir o risco de infecções associadas a cuidados 
médicos.
Meta 6: reduzir o risco de danos aos pacientes resultantes de 
quedas.
Joint
 Todos os pacientes querecebem cuidados no hospital devem 
ter suas necessidades de saúde identificadas por um processo 
de avaliação definido pelo hospital, de maneira que se tenha:
a) Uma avaliação inicial de cada paciente, incluindo os fatores 
físicos, psicológicos, sociais e econômicos.
b) As necessidades médicas e de enfermagem identificadas a 
partir das avaliações iniciais deverão ser concluídas e 
documentadas no prontuário clínico nas primeiras 24 horas 
após a internação.
c) O hospital deve ter um processo para aceitar as avaliações 
médicas iniciais conduzidas no consultório de um médico 
ou de outro ambiente externo.
Joint
d) Deve ser realizada avaliação pré-operatória e documentada 
antes da anestesia ou de qualquer tratamento cirúrgico.
e) Realização de triagem nutricional, funcional e de outras 
necessidades especiais.
f) Realização de triagem de todos os pacientes internados e 
externos com relação à dor, com avaliação sempre que eles 
estiverem com dor.
g) Realização de avaliação inicial individualizada para populações 
especiais.
h) Realização de avaliação direcionada para pacientes terminais, 
ou fora de possibilidade terapêutica, e de suas famílias.
i) Realização de avaliação quando for determinada a necessidade 
de planejamento de alta.
Joint
Um paciente pode passar por vários tipos de avaliação durante 
todo o seu período de internação, por isso o paciente deve ser 
sempre beneficiado quando toda a equipe trabalha em conjunto 
para que seja estabelecida uma ordem de importância para quais 
os cuidados serão tomados. Desta maneira, faz-se necessário 
que:
 Médicos, enfermeiras e outros indivíduos e serviços 
responsáveis pelos cuidados de pacientes devem colaborar 
para analisar e integrar as avaliações de pacientes e priorizar as 
necessidades de cuidados mais urgentes e importantes do 
paciente.
Joint
Serviços laboratoriais
 Devem estar disponíveis para atender às necessidades do 
paciente e todos esses serviços devem satisfazer padrões, leis e 
regulamentos locais e nacionais aplicáveis:
a) Os hospitais devem ter profissionais qualificados para gerenciar 
o serviço de laboratório clínico ou serviço de patologia. 
b) Todo o pessoal do laboratório deve ter formação, treinamento, 
qualificação e experiência necessários para administrar e realizar 
os testes, bem como interpretar os resultados.
c) O laboratório deve possuir um programa de segurança em vigor, 
que deve ser seguido e documentado de acordo com a 
conformidade de programas de controle de infecção.
Joint
d) O laboratório deve usar um processo coordenado para reduzir 
os riscos de infecção.
e) Os resultados do laboratório devem estar disponíveis de 
maneira oportuna conforme for definido pelo hospital.
f) Todos os equipamentos e tecnologia médica utilizados em 
exames de laboratório deverão ser regularmente 
inspecionados e calibrados.
g) Todos os reagentes e outros suprimentos essenciais devem 
estar regularmente disponíveis e serem avaliados.
h) Todos os procedimentos devem ser estabelecidos e 
implantados de maneira que a coleta, a identificação, o 
manuseio, o transporte e o descarte de amostras sejam feitos 
com segurança.
Joint
i) Devem ser estabelecidas normas e faixas para interpretação e 
relato dos resultados do laboratório clínico.
j) Deve haver procedimentos de controle de qualidade de 
serviços laboratoriais devidamente documentados.
k) Os laboratórios de referência, quando contratados pelo 
hospital, devem ser licenciados, acreditados ou certificados 
por uma autoridade reconhecida.
l) O hospital deve identificar medidas de monitoramento da 
qualidade dos serviços prestados pelo laboratório contratado 
pelo hospital.
Joint
 Serviços de banco de sangue e/ou transfusão.
 Serviços de radiologia e diagnóstico por imagem.
 Cuidados de pacientes.
 Cuidados paliativos.
 Transplante de órgãos.
 Programa de transplante que usa órgãos de doadores vivos.
 Padrões de anestesia e de cirurgia.
 Administração e uso de medicamentos.
 Instrução do paciente e da família.
Joint
 Melhoria da qualidade e da segurança do paciente.
 Prevenção e controle de infecções.
 Governança, liderança e direção.
 Gerenciamento e segurança da instalação.
 Qualificações e formação profissional.
 Gestão de informações.
 Durante todo o processo de avaliação para acreditação pela 
JCI, é observada em todos os padrões a preocupação não só 
com os funcionários e com os pacientes, mas também com 
interação da família no processo de acompanhamento daquela 
assistência e também no poder de decisão que é dado ao 
paciente e seus familiares.
Padrões de gestão da instituição
A utilização dos padrões Joint pode ser aplicada nas seguintes 
situações, exceto:
a) Orientar a gestão eficiente e eficaz de uma instituição de saúde.
b) Revisar as expectativas de conformidade com padrões e as 
exigências adicionais encontradas no propósito associado.
c) Conscientizar-se dos padrões que todas as organizações devem 
cumprir para serem acreditadas pela JCI.
d) Orientar a organização e a prestação de serviços de 
cuidados e os esforços para melhorar a qualidade. 
e) Analisar funções pouco importantes de uma instituição 
de saúde.
Interatividade
A utilização dos padrões Joint pode ser aplicada nas seguintes 
situações, exceto:
a) Orientar a gestão eficiente e eficaz de uma instituição de saúde.
b) Revisar as expectativas de conformidade com padrões e as 
exigências adicionais encontradas no propósito associado.
c) Conscientizar-se dos padrões que todas as organizações devem 
cumprir para serem acreditadas pela JCI.
d) Orientar a organização e a prestação de serviços de 
cuidados e os esforços para melhorar a qualidade. 
e) Analisar funções pouco importantes de uma instituição 
de saúde.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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