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estudo dirigido - Preparo de dentes com finalidade protética

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Universidade Do Vale do Taquari – UNIVATES
Ciências da Vida
Curso de Odontologia
Estudo Dirigido: Preparo de dentes com finalidade protética
Texto base: Capítulo 3 - Luiz Fernando Pegoraro, Prótese Fixa: Bases para o planejamento em reabilitação oral. 2. ed. – São Paulo: Artes Médicas, 2013. (Disponível na biblioteca virtual e em livro físico) 
Leitura Complementar: 
Nome: Alisson Fernanda Acevedo García.
Preparos dentais com finalidade protética:
1. Pegoraro e colaboradores, reportam que existem diversos fatores relacionados com a forma de resistência do preparo, dentre eles podemos destacar a relação entre altura e largura do preparo. Assim, como deve ser realizado (de forma geral) o preparo dental para se otimizar tais características?
Para o sucesso da PPF é necessário cuidar não só da execução correta do preparo, mas também é importante prestar atenção ao correto diagnóstico, planejamento e confecção da prótese. Buscando respeitar os três princípios fundamentais mecânicos, biológicos e estéticos. O preparo deve não terá uma longevidade satisfatória se não apresentar condições mecânicas de mantê-lo em posição. Se o desgaste for exagerado pode alterar a biologia pulpar.
A forma de resistência ou estabilidade conferida ao preparo previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a forças oblíquas, que podem provocar sua rotação. Sendo assim, quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo para impedir o deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais. Contudo, se a largura for maior que a altura, maior será o raio de rotação e, portanto, as paredes do preparo não oferecerão uma forma de resistência adequada. Assim, é importante que a altura do preparo seja pelo menos igual à sua largura. O preparo deve ser executado de tal forma que a restauração apresente espessura suficiente para que o metal e a cerâmica resistam às forças mastigatórias. Para isso, o desgaste deverá ser feito seletivamente. Além disso, a falta de adaptação, ausência de contato proximal A falta de adaptação, ausência de contato proximal e perfil de emergência inadequado, causaram inflamação do tecido gengival.
2. O dente natural possui algumas regiões com expulsividade natural e outras regiões não expulsivas. Quais as consequências clínicas se durante o preparo dentário não forem removidas zonas retentivas?
A coroa dental raramente é favorável à colocação dos componentes de uma prótese parcial removível. Dessa forma, algumas alterações no contorno do dente devem ser realizadas, para a correta utilização de cada componente, tais como a confecção de planos guias proximais e linguais, nichos e o recontorno de dentes para a formação de áreas retentivas. Um aspecto importante é que os preparos são necessários, por reduzirem as áreas retentivas indesejáveis que dificultam a inserção e remoção da prótese.
3. O que deve ser observado e considerado na avaliação prévia do remanescente dentário pensando-se em uma reabilitação com próteses fixas? Explique sucintamente.
Em relação ao exame dos dentes remanescentes, é importante realizar uma análise criteriosa de determinados fatores decisivos no planejamento:
· Cáries e restaurações existentes Sempre que um dente for selecionado para ser pi‑ lar de uma PPF, a análise criteriosa da presença de cáries e restaurações é fundamental. É necessário identificar pacientes que pertencem ao grupo de risco à cárie antes da realização do tratamento, por meio de recursos clínicos, como verificação da presença de manchas brancas e da localização e da profundidade de lesões cariosas; de recursos radiográficos;
· Estética Às características e os anseios do paciente devem estar retratados no resultado estético final da prótese. Para que isso ocorra, a estética obtida não deve representar uma visão exclusivista do profissional ou do paciente, e sim um entendimento entre ambos. Fatores como cor, forma, tamanho, textura dos dentes, linha média, fundo escuro da boca, corredor bucal, grau de abertura das ameias incisais, plano oclusal, qualidade do tecido gengival e necessidade ou não de gengiva artificial devem ser considerados em relação à estética durante o exame do paciente.
· Oclusão O exame da oclusão deve ser realizado clinicamente e complementado por meio da análise dos modelos de estudo, devidamente montados em articulador semi-ajustável (ASA).
· Tamanho da coroa clínica;
· Vitalidade pulpar;
4. Preparos dentais que apresentam alturas menores que a largura apresentam problemas na sua estabilidade e retenção. Como podemos contornar estas situações clínicas? Explique
Se a largura for maior que a altura, maior será o raio de rotação e, portanto, as paredes do preparo não oferecerão uma forma de resistência adequada. Quando isso não for possível, como nos casos de dentes com coroas curtas, devem-se confeccionar sulcos, canaletas ou caixas para criar novas áreas de resistência ao deslocamento. A forma de resistência pode ser melhorada pela diminuição da inclinação das paredes axiais e/ou pela confecção de canaletas axiais.
5. Supondo-se que tu tenhas realizado um preparo dental e ao final do preparo notou que o preparo apresentava grande expulsividade. Qual a implicação clínica disso? Como podemos reverter tal processo de forma menos invasiva?
Os preparos em PPF necessitam ser expulsivos. Dessa forma, os preparos extracoronários (que estão ao redor da coroa do dente) são convergentes para oclusal/incisal; 
É importante lembrar que, sendo o preparo expulsivo, o desgaste nas regiões oclusais/incisais é sempre maior que na região do término. Em casos de retrações gengivais esse desgaste maior nas regiões oclusais/incisais é agravado por três fatores: 
· Dada a maior altura da coroa clínica, maior deve ser o ângulo de convergência a fim de permitir uma cimentação adequada, o que por si só já aumenta o desgaste dental;
· Dado um determinado ângulo de convergência qualquer, quanto maior for a parede axial do preparo maior a diferença entre o desgaste na oclusal/incisal e o desgaste na cervical. Isso pelo simples fato de que, num triângulo retângulo, dado um mesmo ângulo (e, portanto, um mesmo valor de tangente deste ângulo), quanto maior for o cateto adjacente maior o cateto oposto também. O preparo dental, por sua vez, pode determinar um triângulo retângulo formado pelo cateto altura da coroa clínica, pelo cateto diferença do desgaste entre a oclusal/incisal e a cervical e pela hipotenusa parede axial do preparo. Assim, quanto maior a altura da coroa clínica, maior a diferença entre o desgaste na oclusal/incisal e o desgaste na cervical. Isso é ainda mais agravado pelo necessário aumento do ângulo de convergência descrito acima 
· O diâmetro radicular é normalmente menor que o diâmetro na região onde normalmente se realiza o preparo em dentes sem retrações gengivais (pouco acima da junção amelo-cementária);
6. Considerando que tu irás realizar um preparo dental para coroa fixa metalocerâmica em um dente (11) com grande inclinação para vestibular. Que artifícios e/ou técnicas podem contribuir para a execução do preparo nesta situação? Explique
7. Qual é a melhor posição do término cervical? Explique.
A melhor localização do término cervical é aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e o paciente tem condições efetivas para higienização. Assim, é vital para a homeostasia da área que o preparo estenda-se o mínimo necessário dentro do sulco gengival, exclusivamente por razões estéticas, sem alterar significativamente a biologia do tecido gengival. A extensão cervical dos dentes preparados pode variar de 2 mm aquém da gengiva marginal livre até 1 mm no interior do sulco, embora existam autores que recomendam extensões diferentes dessas. Do ponto de vista periodontal, o término cervical deveria localizar-se 2 mm distante do nível gengival, pois o tecido gengival estaria em permanente contato com o próprio dente, sem a alteração de contorno que ocorre mesmocom uma prótese com forma e contorno corretos, pre- servando assim sua saúde.
8. Considerando que durante o preparo dental planejado para ser intrassulcular tu tenhas invadido o espaço biológico. Qual a implicação clínica disso? Como podemos reverter tal iatrogenia? 
9. Quais são as razões mais frequentes que indicam a colocação intrassulcular do término gengival?
· Razões estéticas, com o objetivo de mascarar a cinta metálica de coroas metalocerâmicas ou metaloplásticas ou da interface cerâmica/ cimento/dente para as coroas em cerâmica.
· Restaurações de amálgama ou resina composta em cavidades cujas paredes gengivais já se encontram no nível intrassulcular.
· Presença de cáries que se estendam para dentro do sulco gengival.
· Presença de fraturas que terminem subgengivalmente.
· Razões mecânicas, aplicadas geralmente aos dentes curtos, para a obtenção de maior área de dente preparado e, consequentemente, maior retenção e estabilidade, evitando a necessidade de procedimento cirúrgico perio- dontal de aumento da coroa clínica.
· Colocação do término cervical em área de relativa imunidade à cárie, como se acredita ser a região correspondente ao sulco gengival.
10. Qual o grande problema relacionado com términos em ombro? Explique
Esse término provoca um tipo de junção entre as paredes axiais e gengival que pode dificultar o escoamento do cimento, acentuando o desajuste oclusal e cervical com maior espessura de cimento exposto ao meio oral.
11. Qual tipo de término é considerado como ideal pela maior parte da literatura? Quais as vantagens que o fazem ser o mais utilizado?
O término tipo chanfrado, ele é considerado pela maioria dos au- tores como o tipo de término cervical ideal, porque permite uma espessura adequada para as facetas estéticas de cerâmica ou resina e seus respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento. O término é indicado para a confecção de coroas metalocerâmicas com ligas básicas, por apresentarem maior resistência e dureza que as ligas à base de ouro.
12. Qual a principal diferença entre o término do tipo Chanfro e chanferete?
O termo do tipo chanfro é a junção das paredes axiais e gengivais e é feito por um segmento de círculo, já o término do tipo chanferete também é realizado com a junção das paredes axiais e gengivais com a diferença que ele é feito por um segmento de círculo em pequena dimensão (aproximadamente a metade do chanfrado) este tipo de término permitem uma visualização nítida da linha de acabamento e a preservação da estrutura dentária. 
13. Nas fases finais de preparo dental para próteses fixas devemos realizar o acabamento do preparo. Porquê? Explique como devemos realizá-lo.
Com o término cervical obtido com as brocas diamantadas 3216 ou 2215 é um chanfrado longo, torna-se necessário aumentar um pouco mais o desgaste na região cervical das faces estéticas, vestibular e metade das proximais, para acomodar o metal e a porcelana e não haver sobre contornos. Para isso utiliza-se a broca tronco-cônica com extremidade arredondada, totalmente apoiada na parede axial, acentuando o desgaste nesta região. É importante realizar o acabamento pois isso proporciona melhor adesão do material.

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