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1 
 
 
PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
2018-2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA ROSA-GO, 2018 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ROSA-GO 
 
Secretaria Municipal de Assistência Social 
Triagem: Edição n°.01- Janeiro ano 2018- Plano Municipal de Assistência Social- 
PMAS- 2018- 2021 
Elaboração: Secretaria Municipal de Assistência Social 
 
 
CATALOGAÇÃO NA FONTE – FICHA CATALOGRÁFICA 
 
Brasil, Estado de Goiás, Prefeitura Municipal de Santa Rosa- Secretaria Municipal 
de Assistência Social 
Aprofundamento à avaliação com equidade no acesso: Constituição Federal de 
1988, Lei Federal n° 8.742 de 07 de dezembro de 1993- Lei Orgânica de Assistência 
Social – LOAS- Norma Operacional Básica – NOB- SUAS aprovada pelo Conselho 
Federal de Assistência Social- Resolução n° 130 de 15 de Junho de 2005 e normas 
e regulamentações sobre projetos técnicos dos Ministérios da União e Secretarias 
Estaduais e Municipais. 
Dispõe sobre Elaboração do Plano Municipal de Assistência Social- PMAS 
Território Municipal 
Período: 2018 2021 
Ente: Prefeitura Municipal de Santa Rosa- GO 
Órgão: Secretaria Municipal de Assistência Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
CARTA DO GESTOR 
 
O Plano Municipal de Assistência Social é um instrumento legal que, além 
de sistematizar as ações e planejar esse processo de implementação pelo período de 
2018 a 2021, contempla serviços, projetos, programas, benefícios sócio assistenciais 
e fortalecimento dos conselhos que foram implantados e adequados às novas 
legislações e na perspectiva de direitos e exercício de cidadania para quem dela 
precisa, rompendo com a visão assistencialista e de benesse que perdurou por vários 
anos, focando no direito do cidadão. 
A Política de Assistência Social tem sofrido significativas mudanças com o 
advento do SUAS e da PNAS (2004) no sentido de avanço frente à construção de 
uma rede de proteção social que garanta os direitos sociais a milhares de famílias e 
indivíduos. Esse processo de garantia de direitos é conquista que se realiza aos 
poucos e que ainda encontra obstáculos a serem superados, principalmente ao pouco 
recurso destinado a área social. 
Buscar detectar, valorizar e mobilizar as potencialidades dos sujeitos, as 
capacidades preservadas das famílias e a energia transformada dos grupos e 
movimentos sociais são estes os principais objetivos da área social. 
 O plano de Assistência Social organiza, regula e norteia a execução da 
Política de Assistência Social aprovado pelo respectivo Conselho. 
Deve conter os objetivos gerais e específicos, as diretrizes, prioridades, as 
ações e estratégias, as metas estabelecidas, os resultados e impactos esperados, os 
recursos materiais, humanos e financeiros, fontes de financiamento, a cobertura da 
 
 
 
4 
 
 
rede prestadora de serviços, os indicadores de financiamento, os indicadores de 
monitoramento e avaliação e o espaço temporal da execução, dentre outros. 
 Almeja-se que com o Plano Municipal possa dar maior visibilidade às ações 
desenvolvidas no campo da assistência social, e que, uma vez executado consolide a 
assistência social enquanto política vista como dever do estado e direito das famílias 
e indivíduos que dela necessitam conforme: 
O parágrafo único do artigo 2º. da LOAS assim expressa: 
Parágrafo único. A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, 
visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de 
condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. 
O alcance de mínimos sociais via acesso a uma renda mínima compatível 
com o atendimento às necessidades básicas deverá ser conjugado, portanto, à 
oferta de serviços, programas e processos que assegurem segurança, sentido de 
pertencimento social e a facilitação e apoio para o acesso às demais políticas 
sociais. Neste contexto a Secretaria da Assistência Social, juntamente com o 
CRAS, desenvolve várias ações em prol das famílias mais vulneráveis do Município 
de Santa Rosa- GO. 
 
 
Leila da Silva César 
Prefeita Municipal de Santa Rosa- GO 
 
 
 
 
Lilia Lúcia Ferreira 
Secretária Municipal de Assistência Social 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................06 
1.1 Aprovação do Plano Conselho Municipal de Assistência Social- 
CMAS.................................................................................................................08 
 
 
1.2 O Plano Municipal de Assistência Social- PMAS2018 – 2021 ..........................09 
 
 
2. INDENTIFICAÇÃO 
2.1Poder Executivo ...................................................................................................10 
2.2 Órgão Gestor da Assistência Social ...................................................................11 
2.3 Elaboração do Plano ...........................................................................................13 
2.4 Fundo Municipal de Assistência Social ...............................................................13 
 
3. CONTROLE SOCIAL 
3.1 Conselho Municipal de Assistência Social de Santa Rosa (CMAS) ....................14 
3.1.1 Identificação Órgão gestor da Assistência Social .............................................15 
3.2 Composição Mandato 2017/2019 .......................................................................15 
3.3 Ações Desenvolvidas pelo CMAS de Acordo com suas atribuições ...................15 
 
4. DIAGNÓSTICO SOCIAL – A CIDADE DE SANTA ROSA 
4.1 Histórico ..............................................................................................................17 
4.2 Características Gerais .........................................................................................17 
4.3 Rede Sócio assistencial local ..............................................................................23 
 
5. OBJETIVO GERAL DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
5.1 Objetivo Geral ...................................................................................................35 
5.2Objetivo Especifico ..............................................................................................36 
 
6.DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS ..................................................36 
 
6.1 Deliberações da 7ª Conferência Municipal de Assistência Social –realizada em 
maio de 2017 ............................................................................................................38 
 
 
 
7. AÇÕES E ESTRATÉGIAS CORRESPONDENTES PARA SUA 
IMPLEMENTAÇÃO 
 
7.1. Proteção social básica (PSB) .............................................................................44 
7.2. Proteção social especial (PSE)...........................................................................55 
7.2.1. PSE- serviços de média complexidade............................................................56 
7.3. Gestão do SUAS ................................................................................................58 
7.6. Benefícios assistenciais .....................................................................................63 
7.7. Programas de transferência de renda – PBF .....................................................65 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
8. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS ......................................................65 
 
9. RECURSOS MATERIAIS, HUMANOS, FINANCEIROS DISPONÍVEIS E 
NECESSÁRIOS 
 
 
9.1. Recursos Materiais .............................................................................................69 
9.2. Recursos Humanos ............................................................................................71 
 
 
10. COBERTURA DE REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS 
 
10.2. Rede Intersetorial ..............................................................................................7211. INDICADORES DE MONITORAMENTO DE AVALIAÇÃO ................................75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
 O Plano Municipal de Assistência Social constitui-se, conforme a PNAS 
(2004), no instrumento de gestão cujo objetivo é sistematizar o planejamento 
técnico e financeiro da política de assistência social no município de Santa Rosa- 
GO., frente ao Sistema Único de Assistência Social – SUAS. 
 Os objetivos, diretrizes, assim como o conjunto das ações expressas nesse 
Plano Municipal tem como base a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, a 
Política Nacional de Assistência Social – PNAS, a Norma Operacional Básica do 
SUAS e a Resolução nº. 109, de 11 de novembro de 2009, na qual o Conselho 
Nacional de Assistência Social aprova a Tipificação Nacional de Serviços Sócio 
assistenciais. 
 Com o advento do SUAS e da PNAS (2004) tem sofrido grandes mudanças 
no sentido de avanço frente à construção de uma rede de proteção social que 
garanta os direitos sociais a milhares de famílias e indivíduos. Esse processo de 
garantia de direitos é conquista que se realiza aos poucos e que ainda encontra 
obstáculos a serem superados, de modo particular em municípios pequenos, cuja 
execução da política ainda é marcada por uma visão assistencialista e de pouco 
financiamento. 
O Plano Municipal tem o intuito de contribuir para dar maior visibilidade às 
ações desenvolvidas no campo da assistência social, e que, uma vez executado 
possa consolidar no município, a assistência social enquanto política pública vista 
como dever do Estado e direito das famílias e indivíduos que dela necessitam a 
garantia com acesso a todas as políticas públicas, bens e serviços disponíveis, bem 
como o fortalecimento da função protetiva da família. 
A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, 
caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as 
diretrizes e prioridades deliberadas; as ações estratégicas correspondentes para 
sua implementação; as metas estabelecidas; os recursos materiais, humanos e 
financeiros disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a 
 
 
 
8 
 
 
cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço 
temporal de execução. 
1.1 APROVAÇÃO DO PLANO PELO CONSELHO MUNICIPAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL – CMAS 
 
 
O Plano Municipal de Assistência Social foi analisado e aprovado pelos 
membros do CMAS sendo que o mesmo terá a vigência pelo período de 04 (quatro) 
anos, neste caso especÍfico, de 2018 a 2021, tendo a seguinte estrutura: 
diagnóstico sócio territorial; diretrizes; objetivos gerais e específicos; ações; metas; 
financiamento; monitoramento e avaliação. 
A Secretaria de Assistência Social, órgão gestor da Assistência Social, é 
responsável pela elaboração do Plano Municipal, que o submeteu à aprovação do 
Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). 
Na elaboração do Plano, foram realizados levantamentos de dados e 
informações, e a identificação da demanda dos serviços, programas e benefícios 
sócio assistenciais e da rede sócio assistencial, que serviram como base para a 
elaboração do diagnóstico sócio territorial. 
Assim, buscando assegurar as ações no âmbito da Assistência Social, este 
Plano contempla as prioridades e demandas, para o atendimento da população do 
município de Santa Rosa- GO, no que diz respeito a toda política de Assistência 
Social. 
Isto posto, apresenta-se, através das ações, projetos e programas 
propostos a oferta de serviços de proteção social básica e especial, bem como os 
benefícios eventuais, de forma que, a política de assistência social do município 
seja referência, pautada no respeito e no direito a quem necessite. Sendo, que o 
mesmo foi analisado e aprovado pelos membros do CMAS ata n.º 76, resolução n.º 
05/2018. (doc. anexo). 
 
Santa Rosa- GO, janeiro de 2018. 
 
 
Luciano Aparecido dos Santos 
Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social 
 
 
 
9 
 
 
1.2 O PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PMAS 2018-2021 
 
 
O Plano Municipal de Assistência Social 2018 – 2021, vêm atender a 
recomendação legal estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição Federal 
de 1988 (CF/88), no campo da Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de 
Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742 de dezembro de 1993, que exige pelo artigo 
330, alínea lll, que os Municípios, Estados e Distrito Federal instituam o Plano de 
Assistência Social. 
 A Resolução nº. 182, de 20 de julho de 1999, do Conselho Nacional de 
Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1º define que os Planos de Assistência 
Social serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para 
Estados quanto para Municípios. 
 O Parágrafo Único, deste artigo, explica que os planos contemplarão o 
segundo ano da gestão governamental e que foram elaborados no primeiro ano da 
gestão seguinte. Contudo este Plano possui sua vigência de 04 anos sendo que o 
próximo gestor possa dar continuidade no planejamento para iniciar seu governo e 
se adeqüe ao recomendado. 
Conforme a Norma Operacional Básica da Assistência Social – 
NOB/SUAS, os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de 
planejamento técnico e financeiro da Política de Assistência Social e do Sistema 
Único de Assistência Social – SUAS, nas três esferas de governo, tendo como 
parâmetro o diagnóstico social e os eixos de Proteção Social Básica e Especial, 
sendo eles: Plano de Assistência Social; Orçamento; Monitoramento, Avaliação e 
Gestão da Informação e Relatório de Gestão. 
Ainda de acordo com a PNAS/04, “O Plano de Assistência Social é um 
instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução 
da Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004 na perspectiva do Sistema 
Único de Assistência Social – SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do 
órgão gestor da política que o submete à aprovação do Conselho Municipal de 
Assistência Social, reafirmando o princípio democrático e participativo”. 
A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, 
caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos, as 
diretrizes e prioridades deliberadas, as ações estratégicas correspondentes para 
 
 
 
10 
 
 
sua implementação, as metas estabelecidas, os recursos materiais, humanos e 
financeiros disponíveis e necessários, os mecanismos e fontes de financiamento, a 
cobertura da rede prestadora de serviços, o monitoramento e avaliação e o espaço 
temporal de execução. 
O processo foi realizado através de pesquisa documental, reuniões, 
seminário, oficinas temáticas, avaliação in loco, envolvendo todos os atores da 
política, sendo eles: gestor, profissionais e trabalhadores do SUAS, entidades 
parceiras, gerência de programas, entidades assistenciais, usuários e Conselho 
Municipal de Assistência Social, como forma de garantir a democratização de 
informações e construção de propostas que venham ao encontro real das 
necessidades do município. 
 Além disso, foi realizado um diagnóstico sócio assistencial nas áreas de 
maior vulnerabilidade do município de Santa Rosa- GO, que serviu como base para 
todo o trabalho que agora será apresentado. 
 
 
2. IDENTIFICAÇÃO - ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
 
2.1. PODER EXECUTIVO 
 
 
Prefeitura: Prefeitura Municipal de Santa Rosa- GO 
Endereço: Rua Santa Rosa – Setor Santa Tereza 
Telefone: (62) 3335 6261 
E-mail: santarosago.gov@gmail.com 
Site: prefeituradesantarosa.gov.br 
Prefeito: Leila da Silva César 
 
2.2. ORGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Nome do Órgão 
Gestor: 
Secretaria Municipal de Assistência Social 
Município: Santa Rosa- GO 
Endereço: Praça Nossa Senhora da Abadia 
Bairro: Centro 
CEP: 75.455.000 
 
 
 
11 
 
 
Telefone: (62) 33356261 
E-mail: santarosa.social@hotmail.comResponsável: Lilia Lúcia Ferreira 
Nível de Gestão: Básica 
Porte do Município 
conforme critérios do 
MDS: 
Pequeno I 
 
A Secretaria Municipal de Assistência Social ocupa um espaço importante 
na Prefeitura Municipal de Santa Rosa- GO, assumindo o compromisso ético de 
promover o caráter público da seguridade social estabelecido na Constituição 
Federal de 1988, regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS 
e pela Política Nacional de Assistência Social. 
O Governo Municipal na cidade de Santa Rosa, assume a atribuição de 
implantar o Sistema Único de Assistência Social - SUAS como sistema articulador 
e provedor de ações de proteção social básica, afiançador de seguranças sociais, 
com monitoramento e avaliação de suas ações, processos e resultados, de modo 
a obter maior eficiência e eficácia nos investimentos públicos e efetividade no 
atendimento à população. 
A Secretaria de Assistência Social tem por finalidade coordenar a definição 
e a implementação das políticas sociais no Município de forma integrada e 
intersetorial. A ela compete: 
1. O combate as consequências geradas pela pobreza com a exclusão social, 
a garantia de acesso às políticas públicas essenciais para a vida como: educação, 
saúde, cultura, esporte e lazer e o desenvolvimento de uma política de inclusão 
social das camadas mais pobres da população. 
2. Promover a organização da rede de atendimento, execução de programas e 
projetos desenvolvidos pela prefeitura, coordenação e implementação de um 
sistema de supervisão, acompanhamento e avaliação das ações e das prestações 
de contas da rede pública da assistência social no município, bem como a definição 
da relação com as entidades prestadoras de serviços e dos instrumentos legais a 
serem utilizados; 
 
 
 
12 
 
 
3. Promover e coordenar as ações político-administrativas com relação às 
esferas estadual e federal, apoiar as atividades relacionadas as ações 
comunitárias, atuar na orientação e inclusão social e integrar-se aos projetos 
sociais de outras políticas públicas, que visem o desenvolvimento e o atendimento 
à população usuária; 
4. Elaborar planos, programas e projetos de desenvolvimento social; 
5. Coordenar as estratégias de implementação de planos, programas e projetos 
de proteção social; 
6. Coordenar as atividades relativas a direitos humanos e cidadania; 
7. Coordenar as atividades de política de segurança alimentar e proteção social 
básica e especial; 
8. Planejar, coordenar e executar programas e atividades de apoio à pessoa com 
deficiência, visando a sua reinserção na sociedade; 
9. Gerir os fundos municipais de Assistência Social e da Criança e do 
Adolescente; 
10. Avaliar as ações das entidades sociais do Município, aprovando projetos e 
liberando recursos financeiros e humanos necessários à implementação das 
atividades desta em parceria com as Instâncias de Controle Social; 
11. Execução dos demais serviços públicos municipais que estejam 
compreendidos no seu âmbito de atuação; 
12. A intervenção efetiva no que diz respeito à pobreza com a exclusão social, 
a garantia de acesso às políticas essenciais para a vida, como: educação, saúde, 
cultura, esporte e lazer e o desenvolvimento de uma política de inclusão social 
principalmente para os sujeitos sociais que encontram-se em situação de 
vulnerabilidade social. 
A Secretaria de Assistência Social tem ainda como atribuições a 
organização da rede de atendimento pública de assistência social, execução de 
programas, projetos, benefícios e serviços, captação de recursos financeiros, 
proposição dos recursos humanos necessários e apoio a participação popular e 
controle social. 
 
 
 
13 
 
 
Competem ainda a esta as ações político-administrativas com relação às 
esferas estadual e federal, o apoio às atividades relacionadas às ações 
comunitárias, atuação na orientação e recuperação social e integrar-se aos projetos 
sociais e de outras políticas públicas, que visem o desenvolvimento e o atendimento 
à população usuária tem como objetivo assessorar tanto a gestão como as 
entidades em relação à captação de recursos, tramitação e prestação de contas de 
processos de convênios que auxiliam a manutenção dos serviços e da rede 
prestadora de serviços. 
 
2.3. ELABORAÇÃO DO PLANO: 
 
Nome Profissão 
Função/ 
Cargo 
Vínculo 
Representação 
(CRAS,CMAS, 
Entidades) 
Kátia Lara Evaristo 
Mendanha 
Assistente 
Social 
Assistente 
Social 
Contrato SEMAS 
Lilia Lúcia Ferreira 
 
Pedagoga 
Secretaria da 
Assistência 
Social 
Efetiva SEMAS 
Andressa Cristina 
Rosa Ribeiro 
Nível superior 
incompleto 
 
Gestora do 
Programa Bolsa 
Família 
Comissionado 
 
 
SEMAS 
 
2.4. FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
CNPJ: 12.781.646/0001-32 
Gestor (a): Lilia Lúcia Ferreira 
Endereço do FMAS: Praça Nossa Senhora da Abadia, n.º 330 
Telefone (62) 33356261 
 
3. CONTROLE SOCIAL 
 
O Controle Social conforme a Resolução CNAS nº 237/2006 define o 
exercício democrático de acompanhamento da gestão e avaliação da Política de 
Assistência Social do Plano Plurianual de Assistência Social e dos recursos 
financeiros destinados a sua implementação, sendo uma das formas de exercício 
 
 
 
14 
 
 
desse controle, zelar pela ampliação e qualidade da rede de serviços sócio 
assistenciais para todos os destinatários da política. 
Ele representa a capacidade que a sociedade organizada tem de intervir 
nas políticas públicas, interagindo com o Estado na definição de prioridades e na 
elaboração dos planos de ação do Município, do Estado ou do Governo Federal. 
Os conselhos de políticas e de defesa de direitos, tais como os Conselhos de 
Assistência Social são formas democráticas de controle social. 
Esse controle da gestão pública tem suas bases legais nos princípios e 
direitos constitucionais fundamentais, como o inciso LXXIII, art. 5º, da Constituição 
Federal, que estabelece o mecanismo de ação popular e o § 2º do inciso IV do art. 
74, que dispõe que qualquer cidadão é parte legítima para denunciar 
irregularidades ao Tribunal de Contas da União – TCU. 
Na assistência social, em particular o inciso II, art. 204 da Carta Maior, 
estabelece que nesse campo as ações governamentais tenham como diretrizes, 
dentre outras, a “participação da população, por meio de organizações 
representativas, na formulação da Política e no controle das ações em todos os 
níveis”. 
O funcionamento dos Conselhos de Assistência Social tem sua concepção 
advinda da Constituição Federal de 1988, art. 204 enquanto instrumento de 
efetivação da participação popular no processo de gestão político-administrativa-
financeira e técnico-operativa, com caráter democrático e descentralizado. 
Assim, como forma de efetivar essa participação, foi instituída pela Lei 
8.742/93, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, em seu artigo 16 que, as 
Instâncias Deliberativas do sistema descentralizado e participativo, de caráter 
permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil são: os 
Conselhos Municipais, Estaduais, do Distrito Federal e o Conselho Nacional de 
Assistência Social – CNAS. 
Ressaltando que a conquista da participação popular como direito não se 
trata apenas da participação nos Conselhos. Esse é um espaço privilegiado, mas 
não o único espaço de participação. Porém, os conselhos devem exercer seu papel 
político, que é outra importante dimensão de atuação. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
3.1. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SANTA ROSA-CMAS 
 
 
3.1.1. Identificação 
 
Criação: 29/06/1993 
Decreto n.º: 281 
Endereço do CMAS: Praça Nossa Senhora da Abadia 
Telefone (62) 33356261 
E-mail: cmasstrosa@hotmail.com 
Presidente: Luciano Aparecido dos Santos 
 
3.2 - COMPOSIÇÃO MANDATO 2017/2019: 
Total de Conselheiros: 16 Conselheiros 
Conselheiros Titulares: 08 
Conselheiros Suplentes: 08 
 
Nome Conselheiros Titulares 
Luciano Aparecido dos SantosSandra Maria Simão 
Welio Alfredo de Oliveira 
Luciene Rosa Siqueira 
Iranete Miguel de Oliveira 
Daniela Pereira Rodrigues 
Lorrany Fernandes Veiga 
Maria Gilvanda R. de S. Macedo 
3.3. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CMAS DE ACORDO COM SUAS 
ATRIBUIÇÕES 
 
 O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) é uma instância 
deliberativa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), vinculado à Secretaria 
de Assistência Social, com caráter permanente e composição paritária entre o 
governo e sociedade civil. 
 O CMAS de Santa Rosa, foi criado pela Lei Municipal n° 281/1993. Suas 
atribuições estão definidas na referida Lei, além de constar na LOAS, 
 
 
 
16 
 
 
NOBSUAS/2012 e demais instrumentos. Assim, de acordo com as atribuições, 
podemos elencar as principais ações e serviços desenvolvidos pelo CMAS: 
 Acompanhamento e Controle da Política Municipal de Assistência 
Social; 
 Apreciação e aprovação do Plano Municipal de Assistência Social e 
do Relatório Anual de Gestão, elaborados pelo órgão gestor da Assistência Social; 
 Orientação e Controle do Fundo Municipal de Assistência Social; 
 Acompanhamento, avaliação e fiscalização da gestão dos recursos, 
bem como os ganhos sociais e o desempenho dos serviços, programas, projetos e 
benefícios sócio assistenciais; 
 Apreciação e aprovação dos seguintes documentos: Plano de Ação, 
co financiamento do Governo Federal e Demonstrativos Físico-Financeiros, 
exigidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social Combate e Agrário; 
 Aprovação de aceite e expansão dos serviços, programas e projetos 
sócio assistenciais, co financiados. 
 O CMAS de Santa Rosa é um espaço importante para o exercício e 
fortalecimento do Controle Social. 
 A participação da sociedade, não somente nas decisões do Conselho, mas 
nas Conferências Municipais de Assistência Social, e em outros espaços, 
constituem-se como ferramentas importantes para a efetivação do Controle Social 
e a implementação do SUAS. Para isso, o CMAS atua, incentivando a participação 
popular nesses espaços, assegurando os direitos fundamentais. 
4. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL 
 
Aspectos Históricos do Município de Santa Rosa-GO 
 
A fundação do povoado de Santa Rosa teve origem, em 1954, em terras da 
fazenda Santa Rosa, quando Manoel Cardoso da Silva e Hermelino Rosa Júnior 
fixaram-se no local, procedendo ao loteamento do terreno para a formação de uma 
cidade. 
 
 
 
17 
 
 
O surgimento do povoado decorreu de interesse comercial dos fundadores 
pelas transações imobiliárias, ressaltando-se a alta fertilidade das terras para 
agricultura e pecuária. 
A abertura de novos loteamentos concorreu para o crescimento da povoação 
que, pela Lei Municipal nº 14, de 25 de junho de 1958, passou à categoria de 
distrito, pertencente ao Município de Petrolina de Goiás. 
Em decorrência de seu notável desenvolvimento, formado na agropecuária, 
o distrito, antes de sua instalação, elevou-se a município, pela Lei Estadual nº 2092, 
de 14 de novembro de 1958, com o novo topônimo de BRASILÂNIA, que significa 
“região do Brasil”, por influência de “Brasília”, instalado em 1º de janeiro de 1959. 
Pela Lei Estadual nº 5010, de 14 de novembro de 1963, sua denominação foi 
mudada para “SANTA ROSA DE GOIÁS”, como referência à fazenda que lhe deu 
origem e distinguindo-se de topônimos iguais. 
A população do município reduziu, entre os Censos Demográficos de 2000 
e 2010, à taxa de -1,96% ao ano, passando de 3.544 para 2.909 habitantes. Essa 
taxa foi inferior àquela registrada no Estado, que ficou em 1,85% ao ano, e inferior 
a cifra de 1,93% ao ano da Região Centro-Oeste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população 
urbana em 2000 representava 64,81% e em 2010 a passou a representar 74,84% 
do total. 
 
 
 
 
18 
 
 
 A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 
2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos anuais, 
cresceu 1,3% em média. Em 2000, este grupo representava 10,5% da população, 
já em 2010 detinha 14,6% do total da população municipal. 
 
 O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 
e 2010 (-4,9% ao ano). Crianças e jovens detinham 26,4% do contingente 
populacional em 2000, o que correspondia a 937 habitantes. Em 2010, a 
participação deste grupo reduziu para 19,5% da população, totalizando 568 
habitantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu 
decrescimento populacional (em média -1,55% ao ano), passando de 2.240 
habitantes em 2000 para 1.917 em 2010. Em 2010, este grupo representava 65,9% 
da população do município. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Perfil social 
 
 Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de 
energia elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de 
lixo atendia 79,2% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento 
de água o acesso estava em 69,8% dos domicílios particulares permanentes e 
1,3% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto aos níveis de pobreza, em termos proporcionais, 5,8% da população 
está na extrema pobreza, com intensidade maior na área urbana (5,6% da 
população na extrema pobreza na área rural contra 5,9% na área urbana). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 Em 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 
13,9%. Na área urbana, a taxa era de 13,9% e na zona rural era de 13,8%. Entre 
adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 1,7% 
 
Aspectos econômicos 
 Produção 
 
 Entre 2005 e 2009, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do 
município cresceu 42,1%, passando de R$ 14,6 milhões para R$ 20,8 milhões. O 
crescimento percentual foi inferior ao verificado no Estado que foi de 69,4%. A 
participação do PIB do município na composição do PIB estadual diminuiu de 
0,03% para 0,02% no período de 2005 a 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do 
setor de Serviços, o qual responde por 53,4% do PIB municipal. Cabe destacar o 
setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 8,9% em 2009 contra 
8,7% em 2005. Em sentido contrário ao verificado no Estado, em que a participação 
industrial cresceu de 8,7% em 2005 para 23,8% em 2009. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado de trabalho 
 O mercado de trabalho formal do município apresentou em quatro anos saldos 
positivos na geração de novas ocupações entre 2004 e 2010. O número de vagas 
criadas neste período foi de -16. No último ano as admissões registraram 24 
contratações contra 22 demissões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho 
formal em 2010 totalizava 299 postos, 73,8% a mais em relação a 2004. O 
desempenho do município ficou acima da média verificada para o Estado, que 
cresceu 50,5% no mesmo período. 
 Administração Pública foi o setor com maior volume de empregos formais, 
com 217 postos de trabalho, seguido pelo setor de Indústria de Transformação 
com 30 postos em 2010. Somados, estes dois setores representavam 82,6% do 
total dos empregos formais do município. 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na 
estrutura do emprego formal do município foram Indústria de Transformação (de 
3,49% em 2004 para 10,03% em 2010) e Comércio (de 3,49% para 6,35%). A que 
mais perdeu participação foi Agropecuária de 14,53% para 8,70%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Finanças públicas 
 A receita orçamentária do município passou de R$ 3,7 milhões em 2005 para 
R$ 6,1 milhões em 2009, o que retrata uma alta de 65,3% no período ou 13,39% 
aoano. 
 A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades 
econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 
4,78% em 2005 para 5,46% em 2009, e quando se analisa todos os municípios 
juntos do estado, a proporção aumentou de 23,28% para 23,34%. 
 A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 
diminuiu no município, passando de 71,51% da receita orçamentária em 2005 para 
67,78% em 2009. Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os 
municípios do Estado, que ficou em 22,58% em 2009. 
 As despesas com saúde, administração, educação, urbanismo e legislativa 
foram responsáveis por 86,20% das despesas municipais. Em assistência social, 
as despesas alcançaram 3,70% do orçamento total, valor esse inferior à média de 
todos os municípios do estado, de 4,99%. 
 
 
 
 
23 
 
 
4. REDE SOCIOASSISTENCIAL LOCAL 
 
 
A rede sócio assistencial de Santa Rosa- GO., é composta por um conjunto 
integrado de serviços, executados diretamente pela Secretaria Municipal de 
Assistência Social ou em parceria com entidades conveniadas que compõem de 
maneira integrada e articulada a rede de serviços de assistência social do 
município. No total, o município conta com: um CRAS, o Conselho Tutelar, uma 
Central do CADÚNICO e sede administrativa. 
Além disso, a SEMAS responde pela concessão, gestão e/ou orientação às 
famílias quanto aos benefícios sócio assistenciais em três modalidades: 
 
a) Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC – Benefício 
de Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência 
(Federal), Bolsa Família (Federal) e Renda Cidadã (Estadual); 
b) Eventuais: Segunda via de documentos pessoais, passagens rodoviárias 
intermunicipais e interestaduais, auxílio natalidade e auxílio funeral, situação 
de calamidade pública; 
 
c) Emergenciais: Suprimentos alimentares. 
 
O presente Plano propõe a articulação entre os Serviços sócio 
assistenciais, organizados pela Proteção Básica e Especial, respeitados os 
preceitos da Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais, visando 
consolidar o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no município de Santa 
Rosa, de forma a viabilizar a garantia dos direitos aos usuários da assistência 
social. As atividades e ações exercidas pela SEMAS estão descritas a seguir. 
 
REDE PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 
 
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de 
outubro de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece 
que o objetivo da Proteção Social Básica é: “Prevenir situações de risco, 
 
 
 
24 
 
 
desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários”. 
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade 
social decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso 
aos serviços públicos, dentre outros) e, ou fragilidade de vínculos afetivos 
relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou 
por deficiências dentre outras)”. 
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços Sócio 
assistenciais (Resolução nº 109, de 11/12/2009), os Serviços sócio assistenciais, 
referentes à Proteção Social Básica, se configuram da seguinte forma: 
 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. 
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 
 Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com 
deficiência e idosas. 
 
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF 
 
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no 
trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer 
a função protetiva destas, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu 
acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. 
Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter 
preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF utiliza-se também de 
ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar 
o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do 
serviço. 
Realiza ações com famílias de pessoas que precisam de cuidado, com foco 
na troca de informações sobre questões relativas a primeira infância, a 
adolescência, a juventude, ao envelhecimento e as deficiências, a fim de promover 
espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento 
de possibilidades. 
 
 
 
25 
 
 
Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de 
atendimento, ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência 
Social (CRAS). 
 Todos os serviços da proteção social básica, desenvolvidos no território de 
abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento 
de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica, no Domicílio, para 
Pessoas com Deficiência e Idosas, devem ser a ele referenciados e manter 
articulação com o PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se 
organizam os serviços referenciados ao CRAS. 
A articulação dos serviços sócio assistenciais do território com o PAIF 
garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses 
serviços, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da 
perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentado e 
descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas. 
 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
 
Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de 
modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu 
ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a 
ocorrência de situações de risco social. 
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver 
o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar 
a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, 
pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades 
e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o 
enfrentamento da vulnerabilidade social. 
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
Família-PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes 
serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência social. 
No município, esse serviço é oferecido a quatro públicos diferenciados, com 
metodologias específicas, conforme preconizado pela tipificação nacional de 
serviços sócio assistenciais, sendo eles: 
 
 
 
26 
 
 
 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de 0 a 
06 anos. 
 
Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e 
comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de 
exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil, 
sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao PAIF. 
 Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de 
desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, 
numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística 
uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. 
Desenvolve atividades com crianças, seus grupos familiares, gestantes e 
nutrizes. Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, 
estabelecimento e fortalecimento de vínculos e socialização centrada na 
brincadeira, com foco na garantia das seguranças de acolhida econvívio familiar e 
comunitário, por meio de experiências lúdicas, acesso a brinquedos favorecedores 
do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras 
do convívio com familiares. 
Com as famílias, o serviço busca estabelecer discussões reflexivas, 
atividades direcionadas ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado 
com a criança. 
Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a 
participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das 
crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades 
dessa faixa etária. As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais 
e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e 
proteção social. 
 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e 
Jovens de 06 a 15 anos 
 
Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e 
comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de 
 
 
 
27 
 
 
exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil, 
sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao PAIF. 
 Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de 
desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, 
numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística 
uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. 
Desenvolve atividades com crianças, seus grupos familiares. Com as 
crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabelecimento e 
fortalecimento de vínculos e socialização centrada na brincadeira, com foco na 
garantia das seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de 
experiências lúdicas, acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da 
sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras do convívio com 
familiares. 
Com as famílias, o serviço busca estabelecer discussões reflexivas, 
atividades direcionadas ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado 
com a criança. 
Sendo espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, 
desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a 
partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As 
intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como 
formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. 
Inclui crianças e adolescentes prioritariamente retirados do trabalho infantil ou 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e 
Adolescentes de 06 a 15 anos submetidos a outras violações, cujas atividades 
contribuem para resignificar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem 
como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades 
e na prevenção de situações de risco social. 
 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e 
Jovens de 15 a 17 anos 
 
 
 
 
28 
 
 
As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do 
convívio familiar e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse 
escolar, a participação cidadã e a preparação para o mundo do trabalho. 
O foco do diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa 
etária vivencia, de forma a contribuir para a construção de novos conhecimentos e 
formação de atitudes e valores que reflitam positivamente em sua formação. 
A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, 
visto que, através da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o 
jovem é levado a pensar sobre suas escolhas profissionais e construção de projetos 
de vida. 
A arte, a cultura, o esporte e o lazer são ferramentas utilizadas que 
possibilitam valorizar a pluralidade e singularidade da condição juvenil. 
Este público é atendido no CRAS, através da oferta de oficinas específicas 
de acordo com o perfil da faixa etária. 
O CRAS oferece o serviço voltado a este público alvo, alguns em parceria 
com entidades e organizações que também realizam ações nesta área, no mesmo 
território. 
 
Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência 
e idosas 
 
O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar 
o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de 
direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação 
de oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas 
com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades 
individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento. 
Contribui com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e 
pessoas idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda 
a rede sócio assistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre elas 
educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas de desenvolvimento 
de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e programas 
especializados de habilitação e reabilitação. 
 
 
 
29 
 
 
Tem por foco a realização de atividades que contribuam no processo de 
envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, 
no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção 
de situações de risco social. A intervenção social deve estar pautada no Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos com idade igual ou maior 
que 60 anos características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar 
que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de 
lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de 
expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências que valorizem suas 
experiências que estimulem e potencializem as condições de escolher e decidir. 
Desenvolve ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, 
orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da 
cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo do 
serviço. 
Em Santa Rosa o público prioritário está sendo acompanhado pela equipe 
do CRAS nas demandas que são apresentadas. 
 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL –NESTES CASOS SÃO ENCAMINHADOS 
PARA OS MUNICIPIOS CIRCUNVIZINHOS 
 
A Proteção Social Especial (PSE) destina-se às famílias e indivíduos em 
situação de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou 
ameaçados. Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o 
cidadão esteja enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de 
violência física ou psicológica, abuso ou exploração sexual; abandono, rompimento 
ou fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação 
de medidas. Tem dois níveis de complexidades, sendo eles média e alta 
complexidade, conforme descritos a seguir: 
Média Complexidade 
 
 
 Oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam 
situações de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no núcleo 
familiar. A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam estar 
 
 
 
30 
 
 
fragilizados ou até mesmo ameaçados. No município são ofertados os seguintes 
serviços: 
 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e 
Indivíduos –PAEFI; 
b) Serviço Especializado em Abordagem Social; 
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de 
Medida Sócio educativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de 
Serviços à Comunidade – PSC; 
d) Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência, Idosas e 
suas Famílias; 
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situaçãode Rua. 
 
 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos 
– PAEFI 
 
Este é um serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com 
um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. 
Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de 
direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e 
sociais e para o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto 
de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal 
e social. 
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, 
potencialidades, valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se 
com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços sócio 
assistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema 
de Garantia de Direitos. 
O PAEFI está preparado para os atendimentos de famílias e indivíduos que 
vivenciam violações de direitos por ocorrência de: 
• Violência física, psicológica e negligência; 
• Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual; 
 
 
 
31 
 
 
• Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida sócio 
educativa ou medida de proteção; 
• Tráfico de pessoas; 
• Situação de rua e mendicância; 
• Abandono; 
• Vivência de trabalho infantil; 
• Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; 
• Outras formas de violação de direitos decorrentes de 
discriminações/submissões a situações que provocam danos e agravos a 
sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar; 
• Descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI em 
decorrência de violação de direitos. 
Nosso município não conta com estes serviços devido ser Proteção Básica 
pequeno porte, neste caso encaminhamos para as cidades circunvizinhas. 
 
b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Sócio educativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços à 
Comunidade – PSC 
 
O serviço tem por finalidade prover atenção sócio assistencial e 
acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas sócio 
educativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o 
acesso aos direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e social dos 
adolescentes e jovens. 
Para a oferta do serviço faz-se necessária a observância da 
responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações 
devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas 
para o cumprimento da medida. 
No acompanhamento da medida de Prestação de Serviços à Comunidade, 
o serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços, a 
exemplo de: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, escolas e outros 
serviços governamentais. A prestação dos serviços deverá se configurar em tarefas 
gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem 
 
 
 
32 
 
 
prejuízo da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou 
na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em 
qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e 
favorecedora de seu desenvolvimento pessoal e social. 
 
c) Serviço de Proteção Social Especial Pessoas com Deficiência, Idosas e 
suas Famílias (Neste caso são encaminhados para municípios circunvizinhos 
pois não temos CREAS. 
 
 Este serviço é realizado pela equipe do CREAS, realizando intervenções 
junto a famílias com pessoas com deficiência e idosas com algum grau de 
dependência, agravadas por violações de direitos. Enquadram-se nessa situação 
pessoas que convivem com a negligência familiar dentre outros fatores que 
agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da sua autonomia. 
A ação da equipe é pautada na identificação das necessidades do usuário 
e sua família, possibilitando o posterior acesso a programas e benefícios que 
permitam melhor estruturação familiar, objetivando diminuir a exclusão social tanto 
do dependente como do cuidador e as fragilidades do convívio familiar. 
 
Alta Complexidade 
 
Este nível de complexidade oferta atendimento às famílias e indivíduos que 
se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, 
necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem. 
a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes; 
b) Serviço de Acolhimento em Instituições de Longa Permanência para 
Idosos. 
 
a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes 
 
O Acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e 
adolescentes de ambos os sexos, sob medida de proteção (Art. 98 do Estatuto da 
Criança e do Adolescente) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias 
ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua 
função de cuidado e proteção. 
 
 
 
33 
 
 
 
 
Cadastro Único e o Programa Bolsa Família 
 
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas 
das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio 
salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer as 
reais condições de vida da população e, a partir dessas informações, selecionar as 
famílias para diversos programas sociais. 
No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único é de 652 dentre as 
quais: 
 402 com renda per capita familiar de até R$ 85,00; 
 38 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00; 
 65 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo; 
 134 com renda per capita acima de meio salário mínimo. 
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada 
de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no 
Cadastro Único. O PBF beneficiou 332 famílias, representando uma cobertura de 
134,4 % da estimativa de famílias pobres no município. As famílias recebem 
benefícios com valor médio de R$ 186,60 e o valor total transferido pelo governo 
federal em benefícios às famílias atendidas. 
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência 
escolar, com base no bimestre de novembro de 2017, atingiu o percentual de 
95,7%, para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 199 alunos 
acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 208. Para os jovens 
entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 70,3%, resultando em 26 jovens 
acompanhados de um total de 37. 
Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de 
2017, atingiu 88,8 %, percentual equivale a 215 famílias de um total de 242 que 
 
 
 
34 
 
 
compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do 
município. 
O PBF integra a estratégia FOME ZERO, que tem o objetivo de assegurar 
o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e 
nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista 
da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome. 
Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei nº. 10.836/04, que são 
transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das 
famílias são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber 
o benefício é levada em consideração a renda mensal per capita da família e 
também o número de crianças e adolescentes até 17 anos e 11 meses. 
O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Social Bolsa Família. O 
cartão é magnético e personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado 
para o saque integral dos benefícios em toda a rede da Caixa Econômica Federal. 
 
CONSELHO TUTELAR 
 
O Conselho Tutelar, previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente 
(Lei nº. 8.069/1990),é criado por lei para garantir que, no município, a política de 
atendimento à criança e adolescente seja cumprida. 
Este órgão é autônomo e deve ser procurado pela população em caso de 
suspeita ou denúncia de violação dos direitos de crianças e adolescentes, à vida, 
à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Quando comprovada a denúncia, cabe ao conselheiro tutelar acionar os 
demais atores da rede de proteção à infância e adolescência, como as Delegacias 
de Proteção à Criança e ao Adolescente e os Centros de Defesa da Criança e do 
Adolescente, e as instâncias do Poder Judiciário, como o Ministério Público e os 
Juizados da Infância e Juventude. 
Além de atender as denúncias, o conselheiro tutelar também deve estar 
atento à realidade de sua comunidade, atuando na prevenção de situações que 
ponham em risco os direitos de meninos e meninas. 
 
 
 
35 
 
 
Os conselheiros tutelares são escolhidos pela própria comunidade em 
processo eleitoral conduzido pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do 
Adolescente. Para concorrer ao cargo, é necessário que o cidadão atenda a três 
requisitos estabelecidos pelo Estatuto: ter reconhecida idoneidade moral, idade 
superior a 21 anos e residir no município. 
Em Santa Rosa o Conselho Tutelar funciona em sede cedida O Conselho 
Tutelar é mantido por recursos do Governo Municipal. 
 
REDE PRIVADA DE ASSISTÊNCIA 
 
 
A Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades e 
organizações não governamentais estabelecidas no município, devidamente 
inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social. Para o SUAS, tais 
instituições são parceiras imprescindíveis para a execução da Política de 
Assistência Social. 
O Conselho Municipal de Assistência Social está realizando uma busca das 
instituições que prestam serviço social no município para regulamentação e registro 
no Conselho. 
Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social acompanhar, avaliar e 
fiscalizar estas instituições, sobretudo quando existe co financiamento de ações 
com recursos públicos. 
 
5. OBJETIVO DO PLANO 
 
5.1GERAL 
 
Consolidar o Sistema Único de Assistência Social no município de Santa 
Rosa, de forma a viabilizar direitos aos usuários da assistência social nos diferentes 
níveis de proteção, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS 2004), a Norma Operacional Básica (NOB-SUAS) e a Lei Orgânica da 
Assistência Social (Lei nº. 8742/93). 
 
5.2 ESPECÍFICOS 
 
 
 
36 
 
 
 
No aprimoramento da Gestão: 
 
 Aperfeiçoar o sistema de gestão da política de Assistência Social no 
município de Santa Rosa GO; na Proteção Social Básica CRAS; 
 Prevenir e atuar diante das situações de risco por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários, desenvolvendo para isso serviços, projetos, programas e 
benefícios de proteção social básica articulado com as demais políticas setoriais, 
de forma a garantir a sustentabilidade das ações desenvolvidas e o protagonismo 
das famílias e indivíduos atendidos, visando a superação das condições de 
vulnerabilidade e a prevenção que indicam risco potencial. 
 
Na Proteção Social Especial de Média Complexidade: 
 
 Oferecer atendimento assistencial destinado a famílias e indivíduos 
que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de 
abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias 
psicoativas, cumprimentos de medidas sócio educativas, situação de rua, situação 
de trabalho infantil, entre outras, visando o fortalecimento dos vínculos familiares e 
comunitário, bem como a reintegração do direito violado. 
 
Na Proteção Social Especial de Alta Complexidade: 
 
 Oferecer proteção integral – moradia, alimentação, higienização, para 
famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de 
ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário. 
 
6. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS 
 
Tendo como referência os princípios e diretrizes da Política Nacional de 
Assistência Social (2004), são diretrizes que orientam o Plano Municipal de 
Assistência Social 2018/2021: 
 
 
 
 
37 
 
 
I. Descentralização político-administrativa e territorial; 
II. Participação da população, por meio de organizações 
representativas, formulação da política de assistência social e no 
controle das suas ações nos diferentes níveis de proteção; 
III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política 
em cada esfera de governo, de acordo com a competência de 
cada uma; 
IV. Centralidade na família para concepção e implementação de 
benefícios, serviços, programas e projetos. 
V. Aprimoramento do sistema de gestão da política de assistência social 
no município; 
VI. Expansão da rede social existente no município; 
VII. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da 
ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
38 
 
 
6.1. Deliberações da VII Conferência Municipal de Assistência Social – realizada em maio de 2017 
 
SUBMETAS 
 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
EXECUÇÃO 
2018 2019 2020 2021 
Utilização do IGD (mínimo 
3%) para fortalecimento 
do Controle Social. 
- Estruturar a Lei do 
Conselho de 
Assistência Social de 
acordo com o CNAS; 
- Sala específica e 
mobiliada para CMAS; 
 
- Maior acompanhamento e 
fiscalização dos recursos 
utilizados pelo órgão gestor; 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
Elaboração de Plano de 
Aplicação dos recursos do 
IGD SUAS para 
apreciação do conselho; 
Participação dos 
usuários 
- Maior participação dos 
representantes públicos e 
da sociedade civil; 
 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
 
 
 
 
SUBMETAS 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
EXECUÇÃO 
 
2018 2019 2020 2021 
 
 
 
39 
 
 
 
 
-Planejamento das ações 
referentes aos serviços 
sócio assistenciais feitos 
pelos trabalhadores do 
SUAS; 
 
- Reestruturação dos 
serviços de proteção social 
básica (CRAS); 
 
- Avaliação pelo órgão 
gestor e toda equipe dos 
serviços ofertados; 
 
- Implantar e implementar a 
vigilância social; 
 
- Reestruturação dos 
serviços de proteção 
social básica e especial; 
 
 
- Maior participação dos 
usuários que se 
encontram em situação 
de vulnerabilidade social; 
- Criação de políticas para os 
serviços sócio assistênciais; 
- Melhoria do Trabalho em 
rede; 
- Mapeamento das maiores 
vulnerabilidades (pobreza 
extrema, violência, violação 
de direitos e desinformação); 
- Identificar a rede de 
proteção sócio assistencial; 
- Aprimoramento do Cadastro 
Único de programas sociais; 
- Ampliar e adequar os 
espaços físicos e aprimorar 
os serviços ofertados; 
- Ampliar trabalhos de 
atendimentos voltados às 
famílias; 
- Fortalecer a busca ativa da 
rede; 
- Realizar o reenchimento do 
Censo SUAS de forma 
adequada; 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
SUBMETAS 
 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
EXECUÇÃO 
2018 2019 2020 2021 
 
 
- Capacitação para os 
profissionais do 
Sistema Único de 
Assistência Social; 
 
 
 
 
- Criação de uma 
equipe interdisciplinar 
itinerante que 
desenvolva trabalho 
sócio educativo, com 
palestras ou criação 
de projetos; 
 
 
- Planejamento dos 
serviços de acordo 
com a tipificação dos 
Serviços Sócio 
assistenciais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Maior contratação de 
profissionais para o 
desenvolvimento das 
atividades; 
 
 
 
- Contratação de 
recursos humanos 
conforme a NOB-RH; 
- Melhor desenvolvimento 
das atividades; 
 
 
 
 
 
- Maior comprometimento 
da equipe dos SUAS; 
 
 
 
- Realização de concursomultidisciplinar para 
compor a equipe de 
trabalhadores do SUAS 
conforme a NOB-RH; 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
 
 
 
x 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 SUBMETAS 
 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
EXECUÇÃO 
 
2018 2019 2020 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Garantir a Proteção 
Social do SUAS, a 
quem dela necessitar, 
seguranças: de 
sobrevivência ou de 
rendimento e de 
autonomia; e de 
convívio familiar; de 
acolhida; e o acesso 
ao conhecimento dos 
direitos sócio 
assistenciais e sua 
defesa. 
- Reestruturação do 
PAIF; 
- Estruturação dos 
serviços do CRAS 
com ações 
preventivas. 
 
 
- Criação de projetos 
voltados para a 
centralidade e 
potencialidade da 
família: 
- Ações preventivas em 
parceria com as 
secretarias para 
melhorar os serviços 
dos usuários; 
- Maior integração das 
redes de atendimentos 
as famílias. 
 
 
- Profissionais mais 
especializados. 
- Controle social e 
fiscalização do programa 
bolsa família para inserção 
de famílias de baixa 
renda. 
- Reordenamento dos 
serviços de acolhimento 
do CRAS 
- Criar um sistema de 
acompanhamento da 
gestão de serviços sócio 
assistenciais no município. 
- Conselho municipal de 
Assistência Social, mais 
articulado com os projetos 
programas sócio 
assistenciais. 
- Criação de uma unidade 
se serviços sociais nos 
setores. 
 
X X X X 
 
X 
 
X 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 SUBMETAS 
 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
EXECUÇÃO 
2018 2019 2020 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Melhoria nas 
condições de trabalho 
para a equipe do 
SUAS; 
- Realização de 
cursos, através do 
SENAR, SENAC e 
SENAI; 
- Capacitação para a 
rede de atendimento 
sócio assistencial; 
- Desenvolvimento de 
ações integradas 
pelas equipes da 
Secretaria Municipal 
de Assistência Social, 
Saúde, Educação 
integrando as famílias 
beneficiárias do 
programa Bolsa 
Família, BPC e zona 
rural. 
- Divulgar todas as 
políticas e serviços da 
Assistência Social; 
- Incentivar a 
organização 
comunitária por meio 
das reuniões, palestras 
e/ou debates; 
- Curso de geração de 
renda, realizados em 
parceria com o SENAC 
e SENAI; 
- Melhorar os Serviços 
oferecidos para os 
usuários; 
- Divulgação de 
informações sobre 
direitos sócio 
assistenciais nas 
comunidades, 
utilizando-se de 
escolas, Igrejas, 
Associações e centros 
comunitários; 
- Melhor prestação de 
contas à população. 
- Manter o controle social 
de acompanhamento da 
gestão dos benefícios e 
transferência de renda; 
- Assegurar de forma 
integral a promoção e 
proteção dos direitos e 
seguranças das famílias 
através dos serviços sócio 
assistenciais; 
- Promover parcerias com 
o Sistema S para oferta de 
cursos profissionalizantes; 
- Fortalecer a gestão dos 
benefícios e transferência 
de renda na Assistência 
Social, na perspectiva da 
garantia dos direitos dos 
usuários e da 
consolidação do SUAS. 
X X X X 
 
 
 
 
43 
 
 
SUBMETAS 
PROPOSTAS 
DELIBERADAS 
RESULTADOS 
ALCANÇADOS 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
EXECUÇÃO 
2018 2019 2020 2021 
 
 
- Fazer um estudo 
social com 
levantamento de 
dados estatísticos 
culturais e étnicos, 
com intuito de 
oferecer serviços que 
tenham impacto social 
na realidade dos 
usuários; 
- Universalizar o 
acesso da população 
aos serviços sócio 
assistenciais; 
- Reconhecer as 
diversas realidades 
socioeconômicas e 
étnicas e suas 
expressões, tendo em 
vista a garantia dos 
direitos sócio 
assistenciais; 
- Realizar um 
diagnostico social. 
 
 
 
- Realização da busca 
ativa nas diversas 
regiões do município; 
- Criação de grupos do 
PAIF voltados para a 
preservação e garantia 
de direitos; 
- Crescimento dos 
atendimentos a grupos 
culturais específicos; 
- Escuta qualificada e 
encaminhada aos 
serviços de usuários 
migrados de outro 
estado em busca de 
trabalho. 
- Fortalecimento do 
conselho de assistência 
social através da lei para 
alterar os representantes 
governamentais e não 
governamentais; 
- Trabalhar com as 
diversidades Regionais 
sem descriminação; 
- Implantar a Equipe 
volante do CRAS para 
entrarem na zona rural e 
setores com mais riscos 
sociais; 
- Capacitar todas as 
equipes que trabalham 
diretamente com a 
problemática apresentada 
no município como: 
famílias oriundas de 
outros estados e 
municípios; 
 
X X X X 
 
44 
 
 
7. AÇÕES E ESTRATÉGIAS CORRESPONDENTES PARA SUA 
IMPLEMENTAÇÃO 
 
7.1. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 
 
 A Proteção Social Básica tem como objetivo a prevenção de situações 
de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que 
vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de renda, 
acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos 
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). 
Essa Proteção prevê o desenvolvimento de serviços, programas e 
projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de 
indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. 
Esses serviços, programas deverão incluir pessoas com deficiência e ser 
organizado em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. Os 
Benefícios Eventuais e os Benefícios de Prestação continuada (BPC) compõem 
a Proteção Social Básica, dada à natureza de sua realização. 
 Os serviços sócio assistenciais são atividades continuadas que 
objetivam a melhoria da qualidade de vida da população, com ações focadas no 
atendimento das necessidades básicas. Buscam o fortalecimento de vínculos 
sociais e familiares para a superação das vulnerabilidades e melhoria da 
qualidade de vida do cidadão. Visam a potencializar a família como unidade de 
referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos, através do 
protagonismo e autonomia de seus membros. Objetiva a convivência, a 
socialização, o incentivo à participação e o acolhimento de famílias cujos 
vínculos familiares e comunitários encontram-se fragilizados. 
Dividem-se em três principais eixos de atuação: o Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família – PAIF; Os Serviços de convivência e 
Fortalecimento de Vínculos, que são quatro, organizados por faixa etária 
(crianças, adolescentes, jovens e idosos),e o Serviço de Proteção Social Básica 
no Domicilio para pessoas com deficiências e idosas. 
 
 
 
45 
 
 
Os demais serviços podem ser ofertados neste equipamento desde que 
garantida a oferta com qualidade do PAIF e em outras unidades públicas de 
assistência social, bem como de forma indireta nas entidades e organizações de 
assistência social da área de abrangência do CRAS e a ele referenciada. 
A oferta dos Serviços deve ser planejada e depende de conhecimento 
do território e das famílias que nele vivem suas necessidades, seus pontos 
fortes, bem como do mapeamento da ocorrência das situações de risco e de 
fragilidade. 
A Proteção Social Básica atua por intermédio de diferentes unidades. 
Dentre elas, destaca-se o Centro de Referência de Assistência Social – 
CRAS, unidade pública da Assistência Social que oferta serviços e ações e 
possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, 
promovendo a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento 
dos processos nele envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
IDENTIFICAÇÃO EQUIPAMENTO AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
PAIF CRAS 
Acompanhamento pelo PAIF de 
das famílias cadastradas no 
CadÙnico até 2021 
120 famílias- 
do CadÚnico 
140 famílias- 
do CadÚnico 
200 famílias- 
do CadÚnico 
200 famílias - 
do CadÚnico 
Acompanhamento pelo PAIF de 
das famílias com membros 
beneficiários do BPC até 2017 
18 famílias 
dos beneficiários 
do BPCI e Def. 
18 famílias dos 
beneficiários do 
BPCI e Def. 
22 famílias 
dos 
beneficiários do 
BPC e Def.22 famílias dos 
beneficiários do 
BPCI e Def. 
Acompanhamento pelo PAIF 
famílias beneficiárias do 
Programa Bolsa Família que 
apresentam outras 
vulnerabilidades sociais, para 
além da insuficiência de renda até 
2021. 
48 famílias 
das famílias 
beneficiárias do 
PBF que 
apresentam 
outras 
vulnerabilidades 
sociais, para 
além da 
insuficiência de 
renda 
48 famílias 
das famílias 
beneficiárias do 
PBF que 
apresentam 
outras 
vulnerabilidades 
sociais, para 
além da 
insuficiência de 
renda 
72 famílias - 
famílias 
beneficiárias do 
PBF que 
apresentam 
outras 
vulnerabilidades 
sociais, para 
além da 
insuficiência de 
renda 
72 famílias- 
famílias 
beneficiárias do 
PBF que 
apresentam 
outras 
vulnerabilidades 
sociais, para 
além da 
insuficiência de 
renda 
Acompanhamento pelo PAIF de 
das famílias beneficiárias do 
Programa Bolsa Família em fase 
de suspensão por 
descumprimento de 
condicionalidades,cujos motivos 
sejam da assistência social até 
2021 
18 famílias 
das famílias 
beneficiárias do 
Programa Bolsa 
família em fase 
de suspensão 
36 famílias 
das 
famílias 
beneficiárias do 
Programa Bolsa 
família em fase 
de suspensão 
18 famílias 
das 
famílias 
beneficiárias do 
Programa Bolsa 
família em fase 
de suspensão 
18 famílias 
das 
famílias 
beneficiárias do 
Programa 
Acolhida coletiva e/ou 
Individualizada 
230 240 250 260 
Oficinas temáticas com famílias 100 110 120 130 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
IDENTIFICAÇÃO EQUIPAMENTO AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
PAIF CRAS 
Encaminhamentos para a rede sócio assistencial e outras 
políticas públicas 
100 105 110 115 
Grupos de acompanhamento familiar coletivo 80 90 100 110 
Oficinas de convivência familiar coletiva Intergeracional de 
escuta e troca de vivências 
100 110 120 130 
Atividades comunitárias 400 410 420 430 
Palestras temáticas 240 250 260 270 
Campanhas sócio educativas 800 800 800 800 
Articulação da rede sócio assistencial e intersetorial 15 18 20 22 
Orientação e requerimentos dos benefícios eventuais e de 
prestação continuada 
100 110 110 110 
Inserção e orientação sobre as atualizações e 
recadastramento dos programas de transferência de 
renda e serviços sócio assistenciais 
160 160 160 160 
Busca ativa das famílias em extrema pobreza 120 122 125 130 
Informação, comunicação às famílias para a defesa dos 
direitos. 
80 90 100 110 
Promoção ao acesso à documentação pessoal 35 40 50 60 
Acompanhamento domiciliar 10 15 20 25 
Busca ativa das famílias em descumprimento das 
Condicionalidades 
20 25 30 30 
Mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio 40 50 60 70 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO EQUIPAMENTO AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
 
 
PAIF 
 
 
CRAS 
Promoção para o desenvolvimento do convívio 
familiar e comunitário 
140 
famílias 
150 
famílias 
160 
famílias 
170 
famílias 
Mobilização para a cidadania 
140 
famílias 
150 
famílias 
160 
famílias 
160 
famílias 
Elaboração de relatórios e/ou prontuários 
140 
famílias 
150 
famílias 
160 
famílias 
1700 
famílias 
 
 
 
48 
 
 
Notificação da ocorrência de situações de 
vulnerabilidade e risco social 
50 
famílias 
60 
famílias 
70 
famílias 
70 
famílias 
Conhecimento do território 
140 
famílias 
140 
famílias 
210 
famílias 
210 
famílias 
Cadastramento socioeconômico 
140 
famílias 
140 
famílias 
180 
famílias 
190 
famílias 
 
 
 
 
SCFV para 
crianças de 0 a 
06 anos e suas 
famílias 
 
 
 
 
CRAS 
Complementação do trabalho social com família, 
prevenindo a ocorrência de situações de risco social e 
fortalecimento da convivência familiar e comunitária 
20 30 40 40 
Manutenção do Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos para crianças de 0 a 
06anos e seus familiares 
20 30 40 40 
Realização de atividades conjuntas com crianças e 
familiares para o fortalecimento dos vínculos 
20 30 40 40 
Identificação das vulnerabilidades familiares 20 30 40 40 
Promoção do brincar, da experiência lúdica e da 
vivência artística como formas privilegiadas de 
expressão,interação e proteção social 
20 30 40 40 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO EQUIPAMENTO AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
 
 
 
SCFV para 
crianças de 0 a 06 
anos e suas 
famílias 
 
 
 
 
SCFV 
Reconhecimento da condição peculiar de dependência e 
de desenvolvimento desse ciclo de vida 
110 120 130 140 
Notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e 
risco social 
110 120 130 140 
Elaboração de relatórios e/ou prontuários 110 120 130 140 
Promoção para o desenvolvimento do convívio familiar e 
comunitário 
110 120 130 140 
Informação, orientação às famílias para a defesa dos 
direitos. 
110 120 130 140 
 
 
 
49 
 
 
Manutenção do percentual de 50%do público prioritário no 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
110 120 130 140 
Realização de grupos com as mães e seus filhos para 
fortalecimento da afetividade e do vínculo familiar 
110 120 130 140 
Mobilização e fortalecimento das redes social de apoio 110 120 130 140 
Realização de acompanhamento no domicílio 110 120 130 140 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
EQUIPAMENTO 
AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
 
 
SCFV para 
crianças e 
adolescentes de 
15 a 17 anos 
 
 
 
CRAS 
 
Manutenção do percentual de50% do público prioritário 
no Serviço de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
50 52 55 60 
Elaboração de relatórios e/ou prontuários 50 52 55 60 
Complementação do trabalho social com família, 
prevenindo a ocorrência de situações de riscos Sociais 
e fortalecimento da convivência familiar e comunitária. 
50 52 55 60 
Ampliação do universo informacional, artístico e 
cultural das crianças e adolescentes. 
50 52 55 60 
Estimulação do desenvolvimento de potencialidades, 
habilidades,talentos para propiciar sua formação 
cidadã. 
50 52 55 60 
Proporcionar conhecimento sobre o mundo do 
trabalho,princípios e valores. 
50 52 55 60 
Estimulação para a participação na vida pública do 
território e para a compreensão crítica da realidade 
social e do mundo contemporâneo 
50 52 55 60 
Promoção para o desenvolvimento pessoal e social 50 52 55 60 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
EQUIPAMENTO 
 
AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
 
SCFV para 
crianças e 
adolescentes de 
CRAS 
Contribuição para a inserção,reinserção e permanência do 
jovem no sistema educacional. 
50 52 55 60 
Promoção de atividades de cultura, esporte e lazer. 50 52 55 60 
Preparação para a participação social 50 52 55 60 
 
 
 
50 
 
 
15 a 17 anos Proporcionar ações planejadas que desenvolvam e/ou 
potencializam o protagonismo juvenil 
50 52 55 60 
Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários 50 52 55 60 
 
SCFV para 
crianças e 
adolescentes de 
06 a 
15 anos 
 
SCFV 
Manutenção do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos 
140 150 150 150 
Manutenção do percentual de50% do público prioritário no 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
140 150 150 150 
Elaboração de relatórios e/ou Prontuários 140 150 150 150 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO EQUIPAMENTO AÇÃO 
METAS 
2018 2019 2020 2021 
SCFV para 
crianças e 
adolescentes de 
06 a 15 anos 
SCFV 
Ampliação do universo informacional, artístico e cultural das 
crianças e adolescentes. 
140 140 140 140 
Complementação do trabalho social com família, 
prevenindo a ocorrência de situações de risco social e 
fortalecendo a convivência familiar e comunitária. 
140 140 140 140 
Estimulação do desenvolvimento de potencialidades, 
habilidades,talentos para propiciar sua formação cidadã. 
140 140 140 140 
Estimulação para participação na vida pública do território e 
para a compreensão crítica da realidade social e do mundo 
contemporâneo. 
140 140 140 140 
Contribuição para a inserção,reinserção e permanência do 
jovem no sistema educacional. 
10 10 10 10 
Constituição de espaço de convivência,

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