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Atividade sobre Coleta de Sangue Aluna: Gabriela Pinheiro de Andrade 2012010076 1. Preparação do Paciente: Gênero: Além das diferenças hormonais específicas e características de cada sexo, alguns outros parâmetros sanguíneos se apresentam em concentrações significativamente distintas entre homens e mulheres. Idade: Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade do indivíduo. Atividade física: Alterações significativas no grau de atividade física, como ocorrem, por exemplo, nos primeiros dias de uma internação hospitalar ou de imobilização, causam variações importantes na concentração de alguns parâmetros sanguíneos. Os pacientes também devem ser instruídos para evitar exercícios moderados a extenuantes antes da coleta de sangue. Jejum: habitualmente, é preconizado um período de jejum para a coleta de sangue em exames laboratoriais. A ingestão de determinados alimentos é uma fonte significativa de variabilidade pré-analítica. Dieta: da mesma forma que o jejum, a dieta a que o indivíduo está submetido pode interferir na concentração de alguns componentes, dependendo das características orgânicas do próprio paciente. Uso de fármacos e drogas de abuso: este é um item amplo e inclui tanto a administração de substâncias com finalidades terapêuticas como outras drogas de abuso, incluindo álcool e cigarro. Eles podem causar variações nos resultados de exames laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico ou por interferência analítica. 2. Tubos de Coleta de Sangue a Vácuo: Reduzem o risco de exposição direta ao sangue e tornam mais fácil a coleta de múltiplas amostras através de uma única punção. Além de maior conforto para o paciente também proporciona maior segurança para o profissional que realiza a coleta e reduz as chances de contaminação da amostra. Os tubos de coleta a vácuo já contêm a quantidade de vácuo calibrado ao volume de sangue que deve ser colhido, assim é possível garantir a proporção correta de sangue e aditivo. 3. Como Realizar a Coleta: Primeiramente, deve-se fazer a assepsia das mãos antes do atendimento ao paciente e sempre utilizar luzas. Os tubos devem ser devidamente identificados e colocados na ordem correta para realizar o procedimento, assim deve-se apalpar a veia, colocar o garrote (por no máximo 1 minuto), desinfetar o local da punção, montar o sistema de coleta, realizar a punção venosa, inserir o tubo de coleta de sangue a vácuo olen no adaptador, retirar o garrote assim que o sangue fluir para dentro do tubo, inverter o tubo gentilmente de 8 a 10 vezes e por fim, as amostras estão prontas para análise. 4. Armazenamento e transporte da amostra: Fatores relatados no armazenamento da amostra, como tempo de contato prolongado do soro, ou plasma com as células, existência de hemólise em grau variado, hemoconcentrações causadas por evaporações, exposição a luz, temperatura incorreta de armazenamento, transporte incorreto, uso incorreto de aditivos (anticoagulantes). Deve-se adotar sempre medidas de segurança para a preservação da amostra, armazenando o sangue em local adequado e na temperatura apropriada. Em relação ao transporte, deve-se realizar por empresas especializadas com pessoal treinado quanto aos cuidados necessários, a fim de evitar interferências, principalmente no que se refere a temperatura. 5. Boas práticas para coleta de sangue: A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de inestimável valor para o diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. Os avanços em tecnologia de instrumentos e o investimento em automação simplificaram os processos no diagnóstico laboratorial, melhorando a qualidade dos resultados. Porém, a grande questão enfrentada hoje é que cerca de 70% do total de erros que afetam os resultados dos testes laboratoriais ocorre na fase pré-analítica. As boas práticas e sistematização da fase pré-analítica, principalmente no processo de coleta da amostra, evita uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras e de reagentes, evitando danos aos pacientes e também ao laboratório.
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