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Prescrição FASTHUG

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Pré-internato, 17.05.22, semana 01.
· Comentários
No FASTHUG não há metas fisioterápicas diárias.
Há metas palpáveis para manter a glicemia do paciente a depender do seu quadro clínico, o controle tem impacto na mortalidade.
Na avaliação diária deve conter status glicêmico, sinais vitais, profilaxias medicamentosas e não medicamentosas adequadas para úlceras e tromboembolismo venoso, necessidade de manutenção de medicamentos previamente instituídos, trânsito intestinal e aceitação da dieta.
O mnemônico fez com que houvesse redução significativa a mortalidade de pacientes em UTI, aumentou a segurança do paciente e reduziu o tempo de internação.
FASTHUG MAIDENS é direcionado para medicamentos.
FASTHUG não é exclusivo de prescrição, pode ser utilizado à beira leito como auxiliar de atendimento.
FAZER PRESCRIÇÃO FASTHUG E TRAZER NA PRÓXIMA AULA.
Dieta, hidratação, antibiótico, analgésicos, S.O.S, medicações de uso cotidiano, sedação, profilaxia tromboembolismo, cabeceira elevada/delirium. 
Prescrição FASTHUG
Em 2005, o mnemônico FASTHUG foi proposto como uma abordagem padronizada para ajudar os médicos de UTI a garantir que todos os aspectos essenciais do atendimento a pacientes críticos sejam atendidos. Embora o mnemônico tenha sido geralmente bem recebido, alguns médicos o modificaram para melhorar suas práticas particulares de UTI. Notavelmente, o mnemônico FASTHUG não foi projetado para identificar problemas relacionados a medicamentos comumente vistos na UTI. Portanto, desenvolvemos um mnemônico modificado, FASTHUG-MAIDENS, como uma abordagem padronizada e estruturada para identificar problemas relacionados a medicamentos na UTI.
· Descrição de FASTHUG-MAIDENS
· F – Alimentação
Avaliar dieta e hidratação.
Via oral > enteral > parenteral (sempre em acesso venoso central com duplo lúmen).
Tem risco de broncoaspirar?
Sempre deve ser individualizado. 
Analisar se há disponibilidade de via oral. 
Cada vez menos é recomendado o paciente ficar em dieta zero. Minimizar o tempo de jejum
Medicações também são influenciadas pela via de ingestão e há medicamentos que não podem ser utilizados por sonda como o omeprazol.
· A – Analgesia 
Quantidade adequada, mas não excessiva (evitar sedação indesejada e depressão respiratória, assim permitindo o desmame do ventilador adequado).
Atentar-se ao tipo de analgesia e de sedação. 
De horário e S.O.S. SEMPRE conferir se o paciente tem alergia medicamentosa, principalmente, em analgesia simples (dipirona e paracetamol), o qual é mais comum.
Sequência de analgesia de dor (considerar medicação oral e venosa – se tiver acesso dar preferência para essa via): dipirona/paracetamol anti-inflamatórios (cuidado com idosos e pacientes com úlceras, com o tempo de indicação) analgésicos potentes (codeína (só via oral) e tramadol, metadona para pacientes com dores crônicas) morfina (muito cuidado para não rebaixar paciente) intratecais (comum em oncológicos, pacientes com cateteres peridural). 
Codeína + paracetamol = um potencializa a ação do outro.
Paciente quando chega está ansioso, então, ele tende a amplificar a dor. ATENÇÃO
Avaliar a intensidade da dor: leve x moderada x grave.
Evitar opioides. Risco de rebaixamento.
Considerar os dispositivos no paciente. Preferência para acesso 
Pacientes ansiosos bromazepam, midazolam em dose baixa.
· S – Sedação
Avaliar se há necessidade.
Pode ser necessário fazer despertar diário: desligar a sedação por 30min pela manhã e ver como o paciente reage, facilita o desmame.
Mais comuns: benzodiazepínicos. Quando iniciar pensar em quando vai parar. Em idosos pode fazer delirium importante, rebaixar o paciente. 
Propofol: sedação de curto prazo. Causa muita hipotensão, então, paciente crítico com risco à instabilidade deve ser evitado.
Benzodiazepínicos: sedação de longo prazo. Meia-vida mais longa, fazendo com o que o paciente demore muito a retornar.
Início, descontinuar e ajuste de doses de acordo com a situação clínica e pontuação do paciente na escala de sedação. HAS (mais utilizada).
Levar em conta a qualidade do sono. Questionar como está e se necessário deixar um S.O.S. Questionar se toma alguma medicação para dormir.
Usar o mínimo possível e pelo menor tempo possível.
No HECI é muito utilizado propofol, fentanil (risco de tórax rígido). 
· T – Profilaxia tromboembólica
Quase todos os pacientes na UTI devem receber alguma forma de profilaxia tromboembólica.
SEMPRE PRESCREVER MESMO QUE O HOSPITAL NÃO TENHA.
Há pacientes criticamente enfermos que podem não estar recebendo profilaxia tromboembólica química devido a certas condições médicas (sangramento intracraniano ou gastrointestinal ativo).
Tipos de terapia profilática: heparina de baixo peso molecular, heparina não fracionada, dispositivos de compressão sequencial e filtros intravasculares.
Há protocolos de indicação de heparina e cada instituição segue o seu.
Paciente com muito risco liquemine (SUS).
Enoxaparina = heparina de baixo peso molecular.
Profilaxia com enoxaparina 40 mg / 1x. Idoso, baixo peso, problema de função renal metade da dose. Obesos deve aumentar a dose.
Anticoagulação com enoxaparina = 1mg por 1kg em 12 em 12 horas.
Em idosos as doses devem ser menores.
Correção deve ser feita com base no clearence de creatinina.
· H – Cabeceira elevada e delírio hiperativo ou hipoativo
A cabeceira elevada é para prevenção de broncoaspiração e evitar refluxo (30-45º). Na enfermaria e UTI é bom para visualizar o rosto do paciente
Sempre particularizar.
Quando possível a cabeceira deve permanecer elevada de forma contínua.
A maioria dos pacientes críticos apresentam algum tipo de delirium durante a internação na UTI, se não tratado pode aumentar a permanência na UTI.
Delirium: buscar a causa + tratar a causa.
· U – Úlcera de estresse
Gástrica, pressão e ocular.
Mudança de decúbito sempre que possível.
Atenção: idosos, obesos e desnutridos.
Agentes mais utilizados: antagonistas do receptor de histamina e inibidores da bomba de prótons. Omeprazol é o mais utilizado (VO, é em cápsula), enteral esomeprazol e pantoprazol. Há pacientes que não precisam.
Omeprazol de profilaxia é de 20mg/1x/dia. Dose de tratamento é de 40mg.
Ventilação mecânica é fator de risco para úlcera.
Albumina baixa é fator de risco para formação de úlcera.
· G – Controle da glicose
Glicemia deve estar por volta de 180. Paciente pós-operatório, crítico, a partir desse valor deve intervir, mas sempre individualizar. 
A correção é com insulina regular (ação curta) ou com NHP (ação longa).
Em DM não suspende antidiabéticos orais e insulina.
Nunca mudar, prescrever esquema sem avaliar.
Sempre reavaliar o paciente.
Atenção com hipoglicemia. Glicose hipertônica (2 de 50% ou 3 de 25%, seguir o protocolo da instituição, geralmente, abaixo de 70 ou 60).
Paciente assintomático ou aqueles que estão com hipoglicemia, mas não estão se alimentando oferecer alimento e repetir o exame em 40 minutos.
· M – Reconciliação de medicamentos
Processo de revisar os medicamentos que o paciente estava recebendo antes da admissão e decidir quais medicamentos precisam ser reiniciados para continuidade do cuidado.
Devem ser reiniciados o mais rápido possível para reduzir as complicações.
· A – Antibióticos ou agentes anti-infecciosos
· I – Indicações de medicamentos
Reavaliar todos os dias.
· D – Dosagem de drogas
Função renal e hepática.
· E – Eletrólitos, hematologia e outros testes laboratoriais
Reavaliação diária.
· N – Sem interações medicamentosas, alergias, duplicação ou efeitos colaterais
· S – Datas de parada 
· FASTHUG-BID
· B: avaliar função intestinal.
Pode ser ampliado para a parte urinária. 
É comum em internação o paciente apresentar constipação. Está evacuando? Era assim antes? Quanto tempo? Necessário fazer alguma intervenção? Lactulona, óleo mineral, às vezes, extração manual, supositório, fliquenema. Se estiver com diarreia fazer protetor da flora intestinal.
· I: avaliar necessidade/remoção de dispositivos e/ou cateteres.
Quais dispositivos, por quanto tempo, sinais inflamatórios, se há necessidade.A reavaliação de necessidade deve ser diária, podendo ser mais de uma vez ao dia.
· D: descalonamento de terapias: chegar exames, culturas, sinais vitais, ATB, nora, dobuta.
Reavaliação diária, avaliar se a classe está certa, necessidade de novos exames, escalonamento.

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