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APX2 ESTÁGIO 2 EJA 2022 1 UNIRIO

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AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2/APX2 - 2022.1 
DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 2 - EJA 
Coordenação: PRISCILA RIBEIRO GOMES 
Nome: 
Matrícula: 
E-mail: 
Telefone: 
Pólo: 
Cidade que reside: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 2 
Baseados nas situações descritas abaixo, escolha apenas uma e construa um plano de aula 
interdisciplinar, considerando a diversidade da EJA, procurando atender à realidade 
apresentada, de modo a propor uma aula que mobilize esses sujeitos. 
 
Boas reflexões! 
Obs.: Lembrando que se for identificado plágio na produção do plano a avaliação ficará 
com zero. 
 
 
Situação-problema 1 
 
Beatriz, recém formada em Pedagogia, foi chamada para assumir uma turma do 
quarto ano do ensino fundamental da EJA em um concurso que realizou para a prefeitura 
de Campos. Antes de conhecer a sua primeira turma, Beatriz ouviu vários comentários 
dos funcionários que relatavam que a turma não tinha jeito, e que os alunos só iam para a 
escola para merendar. 
No primeiro dia de aula em que teve contato com a turma, Beatriz fez uma roda de 
conversa a fim de ouvir os estudantes, saber as suas motivação e expectativas, procurando 
conhecê-los melhor. 
Seu Fernando de 70 anos logo se manifestou: perguntou quando a aula ia começar de 
verdade? Quando ela ia passar dever no quadro para ele copiar? Que para ele a aula só 
fazia sentido quando tinha atividade do quadro para copiar. 
Em seguida, Pedro de 25 anos, afirmou: ele só sabe copiar, não lê nada. Eu não gosto 
de copiar do quadro, acho chato, prefiro ficar no celular com meus amigos. 
Dona Lúcia de 60 anos não se conteve, e disse: no meu tempo que a escola era boa. 
Duvido que um aluno ia falar assim com a professora, levava logo uma palmatória e 
tomava jeito. Esses jovens de hoje não querem nada. Eu quero aprender a ler para ler as 
promoções no encarte do mercado, afinal os tempos estão difíceis e temos que pesquisar 
os preços. 
Foi quando Renato, de 42 anos, disse que precisava dos estudos para ter melhores 
condições de trabalho. Trabalha como ajudante de obra numa empreiteira e as vezes seu 
encarregado fazia umas contas (de cabeça) da quantidade de material que precisava usar 
na obra e ele não conseguia acompanhar. Para Renato a EJA devia ser oferecida só para 
trabalhadores. 
Joana, que não falava muito, disse a professora que sempre gostou de estudar, e que 
sabe ler, mas teve que parar os estudos depois que engravidou duas vezes em anos 
seguidos. No município em que Joana mora não tem oferta de EJA no diurno, quando os 
filhos estão na creche e que só agora conseguiu uma pessoa da família para olhar as 
crianças enquanto ela estuda a noite. Joana sonha em fazer faculdade de farmácia, pois 
tem um sonho de abrir uma loja de cosméticos. 
Beatriz que tem clareza do papel social e do compromisso que a escola deve 
representar na vida dos seus estudantes está refletindo para encontrar uma forma de 
planejamento que possa mobilizar seus estudantes sem acentuar os conflitos geracionais 
e de perspectivas de educação que se apresentaram. Ficou claro nas conversas de Beatriz 
com a turma que boa parte dos alunos trabalhava, e o quanto os alunos apresentam 
dificuldades com conteúdos relacionados à matemática. 
 
 
Situação-problema 2 
 
A aluna Sabrina, encontra-se no quinto período do curso de Licenciatura em 
Pedagogia. A mesma está inscrita em estágio curricular supervisionado 2, um 
componente curricular voltado para experiência com educação de jovens e adultos. 
Sabrina iniciou seu estágio em uma escola pública, em uma turma multisseriada do 1º ao 
5º ano do ensino fundamental, com um total de 30 alunos. 
Antes da entrada na EJA, Bruno interrompeu os estudos no ensino regular quase no 
final do 5º ano, por questões de saúde. Ele teve outras oportunidades de retomar os 
estudos, mas não teve interesse. Seus familiares, depois de muito insistirem, conseguiram 
que ele se matriculasse na EJA. 
Luíza, precisou abandonar os estudos no ensino regular antes de ser alfabetizada, 
para ajudar nas atividades domésticas. Mesmo depois de casada, a rotina do lar e os 
cuidados dos filhos tomaram grande parte de seu tempo. Ela só conseguiu entrar na EJA 
agora, porque seus filhos já estão adultos. 
Enzo, era o aluno com menos idade, um estudante recém chegado nessa turma. Com 
um histórico de “fracasso” por faltas e mal comportamento, após completar 15 anos foi 
transferido para a EJA no noturno da mesma instituição pública que frequentava. Este 
movimento, chamado por alguns de “juvenilização da EJA” tem aumentado após a 
alteração na LBD 9394/96 da faixa etária para ingresso na EJA – ensino fundamental, 
com 15 anos completos. Nessa turma multisseriada, Enzo, que lê, embora sem fluência, 
se vê diante de conflitos geracionais, uma vez que há uma diversidade etária e de 
interesses grandes em sua turma, variando desde 15 até 80 anos, a idade de Dona Maria, 
uma senhora muito religiosa que deseja aprender a ler a bíblia. 
Após Sabrina conversar com Regina, professora regente dessa turma 
multisseriada, a mesma relatou que as divergências geracionais e também de interesses 
são grandes, e propôs à Sabrina que desse uma aula de Português que fosse atrativa para 
todos, e lembrou que alguns alunos ainda estão em processo de alfabetização.

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