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exame fisico cardiaco-

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Semiologia Cardiovascular 
1
Anatomia do Coração:
Sistema Cardiovascular
Grande
Circulação
 O lado esquerdo recebe o sangue (Sangue arterial) veias pulmonares e bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo pela aorta ascendente. A aorta é a principal artéria que alimenta de sangue o corpo inteiro.
 Pequena Circulação
O lado direito do coração recebe sangue das veias que trazem o sangue de todo o corpo (Sangue venoso). Ventrículo direito leva o sangue aos pulmões oxigenam o sangue, restaurando a sua taxa de oxigênio (Sangue arterial), e o trocam com gás carbônico, que é expirado.
Sistema Cardiovascular
Sistema de condução elétrica cardíaca
O impulso elétrico é gerado no nódulo SA. Se espalha através dos átrios para o nódulo AV resultando em despolarização atrial. É transportado pelo feixe de His comum, que se divide no feixe esquerdo e direito. As fibras de Purkinje propagam o potencial de ação pelas fibras musculares ventriculares.
Sistema Cardiovascular
Funções do sistema cardiovascular:
Manutenção de um fluxo adequado para os tecidos periféricos, propiciando a liberação de oxigênio e nutrientes;
Remoção de dióxido de carbono e de outros produtos metabólicos;
Distribuição de hormônios e outros reguladores celulares;
Manutenção de uma adequada termorregulação;
Excreção adequada da urina.
Inspeção geral
Pele – (perfusão periférica, eritemas, temperatura, cor, umidade)
Unhas – hemorragias;
Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular) 
Tórax
SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME CARDIOLÓGICO
 
 Exame Físico Geral
 Exame do Precórdio
 Anamnese
 Dispnéia
 Dor ou desconforto torácico
 Sincope 
 Edema 
 Palpitações
 Fadiga muscular
 Alterações do ritmo urinário
 Alterações do aparelho respiratório
 Cianose
Anamnese
Principais queixas dos pacientes:
“Falta de ar” “dificuldade para subir escadas” “cansaço” “não consigo mais dormir deitado, só sentado ou com vários travesseiros” “inchaço nas pernas” aumento da barriga” “fadiga” ICC 
 “Dorzinha” no peito quando eu faço exercícios, tipo pontada; dor que vai pro braço esquerdo; acho que eu “to” com a “veia” do coração “entupida” DAC 
 “Medi a pressão na farmácia e ela tava alta, doutor !!! ” Fui no postinho com dor de cabeça, minha pressão tava muito alta, e me falaram pra procurar um cardiologista HAS
 “ Me falaram que eu tenho um sopro no coração !!!! “
 To com uma “batedeira” no peito... Meu coração falha de vez em quando.... Tenho “disritmia” e “bloqueio” falhas...arrancos
VALVOPATIA
ARRITMIA
Palpação dos pulsos
Apical 
Carotídeo
Braquial
Radial
Femoral
Poplíteo
Pedioso
Tibial posterior
ESPECÍFICO
Aparelho Respiratório: Inspeção, Palpação, Percussão e Ausculta
DERRAME PLEURAL
 CONGESTÃO PULMONAR (estertores crepitantes)
 TAQUI-DISPNÉIA
Pescoço: ESTASE JUGULAR (IC direita); ausculta de Sopro carotídeo 
Membros: Edema de membros inferires; palpação dos pulsos (simétricos, cheios)
Abdome: Ascite e Hepatomegalia/ sopro Abdominal
( IC Direita)
Exame Físico
História Clínica
Principais síndromes Cardiológicas
 Insuficiência Cardíaca
 Doença Arterial Coronariana
 Arritmias Cardíacas
 Valvopatias
 Hipertensão Arterial
Dispnéia
Dispnéia de esforço
Ortopnéia
Edema pulmonar Agudo
Detalhar a evolução da dispnéia / graus de esforço (Escadas / Planos)
Dispnéia cardiogênica
Tosse c/ secreção espumosa mucosa 
 Hemoptise – Estenose Mitral 
 Inicio súbito / tosse irritativa / TEP 
 Respiração de Cheyne – Stokes
 Tosse c/ escarro / Alivia após tosse / pulmonar
 Infecção / febre / etc.
PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
ANAMNESE DOR
 Localização
 Extensão
 irradiação
 intensidade
 qualidade / comparação
 duração
 circunstancias de inicio e de alivio
 fatores de melhora / piora
 fenômenos acompanhantes 
Dor
SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME CADIOLÓGICO
 Exame do Precórdio
 Inspeção 
 Palpação
 Ausculta cardíaca (bulhas cardíacas, sopros cardiovasculares)
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Simultaneamente
Pesquisa de abaulamentos
Análise do choque da ponta (ictus cordis)
Análise de batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis
Palpação de bulhas
Pesquisa de frêmito cardiovascular
PALPAÇÃO
Ictus cordis
 
 localização / extensão / intensidade / duração / mobilidade / ritmo / freqüência
localização – quarto ou quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda
extensão – 2,5 cm / uma ou duas polpas digitais 
intensidade - pequena como uma leve batida
 
PALPAÇÃO
Frêmito cardiovascular
sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos
características – localização / situação no ciclo cardíaco / intensidade
frêmitos cardíacos / frêmitos pericárdicos
Definição – Sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros
Análise – Localização 
 Fase do ciclo cardíaco
 Local de maior intensidade
 Irradiação
 Duração
Palpação - Frêmito
SISTEMATIZAÇÃO DA AUSCULTA CARDÍACA
Reconhecer o ritmo e a freqüência cardíaca
Analisar as características das bulhas
Identificar cliques / estalidos / sopros / atrito pericárdico
Relacionar os achados da ausculta com afecções cardíacas
AUSCULTA
SEMIOTÉCNICA
Ambiente de ausculta silencioso
Instrução do paciente
Posição do paciente: decúbito dorsal com elevação da cabeceira do leito a 30° / decúbito lateral esquerdo / sentado com inclinação para frente
Posição do examinador: à direita do paciente
AUSCULTA
Reconhecimento do ritmo 
Ritmo a dois tempos / a três tempos
Rítmico / arrítmico
Determinação da freqüência cardíaca
Contagem em um minuto
Comparar com a freqüência do pulso
Normal – 60 a 100 bpm 
Taquicardia – FC > 100 bpm 
Bradicardia – FC < 60 bpm 
AUSCULTA
RUÍDOS NA AUSCULTA
BULHAS CARDÍACAS – vibrações geradas pela aceleração e desaceleração da coluna sangüínea e das estruturas cardiovasculares
ventrículos / aparelhos valvares / parede das grandes artéria
 
 INTENSIDADE 
 normofonética
 hipofonética
 hiperfonética
 
DESDOBRAMENTO
 fisiológico
 patológico
 
 
ÁREAS DE AUSCULTA
Área aórtica ou foco aórtico 2º EID
Área pulmonar ou Foco pulmonar 2º EIE
Foco aórtico acessório ou Ponto de ERB 2º EIE
Foco tricúspide abaixo do apêndice xifóide ligeiramente à esquerda
Foco Mitral 4º ou 5º EIE
Sequência: base → ápice
Posição do paciente
Decúbito dorsal / decúbito lateral esquerdo / sentado com corpo inclinado para frente / outras
PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
Bulhas Cardiacas
B1 – Fechamento da valva mitral ( M1 )
– Fechamento da valva tricúspide ( T1 )
 B2 – Fechamento de valva aórtica ( A2 )
– Fechamento da valva pulmonar ( P2 )
 B3 – Enchimento ventricular rápido
- Disfunção sistólica do miocárdio
 B4 – Sístole arterial
- Disfunção diastólica do miocárdio 
Primeira: B1
Está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares)
Marca o início da sístole (contração ventricular)
Melhor ouvida no foco mitral e tricúspide
TUM
Ausculta - Bulhas
Segunda: B2
Fechamento das valvas pulmonar e aórticas
Melhor ouvida no foco aórtico
Marca o final da sístole e início da diástole (enchimento ventricular)
TA
Ausculta - Bulhas
Terceira:B3
Conhecida como galope ventricular som de tonalidade grave mais audível no ápice
Ritmo assemelha ao galope de um cavalo tum-tá-tá
Fisiológica ou patológica
Sinal de insuficiência cardíaca
Ocorre em distúrbios de sobrecarga de volume (regurgitação mitral ou tricúspide)
Vibrações provocadas pelo fluxo sanguíneo que entra no ventrículo no início da diástole (enchimento rápido)
Ausculta -
Bulhas
70
Quarta: B4
Ocorre tardiamente na diástole
Associada a aceleração e desaceleração do sangue que entra na câmara. Relacionado a contratilidade atrial
Indica sobrecarga sistólica, hipertensão ou Doença arterial coronariana
Galope atrial ou pré-sistólico: tum-tum-tá
Fisiológica ou patológica
Pode ocorrer no foco tricúspide ou mitral
Ausculta - Bulhas
Definição – São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos
Mecanismos
Fluxo de sangue através de uma obstrução parcial (estenose)
Fluxo de sangue através de uma irregularidade valvar ou intravascular
Aumento do fluxo de sangue através de estruturas normais (defeito septal)
Fluxo regurgitante através de uma valva incompetente (insuficiência valvar)
Sopro patológico
Ausculta - Sopros
Análise
Situação no ciclo cardíaco
Localização
Irradiação
Intensidade
Manobras especiais (Manobra de Rivero-Carvalho/ Manobra de Vasalva)
 Os sopros sistólicos são causados por estenoses das válvulas aórtica ou pulmonar, ou por insuficiência das válvulas mitral ou tricúspide. 
- Os sopros diastólicos ocorrem por estenoses das válvulas mitral ou tricúspide, ou por insuficiência das válvulas aórtica ou pulmonar
 
Ausculta - Sopros
Sopro grau I - sopro muito discreto, inaudível para quem não tem ouvidos treinados
Sopro grau II - sopro médio, facilmente audível pelo estetoscópio
Sopro grau III - sopro alto
Sopro grau IV - sopro muito alto que pode ser sentido com mão ao se tocar no peito do paciente
Sopro grau V - sopro muito alto que pode ser escutado mesmo sem encostar o estetoscópio no peito do paciente
Sopro grau VI - sopro tão alto que poder ser escutado mesmo sem estetoscópio
Exames Complementares
Raio-X Tórax
ECG
Ecocardiograma
Teste de Esforço
Cintilografia de perfusão miocárdica
Cateterismo e Angioplastia
Angio-CT alta resolução
BULHAS CARDÍACAS
PRIMEIRA BULHA – B1
Fechamento das valvas mitral e tricúspide
Componente mitral antecede tricúspide
Coincide com o choque da ponta e pulso carotídeo
Timbre mais grave e duração maior
Maior intensidade nos focos do ápice
TUM
SEGUNDA BULHA – B2
Fechamento das valvas aórtica e pulmonar
Componente aórtico audível em todo precórdio / componente pulmonar audível no foco pulmonar
Componente aórtico precede o pulmonar / expiração – fechamento sincrônico / inspiração – atraso do pulmonar → desdobramento fisiológico
Timbre mais agudo
Maior intensidade nos focos da base
TÁ
BULHAS CARDÍACAS
TERCEIRA BULHA – B3
Ruído protodiastólico de baixa freqüência
Origem nas vibrações da parede ventricular distendida subitamente pelo fluxo de sangue na fase de enchimento rápido
Audível na área mitral em decúbito lateral esquerdo com a campânula
Crianças e adolescentes
QUARTA BULHA – B4
Ruído telediastólico 
Origem na brusca desaceleração do fluxo de sangue, mobilizado pela contração atrial, de encontro à massa sangüínea no interior dos ventrículos
Crianças e adultos jovens

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