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1 Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central – Encéfalo Bulbo Cerebelo Sistema Nervoso Central (SNC) Ponte Mesencéfalo Cérebro – Hemisférios Cerebrais Medula Espinhal ↳ Ansiolíticos (Rivotril diazepan) – Agem no tronco encefálico, principalmente ↳ Anticonvulsivantes ↳ Antipsicóticos ↳ Antidepressivos ↳ Anestésicos Gerais ↳ Anestésicos Opioides Tronco-encefálico Controle vegetativo do corpo (sobrevivência básica para o organismo funcionar), controla frequência cardíaca e respiratória, e do ciclo vigília-sono (estar acordado e estar dormindo). Noradrenalina é o principal neurotransmissor – NT. As doenças que afetam essa região são: ansiedade, estres, síndrome do pânico, insônia (ansiolíticos, líticos=corta/trata a ansiedade). O ansiolítico também é usado como sedativo (pré-anestésico) Anticonvulsivantes ⟶ dependendo da convulsão age em todo o SNC, ele não tem preferência por área, nem por neurônio. Portanto, o fármaco age em todos os neurônios. São usados para tratar convulsão, dor cônica e sedativos Promovem efeito depressor no SNC, diminuindo a atividade dos neurônios Ex.: Fenobarbital (Gardenal) ⟶ tratam/previnem a convulsão, mas também são usados como sedativos (produz sono profundo) – auxilia a anestesia geral (pré-anestésico) e isso é mais um uso dessa classe terapêutica. Sedação e pré- anestésico não tem classe terapêutica. Outro uso é para tratar dor crônica (enxaqueca, fibromialgia, artrite reumatoide, nevralgia, lesões, inflações ou traumas de nervos), mas isso não o torna um analgésico porque não foi desenvolvido para tratar a dor, portanto, isso é mais um uso da classe dos anticonvulsivantes (uso OFF- Label) Antipsicóticos ⟶ usados para tratar as psicoses, como, por exemplo, a mudança de comportamento que acontece na esquizofrenia, mas também são usados como sedativos (bom pra ajudar na contenção animal). Eles agem no sistema límbico que está relacionado com comportamento – medo, raiva, compulsão, vício (características desses neurônios que liberam NT – dopamina e serotonina como neurotransmissor). Quando esse sistema trabalha de forma errada, leva a uma doença chamada psicose (desbalanço dos neurotransmissores) que leva a delírios e alucinações Antidepressivos ⟶ atuam na região de hipotálamo que é responsável pelo prazer, pelas emoções, saciedade (sensação de suficiente). NT = serotonina e noradrenalina. Um desbalanço desses neurotransmissores levam a depressão. Esse fármaco é usado, também, para tratar a ansiedade (melhor a longo prazo, porque não causa dependência e tolerância, não causa o vício, diferente dos ansiolíticos), dor crônica e é adjuvante no emagrecimento (fluoxetina e Centralina). O antidepressivo é a única classe terapêutica do SNC que não tem o uso como sedativo porque ele não diminui a atividade do SNC, está próximo do tronco encefálico, mas não age nele e gradativamente por conta das sinapses dos neurônios do hipotálamo que se comunica com os do tronco encefálico, os antidepressivos podem melhorar a insônia, garantindo melhor sono Anestésicos Gerais ⟶ agem em todo o SNC e produz inibição profunda desses neurônios 90- 95%. Sedação age mais no tronco encefálico, diferente do analgésico Anestésicos Opioides ⟶ agem em receptores de dor (opioides) e está espalhado em todo o sistema nervoso central. NT – Glutamato (dor) (causam muito vício) 2 • Fármacos Ansiolíticos ↪ Usados no tratamento da ansiedade (excesso de estimulo no SNC, ou seja, excessos de potenciais de ação dos neurônios do tronco encefálico), mas também usados para induzir o sono (efeitos hipnóticos) e induzir um sono mais profundo (sedativos). São super seguros, com uma janela terapêutica ampla., mas em altíssimas doses e associados com outros fármacos sedativos podem produzir depressão respiratória (inibição total do tronco-encefálico) e parada cardíaca, por isso são muito utilizados em suicídio. (na ansiedade os neurônios vão estar sempre despolarizando e repolarizando muito rápido e com intervalo de repouso curtíssimo, isso por conta do excesso de estímulo no tronco-encefálico. Na síndrome do pânico é mais rápido ainda, quase não tem intervalo de repouso para fazer potencial de ação. Os ansiolíticos entram para diminuir esse potencial de ação, deixa o neurônio do tronco menos agitado, menos despolarizado) OPA! Os ansiolíticos são mais usados para induzir o sono (hipnóticos) do que para o tratamento de ansiedade, porém essa opção não é muito recomendável porque causam vícios. Podem ser usados como sedativos em exames muito invasivos, como, por exemplo, a endoscopia. (sedativo=sono profundo que dura mais tempo). Na veterinária a sedação pode ser usada como uma ferramenta pré-anestésica para fazer a contenção de algum animal ↪ Dentro da classe terapêutica dos ansiolíticos, existem três grupos de fármacos: ↳ Ansiolíticos Benzodiazepínicos; (diazepan, clonazepam, midazolam [usado em endoscopia]) ↳ Ansiolíticos Não-benzodiazepínicos; (buspirona [ansitec, menos potente, mas não causa muito vício], passiflora [maracujina] e valeriana [são fitoterápicos]) ↳ Ansiolíticos Hipnóticos. (atuam apenas como indutor do sono: zolpidem [stilnox, não atua na ansiedade]) ↪ Classe terapêutica dos Ansiolíticos Benzodiazepínicos, Não-benzodiazepínicos e hipnóticos: ↳ 1) Ansiolíticos benzodiazepínicos: são agonistas dos receptores benzodiazepínicos localizados no canal de cloreto dos neurônios no SNC. Ao ativar o receptor ocorre a abertura dos canais de cloreto e a entrada de cargas negativas no neurônio levando a hiperpolarização, com isso ocorre diminuição da atividade neuronal e induz o sono. OPA! Os neurônios podem chagar a -120 milivolts. Portanto, com a entrada de Cloreto o neurônio fica mais negativo ainda (inibido), mais hiperpolarizado, demorando para voltar para o repouso e não sendo despolarizado tão cedo, ficando inibido por mais tempo . Neurônio com a entrada de cloreto fica inibido, diminuindo a atividade neural, assim ajudando no controle da ansiedade e do ataque de pânico . A entrada de cloreto no neurônio é um processo fisiológico e ocorre quando vamos dormir. E quem abre esse canal de forma natural é o NT-GABA, que é um neurotransmissor do sono que ativa o receptor gaba no canal de cloreto. Portanto, quando dormimos é liberado NT-GABA que age no receptor-gaba no canal de cloreto, ativando o receptor que abre o canal permitindo a entrada de cloreto que deixa o neurônio negativo e o hiperpolariza, deixando-o inibido, diminuindo sua atividade neural, assim o tronco-encefálico vai ter uma inibição o que induz o nosso sono. E de forma parecida com essa é que agem os fármacos ansiolíticos benzodiazepínicos, e dependendo da dose pode promover diminuição da ansiedade, indução do sono e sono profundo. Estado de repouso, o neurônio não libera mais NT. Despolarizando o neurônio fica positivo e esse estado permite a liberação de NT (neurotransmissor) que ativa o neurônio para fazer sinapse Canal= proteína grande que tem um buraco no meio. Se puder escolher é melhor o não-benzodiazepínicos e se o problema for só insônia, é melhor tomar os ansiolíticos hipnóticos Receptor Barbitúricos 3 − Ansiolíticos benzodiazepínicos ⊸ Diazepam (Valium®) +⊸ Clonazepam (Rivotril®) + ⊸ Alprazolam (Frontal®) ++ ⊸ Bromazepam (Lexotam®) ++ ⊸ Midazolam (Dormonid®) +++ ⊸ Lorazepam (Lorax®) ++ OPA! Zolpidem (stilnox), Buspirona (ansitec), Passiflora (maracujina) e valeriana agem no receptor-GABA, tem uma potência menor, mas causam menos efeitos aversos. Os que se ligam no receptor-BZD tem um potencial maior, porém são mais causadores de efeitos adversos . Na síndrome do pânico o mais ideal é que seja utilizado um fármaco sublingual para poder fazer efeito rápido e evitar a síndrome, cerca de 15m pra estar na corrente sanguínea. − Agem pelo mesmo mecanismo, porém com potencias diferentes, sendo o mais potente o Midazolam que é usado frequentemente como sedativo em exame invasivo (endoscopias, colonoscopias). (clobazan e diazepam são menos potentes) − Todos produzem dependência (célula só faz a sua função se usar a medicação – ex: iniciar o sono) e tolerância química (célula só faz a sua função se aumentar a dose) após uso contínuo (maior que 6 meses). (paciente se torna dependente e resistente a medicação. Dowregulation – efeito genômico que leva a diminuição da produção desses receptores.) − Todos interferem com a qualidade de memória, pois encurtam a etapa de sono REM que é importante para a produção de memória (se usado para induzir sono a longo prazo causam vícios) ↳ 2) Hipnóticos: são agonistas dos receptores do GABA localizados no canal de cloreto dos neurônios. Ao ativar o receptor ocorre a abertura dos canais de cloreto e a entrada de cargas negativas no neurônio levando a hiperpolarização, com isso ocorre diminuição da atividade neuronal e induz o sono. Não produzem dependência e tolerância (vício), não diminuem a qualidade do sono REM, portanto, não interferem com a memória com o uso a longo-prazo. − Ex: Zolpidem (Stilnox®) e Zaleplona (Sonata®) (melatonina, indutor do sono hormonal mais natural) Fármacos que agem no sistema nervoso central – SNC não devem ser parados de usar de uma hora para outra, é necessário fazer o desmame (retirada da medicação aos poucos), isso para aqueles que o usam de forma continu a e não de forma esporádica. Caso não haja o protocolo de desmame, tem efeito rebote – síndrome de abstinência (semelhante a droga de abuso... choro, vômito, insônia, irritabilidade, tremor, sudorese, desmaio, etc). Doses tóxicas podem evoluir para uma depressão respiratória que pode ser passível de reversão com antagonistas benzodiazepínicos. ↳ Flumazenil (lanexate) – usado em casos de overdoses, doses toxicas., na reversão da sedação nos exames invasivos e nos pré-anestésicos − O uso desse fármaco é intravenoso − Age deslocando o agonista do receptor-BZD, libera o canal de cloreto que vai se fechar e o neurônio fica livre para despolarizar, voltando a ficar ativado, saindo do quadro de depressão respiratória (muitos neurônios inibidos) (se tira o agonista, que inibi esse neurônio porque abre o canal e deixa entrar cloreto, com o antagonista o canal se fecha que não entra cloreto e o neurônio fica livre para ser despolarizado, voltando a fazer potencial de ação) Como os benzodiazepínicos agem no sono: ↳ Entra-se em estado de vigília primeiro para depois entrar no sono. (esses fármacos aumentam o tempo do sono não-REM e quase não fazem sono REM [o mínimo, ±1m] e isso a longo prazo afeta a memória, podendo gerar amnésia/demência) ↳ O sono tem duas etapas: − Sono não-REM: sono de descanso, sono profundo, sono onde não há movimentação (duração de 90min) − Somo REM: sono reparador, sono que permite a produção de memória, sono leve (sono onde o cérebro se agita para poder reparar algumas coisas, como produção de hormônio) (toda vez que se faz sono REM, os neurônios do tronco-encefálico se despolarizam e repolarizam para mandar sinapses para o hipocampo que está acima do tronco-encefálico e é a área da memória no nosso cérebro, ou seja, precisamos dormir para poder fazer sono-REM que irá fazer memória de tudo aquilo que se fez durante o dia) (é um sono leve porque os neurônios se ativam para produzir memória. Uma curiosidade é que se alguém nos acorda durante esse sono, lembramos do nosso sonho porque ativa a zona da memória, o hipocampo) (duração de 10min) − Essas 2 fases do sono precisam ser repetidas de 4 a 5x por noite, na ordem não-REM para REM. REM = Movimento rápido dos olhos (inglês) P O T Ê N C I A - + hiperpolarização. Despolarização e repolarização Pr im ei ra c las se d e fá rm ac os m ai s ve nd id os n o m un do 4 CONVULSÃO ↪ Representa um excesso de potenciais de ação (mais potenciais de ação por minuto) no Sistema Nervoso Central que leva a uma desorganização nas sinapses do SNC e que se espalha para o Sistema Nervoso Periférico, podendo estimular de forma desorganizada órgãos, principalmente músculos, como o coração. Qualquer estímulo pode desencadear um excesso de potenciais de ação, por exemplo: febre alta, hiperglicemia, hipoglicemia, drogas, fármacos, traumas e lesões, hipóxia, luzes excessivas, estres, etc. Porém, a epilepsia é diagnosticada quando ocorrem duas ou mais convulsões em 12 meses. O tratamento será paliativo para prevenir outras crises. OPA! A conduta para primeiros socorros, nesse caso, é proteger o ser da queda, deitando-o no chão assim que começar os sinais de convulsão, e lateralizar a cabeça, colocando-a de lado para o conteúdo do vômito sair pela boca para ele não bronco-aspirar porque senão vai se asfixiar, esse conteúdo estomacal vai para o pulmão levando a uma asfixia ↪ 3 tipos de epilepsias: ↳ Convulsões tônico-clônicas: aumento generalizado dos potenciais de ação levando a espasmos musculares e taquicardias. (o problema começa no SNC onde os neurônios começam a disparar muitos potências de ação desorganizados que descem pela medula espinhal indo para os nervos e chagando até os órgãos, como por exemplo, se forem para o coração ele vai ter muitos batimentos cardíacos desorganizados até podendo levar a uma parada cardíaca se caso já exista alguma doença de base nele. Já se for para o trato-digestório e vão levar a musculo liso no trato uma contração excessiva, podendo ter vômito [desidratação intensa], o conteúdo estomacal volta. Outro exemplo é que pode contrair a bexiga, fazendo o esfíncter contrair e liberar urina, ou contrair o esfíncter anal levando a uma defecação. Por conta dos espasmos musculares do músculo esquelético do corpo todo faz com que o ser caia no chão tendo esses espasmos musculares degeneralizados.) ↳ Crises de ausência: excesso de potenciais de ação em poucos locais do SNC; não leva a espasmos musculares e sim esquecimento (ausência). (se dá na região do hipocampo, que é a região da memória, portanto os neurônios dessa região ficarão com excesso de despolarização e polarização desorganizados gerando um estímulo demasiado levando a um paciente ao um esquecimento depois que ele volta da convulsão [não lembra que convulsionou], ele fica em um quadro como se tivesse hipnotizado, olhando pro nada e não conversa com ninguém, o que ele ta fazendo para de fazer. Quando ele volta da crise de ausência tem esquecimento, como o Pedro Sccoby do BBB que ainda não foi diagnosticado, mas é um exemplo.) ↳ Focal: potenciais de ação acelerados ocorrem apenas em uma área do SNC; frequente nos tumores cerebrais. (pode dar em qualquer área do SNC e normalmente está associada a tumor cerebral ou a neurocisticercose [o verme tênia solium ou tênia saginata libera ovo no TGI que cai na corrente sanguínea e pode subir para o cérebro se depositando nele e formando um granuloma, uma inflamação e esses neurônios não vão morrer, mas ficam mandando potenciais de ação perdido levando a um quadro de convulsão por contade neurocisticercose], muitas vezes descobre a neurocisticercose depois que convulsiona, nunca ia procurar o médico por outro sintoma sem ser pela convulsão) (Se a convulsão for no Lobo Occipital ela vai ter problema de visão, não vai conseguir enxergar bem. Se der no lobo frontal vai ter problema de atenção, de ficar acordada, de prestar atenção em algo. No lobo temporal é sintomas relacionados a audição, vai ter zumbido no ouvido, não consegue ouvir direito. No cerebelo vai ter problemas com a coordenação motora, vai ficar andando igual bêbado, todo torto. No lobo parietal e no córtex pré-frontal também vão afetar a coordenação motora. Portanto dependendo da área que a convulsão afetar, vai apresentar sintomas diferente) Convulsão do tipo tônico-clônica → espasmos generalizados e excesso de despolarização e repolarização Convulsão tônico-clônicas, despolariza e repolariza rápido e sem repouso Hipocampo Convulsão crises de ausência 5 OPA! Qualquer um pode apresentar uma dessas três convulsões ao longo da vida, como, por exemplo, a febre alta por muito tempo pode ocasionar qualquer uma dessas convulsões, mas a mais comum é a tônico-clônica. Outro exemplo é a hiperglicemia e as drogas, como cocaína, heroína e êxtase que podem acelerar demais a atividade cerebral causando convulsões. Fármacos como ritalina e anfetaminas podem, também, levar uma convulsão do tipo tônico-clônica, principalmente. Situações de estresse também podem causar, como a situação do cara que saltou de paraquedas e teve uma convulsão, era a primeira vez que pulava e ele tomava a medicação por anos na mesma dose então o fármaco não foi suficiente para segurar uma convulsão porque o fármaco na mesma dose levou a um quadro de autoindução enzimática que é o excesso de enzima CYP de fase 2 que metaboliza rapidamente o fármaco. • Fármacos Anticonvulsivantes ↪ Anticonvulsivantes foram desenvolvidos para tratar as convulsões (essa é a classe terapêutica), mas podem ser usados para tratar dor crônica, como sedativos (pré-anestésicos) e como adjuvante no emagrecimento (topiramato) ↪ Diminuem a probabilidade convulsões, pois irá diminuir a atividade dos neurônios, que farão menos potenciais de ação por minuto. Podem agir por: ↳ 1) Bloqueio da despolarização: mantem o neurônio em repouso por mais tempo São bloqueadores dos canais de Na+ (sódio), não entrando Na+ não ocorre despolarização e o neurônio fica mais tempo em repouso e, portanto, inibido no sentido de não liberar neurotransmissor. ⊸ Ex: A) Carbamazepina (Tegretol®), B) Fenitoína (Hidantal®) C) Lamotrigina (Lamictal®) ⊸ Esses são os fármacos mais potentes dessa classe terapêutica. Os efeitos adversos são: sonolência, lentidão de raciocínio, dificuldade de memorização, etc. Isso é problema de uso contínuo. ↳ 2) Aumento da hiperpolarização: aumenta a entrada de Cl- inibindo os neurônios. São ativadores dos receptores BARBITURICOS do canal de cloreto. Ex: Fenobarbital (Gardenal®) ou ativadores dos receptores do GABA (exemplos abaixo) do canal de cloreto. Abrem o canal de cloreto, entra carga negativa, mantem os neurônios hiperpolarizados e, portanto, inibidos por mais tempo, não liberando NT. ⊸ A) Ácido Valpróico (Depakene®), B) Divalproato de Sódio (Depakote®) C) Gabapentina (Neurotin®), D) Topiramato (Topamax®), E) Vigabatrina (Sabril®) F) Pregabalina (Lyrica®) (mais indicado para tratar dor crônica e anticonvulsivante mesmo, como sedativo os outros fármacos são mais potentes, como os bloqueadores de despolarização que é usado como anticonvulsivante e sedativo) ⊸ Esses são fármacos menos potentes dessa classe terapêutica, portanto acaba sendo mais fácil para o paciente se adaptar, sendo mais usados para tratamentos contínuos por conta dos poucos efeitos adversos que causam. ↪ Todos os anticonvulsivantes são usados para tratar a dor crônica (enxaqueca, fibromialgia, etc), pois inibem os neurônios da dor (neurônios sensitivos que contêm os receptores de dor) sem causar dependência e tolerância química que os analgésicos opióides causam. (não ocorre Dowregulation. Normalmente esses fármacos são usados continuamente para tratar convulsões e nas crises, como a de enxaqueca, ele não vai resolver sozinho, precisando também do auxílio de um analgésico opioide) ↪ No caso do Topiramato, endocrinologistas prescrevem para emagrecer, pois pacientes relatam perda de peso (aumento do metabolismo celular, quebrando gordura) e perda do apetite (produzem saciedade no hipotálamo). Sem confirmação cientifica ainda Bastante potente e pode ser usado como sedativo e como anticonvulsivantes para casos mais intensos. Para dor crônica não é tanto utilizado pois é preferível fármacos quem agem no receptor-GABA 6 DEPRESSÃO ↪ Alteração do humor caracterizada pelo sintoma de humor deprimido ou anedonia (incapacidade de sentir alegria) associado com 4 ou 5 dos sintomas (para ter o diagnóstico da depressão): ↳ Excesso de fome ou falta de apetite; ↳ Excesso de sono ou insonia ↳ Hiperatividade ou falta de atividade motora ↳ Cansaço/fadiga ↳ Indecisão ↳ Sentimento de inutilidade ↳ Pensamento recorrente de morte OPA! Hoje em dia não se espera fechar o diagnóstico para tratar a depressão, pois pode demorar para se ter o diagnóstico e o indivíduo evoluir para um quadro grave e tentar suicídio. No caso do psicopata, aqueles que tem psicoses, normalmente não vão tentar suicídio, mas sim homicídio. ↪ 3 tipos de depressão: ↳ Reativa: após ocorrência de uma perda ou de um trauma muito grande. ↳ Endógena: sem causa aparente, pode voltar em outros momentos da vida. (geralmente esse tipo de depressão está ligado com a genética) ↳ Transtorno bipolar: paciente oscila entre mania e depressão. Tratamento deve conter além de antidepressivo, o lítio para controlar a mania. (na mania tem um quadro mais parecido com a psicose [tratado com antipsicóticos e com lítio que é um estabilizante de humor que age no canal iônico] e na depressão, tem caso mais típico de depressão) Quadro clínico ocorre devido diminuição dos níveis de noradrenalina e serotonina no Hipotálamo do SNC responsável pelo humor e saciedade (leva a menos prazer, alegria, saciedade, emoções). Enquanto na psicose é um aumento dos níveis, na depressão é uma diminuição OPA! Toque é um tipo de psicose, trata-se com antipsicótico, mas pode tratar com ansiolíticos também se tiver problemas com a ansiedade. Já o transtorno de défice de atenção e hiperatividade é relacionado mais com o córtex pré-frontal, portanto tem que usar anfetaminas, como a retalina (forma semelhante com a do antidepressivo, a diferença é que esse age no hipotálamo e anfetamina age no córtex pré- frontal), antidepressivos e/ou ansiolíticos. E nos casos de autistas, pode-se usar ansiolíticos para ficar mais calmo, antidepressivo para deixar o humor mais estabilizado. . No vício, aumenta a dopamina no sistema límbico levando a quadros psicóticos, como delírios e alucinações. Não só fármacos e drogas que podem gerar vício, a própria sacarose (açúcar) pode aumentar a dopamina no sistema límbico, excesso de tela, televisão, etc. • Fármacos Antidepressivos ↪ Na depressão a região afetada é o hipotálamo onde ocorre uma diminuição na produção e liberação de neurotransmissores-NT (serotonina e noradrenalina são os principais, mas pode ter dopamina nessa região). ↳ O tratamento ideal seria aumentar a produção e a secreção desses NT, mas não existe nenhum tratamento eficiente que faça os aumentos dos NT, não existe nenhum fármaco que repõe neurotransmissor em comprimido que chegue até o cérebro e seja liberada no hipotálamo, mesmo porque esses NT são hidrossolúveis e não conseguem ultrapassara barreira hematoencefálica. ↳ Portanto, o único tratamento eficiente é o bloquear a recaptação, ou seja, toda vez que o neurônio libera NT na sinapse, neurônio pré-sináptico, libera mais do que é usado, então todo NT que sobre é absorvido pelo próprio que produziu (recaptação), existe um transportador que gira em 180° que pega de volta todos os neurotransmissores que ficaram em excesso na sinapse, esse mecanismo é fisiológico. Mas, o bloqueio desse transportador (recaptação) é a única alternativa farmacológica de manter o neurotransmissor mais tempo na sinapse durante a depressão. Assim esse NT é obrigado a entrar no receptor do neurônio pós-sináptico, ativando-o e permitindo uma melhor comunicação entre os neurônios. ↳ Mecanismo dos antidepressivos: mais neurotransmissor na sinapse, mais ativação dos neurônios pré-sináptico que fica mais ativado por conta do NT que ficou acumulado na Mais fáceis de serem associados a depressão 7 sinapse por conta do bloqueio do transportador de recaptação. Esses NT no neurônio pós-sináptico aumenta o potencial de ação da célula, melhorando assim os sintomas da depressão (a dopamina ainda existe alguma possibilidade porque existe o fármaco L-Dopa que é convertido em dopamina, mas os outros NT não existe) ↪ Podem ser divididos em três classes: ↳ 1) Antidepressivos tricíclicos: Bloqueiam a recaptação de noradrenalina e serotonina. A recaptação é um mecanismo que sequestra nora e serotonina para dentro do neurônio pré-sináptico diminuindo os seus níveis na sinapse. Com o bloqueio da recaptação, ocorre o aumento dos níveis de nora e serotonina na sinapse, melhora a comunicação entre neurônios, melhora os sintomas da depressão. − Ex: A) Amitriptilina (Amytril®) − Efeitos adversos: sonolência, náuseas, taquicardia e aumento de pressão arterial (efeito adverso cardiovascular) ↳ 2) Antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina - ISRS: Bloqueiam a recaptação apenas de serotonina, ocorre o aumento dos níveis serotonina na sinapse, melhora a comunicação entre neurônios, melhora os sintomas da depressão. Também podem tratar a dor crônica, à saciedade (adjuvantes no emagrecimento) e a ansiedade (hoje em dia se prescreve mais antidepressivo para tratar a ansiedade do que ansiolíticos) Exemplo: ⊸ A) Fluoxetina (Daforin®), ⊸ B) Sertralina (Zoloft®), ⊸ C) Paroxetina (Pondera®), ⊸ D) Citalopram (Cipramil®), ⊸ E) Escitalopram (Reconter®) − Efeitos adversos: sonolência, náuseas, insônia, vomito. (aqui não tem efeitos adversos cardiovasculares, mas sim gástricos porque aumenta serotonina na região intestinal que é importante para a comunicação dos neurônios do intestino, mas se houver esse excesso pode ter esse desarranjo gastrointestinal porque nesse caso vai ter mais serotonina no intestino do que no cérebro. No intestino esse NT é importante para seu funcionamento fisiológico, no cérebro é importante para prazer/emoções/saciedade) (esses efeitos adversos normalmente ocorrem só no primeiro mês, depois a tendencia é diminuir, isso porque os antidepressivos têm uma latência de ±15 dias para começar a produzir seus efeitos positivos.) ISRS Efeito na Saciedade: ↳ O aumento da serotonina leva a uma ativação dos neurônios do centro da saciedade no hipotálamo, levando o indivíduo sentir menos fome e facilitando no processo de emagrecimento. ↳ Fórmulas para emagrecer: − Diurético (diminui o edema) − Ansiolítico (diminui ansiedade) ou antipsicótico (compulsão) − Antidepressivo (saciedade) − Fitoterápico (saciedade) – Faseolina (feijão) − Anorexigeno (sibutramina), diminui a fome e aumenta o emagrecimento. Efeito na Dor Crônica: ↳ O aumento de serotonina leva a uma ativação dos neurônios que liberam endorfinas. As endorfinas são analgésicos naturais de dor inibindo a sinalização de dor. (em acidentes, traumas, os neurônios liberam as endorfinas que promovem uma inibição momentânea da dor, o famoso: “fulano não sentiu dor na hora porque o sangue estaca quente”.) ↳ É esse o mecanismo que é usado para tratar dor crônica, dor do câncer, enxaqueca, fibromialgia, artrite reumatoide, etc. Portanto, as dores crônicas podem ser tratadas usando os anticonvulsivantes ou os inibidores seletivos de recaptação de serotonina – ISRS (antidepressivos). Efeito na Ansiedade (crônico – longo prazo ±6 meses): ↳ O aumento da serotonina melhora a comunicação entre os neurônios do hipotálamo. Esta melhora na comunicação permite uma normalização das sinapses do hipotálamo com o tronco-encefálico, melhorando a função dos neurônios desta região, diminuindo a ansiedade. Portanto, é um efeito a longo prazo porque depende da estabilização dos neurônios do hipotálamo. Os neurônios do hipotálamo estáveis, trabalhando normalmente, vão fazer sinapses com os neurônios do tronco-encefálico mandando mensagens para o tronco se normalizar para melhorar sua comunicação. ↳ Isso para melhorar a ansiedade na fase crônica, a longo prazo. Na fase aguda, curto prazo, durante um ataque deve ter seu comprimido sublingual de Rivotril, um ansiolítico, para que na hora que sentir os sintomas de ansiedade ou ataque do pânico, usar o remédio que tem efeito quase imediato. ↳ São muito utilizados em animais para tratar dor crônica e para melhora do humor mesmo. Segunda classe de fármacos mais vendidos no mundo 8 ↪ Como o fármaco leva a um acumulo de serotonina no hipotálamo, a serotonina ativa o centro da saciedade, levando a uma diminuição na ingestão de carboidratos, diminuindo a fome e aumentando a saciedade. São muito utilizados como indutores da saciedade e auxiliar na perda de peso. ↪ A Fluoxetina (ISRS) é um inibidor enzimático de CYP450 de fase 2 no fígado, diminuindo a metabolização de outros fármacos, portanto deve- se ter cuidado em associar com outros medicamentos, como: ↪ 3) Antidepressivos atípicos: Bloqueiam a recaptação de noradrenalina, serotonina e/ou dopamina. Cada um deles age por um mecanismo, por isso são denominados atípicos. São muito eficientes para aqueles pacientes refratários aos tricíclicos e aos ISRS, e para aqueles pacientes com compulsão por tabaco e jogos. (bloqueia nora + dopamina ou serotonina + dopamina) ↳ Ex: A) Venlafaxina (Efexor®) B) Bupropiona (Bupron®) (usado, também, para parar de fumar, BUP + NICOTIN [para não dar síndrome de abstinência) C) Maprotilina (Ludiomil®) D) Mianserina (Tolvon®) E) Trazodona (Desirel®) ↪ Todos os antidepressivos, principalmente os da classe ISRS podem ser usados para o tratamento da ansiedade, pois no primeiro momento aumenta os níveis de neurotransmissores, porém após 1 mês ocorre uma normalização das sinapses do hipotálamo que faz sinapses normalizadas com o tronco-encefálico, diminuindo a ansiedade. Também são usados para tratar a dor crônica, inclusive do câncer, pois melhoram o humor e aumentam os níveis de endorfinas (analgésicos naturais) no SNC. OPA! Os antidepressivos não causam dependência ou tolerância com o seu uso. Mas pode causar dependência psíquica, só que mesmo assim nunca se tira um antidepressivo de uma hora para outra devido ao efeito gnômico. “Up Regulation” ⟶ o uso contínuo por longos períodos leva a um aumento de produção de receptores para serotonina e de transportadores para serotonina, esses alvos moleculares facilitam a ação do antidepressivo nas doses terapêuticas. Portanto se para de tomar de forma abrupta, estes receptores e transportadores vão ficar vazios, pois vai faltar serotonina para ligar neles e a falta desse NT leva a efeitos adversos negativos exacerbados ao paciente, como: dores excessivas, insônias, distúrbios gastrointestinais, etc. É necessário fazer a retirada por desmame. PSICOSES ↪ Psicose – estadono qual o indivíduo perde o contato com a realidade: alucinações, ilusões, delírios, transtornos de pensamento formal. Distúrbios de percepção e integridade da realidade. OPA! O delírio mais comum é o delírio persecutório, onde o indivíduo imagina alguém o seguindo no sentido de o fazer mal. ↳ Sintomas positivos: delírios e alucinações, fala e comportamento desorganizados (fala uma coisa e faz outra), afeto incongruente (ex: risco no lugar de choro, ex.: riso do coringa) ↳ Sintomas negativos: isolamento social, redução da produção e fluência do pensamento (alogia) e da produção da fala (não consegue falar direito), anedonia (incapacidade de sentir prazer/alegria), avolição (falta de vontade), Antipsicótico Amitriptilina Atenolol Desoprimida; Fleicainida; Lidocaína 9 embotamento afetivo (não expressa emoções, “poker face”). OPA! Filmes que mostram bem a realidade de um esquizofrênico: Uma mente brilhante, A ilha, Cisne negro, série Dexter. As pessoas podem nascer com isso, sendo algo genético ou pode adquirir devido ao ambiente, como muito estres, trauma, abuso sexual ou moral. ↪ Psicoses mais comuns: esquizofrenia (vários sintomas da psicose associados) ↳ Tipos de Esquizofrenia: ⊸ Paranóide: delírios persecutórios e alucinações ⊸ Catatônica: alterações motoras, hiperatividade, negativismo. ⊸ Desorganizada: risos imotivados, pensamento sombrio. ↪ Etiologia das psicoses: ↳ Hipótese Dopaminérgica: aumento da atividade dos neurônios de dopamina no sistema límbico. ↳ Hipótese serotoninérgica: aumento da atividade dos neurônios de serotonina no sistema límbico. • Fármacos Antipsicóticos ↪ Fármacos que tratam a psicoses que é uma mudança de comportamento onde o indivíduo perde o contato com a realidade vivendo uma ilusão, criando uma nova realidade para ele, não porque quer e sim porque está com alterações na região do sistema límbico, que é uma região responsável pelo comportamento (medo, raiva, compulsões, vícios). ↳ As alterações nessa região levam a um aumento dos níveis de dopamina e serotonina. ↳ Os neurônios ficam acelerados e perdidos nas sinapses levando o indivíduo a ter uma perda da noção do que é real. ↪ Antipsicóticos → 2 subclasses: típicos e atípicos ↳ Antipsicóticos Típicos: Primeira geração – antagonistas dos receptores de dopamina: bloqueiam o receptor e diminui a atividade dos neurônios do sistema límbico. Ex.: haloperidol (Haldol); clorpromazina (Amplictil) (Haldol é bem potente e usado mais para sedação para fazer a contenção. Mas em casos de psicoses graves, é usado de forma contínua. Já o Amplictil tem potência menor e é bastante utilizado para psicoses leves e moderadas) ⊸ Efeitos adversos: discinesia tardia (movimentos involuntários dos músculos da face, pescoço, braços e mãos – tremores) na boca a língua se movimenta de forma descontrolada, nos olhos as pálpebras ficam com tremores, fazendo piscar com mais frequência. ↳ Antipsicóticos Atípicos: Segunda geração – antagonistas dos receptores de dopamina e serotonina: bloqueiam os receptores e diminui a atividade dos neurônios do sistema límbico. Ex.: quetiapina (Seroquel); risperidona (Risperidal); olanzapina (Zyprexa) (usado dois fármacos em doses mais baixas para gerar menos efeitos adversos.) ⊸ Efeitos adversos: ganho de peso, ginecomastia (crescimento das mamas), e galactorréia (produção de leite, ∴ pode ser adm na fêmea que está amamentando para aumentar a produção de leite) OPA! Se usados como sedativos na pré-anestésico, vão agir em todo o SNC, onde tiver receptor de dopamina e serotonina ele vai agir. Isso para doses altas, dose média irá agir apenas no sistema límbico. Ativa o receptor e o manda acelerar, fazendo muito potencial de ação. Liberando muita Dopamina nas sinapses Bloqueia os receptores de dopamina e serotonina, deixando o neurônio com o potencial de ação mais normal 10 Conceitos que ajudam a entender a matéria, como: Polarização e potencial de ação https://pt.khanacademy.org/science/biology/human- biology/neuron-nervous-system/v/anatomy-of-a-neuron Dowregulation – segundo mensageiro gerado pelo fármaco que age no receptor e vai lá no DNA que o modifica para inibir o gene desse receptor, então vai ter menos receptores na membrana plasmática da célula, tendo menos receptores-BZD no canal do cloreto, e para fazer efeito nesses receptores tem que aumentar a dose já que tem menos dele, isso é tolerância, tornando o individuo resistente. Curiosidades do sono O corpo sabe quando é de dia e quando é de noite porque existe uma glândula chamada pineal no centro do cérebro e essa glândula consegue detectar as forças eletromagnéticas da lua porque essa glândula tem cristais de apatita. Dentro do nosso cérebro uma glândula produz melatonina e ela tem cristais de apatita dentro dela e essa glândula produz melatonina porque sabe que está de noite e ela sabe que está de noite porque entra menos luz pelos olhos, mas se eu ficar no quarto escuro durante o dia não vai dar para enganar ela porque essa glândula detecta as ondas eletromagnéticas da lua então ela detecta que é de noite porque tem lua, mesmo quando a lua está escondida por conta das ondas eletromagnéticas que ela emite. E é por isso que o fármaco melatonina não é igual ao nosso hormônio natural, porque a melatonina é o hormônio liberado pela glândula pineal que detecta que é de noite pelas forças eletromagnéticas da lua. Portanto se coloca a melatonina de forma sintética no corpo, não vai dar para enganá-lo tanto assim. Durante o dia o animal diurno tem altos níveis de cortisol na corrente sanguínea durante o dia, que é o hormônio do estres, e altos níveis de melatonina durante a noite, que é o hormônio do sono. Já no animal noturno é menos sensível a melatonina para dormir. Receptor de serotonina https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/v/anatomy-of-a-neuron https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/v/anatomy-of-a-neuron
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