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2 Simulado Ling 2021 - Prova

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2º SIMULADO ENEM DE LINGUAGENS
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
(CONTEÚDO COMPLETO)
2021
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 45 questões numeradas de 01 a 45, dispostas da seguinte 
maneira: 
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição. 
2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo 
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer 
divergência, comunique o professor Felipe Pereira :)
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente 
à questão. 
4. O tempo disponível para esta prova é de 1 hora e quarenta e cinco minutos.
5. Reserve tempo suficiente para preencher o CARTÃO-RESPOSTA 
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na 
avaliação. 
7. Quando terminar as provas, observe como você se sentiu fazendo o ENEM e se matricule na Plataforma 
Linguagens Enem do Professor Felipe Pereira. 
1º DIA
CADERNO
1
AMARELO
ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, 
com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
LINGUAGENS NÃO É INTERPRETAÇÃO
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 2
2021
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
QUESTÃO 01 
Concrete Jungle
No sun will shine in my day today;
The high yellow moon won’t come out to play:
Darkness has covered my light,
And has changed my day into night, yeah.
Where is the love to be found?
Won’t someone tell me?
‘Cause my life must be somewhere to be found -
(Must be somewhere for me)
Instead of concrete jungle
Where the living is hardest
No chains around my feet,
But I’m not free,
I know I am bound here in captivity;
I’ve never known happiness;
I’ve never known what sweet caress is -
Still, I’m always laughing like a clown;
Won’t someone help me? ‘Cause I
I’ve got to pick myself from off the ground,
(Must be somewhere for me)
Oh, instead: concrete jungle 
(In: Catch a Fire (álbum), 1973. Bob Marley and The Wailers)
A partir da leitura da letra da música de Bob Marley, 
podemos apontar que a tristeza expressada pelo eu-
lírico da canção remetem um sofrimento persistente que 
se deve
A à falta de apoio do poder público às populações 
periféricas
B ao passado de escravidão dos negros que ainda 
marca o presente
C ao desemprego que condiciona um estado de solidão 
e loucura
D ao saudosismo da terra natal, amplificado pelo 
trabalho exaustivo
E à necessidade de um ambiente bucólico que 
contraste com a urbanização
QUESTÃO 02 
A Playful Masterpiece That Expanded the 
Novel’s Possibilities
Is it possible that the most modern, most startlingly 
avant-garde novel to appear this year was originally 
published in 1881?
This month sees the arrival of two new translations of 
“The Posthumous Memoirs of Brás Cubas,” the Brazilian 
novelist Joaquim Maria Machado de Assis’ masterpiece, 
a metafictional, metaphysical tale narrated by a man 
struck dead by pneumonia. Too grim? I neglected to 
mention that he’s being carried into the afterlife on the 
back of a voluble and enormous hippopotamus.
If we imagine the historical progress of the novel 
like the evolution of man — from a crouching primate 
to upright homo sapiens — Machado’s book represents 
the moment when the novel learned to dance. The book 
draws from the omnivorous taste of its creator: Greek 
tragedy, Shakespeare and Schopenhauer, leavened 
by the picaresque tradition of Cervantes and Laurence 
Sterne. Its formal experimentation and playfulness 
are regarded as precursors to the novels of Nabokov, 
Calvino and the American postmodernists.
Machado was born into poverty in 1839, the mixed-
race grandson of freed slaves. A ferocious autodidact, he 
began publishing poetry in his teens. He branched into 
writing theater criticism, newspaper columns, librettos 
and short stories. When he died in 1908, heralded as 
Brazil’s greatest writer, he was nationally mourned.
Disponível em: https://www.nytimes.com Acesso: 16 Jul. 2021
A matéria aborda o lançamento de duas novas traduções 
no mercado estadunidense do livro “Memórias Póstumas 
de Brás Cubas”. A partir do que possibilita ao público 
leitor em língua inglesa
A entrar em contato com um conceituado escritor 
brasileiro que se alinha com tendências da literatura 
universal
B conhecer a fundo a história do Brasil do século XIX 
a partir da análise da obra e da época de Machado 
de Assis
C compreender as influências de Machado de Assis por 
meio de notas explicativas das intertextualidades
D acompanhar o progresso histórico de romances 
e narrativas a partir de uma obra do maior autor 
brasileiro
E desvendar o caráter metaficcional do romance 
narrado por um morto que explora os limites da 
escrita
2021
Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 3
QUESTÃO 03 
Disponível em: https://twitter.com Acesso em 10 Ago. 2021
A campanha de conscientização sobre o risco fatal da covid-19 tem como objetivo
A confrontar indivíduos que negam a gravidade da doença com a imagem do doente em estado grave
B emocionar o espectador, buscando resgatar memórias afetivas com avôs e avós para informar sobre a doença
C chocar diversos setores da sociedade com a exibição da morte de pacientes por covid
D informar sobre possíveis complicações decorrentes do tratamento intensivo adotado contra a covid
E fazer a divulgação pública do aumento do número de mortes por covid no reino unido
QUESTÃO 04 
There is, however, a second, related but different view of cultural identity. This second position recognises that, 
as well as the many points of similarity, there are also critical points of deep and significant difference which constitute 
‘what we really are’; or rather - since history has intervened - ‘what we have become’. We cannot speak for very 
long, with any exactness, about ‘one experience, one identity’, without acknowledging its other side - the ruptures 
and discontinuities which constitute, precisely, the Caribbean’s ‘uniqueness’. Cultural identity, in this second sense, 
is a matter of ‘becoming’ as well as of ‘being’. It belongs to the future as much as to the past. It is not something 
which already exists, transcending place, time, history and culture. Cultural identities come from somewhere, have 
histories. But, like everything which is historical, they undergo constant transformation. Far from being eternally fixed 
in some essentialised past, they are subject to the continuous ‘play’ of history, culture and power. Far from being 
grounded in a mere ‘recovery’ of the past, which is waiting to be found, and which, when found, will secure our sense 
of ourselves into eternity, identities are the names we give to the different ways we are positioned by, and position 
ourselves within, the narratives of the past.
(HALL, S. Cultural Identity and Diaspora. 1996)
O texto do teórico pós-colonial jamaicano Stuart Hall busca explicar uma concepção específica de identidade cultural. 
Segundo o que é colocado pelo texto, essa concepção vê a identidade cultural como
A determinista, pois é fruto de condições imutáveis do meio com que se relaciona
B fixa, pois é determinável através de fatos históricos concretos
C tradicionalista, por valorizar muito a identidade dos antepassados
D localista, por dar ênfase apenas para aspectos nacionais
E dinâmica, pois depende de variáveis do passado, presente e futuro
https://twitter.com
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 4
2021
QUESTÃO 05 
New Analysis: Nebraska undocumented 
immigrants pay more than $44 Million in state and 
local taxes
A new nationwide study by the Institute on 
Taxationand Economic Policy finds that undocumented 
immigrants contribute significant amounts of state and 
local tax revenue in Nebraska. Furthermore, the study 
found these tax contributions would increase significantly 
under the President’s executive actions and even more 
substantially under new, common-sense immigration 
laws.
Like other people living and working in Nebraska, 
undocumented immigrants are already taxpayers, 
contributing a collective $44 million in state and local taxes 
in 2012 according to the new report, “Undocumented 
Immigrants’ State and Local Tax Contributions.”
That total could increase by $3.3 million under 
full implementation of the President’s 2012 and 2014 
executive actions that grant temporary relief from 
deportation to keep families united. Under comprehensive 
immigration reform, the revenue gain in Nebraska would 
be an estimated $8 million per year.
The new report includes detailed, state-specific 
data on the amounts immigrants contribute in sales and 
excise taxes when they purchase goods and services 
and property taxes directly on their homes or indirectly 
as renters. A majority of undocumented immigrants also 
pay income taxes, providing valuable contributions to our 
state’s budget. Additionally, the report calculates what 
undocumented immigrants are currently contributing 
compared with the increased amounts they would be 
able to add if granted legal residency.
(Disponível em: https://neappleseed.org/blog/18745 Acesso em 10 Jul. 2020)
A reportagem acima divulga dados a respeito da 
contribuição fiscal de imigrantes para a arrecadação 
de impostos do estado estadunidense de Nebraska. 
Pelas informações trazidas pelo texto, a presença de 
imigrantes em relação ao funcionamento do estado 
pode ser considerada
A negativa, pois acaba diminuindo a arrecadação e o 
orçamento público
B exacerbada, pois há um grande volume de capital 
movido pelos imigrantes
C criminosa, pois diversos imigrantes residem 
ilegalmente em território americano
D positiva, pois pagam impostos que contribuem com o 
orçamento público
E irrelevante, pois não implicam diferença na 
arrecadação pública de Nebraska
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
QUESTÃO 01 
Yo soy un moro judío
Que vive con los cristianos
No sé que dios es el mío
Ni cuales son mis hermanos
No hay muerto que no me duela
No hay un bando ganador
No hay nada más que dolor
Y otra vida que se vuela
La guerra es muy mala escuela
No importa el disfraz que viste
Perdonen que no me aliste
Bajo ninguna bandera
Vale más cualquier quimera
Que un trozo de tela triste
[…]
Y a nadie le dí permiso
Para matar en mi nombre
Un hombre no es más que un hombre
Y si hay dios, así lo quiso
El mismo suelo que piso
Seguirá, yo me habré ido
Rumbo también del olvido
No hay doctrina que no vaya
Y no hay pueblo que no se haya
Creído el pueblo elegido
Drexler, J. Milonga del moro judío. 2004
Nessa canção, o cantor e compositor uruguaio Jorge 
Drexler reflete sobre as guerras por meio 
A da defesa de sua identidade latina.
B da legitimação de sua religiosidade.
C da afirmação de princípios bélicos.
D da negação de qualquer identificação nacional.
E da construção de uma autopercepção cosmopolita.
Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 5
2021
QUESTÃO 02 
¿Qué tal si deliramos por un ratito?
¿Qué tal si clavamos los ojos más allá de la infamia 
para adivinar otro mundo posible?
El aire estará limpio de todo veneno que no provenga 
de los miedos humanos y de las humanas pasiones.
Se incorporará a los códigos penales el delito de 
estupidez que cometen quienes viven por tener o por 
ganar, en vez de vivir por vivir no más, como canta el 
pájaro sin saber que canta y como juega el niño sin 
saber que juega.
Nadie vivirá para trabajar pero todos trabajaremos 
para vivir.
Los economistas no llamarán nivel de vida al nivel 
de consumo, ni llamarán calidad de vida a la cantidad 
de cosas.
Los cocineros no creerán que a las langostas les 
encanta que las hiervan vivas.
Los historiadores no creerán que a los países les 
encanta ser invadidos.
Los políticos no creerán que a los pobres les 
encanta comer promesas.
La muerte y el dinero perderán sus mágicos poderes 
y ni por defunción ni por fortuna se convertirá el canalla 
en virtuoso caballero.
La comida no será una mercancía ni la comunicación 
un negocio, porque la comida y la comunicación son 
derechos humanos.
Galeano, E. El derecho al delirio (Entrevista para TV3, Espanha, 2011)
Eduardo Galeano elabora uma perspectiva de futuro 
que tem como princípio a crítica a princípios:
A comunitários.
B pedagógicos.
C capitalistas. 
D industriais.
E supérfluos.
QUESTÃO 03 
Disponível em http://www.buenasnoticias.es Acesso em: 04 set 2020.
Nessa propaganda, considerando a referência ao pé 
esquerdo, a imagem do tênis
A prejudica a clareza comunicativa.
B tenta chamar a atenção do público.
C busca atender a uma expectativa do leitor.
D contextualiza a temática principal do texto.
E une verbal e não verbal de forma puramente lúdica.
QUESTÃO 04 
El final de la serie de Vancouver Media va a 
ser la guerra. Eso es lo que vaticina una de sus 
protagonistas, que ha incendiado las redes sociales con 
una foto del rodaje. ‘Armada hasta los dientes’, Úrsula 
Corberó metida en la piel de Tokio, tiene claro que los 
espectadores van a vibrar con la temporada número 5 
de La Casa de Papel: “Madre mía es que vais a flipar 
con la quinta”, asegura.
[…]
Pero no es la única vez que la actriz asegura que el 
final va a ser la bomba. Hace unos meses, acompañada 
por Miguel Herrán (Río), ya dejó caer que iban cargaditos 
de munición.
Disponível em: https://www.diezminutos.es Acesso em: 29 set 2021.
O texto relata uma publicação de uma das atrizes da 
série La Casa de Papel, da Netflix. O uso da expressão 
va a ser la bomba revela a intenção de
A divulgar a série de forma apelativa.
B criar uma forte expectativa no público.
C antecipar alguns acontecimentos da ficção.
D romantizar a criminalidade de forma metafórica.
E mencionar os armamentos usados na gravação das 
cenas. 
http://www.buenasnoticias.es/
https://www.diezminutos.es
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 6
2021
QUESTÃO 05 
Las Lenguas de Inmigrantes
Con el nuevo siglo se ha acentuado la importancia 
de las lenguas de inmigrantes, asociada ahora con las 
nuevas migraciones y el concepto de “diáspora”. Se 
las caracteriza como migraciones que mantienen lazos 
fuertes con sus comunidades de origen facilitados por 
los procesos globales; son migraciones que más que 
buscar la asimilación cultural tratan de preservar una 
identidad étnica. No se basan en una identidad fundada 
sobre la pertenencia a un territorio común sino “como de 
una pertenencia fundada sobre la memoria y sobre las 
dinámicas sociales del recuerdo” (MELLINO, 2008) a lo 
que debemos agregar la preservación de la lengua. 
de Arnoux, E. N. Como el proceso de integración regional 
sudamericana interroga a la glotopolítica. 
In: Temas de Política Lingüística no Processo de Integração Regional 
(orgs. De Sousa, S. C.; Roca, M. P.; Ponte, A. S.) 
São Paulo: Pontes Editores, 2018.
O texto aborda a situação de imigração no século XXI. 
Nesse sentido, a língua de seu país de origem assume, 
para o imigrante, um papel
A subvalorizado no país de emigração.
B decisivo para suas práticas do dia a dia. 
C pouco relevante para sua vida no novo país.
D fundamental para a preservação de suas origens.
E importante na conexão cultural com outros imigrantes.
Questões de 06 a 45
QUESTÃO 06 
Entenda por que não é bacana chamar atletas das 
Paralimpíadas de exemplos de superação
Qual a primeira palavra que vem à cabeça quando 
você pensa em Paralimpíadas? Se a resposta é supera-
ção, você definitivamente precisa ouvir o que os atletas 
têm a dizer. Eles querem superar algumas coisas, sim: 
a distância, o tempo, os adversários, mas não a defi-
ciência. Dizer que alguém é um exemplo de superação 
apenaspor causa da deficiência é reduzir sua trajetória. 
É ser capacitista. As pessoas com deficiência (PCnão 
são coitadinhas.
Calma! Não estamos menosprezando o esforço de 
ninguém. Chegar às Paralimpíadas é um feito gigante. 
Reduzir o atleta paralímpico a alguém que superou algo 
é minimizar o que ele realmente é: uma pessoa extrema-
mente talentosa e competente no esporte. Edênia Gar-
cia, dona de três medalhas nos Jogos, explica como é 
importante refletir sobre superação x performance:
- De todas as matérias que fizeram sobre mim, qua-
se 90% são sobre superação. Sempre com esse viés 
inconsciente: “Só de ela ser atleta já superou a deficiên-
cia, é uma guerreira”. Não é só isso. Vamos além? O 
que vem antes: a deficiência ou a pessoa? É a pessoa. 
Vamos pensar numa pessoa performando, colocando 
em prática o que treina e se aperfeiçoa diariamente - diz 
Edênia, que participou, ao lado de Clodoaldo Silva, de 
um bate-papo com a redação do esporte da Globo.
(Disponível em: https://ge.globo.com. Acesso: 19 jun. 2021)
O texto reflete a respeito da percepção social de atletas 
paralímpicos, bem como a atributos frequentemente re-
lacionados com esses atletas, e aborda criticamente
A a alta performance exigida de atletas paralímpicos, 
que gera problemas psicológicos
B a redução do atleta paralímpico a uma trajetória de 
superação de uma deficiência
C o fato de 90% dos atletas paralímpicos serem obriga-
dos a superar suas deficiências
D a não criminalização de discursos capacitistas a res-
peito de atletas paralímpicos
E a falta de reconhecimento do feito que é para um 
atleta chegar às Paralimpíadas
Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 7
2021
QUESTÃO 07 
5 vantagens e 5 desvantagens do home office
Trabalhar em casa exige adaptação tanto das em-
presas quanto dos empregados. GaúchaZH ouviu espe-
cialistas para saber quais benefícios e prejuízos o home 
office pode oferecer. Quem está trabalhando remota-
mente relata como está sendo a experiência.
Vantagens
1. Trabalhador não precisa se deslocar até a em-
presa, o que significa economia para o funcio-
nário e, às vezes, até para o empregador
2. Tempo antes desperdiçado em deslocamento 
pode ser convertido em proximidade com a fa-
mília, qualificação ou em exercícios físicos
3. Economia em roupas
4. Empresa pode diminuir o espaço antes mantido 
para comportar o quadro de funcionários
5. Com menos pessoas e carros circulando, dimi-
nui a poluição
Desvantagens
1. Para quem a disciplina não é um forte, será pre-
ciso começar a praticar a organização e o foco 
total nas atividades
2. Misturar a vida pessoal e a vida profissional. 
Não conseguir distinguir a hora de trabalhar e 
a hora de ficar em casa tranquilo preocupa por-
que pode parecer que se está sempre envolvido 
com o trabalho
3. Tendência de isolamento social. Para quem 
mora sozinho, o home office pode despertar um 
lado mais antissocial
4. Dificuldades tecnológicas, como conexão de in-
ternet mais lenta
5. Menos cuidado com a postura, o que pode 
acarretar problemas de saúde
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br. Acesso 9 ago. 2021
O trabalho a distância (home officsofreu um crescimento 
exponencial nos últimos anos, principalmente em virtude 
da pandemia de Covid-19. A respeito do que é listado no 
texto, observamos que
A as vantagens beneficiam apenas os empregadores, 
restando o ônus para os empregados e para as ad-
ministrações públicas
B o ambiente doméstico é caracterizado como um am-
biente que traz apenas desvantagens ao trabalhador 
que necessita trabalhar em casa
C em relação à saúde, observamos somente malefícios 
causados pelo home office e pela falta de circulação 
dos indivíduos
D a ausência de códigos corporais específicos do am-
biente estritamente de trabalho acaba confundindo o 
trabalhador sobre sua identidade corporal
E grande parte das vantagens está direcionada para 
espaços comuns, enquanto que as desvantagens di-
zem respeito ao indivíduo.
QUESTÃO 08 
TEXTO I
Como qualquer outra disciplina, o português pode 
ser fácil para uns e difícil para outros. Além disso, a lín-
gua é viva, se altera com o passar dos anos, recebe in-
fluências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto 
de regras que inegavelmente podem confundir. 
Nada mais queima o filme do que falar errado em 
uma entrevista de emprego ou enviar um e-mail profis-
sional cheio de deslizes, por exemplo. Para evitar es-
sas derrapadas, listamos as 50 dúvidas gramaticais que 
mais costumam gerar erros.
Disponível em www.oglobo.globo.com Acesso em: 06 set 2020
TEXTO II
Pode ser certo falar errado?
O título deste texto traz uma questão um pouco 
polêmica. A primeira lição que nós, acadêmicos de Le-
tras, aprendemos na faculdade é que o certo e errado 
não existem. Os termos corretos são ‘adequado’ e ‘ina-
dequado’, respectivamente. Ainda não entendeu? Vou 
exemplificar. Você acha estranho falar gírias em uma 
conversa com um advogado? Sim? Pois experimente 
falar de maneira extremamente formal com o seu ami-
go de infância. O estranhamento aparece também. São 
duas formas de falar completamente diferentes, sendo 
uma delas vista com prestígio e outra vista de maneira 
estigmatizada, mas que, dependendo da situação, se 
encaixa melhor.
Hochsprung, V. Disponível em www.omunicipio.com.br. Acesso em: 06 set 2020
Em relação à opinião acerca de “falar errado”, os dois 
textos
A associam a língua ao sucesso financeiro.
B enumeram uma complexa nomenclatura 
metalinguística.
C defendem a pouca relevância dos estudos 
linguísticos.
D avaliam somente as regras gramaticais e a norma 
culta.
E levam em conta a variação linguística e a situação 
de uso.
http://www.oglobo.globo.com
http://www.omunicipio.com.br
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 8
2021
QUESTÃO 09 
O futebol de hoje e o futebol do passado no 
Brasil de 1970
Parece besteira achar que um meia que se movi-
menta por todo o campo seja inovador, mas em 1970 só 
o Bobby Charlton, da então favorita Inglaterra, fazia algo 
parecido! É por isso que é tão errado comparar o futebol 
antigo com o novo. Eles são esportes diferentes. Cada 
um fruto da ciência, dos paradigmas e problemas que a 
humanidade vivia naquele momento.
É impossível comparar jogadores de realidades dis-
tintas. Não dá pra colocar Pelé nas situações atuais para 
saber como ele jogaria para comparar com o Messi. As-
sim como é irreal pegar um jogador preparado com a 
tecnologia de hoje para jogar o futebol de antigamente. 
O futebol de hoje é um reflexo do que aconteceu no pas-
sado e um espelho para o futebol do futuro. Uma inova-
ção responde a perguntas de ontem e cria problemas 
amanhã. É exatamente como acontece em sua vida. 
Como era sua vida em 2019? Provavelmente você so-
nhava com algo que conquistou nesse ano e agora quer 
outra coisa, que nunca imaginou.
O texto comenta sobre comparações do futebol profis-
sional do passado com o futebol profissional do presen-
te, e enfatiza que
A há uma relação direta entre o futebol e os momentos 
históricos, o que dá características únicas ao esporte 
em cada contexto
B a movimentação intensa em campo é uma exclusivi-
dade do futebol altamente competitivo dos dias atuais
C a tecnologia utilizada nos dias atuais para o aperfei-
çoamento técnico e tático do futebol eram pouco usa-
das em décadas anteriores
D a maneira como o futebol era jogado no passado 
abriu um caminho de evoluções bastante previsível 
que pode ser verificado no futebol atual
E o futebol do passado apresenta características ino-
vadoras em relação às raízes históricas do esporte, 
tornando-o superior ao esporte dos dias atuais
QUESTÃO 10 
Na inauguração da exposição “Opinião 65” no Mu-
seu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em agosto de 
1965, Oiticica apresentou publicamente pela primeira 
vez seus Parangolés. Na época em que se entrava nos 
museus com terno e gravata, Oiticica levou uma ala de 
passistas da favela e da escola de samba da Mangueira 
para apresentar, em seus corpos os Parangolés (Fig.2). 
Talevento resultou em conflito, pois a direção do 
museu não permitiu a entrada e a exibição dos passistas 
dentro de suas instalações e a apresentação se deu nos 
jardins do MAM-RJ. O ato foi aplaudido pelos críticos, 
jornalistas, artistas e parte do público que lotavam as 
dependências. Os motivos alegados para o veto, apura-
dos por jornais da época foram o barulho dos pandeiros, 
tamborins e frigideiras. 
Este ato foi de grande importância, pois marcou o 
auge da dessacralização e a real tentativa de democra-
tização da obra de arte, por meio da união da cultura 
popular com a erudita, firmando assim uma relativização 
cultural em que o samba conquista o sacrossanto espa-
ço museal e este “desce” à quadra de samba. 
(TEIXEIRA, A.G. Um olhar sobre a poética dos parangolés de 
Hélio Oiticica.In: Arteriais. Revista do ppg-artes. Belém: 
 Universidade Federal do Pará. 2017)
Muitas manifestações artísticas modernas e contem-
porâneas possuem certa intenção de inovação em sua 
poética, manifestando-a de diversas formas. Observa-
mos essa intenção na obra de Oiticica 
A na busca pela união entre artes visuais e música, em 
uma apresentação sem delimitação da plateia
B na afronta a instituições ligadas ao governo militar 
instaurado no ano anterior à exposição “Opinião 65”
C no processo que consegue acabar com a elitização 
do espaço do museu por meio da presença da cultu-
ra popular
D na quebra de paradigmas em relação à presença de 
certas manifestações artísticas no espaço do museu
E na união da cultura popular com a erudita, algo que 
jamais havia sido feito na arte brasileira
Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 9
2021
QUESTÃO 11 
Resumo
Trata-se da comunicação dos primeiros resultados 
de processo de investigação no campo da História das 
Disciplinas Escolares, dedicado especificamente a aná-
lise das formas de utilização do livro didático por pro-
fessores e alunos das escolas brasileiras no processo 
de ensino-aprendizagem das diversas disciplinas es-
colares. Esta problemática comporta um programa de 
pesquisa bastante amplo em que se destacam, sobre o 
referido objeto, os seguintes pontos de análise: determi-
nações político-educacionais, especificidades no interior 
da cultura escolar, condições de produção e circulação 
no mercado nacional e impactos sobre a ação dos ato-
res que utilizam os livros didáticos cotidianamente.
Gatti Júnior, D. Asphe, UFPEL. 1997.
Neste resumo de artigo científico, o livro didático está 
sendo associado a:
A fatores sociais.
B processos de seleção.
C diretrizes partidárias. 
D ensinamentos religiosos.
E tendências mercadológicas. 
Gab: A (Hab 4)
QUESTÃO 12 
Disponível em: www.eloimendes.mg.gov.br Acesso em: 30 set 2021.
Nessa campanha de conscientização, o uso de re-
cursos não verbais associa a transmissão viral à/a:
A faixa etária.
B exercícios físicos.
C respiração consciente.
D condicionamento físico.
E transportes alternativos.
QUESTÃO 13 
(PICASSO, P. Autorretrato. Óleo sobre tela. 1907)
A pintura acima, bem como grande parte da obra de Pi-
casso, é frequentemente enquadrada no contexto das 
vanguardas europeias do começo do século XX. O au-
torretrato, bem como o movimento com que ele se rela-
ciona, tem sua expressividade fundamentada
A na busca de um maior destaque para as emoções 
presentes na imagem
B na inclusão de figuras abstratas e cores vivas na figu-
ra representada nas pinturas
C na recusa ao realismo, priorizando uma expressivi-
dade explorada mais livremente
D na presença de formas e figuras geométricas desta-
cadas na composição do rosto
E na tentativa de dar profundidade e tridimensionalida-
de ao espaço bidimensional da tela
http://www.eloimendes.mg.gov.br
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QUESTÃO 14 
(ARCIMBOLDO, G. Outono. 1573. Óleo sobre tela, 76 x 64 cm. Museu do Louvre, 
Paris)
Giuseppe Arcimboldo (Milão, 1527 — 11 de julho 
de 1593) foi um pintor italiano. Suas obras principais 
incluem a série “As quatro estações”, onde usou, pela 
primeira vez, imagens da natureza, tais como frutas, ver-
duras e flores, para compor fisionomias humanas.
 Disponível em www.wikiart.org/pt/giuseppe-arcimboldo Acesso em 18 jul. 2020
A peculiaridade das obras do pintor italiano do século 
XVI, como a pintura acima, é observada na/no
A realismo das figuras apresentadas de forma inusita-
da na pintura 
B desprezo pela proporcionalidade de todas as figuras 
representadas
C uso de cores a fim de conceder mais realismo ao ros-
to representado
D perfeição na representação do rosto humano a partir 
de elementos da natureza
E união entre homem e natureza através do espelha-
mento do rosto em vegetais
QUESTÃO 15 
Em 1982, a gravadora Eldorado reunia em seus es-
túdios três das majestades negras da música popular 
brasileira: Tia Doca da Portela (pastora da Velha Guar-
da), Geraldo Filme (o primeiro-nome do samba paulista), 
e a Rainha Quelé, Clementina de Jesus. O projeto de 
Aluízio Falcão com direção musical de Marcus Vinícius 
e percussão de Papete viria a se tornar um dos mais an-
tológicos álbuns da música popular: O canto dos escra-
vos. Tratava-se da primeira gravação de 12 cantos de 
trabalho (ou vissungos) recolhidos na década de 1930 
pelo folclorista mineiro Aires da Mata Machado Filho na 
região de Diamantina, no Norte de Minas Gerais.
Disponível em: http://culturabrasil.cmais.com.br Acesso 15. jun 2021
A partir da contextualização da produção do disco “O 
Canto dos Escravos”, podemos considerar que essa 
produção
A busca expor uma raiz africana muito pouco explora-
da na música popular brasileira até então
B opera um processo de apropriação cultural de uma 
manifestação artística pertencente a escravos de Mi-
nas Gerais
C contou com artistas da mesma região de Minas Ge-
rais que os cantos foram colhidos pelo folclorista Ai-
res da Mata
D transformou a arte e a música dos antigos escravos 
do estado de Minas Gerais em patrimônio cultural 
brasileiro
E dá um status de registro histórico e produção artística 
a uma manifestação antes ligada ao trabalho
Gabarito: E - H14
QUESTÃO 16 
Já diziam Freud e Jung, o que a gente vive na in-
fância impacta o resto dos nossos dias. É tão importante 
olharmos pra isso! Não basta sabermos, racionalmente, 
que nossos pais deram o seu melhor, que estavam em 
desequilíbrio, que não sabiam o que estavam fazendo 
quando te trataram de uma determinada forma. Por al-
guma razão (que nem Freud explica!), essa criança que 
fomos, principalmente dos 0 aos 7 anos, continua com 
sua energia viva e atuante em nosso subconsciente.
Sendo assim, se você por alguma razão não se 
sentiu vista, se sentiu rejeitada, abandonada, criticada, 
cobrada, essas dores permanecem aí dentro, no seu ní-
vel subconsciente. E você, quando adulta, passa a atrair 
diversas situações pra continuar sendo… rejeitada, co-
brada, abandonada, criticada.
Disponível em www.personare.com.br Acesso em: 30 set 2021
Como estratégia de autoconhecimento, o texto propõe:
A manter proximidade com os pais. 
B relacionar-se com crianças. 
C buscar auxílio terapêutico.
D refletir sobre a infância.
E leituras de autoajuda.
http://www.wikiart.org/pt/giuseppe-arcimboldo
http://culturabrasil.cmais.com.br
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QUESTÃO 17 
Entendendo as polêmicas e as mudanças trazidas 
pelo Marco Civil da Internet
A tramitação do chamado Marco Civil da Internet, 
sancionado em 23 de abril de 2014 e transformado na 
Lei 12.965, suscitou acalorados debates na sociedade e 
no Parlamento. 
A iniciativa, batizada com o epíteto de Constituição 
da Internet, tal como expresso na ementa, “estabelece 
princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da 
internet no Brasil”. Além de ser uma declaração de prin-
cípios para usuários e garantir a privacidade, os direitos 
humanos e o exercício da cidadania em meios digitais, 
a proposta buscava também regulamentar diversos as-
pectos relacionado à exploração comercial e governa-
mental da grande rede. Várias foram aspolêmicas nos 
assuntos tratados. A guarda dos dados dos usuários pe-
las empresas de conexão à internet, a neutralidade da 
rede e o armazenamento dos dados dos internautas no 
país estiveram entre os assuntos que mais geraram em-
bates entre empresas de telecomunicações e de conteú-
do na internet, detentores dos direitos autorais, governo, 
grupos articulados de usuários e tantos mais. 
Câmara dos Deputados, 55ª legislatura – 2015-2019. 
Marco Civil da Internet, 2ª edição Brasília: Edições Câmara, 2015.
O Marco Civil da Internet permite observar que as tecno-
logias da informação e da comunicação causaram como 
impacto
A o controle legislativo de todas as atividades que ocor-
ram na internet.
B a falta de comunicação virtual entre governo e socie-
dade civil.
C a necessidade de debates democráticos e a 
regulamentação.
D a perda de autonomia da população ao utilizar a 
internet.
E a valorização da internet e da classe política brasileira.
QUESTÃO 18 
Guia de slams: livro reúne história das batalhas de 
poesia na Grande BH
A Grande BH ganhou um mapa dos slams para 
aproximar a população desse movimento vivo e diver-
so de poesia marginal que vem ganhando espaço na 
capital mineira. O “Guia de slams de BH e RMBH” apre-
senta as origens da competição e sua importância, as-
sim como mapeia os locais de atuação e descreve as 
características identitárias. A intenção foi mostrar como 
cada slam tem sua própria marca e dinâmica e mostrar 
a diversidade cultural e de temas que marcam a cultura 
urbana belo-horizontina e da região metropolitana.
O slam teve origem na década de 1970 nos bares 
e teatros de Chicago, com o termo slam oficializado nos 
anos 1980, e logo ganhou os Estados Unidos e a Euro-
pa. Em 2008, o slam chega em território brasileiro por 
meio da atriz e cantora Roberta Estrela D’Alva, que criou 
a Zona Autônoma da Palavra (ZAP), em São Paulo.
Como funciona um slam?
Como movimento de poesia marginal, o slam pro-
move um espaço de inclusão e liberdade de expressão, 
visto que há apenas quatro regras básicas: júri popular 
composto por voluntários, cada performance deve durar 
no máximo 3 minutos, somente é permitida a apresenta-
ção de poesias autorais e é proibido o uso de elementos 
cênicos ou acompanhamento musical.
Disponível em: https://www.em.com.br Acesso em: 25 jun. 2021
A partir das características do Slam apresentadas na re-
senha jornalística, observamos que essa manifestação 
artística promove uma valorização
A da competitividade como elemento motivador da in-
teração social e da produção artística
B do mercado editorial voltado para a literatura margi-
nal e autores iniciantes
C do texto poético, visto seu papel central nessa mani-
festação artística
D da presença e ambientes antes voltados ao lazer pú-
blico e não à arte
E da inovação cenográfica que serve como pano de 
fundo para a declamação poética
https://www.em.com.br
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QUESTÃO 19 
Deus e o Diabo e a explosão do Cinema Novo
As movimentações em torno de uma nova lingua-
gem no cinema brasileiro pensado pelos integrantes 
do Cinema Novo ganharam força em fins da década de 
1950, em um estreito diálogo entre Glauber e nomes 
como Paulo César Saraceni, Joaquim Pedro Andrade, 
Gustavo Dahl e Ruy Guerra, Caca Diegues, Leon Hirsz-
man, Miguel Vargas, Arnaldo Jabor, Luiz Carlos Barreto, 
entre outros.
A partir da influência do neorrealismo italiano e 
obras da literatura brasileira, o grupo, em sua maioria 
baseado no Rio de Janeiro, adotou como objetivo a 
realização de um cinema que interpretasse a realidade 
brasileira levando em consideração suas margens e os 
problemas vividos por essa população. Uma geração 
preocupada em buscar não só uma identidade autêntica 
do cinema nacional, mas também do homem brasileiro.
A principal marca dos filmes é a representação 
de um Brasil remoto, ensolarado, embebido em confli-
tos políticos, com forte presença da imagem popular e 
sertaneja. Concluído em setembro de 1963, o filme foi 
indicado à Palma de Ouro em Cannes no ano seguin-
te, mas não ficou com o prêmio. Ainda assim, o longa 
foi bastante elogiado internacionalmente, com Glauber 
sendo equiparado a nomes como Bertoldo Bertolucci, 
Michelangelo Antonioni e Jean-Luc Godard em um texto 
sobre cinema de poesia do cineasta italiano Pier Paolo 
Pasolini.
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese. Acesso: 20 jun. 2021)
O Cinema Novo é um dos mais importantes movimentos 
cinematográficos da história da produção audiovisual do 
Brasil. O texto apresenta características de um movi-
mento que pretendia desenvolver um cinema com
A identidade nacionalista e referências temáticas e es-
téticas oriundas apenas da cultura popular brasileira
B características semelhantes ao cinema europeu, co-
piando enredos tradicionais e universais
C forte intenção de realismo no uso de cenários, figuri-
nos, efeitos especiais e tecnologias audiovisuais
D compromisso político com a realidade brasileira 
e busca de uma estética própria com influências 
internacionais
E ativismo partidário explícito, constatado pela abor-
dagem de temas sociais relacionados a pobreza e 
exclusão
QUESTÃO 20 
A essa altura, já havia públicos relativamente den-
sos, uma pequena tradição dos estudos literários, as-
sociações e movimentos mais ou menos duradouros, 
casas editoras em boa atividade, umas imprimindo os 
livros aqui, outras em Portugal ou na França, como as 
mais importantes delas, Garnier, que foi um notável 
meio de difusão cultural. Havia inclusive um começo de 
amadurecimento na consciência crítica, que passara do 
nacionalismo indiscriminado dos primeiros tempos, ba-
seado sobretudo no louvor e na exigência de temário 
específico, para as tentativas de correlacionar a produ-
ção literária com a sociedade e avaliar as obras segundo 
padrões mais universais.
(CANDIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira. Sao Paulo, 1999)
Ao comentar o período que podemos considerar como a 
transição entre a primeira e a segunda geração da litera-
tura romântica no Brasil, o crítico Antonio Cândido apon-
ta a superação de um “nacionalismo indiscriminado” da 
primeira geração, que podemos relacionar com
A a busca de uma estética inovadora, que não estava 
presente na literatura europeia
B a falta de criatividade dos poetas precursores da pri-
meira geração
C a proibição da expressividade dos poemas, fixando 
formas poéticas com variação métrica limitada
D um compromisso com a formação de uma literatura 
explicitamente nacional em uma nação jovem
E a tentativa de criar um passado para compor uma his-
tória nacional idealizada e sem base histórica alguma
QUESTÃO 21 
O dólar virou no final da sessão de quinta-feira (9) 
e fechou em queda ante o real após o presidente Jair 
Bolsonaro dizer que não quer agredir os Poderes.
A moeda também realizou movimento de ajuste 
após registrar na véspera sua maior valorização diária 
em mais de um ano, mas seguia próximo dos R$ 5,30 
em meio à grande tensão institucional doméstica e te-
mores sobre mobilizações de caminhoneiros.
“Os mercados seguem acompanhando as reper-
cussões do tensionamento no cenário político”, afirmou 
a XP Investimentos, ressaltando que o clima pesado en-
tre os Poderes torna a agenda econômica do governo 
mais desafiadora.
Disponível em: www.cnnbrasil.com.br Acesso em: 30 set 2021
Quanto à materialização da linguagem, o pronuncia-
mento de um presidente de um país revela como uma 
de suas funções:
A a manutenção da ordem social. 
B a invocação de diferentes atores da sociedade.
C a influência direta na Economia. 
D a relevância cultural para gerações futuras.
E a representatividade de movimentos sociais.
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QUESTÃO 22 
ESCRIVÃO - Venho da parte do senhor juiz de paz 
intimá-lo para levar um recruta à cidade.
MANUEL JOÃO - Ó homem, não há mais ninguém 
que sirva para isto?
ESCRIVÃO - Todos se recusam do mesmo modo, e 
o serviço, no entantohá-de se fazer.
MANUEL JOÃO - Sim, os pobres é que o pagam.
ESCRIVÃO - Meu amigo, isto é, falta de patriotismo. 
Vós bem sabeis que é preciso mandar gente pra o Rio 
Grande; quando não, perdemos esta província.
MANUEL JOÃO - E que me importa eu com isso? 
Quem as armou que as desarme.
ESCRIVÃO - Mas, meu amigo, os rebeldes têm fei-
to por lá horrores!
MANUEL JOÃO - E que quer o senhor que se lhe 
faça? Ora é boa!
ESCRIVÃO - Não dia isto, senhor Manuel João, a 
rebelião...
MANUEL JOÃO - (gritando) E que me importa eu 
com isso?... e o senhor a dar-lhe...
ESCRIVÃO - (zangado) O senhor juiz manda dizer-
-lhe que se não for irá preso.
MANUEL JOÃO - Pois diga com todos os diabos ao 
senhor juiz que lá irei.
(PENA, M. Juiz de Paz na Roça. 1838)
Na comédia de Martins Pena, que se passa no período 
regencial, vemos um escrivão exigindo um serviço de 
recrutamento para o humilde Manuel João. Nessa ação, 
observamos
A a atuação violenta do estado sobre camadas menos 
favorecidas da sociedade
B o patriotismo dos soldados que se alistavam para 
combater os rebeldes
C a grande união entre os poderes do estado e as ca-
madas populares
D o bom-humor que permeia as relações entre diferen-
tes classes sociais
E o trabalho voluntário para o bem público que ocorre 
de forma harmoniosa
QUESTÃO 23 
Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria o que foi isto maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa fumaça
corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo na fornalha
que preciso
Muito força
Muita força
Muita força
Aô ...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De inagaseira
Debruçada
No riacho
Que vontade de cantar
(BANDEIRA, M. Estrela da Manhã, 1936)
O poema de Manuel Bandeira busca traçar uma relação 
com o Trem de Ferro que dá lhe título. Observamos um 
procedimento de aproximação do poema com que ele 
busca representar pela presença de
A versos curtos que dão um ritmo marcado ao poema
B vocabulário regional da época das ferrovias
C narração inovadora a partir de elementos visuais
D repetição de termos relacionados ao transporte 
ferroviário
E rimas que buscam remeter à sonoridade de um trem 
de ferro
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QUESTÃO 24 
TEXTO I
Evocação do Recife
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos 
livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada…
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TEXTO II
NÃO HÁ LÍNGUAS FÁCEIS OU DIFÍCEIS
Uma das mais interessantes descobertas, do ponto 
de vista europeu, produzida pelas análises de numero-
sas línguas indígenas, isto é, línguas faladas nos conti-
nentes que os europeus “descobriram”, é que não é ver-
dade que existem línguas simplificadas, ou, para utilizar 
um termo mais corrente, primitivas. Era um lugar comum 
(pode ser que o seja ainda hoje, para muitos, por desin-
formação) imaginar que a civilização europeia constituía 
progresso, melhoria, desenvolvimento, avanço. O ponto 
máximo até então atingido pela humanidade.
Possenti, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. 
Campinas, SP. Mercado de Letras, 1996. 
A linguagem empenha diferentes funções concomitante-
mente durante os processos de comunicação. A função 
da linguagem que predomina nos textos I e II
A destaca o “para quem” se escreve a mensagem, va-
lendo de recursos persuasivos de convencimento.
B dá espaço a “quem” emite a mensagem, permitindo 
que aspectos biográficos sejam explicitados.
C centra-se em expressar “o quê” diz a mensagem, re-
correndo à objetividade como recurso expressivo. 
D volta-se ao “com o quê” se elabora a mensagem, 
sendo o código comunicativo o objeto de reflexão.
E orienta-se ao “como” se estrutura a mensagem, con-
siderando aspectos linguísticos estéticos.
QUESTÃO 25 
Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda 
o desconheço, já que nunca o vivi? É que numa rua do 
Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de 
perdição no rosto de uma moça nordestina. Sem falar 
que eu em menino me criei no Nordeste. Também sei 
das coisas por estar vivendo. Quem vive sabe, mesmo 
sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem 
mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos. 
(LISPECTOR, C. A Hora da Estrela. 1972)
A escrita de Clarice Lispector é uma das mais marcantes 
na história da literatura brasileira, sendo muitas vezes 
considerada de caráter inovador. No trecho de “A hora 
da estrela”, podemos identificar como aspectos singula-
res dessa escrita
A a busca por construções sintáticas não previsíveis na 
língua portuguesa
B a intertextualidade com obras da literatura europeia 
de conhecimento geral
C a mistura entre reflexão sobre escrita, narração e in-
terlocução com o leitor.
D a falta de sentido nas frases e o vocabulário alheio ao 
contexto narrado
E a narração de fatos históricos explicitamente ficcio-
nais usando metalinguagem
QUESTÃO 26 
Medo da Senhora
A escrava pegou a filhinha nascida
Nas costas
E se atirou no Paraíba
Para que a criança não fosse judiada
(ANDRADE, O. Poesia Pau-Brasil, 1925)
No curto poema de Oswald de Andrade, observamos 
uma cena trágica relativa à escravidão na qual
A a senhora demostra medo de que sua escrava come-
ta infanticídio
B a escrava busca fugir de sua senhora a fim de con-
seguir ter sua filha
C os castigos impostos pela senhora de escravos aca-
bam matando a filha da escrava
D o rio Paraíba aparece como metáfora de uma liberta-
ção plena da escravidão
E a morte é considerada mais amena do que a vida na 
condição de escravo
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QUESTÃO 27 
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
(BANDEIRA, M. A Cinza das Horas, 1917)
No poema de Manuel Bandeira, observamos uma inter-
locução onde se busca estabelecer um paralelo entre o 
leitor e a escrita. A condição para que o leitor consiga 
compreender a poesia apresentada é
A desprender-se de sua própria tristeza para sentir a 
do poema
B possuir, em sua vida, algo que possa gerar sentimen-
tos tristes
C observar, dentro do próprio coração, as gotas de poe-
sia que simbolizam versos
D ter a volúpia de fechar o livro e buscar em suas triste-
zas o sentido do poema
E compartilhar dos mesmos sofrimentos que os expres-
sos no poema
QUESTÃO 28 
Pedro Bala acordou com um ruído perto de si. Dor-
mia de bruços e olhou por baixo dos braços. Viu que um 
menino se levantava e se aproximava cautelosamente do 
canto de Pirulito. Ficou atento para expulsar o passivo do 
grupo, pois uma das leis do grupo era que não admitiriam 
pederastas passivos. Mas acordou completamente e logo 
recordou que era impossível, pois Pirulito não era des-
tas coisas. Devia se tratar de furto. Realmente o garoto 
já abria o baú de Pirulito. Pedro Bala se atirou em cima 
dele. A luta foi rápida. Pirulito acordou, mas os demais 
dormiam. 
– Tu tá roubando um companheiro? 
O outro ficou calado, coçando o queixo ferido. Pedro 
Bala continuou: 
– Amanhã tu vai embora... Não quero mais tu com 
a gente. Vai ficar com a gente de Ezequiel, que vive rou-
bando uns dos outros.
Amado, J. Capitães de Areia: 1937 (adaptado)
A variedade linguística utilizada pelo narrador é marcada-
mente diferente da utilizada pelas personagens, o que revela
A a defesa da variedade não padrão como literariamen-
te superior.
B a adaptação do nível linguístico à situação narrativa.
C a negação da linguagem autêntica das personagens.
D a manutenção da norma culta em toda a obra.
E a intenção de criar caricaturas linguísticas.
QUESTÃO 29 
Mesmo quem não é ligado ao universo da beleza 
já se deparou com o termo “harmonizaçãofacial” pelas 
redes. A curiosidade pelo termo tem sido registrada em 
número: a busca do Google registrou um aumento de 
540% na pesquisa pelo assunto no ano passado. Em 
2020, o termo cresceu 115% mais. O procedimento es-
tético reúne um conjunto de técnicas: a aplicação de 
preenchedores (como o ácido hialurônico, com o qual 
é possível remodelar partes do rosto), da toxina botu-
línica (que ameniza rugas de expressão ao bloquear o 
movimento do músculo), os bioestimuladores (substân-
cias que estimulam a produção de colágeno nos tecidos 
aplicados), além dos fios de tração facial.
 E talvez você já tenha notado, mas o padrão atual 
combina lábios volumosos, sobrancelhas definidas e as 
maçãs do rosto marcadas, além de um corpo definido, é 
claro. “Todos nós somos afetados por esses referenciais 
ao nosso redor. As redes sociais mostram aquilo repeti-
damente, diferente de, por exemplo, antigamente quan-
do as celebridades eram vistas só no horário de novelas. 
Agora é uma enxurrada de informações e ninguém fica 
offline”, explica a psicóloga comportamental Daniela Faer-
tes, membro da American Cognitive Therapy Association 
e professora convidada da PUC-Rio, do Rio de Janeiro.
“Não há nenhum problema em procurar procedimen-
tos estéticos, seja contra envelhecimento ou correções. 
Mas características completamente normais, como franzir 
entre as sobrancelhas ou cerrar os olhos ao sorrir, for-
mando rugas no canto dos olhos, foram demonizadas. 
Congelar a expressão facial, super volumizar lábios ou 
qualquer outro ponto do rosto de um paciente - mesmo 
que ele chegue no consultório pedindo por isso - é impru-
dente”, afirma Gabriel Aribi, dermatologista, de São Paulo. 
Este é justamente onde o calo dói. Se a rede social preza 
a beleza e a imagem, as pessoas se tornam mercadoria. 
Disponível em www.vogue.globo.com Acesso em: 15 Ago. 2021
O texto apresenta dados e reflexões acerca de proces-
sos que alteram artificialmente a fisionomia dos corpos, 
especificamente a intervenção estética chamada de har-
monização facial. O conjunto de informações apresenta-
das no texto busca destacar
A o potencial nefasto da disseminação de imagens 
idealizadas sobre o corpo aliada com o comércio de 
procedimentos estéticos
B a contribuição negativa que das redes sociais na 
democratização e ampliação do acesso a medicina 
estética
C a projeção de um corpo que possui certos padrões 
ligados ao mercado e à nacionalidades europeias
D as estratégias comerciais utilizadas para divulgar 
os benefícios de intervenções estéticas visando o 
bem-estar
E as tendências da moda em termos de cirurgias e pa-
drões de beleza, construídas a partir do consumo e 
do interesse do público
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 16
2021
QUESTÃO 30 
Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br Acesso: 12 jun. 2021
O cartaz acima tem como objetivo informar a popula-
ção do município de São Paulo a respeito da COVID-19. 
Observando sua construção, a interação entre recursos 
verbais e não verbais se caracteriza 
A por indicar explicitamente uma interação com o ex-
pectador em todo cartaz
B pela correlação entre a mudança de cor e troca de 
tópico e indicações
C por apresentar imagens reais junto com textos 
indicativos
D pelas imagens que corroboram os argumentos apre-
sentados nos textos
E pela falta de critério do posicionamento das imagens 
em relação às informações próximas
QUESTÃO 31 
TEXTO I
A la fresca!… que demorou a tal fritada! Vancê 
reparou?
Quando nos apeamos era a pino do meio-dia... e 
são três horas, largas!... Cá pra mim esta gente espe-
rou que as franguinhas se pusessem galinhas e depois 
botassem, para depois apanharem os ovos e só então 
bater esta fritada encantada, que vai nos atrasar a tro-
teada, obra de duas léguas... de beiço!...
Isto até faz-me lembrar um caso... Vancê nunca ou-
viu falar do João Cardoso?... Não?... É pena. O João 
Cardoso era um sujeito que vivia por aqueles meios do 
Passo da Maria Gomes; bom velho, muito estimado, 
mas charlador como trinta e que dava um dente por dois 
dedos de prosa, e mui amigo de novidades.
(LOPES NETO, S. Contos Gauchescos, 1912)
TEXTO II
Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, 
os crespos do homem – ou é o homem arruinado, ou o 
homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não 
tem diabo nenhum. Nenhum! – é o que digo. O senhor 
aprova? Me declare tudo, franco – é alta mercê que me 
faz: e pedir posso, encarecido. Este caso – por estúrdio 
que me vejam – é de minha certa importância. Toma-
ra não fosse... Mas, não diga que o senhor, assisado e 
instruído, que acredita na pessoa dele?! Não? Lhe agra-
deço! Sua alta opinião compõe minha valia. Já sabia, 
esperava por ela-já o campo! Ah, a gente, na velhice, 
carece de ter sua aragem de descanso. Lhe agradeço. 
Tem diabo nenhum. Nem espírito. Nunca vi.
(ROSA. G. Grande Sertão: Veredas, 1956)
Guimarães Rosa nunca escondeu a influência que a 
obra de Simões Lopes Neto teve sobre sua escrita. Em 
ambos os textos, observamos o uso de recursos linguís-
ticos que possibilitam ao leitor
A reconhecer a região específica do Brasil pela varie-
dade linguística do narrador
B entrar em contato com as emoções do narrador em 
seu monólogo interior
C identificar quais frases são do narrador e quais são 
do seu interlocutor
D compreender, por sinais de pontuação, o ritmo e o 
sotaque da fala do narrador
E inferir uma interlocução do narrador com alguém 
cujas falas estão ausentes
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Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 17
2021
QUESTÃO 32 
Quando desenvolvemos o hábito da leitura, indepen-
dentemente de que tipo de leitura estejamos falando, desen-
volvemos e apuramos também o nosso senso crítico. Isso 
quer dizer que passamos a analisar de forma mais racional 
e inteligente os fatos que acontecem ao nosso redor, sem 
nos deixar levar pela opinião alheia, evitando, assim, nos 
tornarmos pessoas alienadas, que não conseguem formular 
opiniões, conceitos e dar sugestões por conta própria.
Outro grande motivo, que faz com que a leitura seja ver-
dadeiramente importante em todos âmbitos de nossa vida, é 
o fato de que ela nos ajuda a conhecer novas palavras e ter-
mos, tornando, assim, o nosso vocabulário ainda mais am-
plo e rico. Com isso, temos cada vez mais desenvoltura e so-
mos melhor compreendidos em todas as nossas formas de 
nos expressarmos, ou seja, na oratória e também na escrita.
Disponível em www.ibccoaching.com.br Acesso em: 07 set. 2020 (fragmento)
Para convencer o leitor da importância da leitura, o 
autor usa como principal estratégia argumentativa
A suposições.
B contradições.
C comprovações.
D estudos de caso. 
E opiniões de especialistas.
QUESTÃO 33 
Visite o Museu do Louvre em um tour virtual 
imperdível
Já pensou poder fazer um tour virtual por um dos mu-
seus mais importantes do mundo? Para quem se animou, 
se liga: é possível visitar algumas exposições do Museu 
do Louvre, sediado em Paris, na França. Além de curtir 
o passeio on-line, é possível assistir a alguns concertos.
Quem tem fascinação pela Antiguidade, especial-
mente o período faraônico, tem a chance de conhecer 
parte do acervo do Egito Antigo da instituição.
E que tal conhecer uma parte do Louvre que existe 
desde a Idade Média? Em 1190, o local foi construído 
por Filipe Augusto, então rei da França, para reforçar a 
defesa parisiense contra-ataques vindos do rio Sena. No 
passeio virtual, o público encontra vestígios desse perío-
do, incluindo um fosso e um lugar que foi usado como 
prisão e como armazém do Tesouro Real.
Disponível em: www.catracalivre.com.br Acesso em: 06 set 2020 (adaptado)
É natural que haja a manifestação de diversas funções 
da linguagem em um mesmo texto. No início do segundo 
parágrafo, predomina a função que se caracteriza por
A estabelecer uma comunicação, por meio da verifica-
ção de leitura. 
B revelar a subjetividade do autor, por meio de seus 
gostos artísticos.
C refletir sobre a linguagem artística, por meio da valo-rização de um museu.
D buscar uma interação com o interlocutor, por meio de 
linguagem informal. 
E construir uma linguagem experimental, por meio do 
jogo de palavras e sons.
QUESTÃO 34 
Fausto I (edição de bolso) - Johann Wolfgang 
von Goethe
Tradução de Jenny Klabin Segall; 
Apresentação, comentários e notas de Marcus Vi-
nicius Mazzari
416 p. - 13.5 x 18 cm
2011 - 1ª edição; 2020 - 4ª edição
“O último grande poema dos tempos modernos”, no 
dizer de Otto Maria Carpeaux, o Fausto de Goethe está 
para a modernidade assim como a Comédia de Dante 
para a Idade Média. Representa não só a obra máxima 
de seu autor, mas a suma do conhecimento e das aspi-
rações de sua época.
Esta edição do Fausto I traz ao leitor brasileiro o 
texto integral da tragédia na primorosa tradução de 
Jenny Klabin Segall - elogiada por nomes como Augus-
to Meyer, Paulo Rónai e Sérgio Buarque de Holanda, 
entre outros, por sua extrema fidelidade ao original. O 
presente volume inclui também apresentação, notas e 
comentários esclarecedores de Marcus Vinicius Mazza-
ri, professor da Universidade de São Paulo, que auxiliam 
o leitor a percorrer o riquíssimo universo de referências 
do maior poeta alemão.
Disponível em: https://www.editora34.com.br
O texto acima é a apresentação de uma edição do clás-
sico poema Fausto, importante obra de Goethe e do 
romantismo alemão. Nesse texto, podemos considerar 
que há o objetivo de
A apresentar uma detalhada sinopse do enredo do tex-
to literário original e de sua tradução
B informar sobre o que a edição traz de complemento 
ao texto literário, que fica em segundo plano
C convencer o leitor, por meio de grandes nomes da 
literatura, a ler a obra no idioma original
D divulgar exemplos do processo de tradução do poe-
ma alemão a fim de enaltecer a edição brasileira
E ressaltar elementos que direcionam a publicação 
para um público de estudantes brasileiros de língua 
alemã
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2021
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 18
QUESTÃO 35 
Sete motivos para amar Romero Britto
Num país cada vez mais dividido e cheio de incer-
tezas, existe uma unanimidade: todo mundo adora odiar 
o Romero Britto. O artista plástico pernambucano é cul-
pado por tudo de ruim que acontece no Brasil: dengue, 
chicungunha, febre amarela, coronavírus, ignorância 
política e truculência nas redes sociais. Será que Rome-
ro Britto merece mesmo todo esse discurso de ódio pra 
cima dele? Eu tenho certeza que não. Mais do que isso, 
acredito que temos muitos motivos para amar Romero 
Britto. Eu listei os sete principais.
Romero Britto não está exatamente entre Picassos
Vamos ser sinceros: não vivemos exatamente num 
país de Da Vincis, Caravaggios e Michelangelos. Não 
somos nem de longe uma terra de Mirós, Dalis e Pi-
cassos. Estamos bem distantes de sermos um lugar de 
Pollocks, Calders e De Koonings. Muito menos de Rem-
brants, Van Goghs ou Mondrians. Nossa pintura mais fa-
mosa é “O Abapuru”, de Tarsila do Amaral, popularmente 
conhecida como “O Pezão com Elefantíase”. Fala sério. 
Romero Britto é julgado em relação a quê, exatamente? 
Nem dá nem pra dizer que ele é a expressão da nossa 
decadência cultural, pois o declínio pressupõe um pon-
to alto, coisa que nunca tivemos. Mas não me entenda 
mal! Sou um otimista incurável e acredito sinceramente 
que nosso ponto alto está em algum lugar do futuro. No 
passado, eu sei que não está
Disponível em: https://www.revistabula.com Acesso em: 01 set 2021
O texto jornalístico busca, de forma bem-humorada, de-
fender o a arte de Romero Britto, artista brasileiro que 
tem suas obras frequentemente criticadas e inferioriza-
das. A fim de defender seu ponto de vista, o autor do 
texto
A inferioriza a arte nacional, frequentemente conside-
rada equivalente à de artistas europeus
B busca desconstruir ícones da arte nacional e traçar 
comparações com grandes nomes da arte
C ridiculariza a obra do pernambucano Romero Britto, 
através do sarcasmo do texto e de termos pejorativos
D compara a obra do artista brasileiro com a de artistas 
europeus reconhecidos, traçando paralelos estéticos
E contextualiza historicamente a obra de Romero Britto 
no seu movimento artístico de origem
QUESTÃO 36 
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega no morro com carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assalto está um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente, acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí!
Buarque, C. O Meu Guri. Álbum: Almanaque, 1981. (fragmento)
Na canção, há o estabelecimento de interlocução, que 
se ambienta por meio
A da utilização da variedade popular da língua 
portuguesa.
B do uso da norma gramatical da língua portuguesa.
C da valorização de uma variedade regional da língua 
portuguesa.
D do enobrecimento de variedades históricas da língua 
portuguesa.
E da idealização de gírias urbanas presentes na língua 
portuguesa.
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Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 19
2021
QUESTÃO 37 
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo,
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas.
(BILAC, O. Via-láctea, 1888)
O famoso poema do poeta parnasiano Olavo Bilac apre-
senta uma cena onde há um diálogo a serviço de uma 
reflexão. No diálogo contido no poema, 
A é possível identificar o que foi dito pelas estrelas
B o interlocutor do eu-lírico está confuso pois ouviu 
estrelas
C há uma pergunta do interlocutor que inicia o diálogo
D a voz das estrelas só é audível para aqueles que as 
amam
E observamos frases do eu-lírico e do interlocutor
QUESTÃO 38 
E Luísa tinha suspirado, tinha beijado o papel de-
votamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aque-
las sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao 
calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequi-
do que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo 
de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava en-
fim numa existência superiormente interessante, onde 
cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo 
condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo 
radioso de sensações!.
De Queiroz, Eça. O primo Basílio. L&PM, São Paulo, 2008 
O texto se utiliza de mecanismos que concorrem para 
a sua progressão e organização. A partir da análise das 
estruturas textuais que colaboram para a coesão da nar-
rativa, está correto afirmar que: 
A “de sensações” vincula-se a “alma”.
B “que se estira” refere-se a “banho tépido”.
C “tinha beijado” apresenta um termo implícito. 
D “parecia-lhe” e “seu encanto” referem-se à Luísa. 
E “lhe escreviam” e “dilatava-se” referem-se à Luísa. 
QUESTÃO 39 
Faroeste Caboclo
Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandido
Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu
Era o terror da sertania onde morava
E na escola até o professor com ele aprendeu
Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Russo, R. Que país é este? 
Rio de Janeiro: Pró-MúsicaBrasil, 1987 (fragmento)
Como estratégia de progressão textual, a alternância no 
uso de tempos verbais está a serviço da
A manutenção da linearidade sequencial das ações 
das personagens.
B construção de um fluxo de consciência das 
personagens.
C fuga da realidade empregada pelas personagens.
D analogia entre a imaginação e a realidade das 
personagens
E diferenciação da duração das ações das personagens.
QUESTÃO 40 
Mas as razões pelas quais os livros eram queima-
dos eram ao mesmo tempo as que levavam alguém a 
colocá-los em local seguro e, portanto, a colecioná-los. 
É o que funda a vida monástica. Foi provavelmente a 
reiterada vinda dos bárbaros a Roma que estimulou a 
busca de um local seguro para guardar os livros. E ha-
via algo mais seguro do que um mosteiro? Passou-se 
então a manter determinados livros fora do alcance das 
ameaças que rondavam a memória. Porém, ao mesmo 
tempo, claro, ao se preferir salvar determinados livros e 
não outros, passou-se a filtrar.
(CARRIÈRE, J.C; ECO, U. Não contem com o fim do livro. 2010)
No trecho acima, Umberto Eco comenta algumas caracte-
rísticas da trajetória dos livros ao longo da história e alguns 
eventos que essa tecnologia acabou desencadeando. As 
características materiais desse suporte permitem que
A o livro tenha, ao mesmo tempo, um caráter duradou-
ro e efêmero.
B uma conservação potencialmente eterna seja feita 
com livros
C os conhecimentos importantes fossem conservados 
e outros descartados
D não seja necessária uma preocupação com a con-
servação dos livros
E conhecimentos de diferentes épocas sejam eterniza-
dos e difundidos
Linguagens | Caderno 1 - AMARELO - Página 20
2021
QUESTÃO 41 
Curso aprimora habilidade de idosos para iden-
tificar fake News
Todo dia chega no celular uma notícia surpreen-
dente, mas saber diferenciar o que é verdadeiro do que 
é falso requer habilidades. Para sensibilizar os idosos, 
público-alvo preferencial das chamadas fake news, um 
curso online da Universidade de São Paulo (USP) quer 
mostrar a importância da averiguação de mensagens e 
informações.
Todo dia chega no celular uma notícia surpreen-
dente, mas saber diferenciar o que é verdadeiro do que 
é falso requer habilidades. Para sensibilizar os idosos, 
público-alvo preferencial das chamadas fake news, um 
curso online da Universidade de São Paulo (USP) quer 
mostrar a importância da averiguação de mensagens e 
informações.
O curso é coordenado pela professora Kamila 
Rios e será ministrado pela professora Maria da Gra-
ça Pimentel, ambas do ICMC, com o apoio de diver-
sos colaboradores. A proposta é promover discussões 
e exercícios práticos sobre estratégias de identificação 
de desinformação, com apoio de material didático funda-
mentado em componentes teóricos das áreas de socio-
logia e pedagogia.
“A ideia do curso surgiu quando observamos que 
muitos dos idosos passavam adiante notícias falsas, so-
bretudo sobre política e sobre a covid-19. O curso foi a 
forma que achamos de convidar esses idosos para te-
rem contato com as formas de produzir essas notícias 
e as consequências de passar para frente esse tipo de 
conteúdo. Uma forma de conscientizar sobre o assunto”, 
afirmou a coordenadora do curso.
Também serão oferecidos aos idosos conhecimen-
tos a respeito de comportamentos comuns, em especial, 
nos ambientes virtuais, como aplicativos de comunica-
ção instantânea (Whatsapp, Signal e Telegram); redes 
sociais (Facebook e Instagram); e plataformas como 
YouTube e Google Search.
(Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em 16 jun 2021)
O texto apresenta um curso para o público idoso que 
tem por objetivo dar conhecimento sobre os conteúdos 
que circulam na internet. Os idosos podem ser conside-
rados mais propensos a não reconhecer conteúdos com 
falsos por
A possuírem uma ideologia mais ligada a valores 
arcaicos
B desprezarem as novas tecnologias e seus mecanis-
mos de verificação
C terem acesso restrito, devido à idade, à planos de 
internet e smartphones
D serem mais propensos a serem ludibriados, devido 
à senilidade
E interagirem menos com as linguagens das novas 
tecnologias
QUESTÃO 42 
Com uma narrativa muito despretensiosa, This Is 
Us esbanja simplicidade. A série é focada no núcleo fa-
miliar de seus personagens principais: os trigêmeos Ke-
vin, Kate e Randall. Seja no presente com eles já adul-
tos ou nos flashbacks do passado com a presença dos 
seus pais, a obra trabalha o que há de mais íntimo nos 
personagens: seus conflitos, suas dúvidas, seus proble-
mas, suas felicidades, seus desejos e todas as emoções 
que a mente humana possa vir a sentir.
Apesar de não ter uma história complexa ou algo 
misterioso que aguce a curiosidade do espectador, a 
série tem diversos momentos tensos, tristes, felizes e 
até plot-twists completamente inimagináveis. A beleza 
da obra mora justamente na sua simplicidade: o roteiro 
imprime a vida em formato de série, explorando todas as 
relações inter e intrapessoais dos seus personagens e 
com isso conseguindo nos tornar íntimos dos mesmos.
Disponível em https://teoriageek.com.br Acesso em: 30 set 2021 (adaptado)
Os gêneros textuais são caracterizados, entre outros fa-
tores, pelos objetivos dos autores e pelas expectativas 
dos leitores. Essa fragmento é um(a)
A resumo, pois apresenta a narrativa da série de forma 
simples.
B sinopse, pois sintetiza as principais informações de 
uma série de maneira impessoal. 
C reportagem, pois revela perspectivas misteriosas por 
parte de quem trabalhou na série.
D resenha, pois expõe percepção subjetiva acerca da 
qualidade da série.
E propaganda, pois destaca apenas os aspectos posi-
tivos da série.
https://teoriageek.com.br
Linguagens| Caderno 1 - AMARELO - Página 21
2021
QUESTÃO 43 
Dia do cliente: a importância da tecnologia no 
atendimento ao consumidor
Chatbots e hiperautomação
Dentre as tecnologias que permeiam o atendimento 
ao cliente atualmente, alguns exemplos se destacam: os 
chatbots e a hiperautomação. Sobre os chatbots, Cunha 
afirma que, acompanhado da inteligência artificial, os 
“robôs” conseguem “entender o que o cliente está fa-
lando” e interagir com as respostas para as perguntas 
mais simples e frequentes – o que pode ser vantajoso na 
fluidez que a tecnologia pode agregar no atendimento 
ao cliente.
“Muitas vezes, os clientes pensam que estão falan-
do com uma empresa, mas, na verdade, estão intera-
gindo com chatbots”, diz o especialista. Esse recurso 
é uma opção que costuma funcionar muito bem para 
atendimentos mais simples como, por exemplo, conferir 
o seu saldo no banco. Contudo, para serviços mais com-
plexos, como contratar ou alterar um plano de celular, as 
empresas costumam adotar um modelo híbrido, ou seja, 
em que o chatbot recebe o cliente e o redireciona para 
um atendente físico, caso seja necessário.
Vale ressaltar que, segundo Cunha, muitos clientes 
já preferem essa modalidade de atendimento pela sim-
plicidade e comodidade. No fim, de forma resumida, o 
chatbot é uma ferramenta que “faz a tradução de lingua-
gem do consumidor usando IA”, explica o especialista.
(Disponível em: https://olhardigital.com.br Acesso em: 16/09/2021)
O texto apresenta algumas características de uma forma 
de programação digital que tem como objetivo melhorar 
o atendimento ao cliente de empresas. Podemos obser-
var que a tecnologia chamada de chatbot
A tem capacidade de traduzir qualquer quesionamento 
do cliente, pois possui inteligência artificial
B não consegue entregar um atendimento efetivo para 
os clientes, sendo um meio preterido pelas empresas
C é programado para reconhecer pergutas frequentes 
e proporcionar atendimento rápido
D analisa a linguagem do cliente a fim de perceber pa-
drões de consumo e direcionar publicidade
E consegue atender clientes em diversas línguas, pois 
traduz usando inteligência artificial
QUESTÃO 44 
O edifício da doutrina gramatical tradicional foi ergui-
do sobre dois alicerces frouxos e cambaleantes. São dois 
pressupostosfalsos. Um deles diz respeito à mudança lin-
guística: tomando consciência de que a língua falada em 
seu tempo era diferente da língua escrita registrada nos 
textos da grande literatura grega do passado, os primeiros 
gramáticos não só deduziram o óbvio, que a língua tinha 
mudado, como também lançaram um juízo de valor negati-
vo sobre essa mudança – a língua tinha mudado para pior, 
seu estado atual representava uma corrupção da língua 
“perfeita” usada pelos grandes autores de Ilíada e Odisseia.
O segundo pressuposto errôneo é o de que a língua 
falada era caótica e desregrada, não tinha organização 
gramatical e, por isso, para que alguém falasse de um 
modo minimamente “elegante” e “correto”, era preciso se 
basear nas regras preconizadas para a escrita literária.
Bagno, M. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro 
São Paulo: Parábola Editorial, 2012
 Com o uso das aspas, é possível inferir que o autor tem 
como objetivo
A experimentar construções textuais.
B descontruir concepções tradicionais.
C explorar o sentido das palavras.
D defender uma análise purista.
E criticar o posicionamento do leitor.
QUESTÃO 45 
A língua geral foi falada no Brasil entre o final do 
século XVII e o início do século XX. Formou-se a partir 
da evolução histórica do tupi antigo. Dividia-se em dois 
ramos: a língua geral setentrional (também chamada lín-
gua geral amazônice a língua geral meridional (também 
chamada língua geral paulista). A língua geral setentrio-
nal deu origem no século XIX ao nheengatu, que ainda 
é falado atualmente no alto Rio Negro, na região frontei-
riça entre Brasil, Venezuela e Colômbia. “Língua geral” 
é um termo específico para determinada categoria de 
línguas, que surgiram na América do Sul nos séculos 
XVI e XVII em condições especiais de contato entre eu-
ropeus e povos indígenas. A língua geral dá origem ao 
que passa a ser chamado de língua brasílica.
Em 1618, publicou-se o primeiro Catecismo na Lín-
gua Brasílica, além de um manuscrito de 1621 que con-
tém o dicionário dos jesuítas.
Aryon Dall´Igna, A. R. Línguas brasileiras: para o conhecimento das 
línguas indígenas. Edições Loyola, São Paulo, 1986 (adaptado)
O trecho citado, ao se referir à língua geral, elabora uma 
concepção de patrimônio linguístico que
A estereotipa a estrutura das línguas indígenas.
B defende a superioridade das línguas indígenas.
C reproduz uma visão tradicional acerca da origem do 
português brasileiro.
D desvaloriza a influência das línguas europeias para o 
português brasileiro. 
E percebe as línguas indígenas como parte da forma-
ção do português brasileiro.
https://olhardigital.com.br
http://hridiomas.com.br/lingua-geral-historia-da-lingua-portuguesa/
http://hridiomas.com.br/lingua-geral-historia-da-lingua-portuguesa/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nheengatu
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