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A2 Processos terapêuticos medicamentosos

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Universidade Veiga de Almeida 
 
 Kamilla Bueno Patrício - 20201103410 
 Laryssa Gioia Bousquet – 20201106957 
 Larissa da Silva Vaz Torres – 20201105805 
 Roberta Kelly Melo Ferreira – 20201106759 
 Sarah Marjory Regis Meireles - 20201102478 
 Millena Sobral Ferreira Miranda de Freitas – 20201105260 
 
 
 
 
 Trabalho da disciplina de Processos Terapêuticos Medicamentosos 
 
 
 
 
 
 
 Tijuca, Rio de Janeiro 
 03/12/2021 
 
Caso Clínico. 
Paciente apresentando 52 anos de idade, foi internado com quadro sugestivo de 
COVID-19. Cardiopata com histórico de pós-infarto e cirurgia cardíaca, 
hipertenso, diabético e com excesso de peso. Segundo familiares fazia uso de 
Glibenclamida, Metformina e Clexane. Apresentava quadro febril, dispneico, 
anosmia, mucosas hipocoradas, hipoxemia e hipóxia em extremidade. A 
ausculta respiratório presença de roncos e sibilos, entretanto apresentava sinais 
de embolia pulmonar, movimentos peristálticos presentes, com saturação de O2 
88 %. Foi encaminhado a unidade hospitalar sendo internado na unidade de 
terapia intensiva, sendo entubado e acoplado a suporte ventilatório. Pressão 
arterial = 80 x 50 mmHg, Saturação de Oxigênio 92 % com suporte ventilatório. 
 
1. Explique a relação entre o mecanismo de ação das sulfoniluréias e 
da metformina. (1,5 pontos) 
De acordo com Penildon Silva (2010), as sulfoniluréias não possuem 
atividade antibacteriana, pois para sua ação, se faz necessário a célula beta 
pancreática está presente, sendo ineficazes em pacientes sem insulina 
endógena. Seu mecanismo de ação ocorre pela liberação de insulina das 
células beta do pâncreas, no entanto, a sua importância se da após um ano 
de tratamento, prevalecendo posteriormente os seus efeitos 
extrapancreáticos. Além disso, outros efeitos da sulfoniluréias são, inibição 
da liberação de glicose pelo fígado, potencialização da atividade insulínica 
presente, aumento na concentração de sítios receptores de insulina nas 
superfícies de células mononucleares e de adipócitos, o que pode ocasionar 
um aumento de sensibilidade à insulina. 
No entanto, a metformina não depende da célula beta pancreática 
funcionantes, para realizar sua ação hipoglicemiante, seu mecanismo de 
ação ocorre pela supressão da gliconeogênese, diminuição na produção 
hepática da glicose, redução e absorção gastrointestinal de glicose, 
estimulação anaeróbia nos tecidos periféricos, aumentando a remoção da 
glicose sanguínea e reduzindo o nível plasmático de glucagon. Ou seja, nas 
sulfoniluréias os fármacos estimulam a liberação de insulina por meio da sua 
ligação com o receptor e na metformina os fármacos reduzem os níveis de 
glicose por meio de suas ações sobre o fígado, o musculo e o tecido adiposo. 
As sulfoniluréias se ligam a receptores específicos, nos canais de K+ ATP 
sensíveis a membrana da célula beta e em outros tecidos, sua ligação ao 
receptor inibe o fluxo do íon de K+ pelo canal e provoca a despolarização, 
abrindo os canais de cálcio e obtendo seu influxo. A concentração 
citosólica de Ca favorece a produção hormonal a partir de grânulos de 
insulina, ejetados pela concentração de um sistema de microfilamentos, 
passando da célula para corrente sanguínea. (Katzung, 2017) 
De acordo com Bertram G. Katzung (2017), a metformina é a única biguanida 
atualmente comercializada nos EUA, onde seu mecanismo de ação continua 
sendo evasivo, no entanto, o seu principal efeito consiste em ativar a enzima 
proteína- cinase ativada pelo AMP (AMPK) e reduzir a produção hepática de 
glicose. Os pacientes com diabetes tipo 2 tendem a apresentar menos 
hiperglicemia em jejum, bem como menor hiperglicemia pós--prandial após a 
administração de biguanidas, todavia, a hipoglicemia durante a terapia com 
esses fármacos é rara. Por estas razões, as biguanidas são mais bem 
denominadas como agentes euglicemiantes. 
 
2. Explique o mecanismo de ação dos fármacos utilizados para o 
tratamento do AVC Hemorrágico e Isquêmico (1,5 pontos) 
De acordo com Penildon Silva (2010), o ácido salicílico é um composto 
orgânico extremamente simples, de atividade farmacológica comprovada, 
onde sua aplicação deve ser exclusivamente por via externa. 
Atuam inibindo de maneira irreversível a atividade das isoenzimas 
cicloxigenase- COX1 e COX 2 que propiciam a transformação do ácido 
araquidonico em prostagladina H2 que é o percursor imediato das 
prostaglandinas : D2, E2, F2a I2 e do tromboxano A2 (TXA2) ocorrendo 
bloqueio da produção de troboxano A2 esta inibição decorre da acetilação 
da molécula da serina. 
 
3. Cirurgia cardiovascular é a especialidade médica que se ocupa do 
tratamento cirúrgico das doenças que acometem o coração. Dentre 
as cirurgias mais realizadas está 
a revascularização miocárdica onde o cirurgião tenta refazer a 
circulação de um território do músculo cardíaco que está sendo mal 
perfundido devido uma obstrução coronariana. Em geral utiliza-se 
enxertos da veia safena ou artéria mamária, que é uma artéria que 
perfunde a região do osso esterno. As Drogas vasoativas se referem 
às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, 
pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando 
em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito 
rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. 
São de uso corriqueiro em uma unidade de terapia intensiva (UTI) 
principalmente para regular a frequência cardíaca e volume 
sistólico. Cite e explique a amina vasoativa mais indicada no pós-
operatório de cirurgia cardíaca e seu mecanismo de ação (2,0 
pontos). 
A noradrenalina é a amina vasoativa mais indicada no pós-operatório de cirurgia 
cardíaca de maneira geral, assim como, na fase pré-operatória do transplante 
cardíaco. A noradrenalina, precursor endógeno da adrenalina, interage 
predominantemente com receptores alfa- adrenérgicos, exercendo de maneira 
significativa um efeito vasopressor. 
Também apresenta efeito inotrópico positivo, em decorrência da estimulação 
beta-adrenérgica, contudo, apresenta taquicardia menos pronunciada. Em 
baixas doses, promove aumento da pressão arterial, do índice de trabalho do 
ventrículo esquerdo, do débito urinário e do índice cardíaco 9, 10. Em doses 
superiores a 2 mg/min, ocorre incremento da vasoconstricção periférica com 
aumento da resistência vascular sistêmica e diminuição da perfusão renal, 
esplâncnica, pulmonar e musculatura esquelética. (Fonseca, Julio Cesar, 2001) 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mioc%C3%A1rdio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coron%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_safena
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esterno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_terapia_intensiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia_card%C3%ADaca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico
4. O hipertireoidismo é um problema no qual a glândula tireoide produz 
hormônios em excesso, o que impacta em diversas funções do 
organismo. Aqui a glândula é hiperativa, ou seja, trabalha em 
excesso. A glândula da tireoide é um órgão do sistema endócrino. 
Ela encontra-se na parte da frente do pescoço, logo abaixo da 
laringe. A glândula produz os hormônios tiroxina (T4) e tri-
iodotironina (T3), que controlam como cada célula do corpo gasta 
energia. Esse processo é chamado de metabolismo. Um paciente foi 
diagnosticado com hipertireoidismo ocorrendo uma elevação 
significativa dosníveis dos hormônios T3 e T4. Foi prescrito o uso 
de metimazol. Explique seu mecanismo de ação e seus efeitos 
adversos (2,0 pontos) 
 
De acordo com Penildon Silva (2010), o mecanismo de ação desse fármaco, 
atua diminuindo a produção dos hormônios T3 e T4. Ele age prejudicando a 
incorporação de iodo nos resíduos tirosil da tiroglobulina e assim interferindo na 
formação dos hormônios tireoidianos e na formação dos resíduos de T3 e T4. 
Seus efeitos adversos leves incluem urticária, rash e queda de cabelo e o mais 
grave inclui a agranulocitose frequentemente aparente por febre e amigdalite. 
Também possuem efeitos adversos menos frequentes como artralgias, 
parentesias, cefaleia, náusea, pigmentação na pele e pode ocorrer alterações na 
função hepática, porém é uma condição rara. 
 
5. Relato individual sobre os pontos das questões acima: 
Hipoglicemiantes, Farmacos utilizados no tratamento do AVC 
hemorrágico e isquêmico, utilização de aminas vasoativas no pós-
operatório de cirurgia cardíaca e fármacos tireoidianos 2,0 pts 
 
Os hipoglicemiantes são drogas capazes de controlar a glicemia, existem 
diversas classes que possuem mecanismos de ação e indicações diferentes, 
como as sulfoniluréias que estimulam a liberação da insulina por meio da 
ligação com o receptor e a metformina que reduz os níveis de glicose através 
de suas ações sobre o fígado, tecido adiposo e músculo. 
O ácido salicílico é um fármaco de atividade comprovada, atua inibindo de 
forma irreversível a atividade das isoenzimas ciclixigenase COX1 e 2, 
provocando o bloqueio da produção de tromboxano A2. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertireoidismo
A noradrenalina é percursora endógena da adrenalina, capaz de interagir com 
os receptores alfa-adrenérgicos exercendo efeito vasopressor. 
O metimazol é um fármaco utilizado no tratamento do hipotiroidismo e ele age 
prejudicando a incorporação de iodo, interfere na formação dos hormônios 
tireoideanos e na formação dos resíduos de T3 e T4. (SILVA, Penildon. 2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
. SILVA, Penildon. Farmacologia 8a ed. - Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 
2010. 
. KATZUNG, Bertram G; Trevo, Anthony J. Farmacologia básica e clínica 13° ed. 
– Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2017. 
. FONSECA, Julio Cesar L; Drogas vasoativas: Uso racional – 2001. Disponível 
em: 
http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2001_02/a2001_v14_n02_art07.pdf. 
Acesso em: 03/12/2021.

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