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IVAS amigdalite e laringite

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Amigdalite e laringite 
01 
 
 
 
 # O QUE CAI? 
apresentação clínica e tratamento. 
 # FARINGOAMIGDALITES. 
agentes. enterovírus (Coxsackie, echovírus) influenza A e B, adenovírus, rinovírus, 
parainfluenza, vírus sincicial respiratório, vírus Epstein-Barr, Streptococcus pyogenes do 
grupo A. 
manifestações clínicas. dor de garganta, febre alta, prostração, náuseas, vômitos, dor 
abdominal, linfonodomegalia cervical dolorosa, hiperemia, hipertrofia e exsudato em 
tonsilas. 
atenção. petéquias em palato costumam surgir nos quadros causados por agente 
bacteriano. no entanto, coriza, lacrimejamento, tosse, obstrução nasal e diarreia sugerem 
etiologia viral. 
diagnóstico. para evitar a utilização desnecessária de antibióticos deve-se realizar o teste 
rápido para detecção do antígeno estreptocócico (sensibilidade entre 70% e 90%; 
especificidade: 90%). para o diagnóstico definitivo da faringoamigdalite 
estreptocócica deve-se realizar a cultura de material obtido de swab faríngeo, que é o 
exame considerado padrão-ouro (sensibilidade e especificidade superiores a 90%). 
tratamento. os principais objetivos são: impedir a transmissão (após 24 horas do início do 
antimicrobiano), diminuir o tempo de doença e evitar as complicações supurativas 
(abscesso peritonsilar, linfadenopatia supurativa cervical, rinosinusite, otite média, 
abscesso retrofaríngeo) e as não supurativas (febre reumática – se iniciado até 9 dias de 
início dos sintomas). 
atenção. o tratamento adequado não reduz ocorrência de glomerulonefrite pós- 
estreptocócica. 
opções terapêuticas. na faringoamigdalite bacteriana as opções de tratamento 
são a penicilina G benzatina (intramuscular, dose única) e a amoxicilina (oral, por 10 dias). 
nas faringoamigdalites virais o tratamento é de suporte com sintomáticos. 
atenção. faringoamigdalite, linfadenopatia e febre, frequentemente, associada a 
esplenomegalia e/ou hepatomegalia caracterizam a mononucleose infecciosa. a é comum 
linfocitose com atipia (em geral, acima de 10% da contagem total). a pesquisa de 
anticorpos heterófilos e testes para o capsídeo viral do Epstein-Barr são métodos 
laboratoriais que podem ser usados. 
atenção. vesículas na cavidade oral associadas a febre, recusa alimentar, dor de garganta, 
erupção pápulo vesicular em mãos e pés caracterizam a síndrome mão- pé-boca – doença 
causada sobretudo pelo vírus coxsackie A16 e EV71. 
cuidado. em tempos da pandemia de COVID -19 a Sociedade Brasileira de Pediatria 
recomenda a oroscopia em criança apenas quando for considerada determinante e 
essencial para o diagnóstico clínico. 
 # SÍNDROME DE CRUPE. 
# LARINGITE VIRAL. 
agentes. parainfluenza (1, 2 e 3), adenovírus, rinovírus, influenza A e B e vírus sincicial 
respiratório. 
Amigdalite e 
laringite 
02 
 
 
 
manifestações. é a causa mais frequente de estridor nos atendimentos de PS. após um 
quadro de resfriado comum, a criança apresenta rouquidão, tosse ladrante e estridor 
inspiratório. embora a sintomatologia possa persistir por 4 a 5 dias, a maioria dos casos tem 
boa evolução. 
atenção. o diagnóstico é baseado no quadro clínico, porém na radiografia cervical pode 
ser observado um estreitamento subglótico denominado sinal da ponta do lápis ou da 
torre de igreja. 
tratamento. depende da gravidade. 
leve (ausência de estridor em repouso). corticoide. 
moderado (estridor inspiratório e tiragens em repouso). epinefrina inalatória + corticoide. 
grave (como alteração do nível de consciência). considerar intubação, internação 
em UTI, além da conduta dos casos moderados. 
# TRAQUEÍTE BACTERIANA. 
agentes. principal: S aureus, outros: S pneumoniae, S pyogenes, Moraxella 
catarrhalis, Klebsiela pneumoniae, H influenzae. 
manifestações clínicas. quadro grave. febre alta, disfonia, estridor, sinais de 
insuficiência respiratória (taquipneia, tiragens, retração de fúrcula, cianose), exsudato 
mucopurulento e membranas dentro da traqueia. 
tratamento. intubação, internação em UTI, iniciar antibioticoterapia (por exemplo: 
cefalosporina de terceira geração). 
# SUPRAGLOTITE. 
agentes. Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus viridans, S. pyogenes, S. 
aureus, Moraxella catarralis. 
manifestações clínicas. quadro grave. toxemia, hiperemia e aumento da epiglote e/ou das 
estruturas supraglóticas, disfagia, ansiedade adotando a chamada posição de tripé, mas sem 
rouquidão nem tosse ladrante. 
atenção. o diagnóstico é baseado no quadro clínico, porém na radiografia cervical pode 
ser observado a epiglote em dedo de luva ou sinal do polegar. 
tratamento. intubação, considerar a internação em UTI, iniciar antibioticoterapia 
(por exemplo: cefalosporina de terceira geração). 
# LARINGITE ESTRIDULOSA. 
manifestações clínicas. de provável causa alérgica, no crupe espasmódico a 
criança com estado de saúde normal subitamente apresenta tosse metálica e estridor 
inspiratório, que tende a desaparecer em poucas horas. frequentemente a sintomatologia 
surge horas após a criança adormecer. 
tratamento. a remissão da sintomatologia pode ser espontânea e assim como no crupe 
viral regride com o uso de epinefrina (inalatória) e da dexametasona (oral).

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