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Questões 
 
RINOSSINUSITE VIRAL OU RESFRIADO COMUM 
 
1) Quanto a virologia da rinossinusite viral ou resfriado comum, cite 6 exemplos de vírus 
R: rinovírus, coronavírus, influenza a e b, vírus sincicial respiratório, adenovírus, enterovírus e 
parainfluenzae tipo 1 e 4. 
2) Quadro clínico da Rinossinusite Viral 
R: Odinofagia, obstrução nasal, rinorreia, tosse, irritação ocular, cefalia, mialgia, febre 
(dependendo do agente) e se atentar a mudança no aspecto da coriza. E os achados físicos 
são limitados ao trato respiratório superior. 
3) Quanto a mudança do aspecto da coriza (hialina para esverdeada ou espessa), isso 
significa Rinossinusite Bacteriana? 
R: Não, porque é esperado essa mudança no aspecto a partir do segundo dia, com a presença 
de um intenso infiltrado inflamatório leucocitário, levando a uma coriza mais purulenta. 
4) Como se dá o diagnóstico e tratamento da rinossinusite viral? 
R: O diagnóstico é clínico. E o tratamento é feito nos pacientes sintomáticos, com o uso de 
antitérmicos (quando existir febre) e analgésicos, soluções salinas isotônicas nas narinas, 
vaporizadores e hidratação. 
5) Nas crianças diagnosticas com resfriado comum, quais as orientações de retorno ao PS 
que os pediatras devem dar aos pais? 
R: Cabe ao médico orientar a família sobre o caráter da doença, seu curso natural e a 
potencialidade de evoluir para complicações, para que, a qualquer alteração na sequência 
habitual, duração ou intensidade dos sintomas, retorne para avaliação. Então na presença de 
persistência ou recorrência de febre após 72h, secreção purulenta por mais de 10 a 14 dias, 
prostração acentuada mesmo nos períodos afebris, dificuldade respiratória (dispneia, 
taquipneia, tiragem, gemência), deve-se ser recomendado a reavaliação clínica. 
6) Quais as complicações da Rinossinusite viral? 
R: A otite média aguda, que é mais comum, principalmente, nos menores de 2 anos de idade. 
Sinusite, pneumonia e piora da asma brônquica. 
 
GRIPE 
 
1) O que é gripe e qual sua diferença com o resfriado comum? 
R: Gripe é uma síndrome clínica, causada pelo influenza tipos A e B. A diferença consiste na 
maior repercussão sistêmica da gripe, com presença de febre, mialgia, cefalia, mal-estar, 
prostração, acometimento mais extenso da árvore brônquica (superior, inferior, bronquíolos e 
parênquima pulmonar), não se limitando à nasofaringe. 
2) O vírus influenza tem uma incrível capacidade mutagênica e por isso temos diversos 
sutipos e cepas. Os principais determinantes antigênicos são as glicoproteínas de 
superfície. Cite as 2 glicoproteínas do envelope viral. 
R: São elas: Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N) 
3) Qual o sorotipo do vírus influenza é mais mutagênico e virulento? 
R: O sorotipo A. 
4) Como se diagnostica uma síndrome gripal? 
R: Em crianças menores de 2 anos de idade, com a presença de início súbito e sintomas 
respiratórios, como: tosse, coriza e obstrução nasal. Em crianças maiores de 2 anos de idade, 
febre de início súbito, tosse dor de garganta com pelo menos 1 comprometimento sistêmico: 
cefaleia, mialgia e artralgia. 
5) Como se diagnostica a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)? 
R: A SRAG é uma síndrome gripal com dispneia ou sinais de gravidade (saturação de O2 em ar 
ambiente, desconforto respiratório, taquipneia e hipotensão). 
6) Como age o Oseltamivir? 
R: Age inibindo a neuraminidase. 
7) Quando indicamos o tratamento com Oseltamivir? 
R: Todos os pacientes com SRAG, independente da situação vacinal, em situações que o 
paciente tenha uma síndrome gripal com fator de risco (crianças menores de 5 anos de idade, 
adultos maiores de 60 anos, grávida ou puérpera até 2 semanas pós-parto, doenças crônicas, 
como pneumopatias, cardiopatias, nefropatias, neuropatias, DM, obesidade, hepatopatias, 
hematológicas, imunossupressão). 
8) Cite os 3 subtipos de vírus do influenza na vacina trivalente inativada disponível no 
Brasil. 
R: Os 3 subtipos de vírus do influenza na vacina trivalente inativa do Brasil são, sorotipo A (tipo 
H1N1 e H3N2) e sorotipo B. 
 
RINOSSINUSITE BACTERIANA OU SINUSITE 
 
1) Classifique quanto ao tempo as rinossinusite bacterianas em aguda, subaguda e 
crônica. 
Rinossinusite Bacteriana 
Aguda 
Rinossinusite Bacteriana 
Subaguda 
Rinossinusite Bacteriana 
Crônica 
Duração < 4 semanas Duração > 4 semanas e < 12 
semanas 
Duração > 12 semanas 
 
2) Descreva as condições predisponentes ou que favorecem o desenvolvimento das 
rinossinusites bacterianas. 
R: Secreção dos seios paranasais, infecção de vias aéreas superiores (há a promoção de 
edema e inflamação da mucosa, produção de muco espesso que obstrui os seios paranasais e 
proliferação bacteriana secundária), rinite alérgica e obstrução anatômica da drenagem dos 
seios paranasais, por conta de pólipos, corpos estranhos, adenoides hipertrofiadas, tumores e 
desvio de septo. 
3) Quais os 3 principais agentes etiológicos da rinossinusite bacteriana aguda? 
R: 
• Streptococcus pneumoniae 
• Haemophylus influenzae 
• Moraxella catarrhalis 
 
4) Qual o quadro clínico da rinossinusite bacteriana? 
R: Em adolescentes, dor facial, cefaleia, edema, sensação de pressão na região frontal, 
diminuição do olfato e febre. Em crianças, presença de tosse e secreção nasal intensas, sendo 
que a tosse ocorre durante o dia e piora em posição supina, a secreção nasal pode ser clara ou 
purulenta, respiração com odor desagradável e febre. 
5) Como se faz o diagnóstico da rinossinusite bacteriana? 
R: O diagnóstico é clínico, também por meio de imagens, mas a radiografia tem pouca 
sensibilidade, pela tomografia e pode ser feita a cultura do aspirado dos seios da face em 
pacientes imunossuprimidos com sinusite crônica e aquelas que não são responsivas à ATB. 
6) Qual o tratamento e duração do tratamento da rinossinusite bacteriana aguda? 
R: A amoxicilina costuma ser o tratamento inicial (45mg/kg/dia), há tratamentos alternativos 
para os pacientes alérgicos à penicilina, como sulfatometaxazol-trimetoprim, cefuroxima, 
claritromicina ou azitromicina. Para crianças com fator de risco (tratamento antibiótico entre 1 e 
3 meses antes da infecção, frequentando creche, ou idade inferior a 2 anos), para a presença 
de espécies bacterianas resistentes e para crianças que não respondam à terapia inicial com 
amoxacilina durante 72h, há a indicação do tratamento com “altas doses” de amoxacilina e 
ácido clavulanato (80-90mg/kg/dia de amoxacilina e 6,4mg/kg/dia de ac. clavulanato). 
A duração é de 10 a 14 dias para casos agudos, ou até 7 dias após resolução dos sintomas. 
7) Quais as complicações da rinossinusite bacteriana? 
R: Celulites periorbitárias e orbitárias, trombose de seio cavernoso (proptose, vermelhidão, dor 
ocular), meningite, abscessos epidural e subdural, e osteomielite. 
 
AMIGDALITES OU FARINGITE VIRAL E BACTERIANA 
 
1) Dentre as etiologias virais e bacterianas, qual é a mais frequente em uma faringite 
aguda nas crianças abaixo de 2 anos? 
R: A frequência são as faringites de etiologia viral, representando até 85% dos casos. 
2) Como é o exame clínico de uma faringite aguda de etiologia viral? 
R: Há a presença de uma faringe eritematosa e edemaciada, eventualmente, exsudato nos 
palatos e amigdalas e poliadenopatia cervical. 
3) Sobre a Febre Faringoconjuntival ou Ceratoconjuntivite epidêmica, descreva o agente 
etiológico e clínica. 
R: O agente etiológico é o adenovírus. E a clínica é dada por mialgia, cefaleias, febre > 38º C, o 
quadro permanece por 5 a 6 dias, há eritema de orofaringe e exsudatos amigdaliano e a 
presença de conjuntivite na metade dos casos. 
4) Sobre a Herpangina, descreva agente etiológico e clínica. 
R: O agente etiológico é a coxsackie. E a clínica consiste em febre alta, odinofagia, disfagia, 
halitose e dor abdominal. No exame físico, há a presença de pequenas vesículas no palato 
mole, úvula e pilares amigdaliano,as lesões se rompem formando úlceras esbranquiçadas. 
5) Sobre a Mononucleose infecciosa, descreva agente etiológico e clínica. 
R: O agente etiológico é o Epstein-Baar. E a clínica se dá pela presença de febre, 
linfadenopatia cervical, esplenomegalia, sendo uma amigdalite exsudativa. 
6) Qual o tratamento da Mononucleose infecciosa? Deve-se colher algum exame 
laboratorial para seu diagnóstico? 
R: O tratamento deve consistir no alívio dos sintomas com analgésicos/antitérmicos e 
hidratação, já que a ATB não melhora o quadro, faz-se necessário a reavaliação clínica em 48 
a 72h nos casos em que não houver remissão da febre. A investigação laboratorial deve incluir 
cultura de material obtido nas tonsilas (para afastar o diagnóstico de infecção bacteriana 
coexistente), hemograma completo (leucocitose, às vezes intensa, e linfocitose), pesquisa de 
linfócitos atípicos e testes sorológicos para estabelecer a responsividade do EBV (herpes-
vírus). 
7) Sobre a Faringite bacteriana aguda, qual o pico de incidência? Cite 2 principais agentes 
etiológicos. 
R: O pico de incidência é entre 4 a 7 anos de idade. Os principais agentes etiológicos são: 
Streptococcus beta hemolítico grupo A e Streptococcus pyogenes (escarlatina). 
8) Descreva o quadro clínico da faringite bacteriana aguda. 
R: Há um início súbito dos sintomas, com presença de febre, odinofagia, inapetência, vômitos, 
hiperemia da faringe, exsudato nas região das amigdalas, petéquias em palato mole, linfonodos 
cervicais aumentados e dolorosos, e a ausência de outras manifestações no trato respiratório 
superior. 
9) Qual o tratamento e complicações da faringite bacteriana aguda? 
R: O tratamento consiste na antibioticoterapia, com o uso da penicilina em suas diversas 
formas: p. benzatina dose única, IM (< 20kg: 600.000 UI e > 20kg: 1.200.000 UI), amoxacilina 
50mg/kg/dia por dia ou ampicilina, macrolídeos (eritromicina 40mg/kg/dia por 10 dias, para os 
alérgicos à penicilina). 
As complicações consistem em abscessos peritonsilares, mais comum em adolescentes, 
sequelas não supurativas, como glomerulonefrite aguda e febre reumática. 
10) Descreva clínica, diagnóstico e tratamento do abscesso amigdaliano. 
R: A clínica presente no paciente é: dor de garganta e febre (amigdalite), o trismo: intensa 
sialorreia e disfagia, ao exame físico, tem-se o abaulamento da tonsila com desvio da úvula. 
O diagnóstico é feito pela tomografia, já que há dificuldade de visualização por conta do trismo. 
E o tratamento é feito com ATB (clindamicina ou PNC EV) e drenagem cirúrgica por agulha, 
após a melhora é feita a amigdalectomia. 
 
OTITE MÉDIA AGUDA 
 
1) Em relação a otite média aguda, qual o seu pico de incidência? Cite os três principais 
agentes etiológicos. 
R: O pico de incidência é entre 6 a 20 meses de vida. Os principais agentes etiológicos são: 
Streptococcus pneumoniae, Haemophylus influenzae e Moraxella catarrhalis. 
2) Qual a fisiopatologia da otite média aguda? 
R: A fisiopatologia consiste na disfunção da trompa de Eustáquio, por meio da obstrução da 
tuba auditiva por IVAS e hipertrofia da adenoide, com isso há o acúmulo de secreção e prolifera 
as bactérias. Os menores de 2 anos apresentam uma trompa menor e mais horizontalizada, 
gerando uma dificuldade de drenagem das secreções do ouvido médio, além disso, o lactente 
passa muito tempo em decúbito, facilitando o refluxo das secreções. 
3) Qual a clínica e exame físico da otite média aguda? 
R: A clínica consiste em otalgia, febre, dificuldade de mamar, irritabilidade e em 1/3 dos casos 
há otorreia fluida ou purulenta. 
Na otoscopia, o exame físico apresenta a membrana timpânica hiperemiada, abaulada, com 
coloração e mobilidade alteradas. 
4) Qual o tratamento e complicações da otite média aguda? 
R: O tratamento consiste no uso de analgésicos para alívio dos sintomas, desobstrução das 
fossas nasais, por meio do uso de soro fisiológico. E o uso de antibióticos, inicialmente com 
administração de amoxacilina 50mg/kg/dia, caso ocorra falha terapêutica (persistência por mais 
de 3 dias de febre e/ou otalgia e/ou otorreia) há o uso de amoxacilina e clavulanato, e para 
pacientes alérgicos à penicilinas, a administração de macrolídeos (claritromicina ou 
azitromicina) e cefalosporina de segunda geração (cefuroxima).

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