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Calcificação Distrófica Faculdade: Universo BH Disciplina: Patologia Professora: Reane 1 CONCEITO É um deposito anormal de sais de cálcio em combinações com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros minerais em locais onde houve modificações prévia no tecido por necrose , com o nível normal de cálcio. Sempre em tecido lesionado por processos regressivo ou necrose. ETIOLOGIA Ocorre em tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada degeneração como: Necrose isquêmica; Necrose caseosa; Linfadenite caseosa da tuberculose; Endotélio vascular; Em células mortas e descamadas; 3 ETIOLOGIA Trombos venosos crônicos; Tumores; Processo inflamatório crônico; Necrose enzimática das gorduras da pancreatite; Nos abscessos crônicos de difícil resolução; Órgãos tubulares, ductos e vesículas; Nódulos parasitários; PATOGENIA Os mecanismos envolvidos no processo de formação de depósitos de sais são, a exposição de núcleos primários que ocorrem a formação da calcificação devido a várias moléculas como: * Fibras elásticas; * Bactérias; * Proteínas desnaturas; * Presença de fosfolipídios na membrana celular. PATOGENIA O cálcio se liga a esses fosfolipídios e fosfatos gerando acumulo fazendo com que ocorra alteração estrutural formando assim os cristais na própria membrana celular podendo lesionar e até mesmo perfurar. Aumento da alcalinidade –em tecidos necrosado há aumento da alcalinidade, levando a uma diminuição da solubilidade do cálcio e consequentemente fazendo com que ocorra precipitação facilmente. PATOGENIA Presença de proteínas extracelulares – em processos de calcificação normal algumas proteínas em especial o colágeno tem maior afinidade pelos íons de cálcio, no caso da calcificação distrófica o tecido necrosado faz com que essas proteínas fiquem mais livres para associar-se aos íons de cálcio levando assim a deposição de cálcio sobre a matriz proteica. MORFOPATOLOGIA Macroscopia: Mais localizada; Nódulo parenquimatoso palpável; Radio opaco ao raio-x; Lesão esbranquiçada; Arenosa ou pétrea; Ranger da faca ao corte; Imagem;Anatpat-unicamp Microscopia: A calcificação se apresenta como grânulos finos ou nódulos brancos, que dão a impressão de depósitos arenosos. Grumos basófilos irregulares; Corada por HE apresenta coloração azul ou roxo; Utilizando piroantimonato de potássio o cálcio é melhor evidenciado; Formação de lamelas caracterizando os corpos psamomatoso; Coloração von-kossa o cálcio depositado apresentas cor negra. CONSEQUÊNCIAS/FISIOPATOLOGIA DA CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA Apesar de irreversível os depósitos de sais de cálcio são considerados inerte. A consequência depende do local e da intensidade. As calcificações distróficas só apresentam gravidade se ocorrer em locais como válvulas cardíacas (provocando estenose, insuficiência cardíaca, insuficiência valvar), ou se ocorre em aterosclerose provoca a deformidade do vaso podendo causar trombose. CONSEQUÊNCIAS/FISIOPATOLOGIA DA CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA Se ocorre em articulação provoca diminuição da mobilidade; Nos nódulos parasitários, abcessos e na necrose da tuberculose a calcificação distrófica provoca o encarceramento do patógeno se tornando assim benéfica ao organismo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANILTON Cesar Vasconcelos. Patologia geral em hipertexto. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2000.acesso em 15-04-2022. http://icb.ufmg.br/~pat/apopt.htm BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia Geral. 5ºed.calcificação distrófica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. CORREA Luciana. Calcificação distrófica. Patologia Geral do departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.2000.acesso em 15-04-2022. em 15-04-2022. http://luciana.correa.nom.br/patoartegeral/patoartebibl.htm MACEDO Adriana furtado de et al.Calcificação Distrófica em Seio maxilar de paciente pediátrico com transplante hepático e pigmentação de órgão dental –relato de um caso. Revista paulista de pediatria. São Paulo 2018.acesso em 15-04-2022. http://dx.doi.org/10.1590/1984- 0462/;2018;36;1;00012 ROBBINS e Crotan, Patologia Básica 9ºedição.Calcificação Distrófica. Rio de Janeiro-Elsevier 2013.
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