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UNIDADE 5
A Constituição Federal é o código de leis máximas e fundamentais do país sobre as quais todas as outras devem amoldar-se.
· Classificação das Constituições:
· Quanto à origem: promulgada ou outorgada.
Uma constituição promulgada é aquela que conta com a participação popular em sua elaboração, enquanto que a constituição outorgada resulta de um ato unilateral de poder.
· Quanto ao conteúdo: formal ou material.
· Quanto à extensão: sintética ou analítica.
· Quanto ao modo de elaboração: dogmática ou histórica.
Constituições dogmáticas refletem os valores da época em que foram criadas, enquanto que as históricas são formadas a partir da lenta evolução da sociedade e seus costumes.
· Quanto à ideologia: eclética ou ortodoxa.
· Quanto à finalidade: garantia, dirigente ou balanço.
· Quanto à ontologia: normativa, nominativa ou semântica.
· Quanto à alterabilidade: imutável, rígida, flexível ou semirrígida.
Uma constituição imutável está prevista para a eternidade; uma constituição rígida dificulta a alteração; uma constituição flexível prevê o mesmo processo de elaboração e alteração das leis ordinárias; e uma constituição semirrígida dificulta em algumas normas e outras não.
· Quanto à forma: escritas ou não-escritas.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE!!!
1. Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)
2. Ação Declaratória de Constitucionalidade
3. Ação de Inconstitucionalidade por Omissão
4. Representação Interventiva
5. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
Um processo de verificação, por meio de um exame comparativo, da adequação vertical à Constituição (isto é: todas as normas abaixo da Constituição devem estar de acordo com ela). Os processos são realizados por uma comissão consultiva, desvinculados da decisão final.
As formas de controle podem ser: PREVENTIVO ou REPRESSIVO, sendo aquele A PRIORI e este A POSTERIORI.
As formas de inconstitucionalidade podem ser: POR AÇÃO ou POR OMISSÃO, sendo aquela consequência de uma elaboração incorreta e esta carente de normas disciplinadoras.
Meios de controle podem ser: VIA DEFESA ou VIA DE AÇÃO.
	VIA DEFESA
	VIA DE AÇÃO
	parte interessada
	art 103 CF
	inter partes
	erga omnes
	não vinculante
	vinculante
	ex nunc
	ex tunc
	qualquer juízo
	STF
	in concreto
	in abstrato
· Art 103 CF: Presidente da República, Mesa do Senado, Mesa da Câmara, Mesa da Assembleia Legislativa, Governador do estado, Procurador Geral da República, Conselho da OAB, Partido com representatividade no Congresso, Sindicato com representatividade no Congresso.
Arguição de descumprimento de preceito fundamental é uma ação do controle concentrado, destinada a combater o desrespeito aos conteúdos mais importantes da Constituição, praticados por atos normativos ou não normativos, quando não houver outro meio eficaz. Ela pode ser proposta por qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do Poder Público.
UNIDADE 7
Princípios: diretrizes, alicerces da legislação.
Garantias: mecanismos para validação dos direitos.
Direitos Fundamentais: atributos da lei aos cidadãos.
Direitos são normas declaratórias, acionadas de acordo com a vontade ou o interesse. E garantias são normas assecuratórias que funcionam no cumprimento do Direito.
4 Direitos Fundamentais: VIDA, LIBERDADE, PROPRIEDADE, DIGNIDADE.
· Igualdade nos termos de desigualdade (exemplo: lei de cotas).
· Mandado de segurança.
· Habeas corpus.
· Habeas data.
· Ação Civil Pública (proposta pelo Ministério Público, com interesse público).
· Ação Popular.
Graça é um benefício constitucional concedido pelo Presidente a uma pessoa e anistia direciona-se a uma categoria.
Prescrição é a perda do direito de recorrer ao Estado.
Todos são inocentes até que se prove o contrário, exceto em casos de prisão em flagrante, provisória ou preventiva.
É garantido ao réu o direito de conhecimento e contestação de todas as provas (ampla defesa).
· MANDADO DE INJUNÇÃO vs ADIN POR OMISSÃO
· O mandado de injunção pode ser proposto por indivíduos e é pessoal; consiste no processo de verificação em razão da falta da norma regulamentadora o que torna inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.
· TRATADOS INTERNACIONAIS
· Após ser assinado pelo Presidente, o texto deve ser aprovado (ratificado) pelo Congresso, podendo ser adotado como Lei Ordinária (votação simples, maioria+1) ou Emenda Constitucional (votação complexa, três quintos duas vezes). Obs.: geralmente as cláusulas de Tratados de Direitos Humanos são adotadas como Emendas Constitucionais.
Direitos Sociais: 
· Individuais e Coletivos dos trabalhadores;
· Do consumidor;
· À nacionalidade;
· À cidadania;
· À segurança;
Garantias Constitucionais
Cláusulas Pétreas: direitos constitucionais que não podem ser modificados por emenda constitucional (direitos e garantias individuais do Art 5º, voto direto, secreto, universal e periódico, Estado democrático de direito, forma federativa).
UNIDADE 10
FATO JURÍDICO é todo acontecimento, natural ou humano e suscetível de produzir efeitos jurídicos. Podem ser eventos naturais ou atos humanos, e destes têm-se atos jurídicos e atos ilícitos.
ATO JURÍDICO é um acontecimento humano com vontade na ação.
NEGÓCIO JURÍDICO é um acontecimento humano com vontade na ação e nas consequências.
CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR são eventualidades que, quando ocorrem, poupam o sujeito passivo de uma relação jurídica pelo não cumprimento da obrigação estipulada, desde que o acontecimento tenha sido inevitável e ausente de culpa das partes envolvidas.
Vícios de consentimento:
· Erro: falso conhecimento ou noção equivocada sobre um fato ou características referentes ao objeto, pessoa, cláusula ou sobre o ato negocial como um todo. Anulável somente em caso de efetivo prejuízo ao declarante da vontade.
· Erro de fato: 
· Erro essencial: anulabilidade do negócio jurídico.
· Error in negotio: natureza do ato. Ex.: venda ou doação.
· Error in corpore: identidade do objeto. Ex.: motocicleta ou bicicleta.
· Error in substantia: características essenciais do objeto. Ex.: casa de dois andares ou três.
· Error in persona: própria pessoa parte da relação. Ex.: “defloramento da mulher ignorado pelo marido”.
· Erro acidental: recai sobre qualidades acessórias do objeto da relação.
· Erro de direito: ignora-se a norma jurídica disciplinadora do negócio.
· Dolo: ato malicioso ou fraudulento que visa prejudicar a outra parte em sua vontade livre ou patrimônio.
· Dolus bonus: exageros nas vantagens do objeto.
· Dolus malus: vicia a vontade da vítima.
· Coação: fator externo mediante força física ou grave ameaça à vítima contra sua vontade.
· Estado de perigo: situação em que o agente, consciente da necessidade da outra parte, propõe-lhe uma contraprestação desproporcional ao benefício concedido.
Vícios sociais:
· Simulação: negócio inexistente e prejudicial a terceiros.
· Fraude contra credores: devedor desfaz de seu patrimônio para impossibilitar o pagamento de suas dívidas, prejudicando os credores.
Atos ilícitos são atos que lesam o direito subjetivo da vítima, causando dano moral ou material, em razão de uma conduta culposa por parte do autor. 
Atos jurídicos inexistentes são aqueles nos quais o defeito configura-se tão grande que não consiste num ato.
Ato jurídico nulo é aquele desprovido de requisitos substanciais.
Ato jurídico anulável é aquele desentendido das formalidades legais e passível de anulação.
Atos e Negócios Jurídicos: ESTRUTURA
· Consentimento (vontade livre, noção das implicações)
· Capacidade das partes
· Liceidade do objeto (objeto lícito, possível, determinado ou determinável)
· Idoneidade do objeto 
· Forma
UNIDADE 11
PERSONALIDADE JURÍDICA NO DIREITO BRASILEIRO é um sujeito de direitos e obrigações sem restrições.
Origem da personalidade jurídica:
· a partir da concepção (teoria da fecundação adotada pelas religiões cristãs)
· a partir do nascimento com vida (teoria adotada pelo Código Civil brasileiro)
· com a nidação
· com o início das atividades cerebrais(12ª semana)
· teoria gradualista (quanto mais se desenvolve, mais direitos possui)
Direitos do feto:
· à vida (contrário ao aborto)
· à pensão alimentícia (gestação saudável)
· à saúde 
· herdeiro testamentário
DIREITOS DE PERSONALIDADE da pessoa natural: inerentes (intransmissíveis e irrenunciáveis) à pessoa e sua dignidade. (VIDA, INTEGRIDADE FÍSICA, HONRA, IMAGEM, NOME E INTIMIDADE)
CAPACIDADE DE DIREITO é a medida da intensidade da personalidade e CAPACIDADE DE FATO são as condições pessoais de exercício dos direitos.
Capacidade de fato:
· Incapacidade:
· Relativa: maiores de 16 e menores de 18, ébrios habituais, viciados em tóxicos, deficientes mentais com discernimento reduzido, excepcionais sem desenvolvimento mental completo, pródigos.
· Absoluta: menores de 16 anos, doentes ou deficientes mentais, incapazes transitoriamente de exprimir sua vontade. 
Pessoa Jurídica é uma entidade fictícia criada pela união de interesses de pessoas físicas. 
· Requisitos: organização de pessoas ou de bens, licitude dos propósitos e fins, capacidade jurídica reconhecida por norma.
· Pessoas Jurídicas de direito público externo: países estrangeiros, organismos internacionais.
· Pessoas Jurídicas de direito público interno: União, Estados, Municípios, territórios e autarquias.
· Pessoas Jurídicas de direito privado: sociedades civis (Praia Clube) ou comerciais (Algar), associações (ONG), partidos políticos, fundações (UFU), sociedades de economia mista (51% das ações com direito a voto), serviços sociais autônomos (SESC).
Existência legal: pessoas jurídicas de direito público iniciam-se em razão de fatos históricos, de criação constitucional, de lei especial e de tratados internacionais; pessoas jurídicas de direito privado iniciam-se da vontade humana, mas adquirem tal status a partir do preenchimento das formalidades ou exigências legais.
Capacidade da pessoa jurídica: especificidades de acordo com a personalidade reconhecida no registro.
Responsabilidade contratual:
· civil: empresa e sócios
· penal: multa e encerramento das atividades (crimes contra o ambiente, a ordem econômica ou o código do consumidor)
Responsabilidade extracontratual: pela prática de atos ilícitos por parte de representantes.
Despersonalização da pessoa jurídica: em casos de abuso de direito, desvio ou excesso de poder, lesando o consumidor, infração legal ou estatutária, ação ou omissão, falência, encerramento ou inatividade, má administração.
UNIDADE 12
Princípios que regem a Administração Pública:
· Isonomia: igualdade perante a lei (na medida de sua desigualdade) garantida a todos os indivíduos nos atos da administração pública.
· Supremacia do interesse público: os interesses da sociedade prevalecem sobre os do Estado.
· Razoabilidade: embora seja um juízo subjetivo, a razoabilidade é a situação dentro de limites aceitáveis.
· Legalidade: toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por lei.
· Impessoalidade: igualdade de tratamento que a administração deve dispensar aos administradores em situações iguais.
· Moralidade: manutenção e seguimento de preceitos éticos.
· Publicidade: ampla divulgação dos atos administrativos entre os administradores, a fim de possibilitar o controle da legitimidade da conduta dos agentes administrativos. Exceções: casos de segurança pública, de proteção de menor, de proteção à investigação e de proteção aos direitos da família.
· Eficiência: direito dos usuários dos serviços prestados pela administração pública de estabelecer obrigações efetivas aos prestadores.
· Autotutela: diferente do Judiciário, a administração pública não age somente sob provocação.
· Indisponibilidade: a administração pública não dispõe dos bens e interesses públicos, apenas os gere e conserva em prol da coletividade.
· Continuidade dos serviços públicos.
· Segurança jurídica.
· Proporcionalidade: adequação, exigibilidade e proporcionalidade são exigidas a fim de conter atos que ultrapassem os limites adequados.
UNIDADE 13
CONTROLE DE LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
· Quanto ao momento em que se efetua:
· Prévio: visa impedir a prática de um ato ilegal ou contrário ao interesse público. (Exemplo: atos executivos que devem ser aprovados pelo legislativo).
· Concomitante: ocorre durante o ato e é considerado o mais eficaz. (Exemplo: controle de fiscalização sobre órgãos prestadores de serviços públicos.)
· Posterior: revisão dos atos a fim de corrigi-los, desfazê-los ou confirmá-los. (Exemplo: ato de aprovação, anulação, revogação.)
· Quanto à posição do órgão controlador:
· Interno: exercido pelo próprio órgão público sobre seus atos e agentes.
· Externo: exercido por um órgão estranho ao de origem do ato.
· Quanto ao aspecto da atividade administrativa:
· Legalidade: conformidade com o ordenamento jurídico (disposições constitucionais e instruções normativas do órgão emissor).
· Mérito: avaliação da atividade administrativa, na qual é aferido se atingiu o resultado pretendido da melhor forma e com o menor custo (conveniente e oportuno).
UNIDADE 14
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: independe da comprovação de dolo ou culpa, bastando demonstrar que os danos foram causados por uma conduta da Administração Pública.
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO: depende de demonstração, por parte do indivíduo lesado, da culpa ou dolo da Administração Pública, seja por negligência, imprudência ou imperícia.
EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE:
· Caso fortuito ou Força maior: excluem-se as responsabilidades do Estado em caso de destruição de casas por causa de um desastre ambiental, ou também morte de um passageiro no ônibus por um assaltante.
· Culpa exclusiva da vítima: suicídio ao pular de uma ponte.
· Culpa concorrente da vítima: atenuação da responsabilidade em razão da possibilidade dos danos terem sido evitados por ambas as partes.

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