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Anestesia com hipnóticos

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Pietra Rosa TXIX Anestesiologia 
 
- Hipnose 
- Amnesia 
- Analgesia 
- Relaxamento muscular 
- Tratamento da dor pós-operatória 
 
 
- Tálamo, córtex cerebral e hipocampo (anestésicos 
centrais) 
- Tronco cerebral 
- Corno dorsal da medula espinhal 
- Neurônios sensoriais periféricos (anestésicos locais) 
 
- ESTÁGIO I: 
• Analgesia (analgesia, amnésia e euforia) 
• Consiste na inibição da transmissão sensorial, 
mas que ainda mantém o paciente desperto e 
responsivo 
• Fentanil é o sedativo preferencial para esse 
estágio, visto que apresenta rápido início de 
analgesia e é seguro para pacientes com 
instabilidade hemodinâmica ou insuficiência 
renal 
- ESTÁGIO II: 
• Excitação (excitação, delirium, 
comportamento combativo) 
• Fase caracterizada por delírios e 
comportamentos agressivo/violento 
• Esse estágio, na verdade, é indesejado, e 
busca-se preveni-lo com o uso de 
pentobarbital endovenoso (intermediário do 
Tiopental) 
• Vale pontuar que a sedação de pacientes 
agitados só deverá ser iniciada após 
confirmação e analgesia adequada e tratada 
as possíveis causas fisiológicas que estiverem 
provocando esse estado 
- ESTÁGIO III: 
• Anestesia cirúrgica (inconsciência, respiração 
regular, diminuição do movimento ocular) 
• Nesse momento a respiração encontra-se 
regular e ocorre relaxamento da musculatura 
• O reflexo pupilar também diminui e os 
movimentos oculares cessam até a pupila 
ficar fixa 
- ESTÁGIO IV: 
• Depressão bulbar (parada respiratória, 
depressão e parada cárdica e ausência de 
movimento ocular) 
• Esse estágio curso com intensa depressão dos 
centros respiratórios e vasomotor (Bulbo) e, 
por isso, o paciente precisa ser bem 
monitorizado, assistido e ventilado durante os 
procedimentos cirúrgicos, visto que pode 
ocorrer hipotensão e parada 
cardiorrespiratória 
Então vamos sair do estado de vigília, fazendo um 
aprofundamento do plano anestésico chegando ao 
ponto que nos permite dar início a cirurgia 
E no fim, precisamos para a anestesia para termos a 
recuperação do plano anestésico chegando à vigília 
 
 
- Nesse estágio são utilizados ansiolíticos, como 
Midazolam ou Diazepam 
 
- Intervalo de tempo do início da administração dos 
anestésicos até estabelecimento da anestesia 
cirúrgica (cada anestésico tem determinado tempo) 
- Consiste no momento de transição ente o estado 
consciente para o estado inconsciente 
- Anestésicos venosos hipnóticos ou inalatórios + 
opioides 
- Após inconsciências adjuvantes iremos usar os 
bloqueadores neuromusculares (sempre faz o 
bloqueio somente após sedação) 
 
- Fase de plano anestésico cirúrgico adequado 
- Momento que se inicia a cirurgia e devemos manter 
a hipnose do paciente 
- É a fase de ajuste da quantidade de droga inalada 
e/ou infundida, minuto a minuto, seguindo os 
parâmetros clínicos e os dados fornecidos pela 
monitorização do paciente 
 
 
 
 
Preparação pré-anestésica 
Indução anestésica 
Manutenção 
Pietra Rosa TXIX Anestesiologia 
- Anestésico inalatório + opioides + BNM + adjuvantes 
- Anestésicos venosos + opioides + BNM + Adjuvantes 
 
- Intervalo de tempo do final da administração dos 
anestésicos até recuperação da consciência 
 
- HIPNÓTICOS: 
• Receptores gaba (inibitório) 
- ANALGÉSICOS: 
• Receptores opioides 
- BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES: 
• Placa motora (age nos receptores locais 
bloqueando os músculos) 
 
- RECEPTORES GABA: 
• Causa inibição do SNC = hipnóticos indutores 
- AUMENTAM ATIVIDADE INIBITÓRIA RECEPT. GABA: 
• Barbitúricos (tiopental), propofol, etomidato 
• Mais usados 
- AUMENTAM ATIVIDADE INIBITÓRIA RECEPTORES 
DE GLICINA: 
• Tiopenal e propofol 
- ANTAGONISTA RECEPT. NMDA: 
• Cetamina (quetamina) 
• NMDA é receptor excitatório 
 
 
- Lipossolúvel, pH 10 (fácil precipitação/diluição SF 
0,9%) 
- Dor e necrose tecidual (extravasamento vascular) 
- Indução extremamente rápida e recuperação rápida 
(efeito de redistribuição rápida nos tecidos por ser 
lipossolúvel) 
- Metabolização é oxidação hepática sendo não 
recomendável em pacientes que fazem uso de álcool 
(não recomendado em hepatopatas) 
- Efeito tipo ressaca 
- É indicada para indução anestésica por ser um 
potente sedativo/hipnótica), sedação 
• Hoje em dia não é mais usado em sedação, 
sendo usado no lugar o propofol (por ser 
lipossolúvel se acumula nos tecidos tendo que 
ser administrado constantemente para 
manter a sedação) 
 
 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
• Depressão miocárdica 
• Hipotensão arterial (vasodilatação – não é 
bom em choque ou trauma) 
• Não é indicado em cardiopatas 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
• Depressão respiratória e apneia de 30 a 90 
segundos 
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
• Hipnose excelente 
• Reduz a pressão de perfusão cerebral 
o Diminuição da pressão intracraniana 
(aumenta o fluxo sem aumentar o 
volume de sangue) 
o Redução da taxa metabólica neuronal 
50% (mantém o neurônio na taxa 
neuronal mínima) 
 
- Passa rapidamente do plasma para o cérebro 
- Em poucos minutos começa a passar para o músculo 
e outros tecidos mais vascularizados 
 
É o mais usado em sedação contínua 
 
 
- Pouco solúvel em água 
- Muito menos potente 
- Dor à injeção 
- Metabolização hepática rápida (hidrólise grupo éster 
pelas enzimas microssomais hepáticas e esterases 
plasmáticas 
- Eliminação de maneira renal (78% - não indicados 
em IR) e biliar (22%) 
- Indicados para pacientes hemodinâmicamente 
instáveis 
 
Recuperação 
 
 
 
Características 
Farmacodinâmica 
Farmacocinética 
 
Características 
Pietra Rosa TXIX Anestesiologia 
- Risco de supressão da suprarrenal 
• Inibe 11 beta hidroxilase = inibe o cortisol 
(sua produção) 
o Evitar em pacientes chocados e 
sépticos (mau funcionamento do 
cortisol) 
 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
• Estabilidade cardiovascular 
• Melhora o fluxo coronariano sem aumentar o 
consumo de O2 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
• Depressão respiratória 
• Apneia? 
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
• Sedação/hipnose 
• Diminuição da pressão intracraniana 
• Diminuição da perfusão cerebral 
• Redução da taxa metabólica neuronal 
 
 
- Melhor droga e mais utilizada 
- Insolúvel em água (é preciso preparar em emulsão 
lipídica e não pode ser guardada 
- Apresenta certo desconforto na sua utilização 
(irritação) 
- Metabolismo hepático rápido (sem efeito residual, 
pois não tem tempo de acumular) 
- Propriedades convulsionantes (pode ser utilizada em 
pacientes com convulsões) 
- Antiemético/antipruriginoso em baixas doses 
(náuseas e vômitos são geralmente as princiáis 
queixas pós anestésicas, o que diminui com o uso do 
propofol) 
- Indicado na indução anestésica (potente ação 
sedativa/hipnótico), sedação continua UTI (uma vez 
desligado rapidamente passa o efeito) 
 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
• Maior depressão cardiovascular (maior do que 
com tiopental) 
• Hipotensão arterial 
• Diminuição de DC 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
• Apneia/depressão respiratória (apneia 
importante) 
• Diminuição da reatividade V.A.S (boa para 
entubar pois diminui a chance de 
broncoespasmo) 
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
• Sedação/hipnose 
• Diminui a pressão intracraniana 
• Diminuição a pressão de perfusão cerebral 
• Redução da taxa metabólica neurológica (não 
50%, mas muito bem) 
 
- É rapidamente metabolizado pelo fígado 
- Depois de 10 dias de infusão em 20 pacientes o 
paciente acorda 
- A diferença de 1 hora para 10 dias é quase a mesma 
porque ela não se redistribui da mesma forma que as 
outras drogas (o que é vantajoso) 
- Bom para pacientes neurocirúrgicos ou traumas pois 
é metabolizado mesmo após vários dias de infusão 
 
 
 
- Estrutura química: anel benzeno ligado ao anel 
diazepínico 
- Podem ser de curta duração (midazolam, é o mais 
usado), média duração (lorazepam) e longa duração 
(Diazepam, metabolismo muito lento, não é indicado 
em idosos) 
- Metabolização é hepática e a excreção renal 
(cuidadocom IR em idosos) 
- Deve ser evitado em idosos 
- Liga-se ao sítio benzodiazepínico do receptor GABA 
- Tem efeito anticonvulsionante, esquecimento 
- Pode ser administrado por via oral e intravenosa 
- Muito usados em associação 
- PRINCIPAIS INDICAÇÕES: 
• Dose dependente 
• Sedação (agente de indução anestésico) 
o Doses maiores 
Farmacodinâmica 
 
Características 
Farmacodinâmica 
Farmacocinética 
 
Características 
Pietra Rosa TXIX Anestesiologia 
o Usado em sedação contínua em UTI 
(demora para conseguir avaliar o 
paciente) 
• Ansiolise (medicação pré-anestesica) 
• Amnésico (hipnótico) 
 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
• Diminuição da pressão arterial 
• Diminuição da RVP (efeito inotrópico 
negativo) 
• Pacientes cardiopatas devem administrar 
midazolam pois são extremamente 
cardioestáveis 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
• Depressão respiratória (dose dependente) 
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
• Ansiólise, sedação e hipnose (amnese) 
• Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral 
• Diminuição do consumo cerebral de O2 
- Tudo depende da idade, dose e estado geral 
 
Reversor específico para benzodiazepínicos 
Potente antagonista 
Alta afinidade receptor benzodiazepínico 
Reversão rápida 
Gera agitação, ansiedade e desconforto 
A meia vida de flumazenil é de 1 hora (mais curta), 
então o efeito do benzodiazepínicos pode estar no 
organismo ainda podendo voltar a agir (com ainda há 
benzodiazepínico ele se liga novamente ao receptor, 
sedando novamente) 
 
 
- Solúvel em água 
- Muito lipossolúvel (atravessa a barreira 
hematoencefálica) 
- Antagonista receptor NMDA 
• Interação receptor M e k (receptores opioides 
- atua como analgésico) 
- Sedação/inconsciência e analgesia absurda (dose 
dependente) 
• Seda, mas sem deprimir a via respiratória) 
- Anestesia dissociativa (nistagmo, dilatação pupilar, 
salivação, reflexos de tosse e deglutição preservados, 
alucinações) 
- Tem efeitos atenuantes quando administrado juntos 
com benzodiazepínicos 
- Ativação atividade excitatória SNC (pode 
desencadear crises convulsivantes - traçados 
convulsiformes EEG) 
- Aumento da pressão intracraniana 
 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
• Estimulação cardiovascular (estimulação 
simpática e inibição receptação de 
catecolaminas) 
• Aumento de PA, FC, DC 
• Aumento de consumo de O2 (cuidado em 
paciente cardio ou coronariopata) 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
• Mínima depressão respiratória 
• Diminui a reatividade das vias aéreas 
• Diminui a resistência das vias aéreas e 
aumento das secreções salivares e brônquicas 
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
• Ativação atividade excitatória SNC (traçados 
convulsiformes EEG) 
• Aumento da pressão intracraniana 
(isoladamente) 
• Fase de emergência (alucinações, agitação 
psicomotora, medo e euforia) 
- Não pode ser usado isoladamente em crianças: 
associar a benzodiazepínico por causa dos transtornos 
de ansiedade) 
- Muitos usados no covid 
 
Farmacodinâmica 
 
 
Características 
Farmacodinâmica