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PRODUÇÃO DE MUDAS DE HORTALIÇAS EM AMBIENTE PROTEGIDO VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE MUDAS EM RECIPIENTES VANTAGENS: - Maior controle fitossanitário; - Mudas mais desenvolvidas; - Mudas mais resistentes ao transplante; - Uniformidade da produção; - Maior aproveitamento da água, luz e nutrientes; - Elevado número de mudas por área; - Uso de áreas impróprias para o cultivo; - Redução do período de produção; - Redução do ciclo da cultura no campo. DESVANTAGENS: -Maior custo de implantação; -Produção da muda em pequeno volume FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA O SUCESSO DA ATIVIDADE -Escolha do local; -Tipo de estrutura (construção da estufa); - Controle ambiental; -Seleção de recipientes e substratos; - Método de produção -Sistema de irrigação; -Nutrição e adubação; -Controle fitossanitário; -Relação custo/benefício ESCOLHA DO LOCAL -Topografia - Insolação - Vento TIPO DE ESTRUTURA Modelo Arco Modelo Capela CONTROLE AMBIENTAL a) Temperatura b) Umidade c) Luminosidade d) Ventilação RECIPIENTES E SUBSTRATOS Recipientes: Bandejas de isopor, bandejas de plástico Substratos: Inorgânicos: vermiculita, espuma fenólica, etc. Orgânicos: casca de arroz carbonizada, cascas de árvores, compostos comerciais. SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO a) Aspersão: Aspersores estacionários Aspersores móveis Sistema fog ou de nebulização b) Subirrigação Sistema flutuante Aspersores estacionários Aspersor móvel Etapas da produção de mudas no sistema tradicional Escolha da semente Preparo das bandejas (desinfecção) Escolha do substrato Preenchimento das bandejas com substrato Semeadura Transferência das bandejas para a estufa Manejo da estufa Irrigação Adubação Controle de pragas e doenças Comercialização AGRONEGÓCIO DO SETOR SEMENTEIRO DE HORTALIÇAS NO BRASIL 0 10 20 30 40 50 60 To ma te Ce bo la M elã o Al fac e Ab ób or a M ela nc ia Ce no ur a Pim en tão Re po lho V en da s ( R $ m ilh õe s) Fonte: Abcsem, 2004 Sementes peletizadas X Sementes nuas 100 g de semente = R$ 47,00 1g = 800 sementes 1 MX = ? 1 MX = R$ 5,00 a R$ 12,00 Dormência em alface • Fatores responsáveis: luz e temperatura • Termodormência • Termoinibição • Fotodormência Quebra de dormência Baixas temperaturas Luz Priming Priming • Solução aquosa com baixo potencial osmótico (KNO3) ou mátrico (vermiculita ou silicato de cálcio). • Temperatura adequada por determinado tempo. • Desidratação para a umidade original. • Fases da germinação: • Fase I • Fase II • Fase III Priming • Quebra da fotodormência • Quebra da termodormência Germinação total (TG) e tempo para a primeira germinação (FG) de alface ‘Dark Green Boston’ que receberam ou não o priming (Nascimento, 2003) Temperatura (˚C) 20˚C 30˚C TG FG TG FG Condicionadas 100 5 100 4 Não condicionadas 100 17 4 18 Velocidade de germinação e germinação de sementes de melancia ‘Crimson Sweet’, condicionadas e não condicionadas. Embrapa, 2004 Tratamento Veloc. Germinação (horas) Germinação (%) 15˚C 25˚C 15˚C 25˚C Condicionadas 144b 40,8a 59a 95a Não condicionadas 210,6a 55,2a 56a 93a Peletização Vantagens: • Favorece a semeadura • Elimina a prática de desbaste • Possibilita a incorporação de produtos no pelete. • Pode ser associada com outra técnica (Priming) Desvantagens • Custo mais elevado • Perda de vigor das sementes • Menor velocidade de emissão da raiz primária Temperatura ideal para a germinação de algumas hortaliças. Hortaliça Faixa ideal de temperatura (ºC) Alface 20 a 24 Melão 28 a 32 Pepino 27 a 28 Pimentão 25 a 30 Tomate 25 SISTEMA TRADICIONAL SISTEMA FLUTUANTE SISTEMA NFT Sementes peletizadas • Perda de vigor após determinado tempo NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO -Conhecer as exigências nutricionais das espécies. Produção de matéria seca e extração de nutrientes durante a fase de formação de muda do tomateiro cv. Roma VF. Idade (dias) M.S. (g) N P K Ca Mg S -----------------------mg/planta--------------------- 15 0,10 5,1 0,7 4,7 2,1 0,6 0,2 30 0,79 32,8 7,0 43,6 22,3 4,9 3,0 B Cu Fe Mn Zn ------------------ug/planta----------------- 15 19 1,9 36,4 41,5 1,2 30 70,3 14,7 391,9 333,1 73,0 Adubação Fertilizante Dose (g/L) Nitrato de cálcio 0,8 Nitrato de potássio 0,7 Sulfato de magnésio 0,4 Ferro quelatizado (10%) 0,2 ml/L Ca e B Solução nutritiva para produção de mudas de tomate no sistema NFT Solução Fertilizante Dose (g/100 l) A Nitrato de cálcio 4600 B Nitrato de potássio 2300 Fosfato monopotássico 1800 Sulfato de potássio 1600 Sulfato de magnésio 2000 C Ácido bórico 17 Sulfato de manganês 32 Sulfato de cobre 2,8 Quelato de ferro (10% Fe) 300 Sulfato de zinco 4,5 Molibdato de sódio 1,3 Resh (1993) citado por Furlani (1999) PRODUÇÃO DE MUDAS DE HORTALIÇAS EM AMBIENTE PROTEGIDO VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE MUDAS EM RECIPIENTES FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA O SUCESSO DA ATIVIDADE ESCOLHA DO LOCAL TIPO DE ESTRUTURA CONTROLE AMBIENTAL RECIPIENTES E SUBSTRATOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO Aspersores estacionários Aspersor móvel Etapas da produção de mudas no sistema tradicional Priming Germinação total (TG) e tempo para a primeira germinação (FG) de alface ‘Dark Green Boston’ que receberam ou não o priming (Na Velocidade de germinação e germinação de sementes de melancia ‘Crimson Sweet’, condicionadas e não condicionadas. Embrapa, 200 Temperatura ideal para a germinação de algumas hortaliças. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO Solução nutritiva para produção de mudas de tomate no sistema NFT��
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