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1.Tabela de dados experimentais ➤ Primeira Parte - Lei de Malus TABELA I TABELA II θ (graus) cos2θ I (μA) θ (graus) sen22θ I (μA) 0,0 1 100 0,0 0 6,6 15,0 0,933 96,4 7,5 0,067 9,0 30,0 0,75 82,0 15,0 0,25 15,1 45,0 0,5 60,1 22,5 0,5 23,1 60,0 0,25 34,5 30,0 0,75 29,9 75,0 0,067 14,4 37,5 0,933 34,1 90,0 0 5,5 45,0 1 35,1 ➤ Segunda Parte - Ângulo de Brewster e ângulo limite TABELA III θB (graus) Incerteza θB (graus) θL (graus) Incerteza θL (graus) 53,5 0,5 42,0 0,5 Polarização da luz refletida: ( ) horizontal ( X ) vertical 2. Questionário 1. (a) Trace o gráfico de I em função de cos2 θ com os dados da Tabela I e faça uma regressão linear, obtendo os coeficientes linear e angular da reta. (b) Compare o resultado com a equação de Malus (2): quais os significados físicos dos coeficientes obtidos e quais eram seus valores esperados? A inclinação da reta é proporcional à intensidade luminosa da fonte utilizada no experimento. Lembre-se que a intensidade da fonte é reduzida à metade pelo primeiro polaroide, antes de atingir o segundo. Uma fonte de maior intensidade proporcionaria uma reta de inclinação maior, e uma fonte de menor intensidade em uma reta de inclinação menor por sua vez. Em condições ideais, espera-se que o coeficiente linear seja nulo. Porém o experimento é realizado em condições reais. Os polaroides são não ideais, e fontes externas de luz influenciam a intensidade luminosa medida pelo conjunto fotocélula-amperímetro. Ambos os coeficientes possuem a mesma unidade; mA. 2. Através do gráfico precedente determine o ângulo entre os polaroides afim de que a intensidade da luz transmitida pelo segundo polaroide seja 75 % da luz transmitida pelo primeiro. Conhecendo os coeficientes da reta, substituímos X (Cos²(θ)) por 1, obtemos a intensidade transmitida pelo primeiro polaroide: Y = 97 * X + 9 , Y = 97 * 1 + 9 = 106 mA Procurando 75% deste valor: Y0.75 = 106 * 75 / 100 = 79,5 mA Inserindo o novo valor na fórmula da reta: Y0.75 = 97 * X0.75 + 9 , 79,5 = 97 * Cos²(θ) + 9 3.1 Cos²(θ) = 0,7268 , Cos(θ) = 0,8525 , θ = 31,51º (Nota: quando θ = 30º, o cosseno quadrado de θ equivale à 0.75. O valor encontrado difere de 30º, devido às condições não ideais do experimento) 3. (a) Trace o gráfico de I em função de sen2 (2θ) com os dados da Tabela II e faça uma regressão linear, obtendo os coeficientes linear e angular da reta. (b) Compare o resultado com a equação (4): quais os significados físicos dos coeficientes obtidos e quais eram seus valores esperados? Novamente, o coeficiente angular da reta é equivalente à intensidade luminosa emitida pelo primeiro polaroide, porém, divida por quatro. Idealmente, o coeficiente linear da reta seria zero. Todavia conforme dito anteriormente, nosso experimento está longe da perfeição idealista. 4. (a) Faça um esquema contendo o disco graduado e o semicilindro e indique a direção da polarização do feixe refletido para um ângulo de incidência igual ao ângulo de Brewster. (b) Explique quais as funções do polaroide e da tela translúcida na determinação do ângulo de Brewster e da polarização da luz refletida. A tela translúcida permite a observação do feixe de luz refletido e o polaroide permite averiguar a sua polarização. A tela deve permitir a passagem de luz (caso fosse totalmente transparente, não haveria motivo para ter-la, e a incidência direta da luz nos olhos seria desconfortável). Espera-se que o feixe possua polarização vertical, então um polaroide horizontal (perpendicular à direção esperada de polarização) é posicionado em frente à tela translúcida. Caso o feixe seja visível atráves do polaroide horizontal, saberemos que a luz não está perfeitamente polarizada, e que aquele ângulo não corresponde ao ângulo de Brewster. 5. (a) A partir do valor medido do ângulo de Brewster e sua incerteza experimental, calcule o índice de refração do semicilindro e sua incerteza. Tabela III θB (graus) Incerteza θB (graus) θL (graus) Incerteza θL (graus) 53,5 0,5 42,0 0,5 Polarização da luz refletida: ( ) horizontal ( X ) vertical Lei de Brewster: 𝑡𝑔(𝜃𝐵) = 𝑛2 𝑛1 𝑛1 = 1, índice de refração do ar 𝑡𝑔(53,5) = 𝑛2 1 𝑡𝑔(53,5) = 𝑛2 1 𝑡𝑔(53,5) = 𝑛2 = 1,35 Incerteza = √0,5 = 0,7 (b) Faça o mesmo a partir do valor medido do ângulo limite. 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝐿) = 𝑛2 𝑛1 𝑛2 = 1, índice de refração do ar 𝑠𝑒𝑛(42) = 1 𝑛2 𝑛1 = (𝑠𝑒𝑛(42))−1 = 1,49 Incerteza = √0,5 = 0,7 (c) Compare os resultados. Eles são compatíveis? Considerando a incerteza igual a 0,5, podemos concluir que através dos dados obtidos são compativéis aos valores: 1,35 e 1,49. Portanto, são resultados satisfatórios. 3. Conclusão Com o presente experimento, foram anotados os dados e analisados: a Lei de Malus com 2 polaroides, a Lei de Malus com 3 polaroides, Ângulo de Brewster e o Ângulo Limite, na qual observamos inicialmente que na Tabela 1, encontramos o coeficiente angular e linear da reta, sendo: A = 97 ∓ 3 e B = 9 ∓ 2, por meio do software Scidavis, e com isso, podemos afirmar que a inclinação da reta é proporcional à intensidade luminosa da fonte utilizada no experimento. Ou seja, a intensidade da fonte é reduzida à metade pelo primeiro polaroide, antes de atingir o segundo. Quanto maior a intensidade de uma fonte, maior a inclinação da reta, e se uma fonte tem menor intensidade, logo, a reta tem pouca inclinação. Lembrando que em condições ideais, espera-se que o coeficiente linear seja nulo. Porém, o experimento é realizado em condições reais e os polaroides são não ideais, e as fontes externas de luz influenciam a intensidade luminosa medida pelo conjunto fotocélula-amperímetro. Ademais, os coeficientes possuem a mesma unidade; mA. Agora analisando a questão 2, podemos encontrar o ângulo com a intensidade do polaroide 2 igual a 0,75, através da equação obtida no item 1a). Com base, na equação Y = 97 * X + 9, sabemos que no primeiro polaroide a intensidade é máxima, ou seja, igual a 1, logo, é só aplicar na equação, Y = 97 * 1 + 9 = 106 mA. Após aplicar na equação, busca-se o valor da intensidade igual a 0,75, logo, 106 mA * 0,75 = 79,5 mA. Ao fim, basta aplicar o valor na equação, e considerar que X= Cos²(θ) para se encontrar o ângulo dessa intensidade, portanto, fica: 79,5 = 97 * Cos²(θ) + 9 => Cos²(θ) = 0,7268 => Cos(θ) = 0,8525 => θ = 31,51º. Analisando a Tabela 2, encontramos o coeficiente angular e linear da reta, sendo: A = 29 ∓ 1 e B = 7,4 ∓ 0,6, por meio do software Scidavis, e com isso, podemos afirmar que o coeficiente angular da reta é equivalente à intensidade luminosa emitida pelo primeiro polaroide, sendo assim, nesse caso é divida por quatro. Em uma situação ideal, o coeficiente linear da reta seria zero. Porém, o nosso experimento está longe da perfeição idealista. Pelos seguintes fatores: quando atingimos o mínimo de luz a 90 graus, o foto detector não é zero, devido a luz do ambiente estar acessa, então para a realização do experimento, o ideal seria desligar a luz do ambiente, e também vale ressaltar que os polaroides não são perfeitos, pois não conseguem produzir uma luz linear. Agora, vamos entender um pouco das funções do polaroide e da tela translúcida na determinação do ângulo de Brewster e da polarização da luz refletida. A tela translúcida permite a observação do feixe de luz refletido e o polaroide permite averiguar a sua polarização. Espera-se que no feixe possua polarização vertical, então, um polaroide horizontal (perpendicular à direção esperada de polarização) é posicionado em frente à tela translúcida. Caso o feixe seja visível através dopolaroide horizontal, saberemos que a luz não está perfeitamente polarizada, e que aquele ângulo não corresponde ao ângulo de Brewster. Montando um esquema para entender o ângulo de Brewster, podemos concluir que quando um feixe tem pouca inclinação, dificilmente será refletido, e provavelmente será absorvido, como no esquema a cor azul. Já o verde, possui maior inclinação, ou seja, terá maior probabilidade de ser refletido e menor de ter sido absorvido em relação ao azul. Já o vermelho, em ângulo reto tem a maior probabilidade de ser refletido dos demais. Por fim, podemos encontrar o índice de refração do semicírculo, pela lei de Brewster, dessa forma, 𝑡𝑔𝐵(53,5) = 𝑛2 = 1,35 e 𝑛1(𝐿) = (𝑠𝑒𝑛(42))−1 = 1,49 . Concluindo, consideramos a incerteza igual a 0,5, dessa forma, podemos concluir que através dos dados obtidos são compatíveis aos valores: 1,35 e 1,49. Portanto, são resultados satisfatórios. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Índice de comentários 3.1 É uma boa hipótese! Porém, verifica-se na prática que ela está incorreta. Se você apagar as luzes, essa luz residual persiste. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) http://www.tcpdf.org
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