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chas-nos-transtornos-mentais

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O QUE A
CIÊNCIA DIZ?
C H Á S PARA SAÚDE MENTAL
Thaís Bessa
Nutricionista, PhD 
Psiquiatria Nutricional
Instituto de Nutrição do 
Cérebro e Coração
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PREFÁCIO
ESTE E-BOOK ANALISA COM 
BASE EM FONTES
CIENTÍFICAS A 
IMPORTÂNCIA DA 
UTILIZAÇÃO DE PLANTAS 
MEDICINAIS PARA O 
TRATAMENTO 
COMPLEMENTAR DA SAÚDE 
MENTAL
02 Thaís Bessa
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APRESENTAÇÃO
Quem nunca escutou algum parente ou amigo sugerindo fazer um 
chá para amenizar a ansiedade ou as dores no estômago? 
Presente na vida de diversas pessoas, os chás e as infusões são 
bebidas que atravessam os séculos. 
Na China, por exemplo, os chás eram utilizados sobretudo porque 
funcionavam como remédios naturais, além de proporcionar o 
equilíbrio da temperatura do corpo e o estímulo da mente. Depois, 
na Europa, os chás se popularizaram e eram vendidos como 
tônicos digestivos – o que acontece até hoje. 
Nesse ebook separamos alguns chás que podem agregar ao 
tratamento coadjuvante nos indivíduos com transtornos mentais.
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03
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EVOLUÇÃO DA SAÚDE 
MENTAL NO MUNDO
Doenças mentais atingem 450 milhões de pessoas
Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), 
revela que 450 milhões de pessoas em todo o mundo 
sofrem de transtornos mentais.
A estimativa é de que um em cada quatro habitantes 
do planeta enfrenta algum tipo de problema mental 
durante a vida: depressão, esquizofrenia, atraso 
mental, distúrbios da infância e adolescência, 
dependência de álcool ou drogas ou Mal de Alzheimer.
0 4 Thaís Bessa
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FITO T ERAPIA
A OMS define planta medicinal como sendo "todo e qualquer vegetal
que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser
utilizadas com fins terapêuticos" (WHO, 1998).
0 1
0 2
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A fitoterapia é uma área extensa que está envolvida na prevenção
e tratamento de inúmeras patologias, incluindo os transtornos
mentais.
Thaís Bessa
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FITO TERAPIA
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RESOLUÇÃO Nº 680, DE 19 DE JANEIRO DE 2021 
Regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista e dá outras providências.
CAPÍTULO II - DA HABILITAÇÃO DO NUTRICIONISTA PARA A ADOÇÃO DA FITOTERAPIA - Art. 3º A prática da fitoterapia
na assistência nutricional e dietoterápica pelo nutricionista com inscrição ativa no respectivo Conselho Regional de
Nutricionistas (CRN) deverá observar que:
I - a prescrição de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, na forma de infusão, decocção e maceração em
água, é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de
especialista nessa área;
II - a prescrição do que for diferente de infusão, decocção e maceração em água, a partir de plantas medicinais in
natura e drogas vegetais, ou seja, de drogas vegetais em formas farmacêuticas, de medicamentos fitoterápicos, de
produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos é permitida ao nutricionista portador
de certificado de curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização em fitoterapia, emitido por instituição
de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação, observados os requisitos legais, com, no mínimo, 200
horas de disciplinas específicas de fitoterapia, ou de título de especialista na área.
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PRINCIPAIS PLANTAS 
COM ATIVIDADE NA 
SAÚDE MENTAL
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CHÁ VERDE
Nome científico: Camellia sinensis L.
Família: THEACEAE.
Sinônimo popular: CHÁ DA ÍNDIA, CHÁ PRETO.
Partes usadas: Folhas.
8 Thaís Bessa08
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CHÁ VERDE
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Os principais tipos de chás provenientes dessa espécie são distinguíveis pelo
seu processamento, sendo eles o chá verde (green tea), branco (white tea),
amarelo, oolong (red tea), e preto (black tea) (Cheng, 2006).
Khan & Mukhtar, (2007) relatam que as propriedades medicinais do chá preto e
verde de Camellia sinensis
Pesquisadores alemães da University Medical School Schleswig-Holstein expuseram células do
fígado ao extrato de chá verde e forneceram Cortisona para os indivíduos e em seguida mediram
a quantidade de Cortisol produzido.
HINTZPETER J, et al., Green tea and one of its constituents, Epigallocatechine-3-gallate, are potent inhibitors of human 11β-
hydroxysteroid dehydrogenase type 1, PLoS One. 2014 Jan 3;9(1)
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CHÁ VERDE
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CHÁ VERDE
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HINTZPETER J, et al., Green tea and one of its constituents, Epigallocatechine-3-gallate, are potent inhibitors of human 11β-
hydroxysteroid dehydrogenase type 1, PLoS One. 2014 Jan 3;9(1)
Os resultados mostraram que o chá verde possui uma atividade inibidora de produção de
Cortisol, pois o grupo que recebeu o chá verde produziu consideravelmente menos cortisol do
que o grupo que não recebeu (controle). As substâncias responsáveis por tal efeito são a
epigalocatequina galato [EGCG] e galocatequina [GC], nos testes os pesquisadores descobriram
que o EGCG ocupa a vaga na enzima que seria destinada a Cortisona, como resultado a
conversão de Cortisona pra Cortisol diminui.
Dessa forma podemos compreender um pouco o porque que o chá verde é consumido desde
muitos anos com diversos benefícios a saúde, esses compostos encontrados no chá verde
podem ser úteis para o tratamento de diversas doenças, tais como a síndrome metabólica e
demais doenças crônicas associadas
CHÁ VERDE
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CHÁ VERDE
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Contra-indicações: Nenhuma contra-indicação foi identificada.
Efeitos colaterais: Não há relato de toxicidade clínica com o consumo diário de
chá. As reações adversas observadas em estudos farmacocinéticos em seres
humanos que usam extratos de chá incluem a dor de cabeça, a vertigem e
sintomas gastrointestinais.
Modo de usar: 5g de folhas secas infuso em uma xícara (240ml) de água
fervente até 3 vezes ao dia.
CHÁ VERDE
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GIN SEN G
Nome cientifico: Panaxginseng C.A. Mey.,
Família: ARALIACEAE.
Sinônimo popular: GINSENG-ASIÁTICO, GINSENG-AMERICANO, GINSENG-
COREANO, GINSENG-CHINÊS, GINSENG-JAPONÊS, CINCO-FOLHAS.
Parte usada: Raiz (Referentemente de plantas com mais de seis anos).
12 Thaís Bessa11
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Existem 11 espécies comercialmente disponíveis de ginseng; no entanto, o
ginseng asiático (Panax ginseng) e o americano (Panax quinquefolius L) são as
duas variedades amplamente consumidas.
O componente farmacologicamente ativo do ginseng é o β-glicosídeo triterpeno,
conhecido como ginsenosídeos ou panaxosídeos. Mais de 150 tipos de
ginsenosídeos foram identificados até agora. (Reeds Et al,2011)
Os extratos das raízes da planta contêm potentes ginsenosídeos que podem
estabilizar a homeostase da glicose e diminuir o peso corporal (Yoon et al,
2012).
GIN SEN G
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GIN SEN G
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O ginseng também é composto pela vitamina B12, essencial para a formação das células
vermelhas do sangue, para o desenvolvimento e a manutenção das funções do sistema
nervoso.
Tanto o caule quanto a raiz da planta possuem ferro, que previne a anemia. E ainda
contém cobalto, polissacarídeos, flavonoides, óleosessenciais, magnésio (importante
para a constituição dos neurotransmissores), manganês (que tem ação antioxidante) e
cobre (que ajuda na absorção do ferro).
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GIN SEN G
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Além disso, a presença de saponinas pode ser considerada a principal característica
do ginseng, já que são as substâncias responsáveis pelo efeito anti-inflamatório capaz de
bloquear parte da ação que causa a inflamação.
O ginseng também contém vitamina A, B6 e zinco, poderosos nutrientes auxiliares na
produção de hormônios tímicos, necessários para o bom funcionamento do sistema
imunológico.
Thaís Bessa15
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GIN SEN G
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Contra-indicações: Gravidez, Hipertensão arterial, taquicardia, com terapia com 
anticoagulante e menopausa (EPUB, 2008).
Efeitos colaterais: Há casos de reações adversas com insônia, cefaleia, e 
nervosismo e diarreia. Cafeína com ginseng aumenta o risco de excitação e 
transtorno gastrointestinal. Pessoas com pressão alta devem usar com cautela. 
Uso ao longo prazo pode causar anormalidades menstruais e dolorimento dos 
seios em algumas mulheres. Pode potencializar a ação da glândula pituitária e 
do hipotálamo, causando reações alérgicas e taquicardia (EPUB, 2008).
Modo de usar: De 1 a 4 gramas da raiz seca por dia, infuso em uma xícara 
(240ml) de água fervente até 3 vezes ao dia.
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M ARACUJÁ
Nome científico: Passiflora alata Dryand, P. incarnata, L.,
Família: PASSIFLORACEAE.
Sinônimo popular: FLOR DA PAIXÃO.
Partes usadas: Cascas, folhas e frutos.
17 Thaís Bessa17 
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M ARACUJÁ
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Passiflora é o nome científico para a flor do maracujá, porém existem diversas espécies. 
Possui ação no sistema nervoso central, muito utilizada para auxiliar no tratamento de ansiedade 
como calmante natural, auxilia no manejo da irritabilidade, insônia e inquietação.
Benefícios da Passiflora:
Ela é indicada para o tratamento de quadros leves de ansiedade e insônia, pois possui uma ação 
calmante. Também serve para reduzir inflamações, sintomas da menopausa, transtorno de déficit 
de atenção e hiperatividade.
Os efeitos ocorrem pela composição de flavonoides que em conjunto com outras substâncias, 
como alcaloides, proporcionam ações depressoras no sistema nervoso central (SNC), contribuindo 
para o efeito sedativo e tranquilizante.
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Dentre os já citados, listamos os benefícios mais relevantes da passiflora:
Humor Equilibrado:
Com o seu efeito relaxante e calmante, diversos estudos confirmaram que ela é muito eficaz para 
promover um humor equilibrado e sem nenhum efeito colateral prejudicial.
Ao contrário, de muitos medicamentos que possuem efeitos colaterais nocivos e incômodos, 
como tontura por exemplo. A passiflora pode ser uma alternativa por ser mais suave, inclusive ela 
pode ser combinada com outras ervas calmantes.
Melhora do sono:
Foi comprovado em estudos com pacientes com transtorno bipolar que a passiflora melhora o 
sono. Através da ação calmante, a insônia pode ser amenizada.
Thaís Bessa19
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Redução da ansiedade:
Com alguns dos compostos presentes na passiflora, ela ajuda a reduzir a ansiedade.
Como ela aumenta o GABA, que é uma substância química no cérebro, a atividade de algumas 
células cerebrais que podem causar a ansiedade é reduzida e traz um relaxamento.
Entre estudos realizados, ela ajudou pacientes com transtorno de ansiedade com eficiência e 
outro estudo envolvendo crianças foi reduzido após o uso dos extratos vegetais, incluindo a 
passiflora combinada com a erva de São João e raiz de valeriana.
Ajuda nos sintomas de TDAH:
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é um distúrbio do cérebro que manifesta 
sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade que interfere no desenvolvimento. A 
planta pode diminuir os sintomas da TDAH mas é importante verificar com o médico de confiança.
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Redução de inflamação:
As inflamações causadoras de doenças, podem ser reduzidas com ela. 
Pesquisadores evidenciaram evidenciada após análises do teor de fitonutrientes e antioxidantes das 
espécies P. tenuifila e P. setacea. 
E o alto nível de compostos fenólicos mostrou a poderosa atividade antioxidante do extrato da 
planta.
Alivio de sintomas da abstinência:
Para quem deseja parar de fumar mas tem medo dos sintomas da abstinência, a passiflora pode 
ajudar a reduzi-las.
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Pode ajudar a emagrecer:
Existem afirmações por parte de alguns profissionais que a passiflora pode auxiliar na perca de
peso. Isso é possível porque a passiflora reduz o estresse e a ansiedade e essa condição pode causar
indiretamente uma diminuição nos níveis de cortisol, o que é conhecido como o hormônio do
estresse.
O cortisol atua na regulação da produção de energia do corpo e está associado ao acúmulo de
gorduras. Isso ocorre devido a uma mensagem que o hormônio envia para o corpo dizendo que
recisa de mais energia, mesmo que as muitas calorias já ingeridas não tenham sido usadas.
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Contra-indicações: Em pessoas com hipersensibilidade aos componentes
químicos da planta. Não deve ser utilizado por pessoas com hipotensão arterial e
sonolência.
Efeitos colaterais: Não há relatos.
Modo de usar: 2g de erva seca infuso em uma xícara (240ml) de água fervente 
até 3 vezes ao dia em intervalor menores de 12 horas.
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RO M Ã
Nome científico: Punica granatum L.
Família: PUNICACEAE / LYTHRCEAE.
Sinônimo popular: NÃO HÁ RELATOS.
Partes usadas: Casca do fruto.
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RO M Ã
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O Romã é um arbusto ou uma pequena árvore. É cultivada principalmente na
Índia. As flores são conhecidas ao longo do tempo na literatura Unani por ter
ação adstringente, homeostático, e como remédio para diabetes.
Os extratos da raiz da P. granatum e a casca desta planta têm sido relatados por
exercerem alguma ação hipoglicemiante em animais.
A romã possui três substâncias muito importantes: ácido elágico, ácido gálico e
protocatequínico. Eles são poderosos antioxidantes
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RO M Ã
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Contra-indicações: Não há relatos, além da restrição para gestantes e nutrizes.
Efeitos colaterais: Distúrbios visuais, irritação gástrica, enjoo, calafrios e 
tonturas em uso excessivo ou em doses elevadas.
Modo de usar: 5g de cascas secas ou 10g de cascas frescas (1 colher de sopa 
para cada xícara de água) infuso em água fervente em até 3 vezes a dia.
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CAMOMILA
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Nome científico: Matricaria chamomilla
Família: Asteraceae
Sinônimo popular: camomila, camomila-
vulgar, camomila-alemã, camomilha ou camomila-
dos-alemães (Chamomilla recutita)
Thaís Bessa
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CAMOMILA
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Contra-indicações: A cumarina presente na camomila potencializa o efeito de
medicamentos anticoagulantes, como a varfarina,aumentando o risco de hemorragias internas e
levando a graves complicações. Além disso, o pólen encontrado em certos preparados de
camomila podem desencadear reações alérgicas em alguns indivíduos.
Efeitos colaterais: Em geral, a camomila é considerada uma substância segura. O efeito
colateral mais provável é uma reação alérgica, particularmente em pessoas que são alérgicas à
erva de Santiago ou ao girassol. As reações alérgicas podem incluir irritação da pele, prurido nos
olhos, espirro e coriza. Muito raramente, podem ocorrer reações alérgicas graves e letais
(anafilaxia ).
Possíveis interações medicamentosas
A camomila pode reduzir a absorção de medicamentos administrados por via oral. A camomila
também pode aumentar os efeitos de medicamentos que previnem a formação de coágulos
(anticoagulantes) e reduzir a absorção de suplementos de ferro.
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CAMOMILA
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Há indícios de que sua concentração de terpenoides e flavonoides contribua para
suas propriedades medicinais.
Acredita-se que o óleo essencial de camomila também sirva para reduzir níveis
de ansiedade devido à presença do flavonoide apigenina, que age como ligante
da benzodiazepina. Desta forma, pode ser usada como coadjuvante no tratamento
de distúrbios do sono, embora mais estudos sejam necessários para comprovar sua eficácia.
Efeitos sedativos podem se manifestar em alguns indivíduos dependendo da dose
consumida.
Modo de usar: 5g de flores (1 colher de sopa para cada xícara de água) infuso em
água fervente em até 2 vezes a dia.
(Shinomiya, et al), (Zick, S.M.; et al), (Kazuaki; I et al), (Wright, BD, et al), 
(Gyllenhaal, Charlotte). 
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ERVA DOCE
Nome Científico: Pimpinella anisum L.
Família: Umbelliferae
Sinônimo popular: Erva-Doce, Anis e Anis Verde.
Partes usadas: Frutos (diaquénicos) e óleo essencial.
Indicado: Artrite, bronquite, distúrbios nervosos, gota e excesso de peso.
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ERVA DOCE
Segundo Bremness (1993), a Erva-Doce já era conhecida por volta de 1550 a. C.,
onde os Egípcios cultivavam ein Carneiro, S. M. de B.(1997m quantidade para, das
suas folhas e sementes tirarem alimento, bebidas e remédios. Suas sementes em
infusão são anti-séptico reconfortante para constipações e tosse.
De acordo com Almeida (1993), combate os gases do estômago e intestino, mau
hálito, facilita o parto e provoca o sono. Evita também, a epilepsia, desmaios,
vômitos e enjôos durante a gravidez e parto. Mantém a juventude do rosto e é
estimulante. No combate a tosse e catarros, prepara-se uma infusão das folhas e
flores, em meio litro de água fervendo.
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ERVA DOCE
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Contra-indicações: O consumo não é orientado para gestantes, especialmente na 
versão de chá. Tampouco para pacientes epiléticos, bebês e crianças muito pequenas. 
A explicação é que sua ação pode retardar a coagulação sanguínea e aumentar o risco 
de sangramento em indivíduos com distúrbios hemorrágicos.
Efeitos colaterais: O consumo de erva-doce não acarreta malefícios ao organismo.
Possíveis interações medicamentosas:
Pode diminuir a absorção de alguns medicamentos, como a ciprofloxacina (antibiótico).
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ERVA DOCE
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Modo de preparo:
1 colher de sopa de semente de erva-doce
1 xícara de chá de água filtrada (240ml)
Modo de Preparo
Ferva a água, desligue o fogo e, em seguida, adicione a semente de erva e deixe por 5 
minutos. Coe a bebida e adoce se preferir.
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Nome científico: Lippia alba N.E. Br.
Família: Verbenaceae.
Nome popular: Erva-Cidreira de-Arbusto, Erva-Cidreira-do-Campo, Falsa-Melissa.
Partes usadas: Folhas.
Indicação: É analgésico (devido a presença do citral em sua composição);
- Combate o histerismo e outras afecções nervosas, (propriedade devida ao mirceno); 
- Cultura popular: útil contra náuseas, flatulência, indigestão. 
- Antiespasmódico, estomáquico, calmante, emenagogo, antitérmico, antibacteriano (quando 
usado externamente); Asma.
Erva-cidreira
Melissa officinales
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Erva-cidreira
Melissa officinales
Modo de usar: 
- Infusão: 0,5 a 2g de folhas, para 100 mL de água. Tomar 3 xícaras ao dia;
- Óleo essencial: tomar 2 a 3 gotas, 2 a 3 vezes ao dia;
- Solução oleosa a 10% (apenas uso externo): para massagens.
Efeitos colaterais: O uso prolongado, em doses elevadas, por via oral, pode produzir irritação 
gástrica, bradicardia e hipotensão; 
- Utilizar, de modo ininterrupto, por, no máximo, três meses;
-Superdosagem provoca, em alguns casos, hipocinesia, ataxia, bradipnéia, perda de postura, 
sedação e diarreia.
-Considerações especiais
- Como antiflatulento, fazer o uso após as refeições;
- O uso determina uma diminuição da atividade motora, aumentando o tempo de sono, é um 
regulador vago simpático. O citral tem efeito antiespasmódico, tanto no tecido uterino, como no 
intestinal.
Thaís Bessa35
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Sinonímias: Valeriana alternifolia Bunge, Valeriana baltica Pleijel.
Nomes populares: Valeriana, baldriana, erva-de-são-jorge, erva-de-amassar, erva-de-gato,
valeriana-menor, valeriana-selvagem, valeriana-silvestre.
Partes usadas: Rizoma, raiz.
Indicação: propriedades sedativas, hipnóticas, antiespasmódicas, carminativas e hipotensoras.
Ela é usada tradicionalmente em estados histéricos, excitabilidade, insônia, hipocondria,
enxaqueca, cólica, cólica intestinal, dores reumáticas, dismenorreia e, especificamente, para
condições que apresentam excitação nervosa (BARNES,J. et al.,2012).
Valeriana
Thaís Bessa36
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Ações farmacológicas: As propriedades sedativas e hipnóticas são as mais observadas em
estudos pré-clínicos e clínicos, contudo, as evidências científicas disponíveis são fortes e
ainda não se determinaram exatamente quais constituintes de valeriana são responsáveis
por essas propriedades observadas.
Interações medicamentosas: Recomenda-se evitar a medicação simultânea de barbitúricos e
outros sedativos, devido ao potencial de sedação excessiva.
Efeitos adversos e/ou tóxicos: São poucos dados clínicos sobre aspectos de segurança das
formulações de valeriana, e sobre a segurança do uso a longo prazo. Os relatos sobre efeitos
adversos em ensaios randomizados e controlados com placebo, eram leves e transitórios.
Valeriana
Thaís Bessa37
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Contra-indicações: O uso de valeriana durante a gravidez e lactação deve ser evitado
devido a falta de estudos sobre a segurança durante esses períodos.
O consumo de formulações de valeriana não é recomendado (até 2 horas) antes da
condução de veículos ou operação de máquinas.
Não ingerir álcool durante o tratamento com valeriana, pois o álcool pode intensificar o
efeito.
Posologia e modo de uso: Dosagem para Adultos: Rizoma/raiz secos – 1 a 3 g, na forma de
infusão ou decocção, até 3x/dia.
Tintura – 3 a 5 ml (1:5; etanol 70%), até 3x/dia ou 1 a 3 ml, de uma a várias vezes ao dia.
Extrato – Quantidade equivalente a 2 a 3 g de droga vegetal, de uma a várias vezes ao dia.
Valeriana
Thaís Bessa38
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Valeriana officinalis
Já a Valeriana officinalis (Valeriana) é de prescrição médica quando apresentada como 
medicamento devido ao maior número de possíveis efeitosadversos e interações. É uma 
planta perene e possui o ácido valerênico como marcador químico, utilizado para auxiliar 
nos distúrbios do sono associado a ansiedade, hiperatividade, sedativo moderado, entre 
outros.
Valeriana
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40 Thaís Bessa
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https://dx.doi.org/10.1053/smrv.1999.0093
	Número do slide 1
	PREFÁCIO
	APRESENTAÇÃO
	EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO MUNDO
	FITOTERAPIA
	FITOTERAPIA
	PRINCIPAIS PLANTAS COM ATIVIDADE NA SAÚDE MENTAL
	CHÁ VERDE
	CHÁ VERDE
	CHÁ VERDE
	CHÁ VERDE
	GINSENG
	GINSENG
	GINSENG
	GINSENG
	GINSENG
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	MARACUJÁ
	ROMÃ
	ROMÃ
	ROMÃ
	CAMOMILA
	CAMOMILA
	CAMOMILA
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	ERVA DOCE
	ERVA DOCE
	�Nome científico: Lippia alba N.E. Br.��Família: Verbenaceae.��Nome popular: Erva-Cidreira de-Arbusto, Erva-Cidreira-do-Campo, Falsa-Melissa.��Partes usadas: Folhas.��Indicação: É analgésico (devido a presença do citral em sua composição);�- Combate o histerismo e outras afecções nervosas, (propriedade devida ao mirceno); �- Cultura popular: útil contra náuseas, flatulência, indigestão. �- Antiespasmódico, estomáquico, calmante, emenagogo, antitérmico, antibacteriano (quando usado externamente); Asma.
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
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	Número do slide 41

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