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Biotecnologias utilizadas no controle do covid-19 Eliane Silva Santos¹1 RESUMO A pandemia do COVID-19 apresentou vários desafios para as comunidades médicas e cientificas. Por esse motivo, o conhecimento do perfil bioquímico dos infectados e do vírus é de suma importância, pois pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de possíveis complicações. As mudanças bioquímicas ainda não são totalmente compreendidas. Assim, conclui-se que é de extrema importância conhecer as alterações bioquímicas que podem estar associadas à infecção pelo vírus SARS-CoV 2, que podem auxiliar no prognóstico da COVID-19 e na escolha do melhor tratamento para possíveis complicações. Há a necessidade de um diagnóstico mais rápido para a doença, teste de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR), para detecção do SARS-CoV-2 e a descoberta das vacinas prara controle e prevenção da doença do COVID-19. Maior desafio para a saúde pública mundial neste século, portanto exige os esforços colaborativos de diversas áreas do conhecimento humano. Palavras-chave: Covid-19, Vacinas, Medicamentos INTRODUÇAO A Covid-19 trata-se de uma pneumonia que foi descoberta no início de dezembro de 2019 em Wuhan, uma cidade localizada na China, e se espalhou rapidamente por todo o mundo. O SARS-CoV 2 pertence à mesma Família de vírus (Coronaviridae). Popularmente conhecido como Coronavírus, a Covid-19 (SARS-CoV-2) é uma doença que acomete principalmente o trato respiratório, podendo variar de quadros clínicos assintomáticos até formas mais graves, como insuficiência respiratória. É o grande responsável pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus (ALMEIDA et al, 2021). A transmissão da doença pode ocorrer diretamente, pelo contato com pessoas infectadas, ou indiretamente, pelo contato com superfícies ou objetos 1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação de campo habilitação em ciências da natureza. E- mail: elianesantoslolo90@gmail.com Serviço Público Federal - Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Rondônia Campus Rolim de Moura Departamento de Licenciatura em Educação do Campo utilizados pela pessoa infectada. Evidências atuais sugerem que a maioria das transmissões ocorre de pessoas sintomáticas para outras. Também já é conhecido que muitos pacientes podem transmitir a doença durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes do início dos sintomas. Estas pessoas estão infectadas e eliminando vírus, mas ainda não desenvolveram sintomas (transmissão pré-sintomática) (Ministério da Saúde, 2021). A maioria das pessoas mostrou sinais de doenças após um período de incubação de 1-14 dias (mais comumente em torno de 5 dias), e dispneia e pneumonia, quando ocorrem, se desenvolveram dentro de um tempo médio de 8 dias a partir do início da doença. Uma característica marcante da COVID-19 é a hipóxia silenciosa, com o paciente apresentando baixas saturações periféricas de oxigênio sem demonstrar dispnéia, o que é atribuído, em parte, as alterações neurológicas causadas pelo vírus. Na infecção, os sintomas mais comuns são febre, cefaleia, fadiga e tosse seca. Os sintomas menos comuns incluem produção de expectoração, cefaleia, hemoptise, diarreia, anorexia, dor de garganta, dor no peito, calafrios e náuseas e vômitos. Desordens olfativas e gustativas (anosmia e ageusia) autorreferidas também foram relatadas e passaram a ser um importante marcador da doença, assim como o surgimento súbito de diarréia, em especial associada à lombalgia/dor dorsal, sem explicação plausível (ZIMERMAM, 2021). Segundo Ministério da Saúde (2021) a emergência ocasionada pelo coronavírus SARS-CoV-2, tem estabelecido sistematicamente medidas para resposta e enfrentamento da covid-19. Entre as medidas indicadas pelo MS, estão as não farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas. Recomenda a vacinação contra a covid-19 conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. MECANISMO BIOQUÍMICO DO VÍRUS O SARS-CoV codifica uma série de proteínas estruturais que facilitam a entrada celular e a montagem de vírions, das quais a proteína spike S mostrou- se importante para o vírus se ligar à célula, parecendo agir como um guia. Esta proteína é a maior do grupo de quatro proteínas estruturais (incluindo proteínas M, E e N) e contém um domínio de ligação ao receptor (RDB), um domínio de fusão e um domínio transmembranar. O RDB da proteína S se liga à enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) para iniciar a entrada celular. As proteínas estruturais codificadas pelo genoma de CoV-2 facilitam a entrada e a montagem dos vírus na célula hospedeira e a proteína de superfície spike S (1.273 aminoácidos) parece ser essencial para a entrada na célula. A proteína spike guia a entrada do vírus na célula através do receptor ACE2 do hospedeiro (OLIVEIRA, 2020). A proteína spike (S) do vírus é uma glicoproteína localizada na superfície do vírions SARS-CoV-2 e desencadeia a entrada viral e a fusão da membrana em células-alvo por meio da interação com fatores do hospedeiro: receptores de entrada e proteases. Até o momento, duas proteínas transmembrana tipo I foram identificadas como receptores de entrada para SARS-CoV-2: enzima conversora de angiotensina-2 (ACE2) e neuropilina-1 (NRP1) (SASAKI et al, 2021). S1, da proteína S a um receptor celular, o que facilita a ligação viral à superfície das células alvo. Além disso, a entrada requer a iniciação da proteína S por proteases celulares, que envolve a clivagem da proteína S no sítio S1 / S2 e S2 'e permite a fusão de membranas virais e celulares, um processo conduzido pela subunidade S2. O SARS-S envolve a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) como o receptor de entrada e emprega a serina protease celular TMPRSS2 para o priming da proteína S. A interface SARS-S / ACE2 foi elucidada em nível atômico, e a eficiência do uso de ACE2 foi considerada um fator determinante da transmissibilidade do SARS-CoV. SARS-S e SARS-2-S compartilham ∼76% de identidade de aminoácidos. No entanto, não se sabe se o SARS-2-S como o SARS-S emprega ACE2 e TMPRSS2 para a entrada na célula hospedeira (HOFFMANN et al, 2020). Os pulmões são o principal local de lesão pela infecção por SARS-CoV- 2, que causa COVID-19. O vírus chega aos pulmões após a entrada no nariz ou na boca. ANG II provoca lesões pulmonares. Se houver uma diminuição na atividade da ACE2 (porque o vírus está se ligando a ela), então a ACE2 não consegue quebrar a proteína ANG II, o que significa que há mais dela para causar inflamação e danos ao corpo. O vírus também afeta outros tecidos que expressam ACE2, incluindo o coração, onde podem ocorrer danos e inflamação (miocardite). Os rins, o fígado e o aparelho digestivo também podem sofrer lesões. Os vasos sanguíneos também podem ser um local para danos. Um fator chave que determina a gravidade dos danos em pacientes com COVID-19 é a atividade ANG II anormalmente alta. Ou seja, estudos podem ajudar a entender por que o índice de mortalidade por COVID-19 é maior entre pessoas que sofrem com problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes ou doença pulmonar obstrutiva crônica (OLIVEIRA, 2021). VACINAS CONTRA COVID-19 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE A pandemia COVID-19 tem nas vacinas a esperança mais promissora e ansiosamente esperada. A sequência genética do vírus divulgada em 11 de janeiro de 2020 desencadeou intensa atividade global de pesquisa para desenvolver uma vacina contra a COVID-19 impulsionou a utilização de novas plataformas de tecnologia de vacina para acelerar as pesquisas. Produzindo anticorposneutralizantes que impedem a ligação às células hospedeiras e ativam as células T killer do corpo que reconhecem e matam as células infectadas (MUKHERJEE, 2020). Os ensaios clínicos, em humanos, são divididos em três etapas. Os estudos de fase 1 visam avaliar a segurança do produto, enquanto os de fase 2 avaliam segurança, dose e frequência de administração, bem como sua imunogenicidade. Os de fase 3 têm como desfecho principal a avaliação de eficácia do produto, através de ensaios clínicos controlados, randomizados, envolvendo milhares de voluntários. Após a publicação científica desses dados, a vacina candidata é submetida à avaliação pelas agências reguladoras, para posterior produção e distribuição. Por fim, os estudos de fase 4, ou de pós- licenciamento, estimam os efeitos e eventos adversos após a utilização da vacina em larga escala na população alvo. Cada etapa deste processo dura em média vários meses a anos. (LIMA, 2020). Quatro vacinas contra a doença já receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil: CoronaVac, vacina do Butantan produzida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, e os imunizantes das empresas AstraZeneca, Pfizer e Janssen (INSTITUTO BUTANTAN, 2021). O processo de produção vacinal segue as fases de um estudo clínico, com etapas pré-clínicas, realizadas em laboratórios, em geral, em modelos animais, objetivando avaliação de dose e toxicidade nesta população (LIMA, 2020). Vacinas genéticas: Tem a vantagem de serem produzidas em maior escala, por se tratar de produtos sintéticos, e a desvantagem de serem produtos que requerem conservação em congelamento. O RNA vacinal é envolto em uma camada lipídica, evitando assim, sua degradação. Vacinas com vetores virais: Adenovírus não replicantes têm sido os principais vetores virais utilizados nas plataformas de desenvolvimento para as vacinas COVID. Podem ser humanos (Ad5 e Ad26) ou de símios (Chipanzés ChAd). Vacinas proteicas: a tecnologia clássica de se utilizar proteínas virais (estruturais e não estruturais) na elaboração de vacinas. Sub-unitárias ou de partículas semelhantes ao vírus (VLP) já alcançaram fases clínicas. A exposição prévia a outros coronavírus podem desempenhar, através de algum grau de proteção cruzada, um papel protetor (LIMA et al, 2021). CoronaVac; A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus. AstraZeneca; Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. Pfizer; O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune. Janssen; do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é aplicada em apenas uma dose. Assim como o imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos (INSTITUTO BUTANTAN, 2021). TIPOS DE TESTES PARA DETECÇAO DA COVIDE-19 Existem dois tipos principais de testes usados na pandemia do novo coronavírus: testes sorológicos rápidos – também chamados de "testes rápidos" porque dão resultados em 20 minutos e servem como primeiro filtro de detecção - e testes moleculares, que levam cerca de duas horas para o resultado. Os testes rápidos sorológicos, por imunoensaio enzimático (teste Elisa) e por imunoensaio quimioluminescente (teste Clia) têm o objetivo de detectar anticorpos específicos contra a Covid-19 que o nosso organismo produz em resposta à infecção viral, visando controlar e eliminar tanto o vírus como células infectadas. Esses testes são indicados a partir do sétimo dia de doença. Já o RT-PCR, ou teste molecular, detecta o material genético do vírus, que nesse caso é uma molécula de ácido ribonucleico (RNA) convertida a ácido desoxirribonucleico (DNA) no laboratório, para facilitar o teste molecular por reação em cadeia da polimerase (PCR). Esse teste molecular deve ser realizado entre o terceiro e sétimo dia de sintomas (MALAVÉ, 2020). O teste molecular para covid-19 pela metodologia RT-LAMP identifica a presença do SARS-CoV-2 em amostra de saliva durante o período de infecção ativa do vírus. O protocolo é baseado na técnica de amplificação isotérmica mediada por loop com transcriptase reversa (reverse transcriptase loop- mediated isothermal amplification, RT-LAMP). O protocolo é mais simples e rápido do que o RT-PCR e não requer o uso de aparelhos laboratoriais complexos, como termociclador em tempo real. Essa metodologia está sendo utilizada na rede de saúde suplementar do Brasil, como alternativa à metodologia de RT-qPCR, uma vez que é capaz de detectar com segurança amostras de SARS-CoV-2 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021). Atualmente disponíveis para SARS-CoV-2 avaliam IgM e / ou IgG para uma das duas proteínas virais: S ou N. Como as vacinas COVID-19 são construídas para codificar a proteína spike ou uma porção da proteína spike, um teste positivo para S IgM e / ou IgG pode indicar infecção anterior e / ou vacinação. O teste de anticorpos que indicam infecção anterior pode ser uma ferramenta útil de saúde pública à medida que programas de vacinação são implementados, desde que os testes de anticorpos sejam adequadamente validados para detectar anticorpos para proteínas específicas (ou antígenos) (CDC, 2020). MEDICAMENTOS ULTILIZADOS NO CONTROLE DA COVID-19 Atualmente, não existe um medicamento específico para o tratamento da COVID-19, e os principais métodos de tratamento são o tratamento de suporte e sintomático. Os mecanismos de diferentes drogas terapêuticas incluem principalmente o bloqueio da invasão do vírus, a inibição da replicação do vírus e da expressão de proteínas e a regulação da imunidade do paciente. (MARCOS, 2020). Para atender às demandas urgentes de uma pandemia, como a de Covid- 19, os cientistas se mobilizaram na busca por novos tratamentos e de fármacos, se baseiam em testes nos quais são empregadas células humanas infectadas com o Sars-CoV-2 na presença de medicamentos e de outros candidatos a antivirais, na expectativa de que algum composto possa bloquear o vírus. Liderada pela Universidade de Oxford, os tratamentos com dexametasona, azitromicina, plasma convalescente, tocilizumabe e REGN-COV2, principal resultado desse estudo até o momento foi com a dexametasona, um corticoide com propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, usado desde a década de 1960, que reduziu a taxa de mortalidade em pacientes graves recebendo ventilação mecânica invasiva ou oxigênio. O antiviral remdesivir, apresentou resultados promissores e recebeu aprovação do Food and Drug Administration (FDA) para uso emergencial em pacientes graves com Covid-19, que foi posteriormente expandida para o tratamento de pacientes com quadro moderado da doença. O remdesivir éo que chamamos de pró-fármaco, uma forma inativa que deve ser metabolizada dentro da célula liberando a sua forma ativa, uma substância química modificada (GS-441524), que por sua vez é fosforilada em remdesivir-trifosfato (remdesivir-TP), para incorporação ao RNA inibindo a ação da RNA polimerase dependente de RNA (RdRp) viral. Como resultado, ocorre o bloqueio da transcrição de RNA do Sars- -CoV-2 e a diminuição da produção de RNA viral (FERREIRA et al 2020). Um potencial alvo de tratamento promissor é a catepsina L (CatL), uma cisteína protease endossômica que medeia a clivagem da subunidade S1 da glicoproteína de pico de superfície do coronavírus. Enquanto TMPRSS2 atua localmente na membrana plasmática da célula hospedeira e possivelmente durante o tráfego de vesículas endocitóticas, CatL continua a degradação da subunidade S1 no endossomo ácido e nos compartimentos do lisossoma. Portanto, a inibição de CatL poderia fornecer dois blocos sequenciais para a infecção por coronavírus: bloqueio da entrada do vírus na superfície da célula hospedeira e bloqueio da liberação de material viral e replicação dentro dos endossomos da célula hospedeira. Os ensaios clínicos demonstraram que, após receber a terapia de plasma convalescente, o índice de inflamação do paciente e a carga viral diminuíram significativamente, e a saturação de oxigênio no sangue melhorou (MARCOS, 2020). O tratamento da Covid-19 com a cloroquina e a hidroxicloroquina já foi defendido por alguns médicos, cientistas e até chefes de Estado, mesmo sem nenhuma comprovação de sua eficácia em humanos. A cloroquina é um antimalárico sintético. A hidroxicloroquina, um análogo hidroxilado da cloroquina, igualmente pertencente à classe das 4-aminoquinolinas, possui como principal vantagem em relação a seu análogo mais simples uma menor toxicidade. Sem eficácia confirmada, um “kit covid-19” contendo azitromicina, ivermectina e cloroquina ou hidroxicloroquina, tem sido distribuído em alguns estados para a prevenção ou tratamento de pessoas com sintomas iniciais da doença. O uso do antibiótico azitromicina com hidroxicloroquina é feito sem comprovação. O antiparasitário ivermectina, bem como a nitazoxanida é mais um exemplo de uso sem comprovação de eficácia. A única vantagem desses medicamentos parece ser a ausência de efeitos colaterais graves, mas sem necessidade e supervisão médica, o seu uso deve ser descartado, não há evidências científicas e benefícios clínicos para o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com manifestações das formas leve, moderada ou grave de Covid-19 (FERREIRA et al 2020). CONCLUSÃO Com o presente estudo, conclui-se que o COVID-19 apesar dos esforços da comunidade científica no mundo todo na busca de um tratamento eficaz do Covid-19, processo complexo e os resultados levam tempo para aparecer, ainda não se tem um medicamento nem vacina 100% eficaz ainda se tem um longo caminho para teste com medicamentos e vacinas capaz de acabar com a pandemia do Covid-19 processo complexo e os resultados levam tempo para aparecer. Medicamentos como a dexametasona podem ser bastante úteis individualmente para minimizar efeitos característicos da infecção e o desenvolvimento de antivirais contra proteínas. Compreensão e entendimento do mecanismo de ação da doença fornecendo subsídios para tratar e prevenir os casos de COVID-19. As medidas efetivamente preventivas, como higienizar as mãos com água e sabão e álcool em gel, usar máscaras e adotar o distanciamento social e o conhecimento cientifico e medico da eficácia das vacinas e a redução e no controle da circulação do vírus. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, AB de.; ABRÃO, JS.; LUZ, TN.; DELMORO, AC. EU.; CAMILO, FF.; OLIVEIRA, CHS; SOUZA, F..; TERRA, MC; OLIVEIRA, CM de; SALLES, BCC Marcadores bioquímicos em COVID-19. Uma revisão da literatura. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] v. 10, n. 3, pág. e6310313045, 2021. DOI: 10.33448 / rsd-v10i3.13045. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13045 .Acesso em: 28 set. 2021. CDC. Interim Guidelines for COVID-19 Antibody Testing [Internet]. 2020. Available from. Disponível em; https://www.cdc.gov/coronavirus/2019- ncov/lab/resources/antibody-tests-guidelines.html. Acessado 01 out de 2021. Ferreira, Leonardo L. G. e Andricopulo, Adriano D. 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