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CCCCC O N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O S
FOLHA DIRIGIDA
O M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M E D U C A Ç Ã O , T R A B A L H O E C I D A D A N I A
6 A 12 DE SETEMBRO DE 2018
Publicação bissemanal | Ano XXXIII | Número 2.695w
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OOOOO P I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã O
Vilipendiados
A tragédia anunciada que tirou de
todos o Museu Nacional ainda arde
no peito dos brasileiros. É revol-
tante a forma como fomos vilipen-
diados, relegados. O descaso com
que a cultura tem sido tratada, prin-
cipalmente nos últimos tempos,
pelos governos merece uma rea-
ção mais ácida. É inconcebível fi-
carmos calados diante de tanta
ignomínia. Além de toda a perda
física, ainda fica a humilhação pela
vergonha que passamos diante do
mundo. Página 6
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Colégio Pedro II, Viva Rio, CEP 28, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de
Janeiro e Prefeitura de Bom Jesus de Itabapoana oferecem total de 423 vagas. Oportunidades para quem possui os níveis fundamental,
médio, médio/técnico e superior. Até R$6.681 mensais. Há diferentes prazos de inscrição. Saiba como concorrer. PÁGINAS 2, 8, 9 E 10
OPORTUNIDADES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO
RJ: INSCRIÇÕES PARA
423 VAGAS. 1º, 2º E 3º GRAUS
Queimados:
190 vagas para
professor
A Prefeitura de Queimados, na
Baixada Fluminense, concentra
esforços para divulgar em breve
o edital do concurso para o ma-
gistério. Serão oferecidas, pelo
menos, 190 vagas imediatas,
além de cadastro de reserva. Vá-
rias disciplinas serão contempla-
das. Página 10
EPE: concurso
em pauta para
2º e 3º graus
Empresa de Pesquisa Energética
(EPE) segue nos preparativos de
seu próximo concurso público, que
terá edital em breve. Instituição
está na fase de escolha da empre-
sa organizadora da seleção, que
deverá ter vários cargos. Destaque
é o de assistente, que exigirá só
nível médio. Página 7
Rio e Niterói: 1.142 vagas.
1º e 2º graus. Até R$2.796
Aqueles que têm o nível fundamental (antiga 4ª série primária) ou o nível médio encontrarão ótimas oportunidades, muito em
breve, nos concursos para a Comlurb (gari), no Rio de Janeiro, e para a Guarda Municipal de Niterói. Saiba mais detalhes. PÁGINAS 8 E 9
Candidato ao governo do Estado, Pedro Fernandes (PDT) diz que
suas prioridade são as áreas de Educação, Saúde e Segurança. Ele promete
reforçar os quadros de pessoal por meio de concursos. Página 12
Eleições: Pedro Fernandes
apresenta suas propostas
AGU escolhe organizador
do concurso para 100 vagas
Advocacia-Geral da União (AGU) já definiu a organizadora do concurso
para 100 vagas em cargos de nível superior. Edital sairá em breve. Página 5
Militar: 369 vagas até dia 10
Marinha e Aeronáutica inscrevem só até dia 10 para praças e sargentos, respectivamente. Níveis médio e técnico. Até R$4.816. PÁGINA 11
DIVERSOS CARGOS. ATÉ R$6.681 MENSAIS
O presidente do IBGE, Roberto Olinto, informa que os concursos para efetivo (técnico e analista) e temporários
(analista censitário) estão confirmados. Até 2.912 vagas serão oferecidas. Remunerações de até R$8.213. PÁGINA 6
IBGE: CONCURSOS
PARA 2º E 3º GRAUS
SERÃO PREENCHIDAS ATÉ 2.192 VAGAS
PRESIDENTE CONFIRMA CONCURSO
MPU: só mais 4 dias de inscrições
A contar desta quinta, 6, restam apenas mais quatro dias de inscrições para o concurso do MPU. Níveis médio e superior. Até R$12.169 mensais. PÁGINA 3
FOLHA DIRIGIDA
6 a 12 de setembro de 20182 ÁREA FEDERAL
Oportunidades
em diversos cargos
dos níveis
técnico e superior
ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA DEDEDEDEDE APOIOAPOIOAPOIOAPOIOAPOIO | Concurso conta com 26 vagas imediatas, mas 120 aprovados farão parte do cadastro do concurso
Pedro II realizará até 120 contratações
SERVIÇO
Edital: www.folhadirigida.com.br
Inscrições: http://dhui.cp2.g12.br/
O concurso para a área de
apoio do Colégio Pedro II, cu-
jas inscrições estão abertas até
o dia 2 de outubro, visa ao pre-
enchimento inicial de 26 va-
gas imediatas em cargos dos
níveis médio/técnico e supe-
rior. No entanto, 120 aprova-
dos serão classificados para o
cadastro de reserva e poderão
ser chamados durante o pra-
zo de validade da seleção, de
um ano, podendo dobrar.
Inclusive, o Colégio Pedro II
tem um histórico de utilizar
bastante esse cadastro de reser-
va, muitas vezes esgotando-o.
Sendo assim, é fundamental
que os interessados estudo com
bastante afinco, para obterem
a melhor classificação possível
e poder se classificar dentro do
número de vagas ou para com-
por este banco, que será forma-
do por, pelo menos, 94 aprova-
dos (todos os que estiverem em-
patados na última posição tam-
bém farão parte do cadastro).
INSCRIÇÕES PELO
SITE DO COLÉGIO
As inscrições deve ser feitas
no site do Colégio Pedro II.
Após preencher formulário, é
preciso imprimir o boleto e pa-
gar a taxa, de R$105 (cargos de
nível médio/técnico) ou R$125
(nível superior). Somente ha-
verá isenção do pagamento da
taxa para os que declararem e
comprovar hipossuficiência de
recursos financeiros ou que
sejam doadores de medula ós-
sea. As solicitações deverão ser
feitas até esta quinta, dia 6, no
site do colégio.
Para quem tem nível médio
técnico e/ou profissionalizan-
te, há oportunidades n os car-
gos de técnico em laboratório/
biologia (1), contabilidade
(1), enfermagem (1) e nutri-
ção e dietética (3). Para todos
eles, a remuneração é de
R$2.904,96, valor que consi-
dera o salário-base de
R$2.446,96 e o auxílio alimen-
tação de R$458.
Já para o nível superior, são
oferecidas vagas nos cargos de
analista de tecnologia da in-
formação (2), bibliotecário
documentalista (1), econo-
mista (1), enfermeiro-área
(1), médico/área (5), psiqui-
atra (1), nutricionista (1), pe-
dagogo (1), produtor cultural
(1) e técnico em assuntos edu-
cacionais (6). A remuneração
é de R$4.638,66 para todos, va-
lor que também já inclui o au-
xílio-alimentação.
Além do auxílio-alimentação,
todos terão direito a auxílio-
transporte; assistência pré-Esco-
lar de R$ 321 por dependente
(até cinco anos de idade; assis-
tência à saúde per capita: reem-
bolso parcial do Plano de Saú-
de, variável de acordo com fai-
xa salarial e faixa etária do titu-
lar do cargo e a faixa etária dos
respectivos dependentes.
GRATIFICAÇÃO AUMENTA
REMUERAÇÃO DO SERVIDOR
Um atrativo a mais é que o
Colégio Pedro II oferece adi-
cional de qualificação ao seus
servidores. Aqueles que ocu-
parem um cargo de nível mé-
dio/técnico e tiverem uma es-
colaridade maior receberão
uma gratificação fixa que va-
ria de 15% a 75% do venci-
mento. Já quem for investido
em uma função de nível supe-
rior e possui uma especializa-
ção, mestrado ou doutorado
ganharão entre 20% e 75% a
mais sobre o salário-base.
Todos cumprirão carga de 40
horas semanais, exceto os mé-
dicos, que farão 20 horas por
semana. O horário de trabalho
do servidor, conforme a neces-
sidade do Colégio Pedro II, de-
verá compreender dois turnos,
entre manhã, tarde e noite, As
admissões ocorrerão pelo re-
gime estatutário, que assegura
estabilidade no emprego.
Os aprovados serão lotados de
acordo com a necessidade e a
conveniência do Colégio Pedro
II, com a possibilidade de exer-
cício nos campi do Engenho
Novo, Humaitá, Realengo, São
Cristóvão, Tijuca, Centro, Du-
que de Caxias, Niterói, no Cen-
tro de Referência em Educação
Infantil ou na Reitoria.
Legislação: programa foi alterado
UFF: remuneração bem
maior que a média nacional
PPPPPLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTO|Concurso está confirmado. Edital deve sair em breve
Remuneração do
assistente é 65% maior
que a média do
trabalhador com 2º grau
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreensão e estruturação de textos.
Coesão e coerência textual. Semântica:
sinônimos, antônimos, polissemia. Vo-
cábulos homônimos e parônimos. Deno-
tação e conotação. Sentido figurado. Sis-
tema ortográfico em vigor: emprego das
letras e acentuação gráfica. Formação
de palavras: prefixos e sufixos. Flexão
nominalde gênero e número. Flexão ver-
bal: verbos regulares e irregulares. Vo-
zes verbais. Emprego dos modos e tem-
pos verbais. Emprego dos pronomes
pessoais e das formas de tratamento.
Emprego do pronome relativo. Emprego
das conjunções e das preposições. Sin-
taxe de colocação. Colocação pronomi-
nal. Concordância nominal e verbal. Re-
gência nominal e verbal. Emprego do acen-
to da crase. Nexos semânticos e sintá-
ticos entre as orações, na construção
do período. Emprego dos sinais de pon-
tuação.
NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Administração Pública: Noções de Planeja-
mento, Orçamento e Finanças públicas. PPA,
LDO, LOA e LRF. Princípios orçamentários.
Aspectos gerais da legislação. Proposta e
dotação orçamentária. Créditos adicionais.
Receitas e despesas públicas. Racionali-
zação do gasto público. Diárias, passagens
e ajuda de custo. Execução Orçamentária.
Processo Administrativo. Licitações e Con-
tratos. Convênios.
Para orientação dos futuros candidatos a agente em administação da UFF, FOLHA
DIRIGIDA publica abaixo o programa do concurso anterior que, segundo espe-
cialistas, não deverá sofrer alterações significativas para a próxima seleção.
Assistente em administrção: veja programa anterior
O Colégio Pedro II divulgou uma re-
tificação do edital. A mudança é referente
ao programa de Legislação, que faz par-
te do conteúdo de Conhecimentos Bá-
sicos para todos os cargos. A alteração
pode ser conferida na FOLHA DIRIGI-
DA Online, gratuitamente.
Todos os candidatos serão avaliados
por meio de uma prova objetiva. Os
exames serão aplicados nas datas pro-
váveis de 4 ou 11 de novembro, nos mu-
nicípios do Rio de Janeiro, Niterói e
Duque de Caxias.
Os concorrentes terão quatro horas
para responder a 70 questões, que serão
distribuídas pelas disciplinas de Língua
Portuguesa (20), Raciocínio Lógico e
Quantitativo (dez), Informática (dez),
Legislação (dez) e Conhecimentos Es-
pecíficos (20). As duas últimas terão peso
2, já as demais, peso 1.
Será considerado aprovado o candi-
dato que obtiver aproveitamento igual
ou superior 70 (setenta) pontos e que
não tenha obtido zero ponto em nenhu-
ma das disciplinas da prova objetiva. Os
gabaritos oficiais preliminares serão di-
vulgados nos dias 5 ou 12 de novem-
bro. De acordo com o edital, a previ-
são é que o resultado final do concur-
so para técnicos-administrativo do Co-
légio Pedro II seja divulgado no dia 20
de dezembro, com previsão de convo-
cação para o início de 2019.
Outra seleção - A expectativa é que o
Colégio Pedro II realize em breve um
concurso para a área de apoio, desta vez
incluindo o cargo de assistente em ad-
ministração, que exige nível médio e tem
remuneração de R$2.904,96.
Em meados de agosto, o diretor de Ad-
ministração Funcional do Colégio Pe-
dro II, João Rodolpho Cabral de Souza,
informou que está no planejamento da
instituição abrir concurso para assistente
em administração, tendo em vista que
há sempre uma necessidade premente
para esta função.
Cargo 
Total 
de Vagas 
Ampla 
Concorrência 
Vagas
Reservadas Carga 
Horária 
Semanal 
Vencimento 
Básico 
Taxa 
de Inscrição Pessoas
Com 
Deficiência 
Cota
Étnico 
Racial 
CLASSE D
Técnico em Laboratório/Biologia 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 
Requisitos Nível Médio Profissionalizante ou Nível Médio completo + curso Técnico na área 
Técnico em Contabilidade 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 
Requisitos Profissionalizante ou Médio Completo + Curso Técnico. Registro no Conselho competente.
Técnico em Enfermagem 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 
Requisitos Nível Superior completo na área realizado em instituição reconhecida pelo MEC.
Técnico em Nutrição e Dietética 3 2 - 1 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 
Requisitos Nível Médio Profissionalizante ou Nível Médio completo + curso Técnico na área.
CLASSE E
Analista de Tecnologia da 
Informação 
2 2 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos Nível Superior completo na área realizado em instituição reconhecida pelo MEC
Bibliotecário-Documentalista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos 
Curso superior em Biblioteconomia, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Lei nº 9.674, de 26 de 
junho de 1998 dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário. 
Economista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos 
Curso superior em Ciências Econômicas, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Lei nº 1.411, de 
13 de agosto de 1951, alterada pelas Leis nº 6.021, de 03 de janeiro de 1974, nº 6.537, de 19 de junho de 1978 e regulamentada pelo 
Decreto nº 31.794, de 17 de novembro de 1952 disciplina a profissão de Economista. 
Enfermeiro-Área 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos 
Curso superior de Enfermagem, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Decreto nº 94.406, de 08 
de junho 1987, regulamenta a profissão de Enfermeiro. 
Médico Área 5 3 1 1 20h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos 
Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo 
Ministério da Educação; e registro profissional no Conselho Regional de Medicina ativo. 
Médico/Psiquiatra 1 1 - - 20h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos 
Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo 
Ministério da Educação E Certificado de conclusão de Residência Médica em Psiquiatria, reconhecido pela Comissão Nacional de Residência 
Médica; ou Título de especialista em Psiquiatria, reconhecido pela Associação Médica Brasileira e registrado no Conselho Regional de 
Medicina; e registro profissional no Conselho Regional de Medicina ativo. 
Nutricionista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos Nível Superior completo em Nutrição, realizado em instituição reconhecida pelo MEC e Registro no conselho competente
Pedagogo 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos Curso Superior em Pedagogia realizado em instituição reconhecida pelo MEC
Produtor Cultural 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos Curso superior em Comunicação Social ou em produção Cultural, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Técnico em Assuntos 
Educacionais 
6 4 1 1 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 
Requisitos Nível Superior completo em Pedagogia ou Licenciaturas realizado em instituição reconhecida pelo MEC 
Quadro de vagas
Além de se tornar um servidor
público federal, quem for aprova-
do no concurso para assistente ad-
ministrativo da Universidade Fede-
ral Fluminense (UFF) receberá uma
remuneração acima da média na-
cional. Segundo o IBGE, um profis-
sional de nível médio ganha
R$1.716 por mês. Já para quem
ingressar na carreira de assistente,
que também exige o antigo 2º grau
completo, o ganho inicial será de
R$2.904,96 (69,35% a mais). O
valor já está somado aos R$458 de
auxílio-alimentação.
A função, que pede ainda um ano
de experiência na área administra-
tiva, é o grande destaque do con-
curso em pauta da UFF, cujo edital
está previsto para este semestre. A
seleção será organizada pela Coseac/
UFF. Para que o documento seja
divulgado, a oferta exata do concurso
precisa ser concluída. Inicialmen-
te, serão cerca de 100 vagas, distri-
buídas por diferentes cargos e cam-
pi. Já as provas estão previstas para
março ou abril de 2019.
Por meio desse concurso, pro-
fissionais com o nível médio/téc-
nico serão admitidos também,
nos seguintes cargos: técnico de en-
fermagem, de laboratório, em se-
gurança do trabalho, em contabi-
lidade, de tecnologia da Informa-
ção, tradutor e intérprete de Libras,
etc. Em todas essas carreiras, a re-
muneração atual é de R$2.904,96
também, já incluindo o mesmo
benefício de alimentação.
Para os graduados, as carreiras
serão assistente social, psicólogo,
administrador, enfermeiro, jornalis-
ta, fisioterapeuta, analista de tecno-
logia da informação, bibliotecário,
economista, engenheiro elétrico e
eletrônico, médico (em especialida-des como Medicina do Trabalho, Ve-
terinária e Ginecologia), entre ou-
tras. No nível superior, a instituição
de ensino paga R$4.638,66 por mês.
Os servidores serão admitidos
nos seguintes polos: Niterói, Nova
Friburgo, Petrópolis, Campos dos
Goytacazes, Rio das Ostras, Angra
dos Reis, Volta Redonda e Santo
Antônio de Pádua. O regime de
admissão é o estatutário, que ga-
rante a estabilidade no emprego.
O último concurso para a área de
apoio da universidade foi aberto em
setembro do ano passado, e teve
oferta de 113 vagas. A seleção foi
composta por provas objetivas e
uma redação. Na parte de múltipla
escolha, houve 15 questões de Lín-
gua Portuguesa, 15 de Noções Bá-
sicas de Administração Pública e 35
de Conhecimentos Específicos.
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO: 1. Nor-
mas constitucionais sobre a Administração
Pública; 2. Administração geral: evolução
das teorias da administração, idéias e con-
ceitos fundamentais. Organização do tra-
balho: departamentalização, planejamen-
to, tomada de decisão, objetivos, gráficos
de organização, controle, ambiente exter-
no. Relações humanas no trabalho: moti-
vação, comunicação, chefia e liderança, gru-
pos e equipes a organização formal e in-
formal. Gestão de Pessoas. 3. Noções de
direito administrativo: estrutura e princípi-
os da administração pública, ato adminis-
trativo. 4. Comunicação e redação Oficial:
aspectos gerais; 5. Arquivos: noção geral
de arquivamento, organização e adminis-
tração de arquivos, gestão de documen-
tos, arquivos permanentes, arquivos inter-
mediários, Classificação de documentos,
correspondências, Política Nacional de Ar-
quivos; 6. Administração de material: clas-
sificação de materiais, especificação, es-
toques, pedidos, compra, cadastro, almo-
xarifado, inventários. 7. Regime Jurídico Único
e Seguridade Social do Servidor Público;
8. Estruturação do Plano de Carreiras da
Administração Pública dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação, no âmbito das
Instituições Federais de Ensino vinculadas
ao Ministério da Educação; 9. Ética na Ad-
ministração Pública; 10. Lei de Acesso à
informação; 11. Improbidade administrati-
va e Crimes contra a administração públi-
ca; 12. Estatuto e Regimento Geral da Uni-
versidade Federal Fluminense.
3FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL
Inscrições
no RJ para cargos
dos níveis
médio e superior
RRRRRETETETETETAAAAA FINALFINALFINALFINALFINAL| A contar desta quinta, dia 6, restarão apenas mais quatro dias de inscrições no concurso do MPU. Prazo encerra no dia 10
MPU: restam apenas 4 dias de inscrições
Quadro de vagas imediatas
Veja quantos serão classificados para o cadastro
SERVIÇO
Edital: www.folhadirigida.com.br
Inscrições: www.cespe.unb.br/
concursos/MPU_18/
Nova matéria não é motivo
de apreensão, diz especialista
TÉCNICO DO MPU
Concorrência para o MPU promete ser
muito grande, por isso intensifique os estudosFicha de Exercícios
Intensifique estudos com novo teste
Para ajudar os candidatos a técnico do MPU,
FOLHA DIRIGIDA publica teste com questões de
Noções de Adminstração, selecioandas pelos pro-
fessores Francisco Carlos e Douglas Araújo, am-
bos do curso online Super Professores. Intensifique
os estudos!
NOÇÔES DE ADMINISTRAÇÃO
NOÇÔES DE ADMINISTRAÇÃO
(Professores Francisco Carlos e Douglas Araújo)
01 Os direitos trabalhistas, o sistema de ensino público e o
sufrágio universal são iniciativas que foram instituídas no
Brasil na primeira metade do século XX e que buscavam o
chamado Estado de bem-estar social.
( ) Certo ( )Errado
02 Tendo em vista as convergências e divergências entre a
gestão pública e a gestão privada, julgue o item que se
segue.
Na gestão pública, o foco das ações é o cliente, indivíduo que
manifesta seus interesses no mercado; na gestão priva-
da, é o cidadão, membro da sociedade, que possui direi-
tos e deveres.
( ) Certo ( )Errado
03 Acerca da administração pública contemporânea, julgue o
item subsecutivo.
Em relação ao aspecto organizacional, enquanto na administra-
ção privada há risco para o gestor em caso de insucesso
no emprego de capital, na administração pública esse ris-
co não é assumido pelos gerentes.
( ) Certo ( )Errado
04 Com referência à evolução da administração pública e à
qualidade de vida no trabalho, julgue o próximo item.
Tanto as organizações públicas quanto as privadas buscam a
sustentabilidade. As privadas buscam a sustentabilidade
de seus negócios e as públicas buscam o desenvolvimen-
to da sociedade.
( ) Certo ( )Errado
05 A respeito da evolução da administração pública no Brasil,
julgue o item subsequente.
A criação das primeiras carreiras administrativas na administra-
ção pública e a busca pela adoção do concurso como for-
ma de acesso ao serviço público são características do
modelo de administração burocrática, implantado na déca-
da de 30 do século passado.
( ) Certo ( )Errado
06 Com relação à evolução da administração e a seu papel
no contexto público, julgue o item que se segue.
O modelo burocrático, que conseguiu diminuir em grande parte a
presença do patrimonialismo na administração pública, está
orientado para resultados e focado no cidadão.
( ) Certo ( )Errado
07 O modelo burocrático foi adotado por diversos países em
substituição ao modelo patrimonialista de administração
pública, no qual o patrimônio público não se distinguia do
privado.
( ) Certo ( )Errado
08 Os princípios da administração pública gerencial, surgida
no fim do século XX, incluem o combate ao nepotismo e à
corrupção, por meio do controle rígido dos processos or-
ganizacionais e dos procedimentos operacionais, modo mais
seguro de combatê-los.
( ) Certo ( )Errado
09 Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de ad-
ministração pública, os quais surgiram como uma fase de
modernização do modelo burocrático, o Estado permane-
ceu responsável pela formulação e execução de serviços
prestados à sociedade de forma direta.
( ) Certo ( )Errado
10 Ano: 2018- Banca: CESPE-Órgão: ABIN- Prova: Oficial Téc-
nico de Inteligência - Área 1
A respeito do comportamento organizacional, do clima e da cultu-
ra organizacional no âmbito da gestão de pessoas nas
organizações, julgue o item que se segue.
O comportamento organizacional refere-se primordialmente à for-
ma como as organizações se relacionam entre si, com foco
no aumento de sua eficiência e efetividade.
( ) Certo ( )Errado
11 Ano: 2018 - Banca: CESPE - Órgão: STM - Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Julgue o item a seguir, referente à gestão de pessoas no setor
público e aos múltiplos aspectos a ela relacionados.
O recrutamento externo privilegia os atuais funcionários de uma
organização que pretendem mudar de área de trabalho ou
ocupação, processo que geralmente ocorre quando um fun-
cionário da sede opta por trabalhar em uma organização
subsidiária.
( ) Certo ( )Errado
12 Ano: 2018- Banca: CESPE - Órgão: STM - Prova: Analista
Judiciário - Área Administrativa
Julgue o item seguinte, relativo a gestão e estrutura de organi-
zações.
Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, com-
partilhando com suas equipes a tomada de decisão.
( ) Certo ( )Errado
13 Ano: 2018 - Banca: CESPE - Órgão: STJ - Prova: Analista
Judiciário - Administrativa
Julgue o seguinte item, relativo à gestão de clima e cultura orga-
nizacionais.
Em uma cultura organizacional forte, os valores essenciais da
organização são intensamente acatados e amplamente com-
partilhados pelos colaboradores.
( ) Certo ( )Errado
14 Ano: 2016 - Banca: CESPE - Órgão: FUNPRESP-JUD - Pro-
va: Assistente - Administrativa
Com relação a cultura, liderança e desempenho organizacional,
julgue o próximo item.
A cultura organizacional define como osindivíduos se apresen-
tam e como apresentam sua organização a outros indiví-
duos no contexto de trabalho.
( ) Certo ( )Errado
15 Ano: 2017 - Banca: CESPE - Órgão: SEDF - Prova: Técnico
de Gestão Educacional - Apoio Administrativo
Com relação a equilíbrio organizacional, liderança, motivação e
objetivos da gestão de pessoas, julgue o seguinte item.
Tornar as tarefas mais desafiadoras é uma forma de motivar
pessoas e de desenvolver nelas o sentimento de que as
atividades estão ficando mais enriquecedoras.
( ) Certo ( )Errado
16 Julgue o próximo item, a respeito de administração geral
e postura profissional.
Nas organizações, um dos papéis do líder é motivar seus subor-
dinados e isso ele alcança exercendo habilidades inter-
pessoais.
( ) Certo ( )Errado
17 Ano: 2016 - Banca: CESPE - Órgão: FUB - Prova: Auxiliar em
Administração
Em relação ao comportamento organizacional, julgue o item se-
guinte.
Servidor ocupante de cargo na administração pública deve
agir estritamente de acordo com as normas da organi-
zação e isolar seus valores pessoais para não impac-
tarem seu comportamento e suas relações interpes-
soais.
( ) Certo ( )Errado
18 Acerca de comportamento organizacional, julgue o item que
se segue.
A equidade interna e externa é importante fator de motivação
dos empregados de uma organização.
( ) Certo ( )Errado
GABARITO COMENTADO
01 Errado - Os chamados programas de bem-estar social, só
foram implementados pós década de sessenta na Europa
(Teoria de Adam Smith), e no Brasil os programas de bem-
e4star social só foram implementados na chamada Refor-
ma do Estado, com a criação da MARE (Ministério da Admi-
nistração e Reforma do Estado, com os Programas de Trans-
ferência de Renda, entre outros.
02 Errado - Na realidade o processo é inverso. Gestão Públi-
ca o foco é o Cidadão (contribuinte), na iniciativa privada,
o foco é o cliente (consumidor).
03 Errado - Em ambos os processos administrativos, a carga
de responsabilidade dos resultados gerenciais recai so-
bre o gestor, tendo as sanções que ditam os processos
administrativos compatíveis com suas falhas/ e ou/ er-
ros.
04 Certo - Os princípios de governança sempre estarão dire-
cionados a sociedade/ cidadão cliente. Enquanto o setor
privado, o foco é o seu negócio.
05 Certo. Os Princípios da Moralidade e Impessoalidade, mar-
caram a Administração Pública Burocrática no Brasil, que
visava estruturar administrativamente o acesso à máqui-
na Pública.
06 Errado.O foco em resultados e o cidadão, são caracterís-
ticas da Administração Gerencial Moderna (Ges-Pública).
07 Certo. A expressão "A Res pública, se confunde coma Res
privada", ou seja, aquilo que é público acaba sendo en-
tendido como privado.
08 Errado - Tais processos são características da Administra-
ção Burocrática.
09 Errado - Na Administração Gerencial Moderna, a implemen-
tação do Estado Mínimo, transferiu várias atividades de
responsabilidade objetiva do Estado, para o setor priva-
do, seja através das terceirizações (outsourcing) ou con-
cessões.
10 Errado.
Temos dois erros nesta questão, primeiro erro está em dizer que
"refere-se primordialmente à forma como as organizações
se relacionam entre si" na verdade não seria entre a orga-
nização, mas sim entre pessoas. Segundo erro está em
dizer que o "foco está na sua eficiência", onde na verdade
o foco é a eficácia organizacional.
Então pra você gabaritar, Comportamento Organizacional é o com-
portamento de indivíduos e grupos no ambiente de traba-
lho, criando assim um relacionamento melhor entre seus
funcionários e o desenvolvimento dos mesmos, com isso
todos buscando melhorar a eficácia organizacional.
11 Errado.O recrutamento que privilegia o funcionário dentro
da organização é o interno.
É o recrutamento interno que privilegia os atuais funcionários de
uma organização.
12 Errado. A questão está falando dos líderes democráticos,
os quais se integram ao grupo e toma atitudes, comparti-
lhando opiniões junto com sua equipe.
Os líderes liberais deixam sua equipe livre para tomar decisões,
somente quando alguém o procura é que ele dá sua opi-
nião ou toma um posicionamento.
E ainda temos o líder Autoritário, que centraliza as decisões e
decide praticamente tudo sozinho sem pedir a participa-
ção de seus liderados.
13 Certo. Quanto mais forte for a cultura de uma organiza-
ção, mais os seus funcionários vão estar sendo influenci-
ados por ela e automaticamente compartilhando está cul-
tura. Culturas fracas podem facilmente ser mudadas pelos
funcionários.
14 Certo. Segundo Chiavenato a cultura é um conjunto de
hábitos e crenças estabelecidos por normas, valores e
atitudes que é compartilhado por todos os membros de
uma organização. A cultura faz com que a organização e
seus indivíduos se apresentem para o mundo organizaci-
onal.
15 Certo. Questão um pouco subjetiva, mas bem direta e cla-
ra. Realmente tornar as tarefas desafiadoras faz com que
as pessoas se motivem, pois não ficam fazendo tarefas
repetitivas e rotineiras, o desafio move pessoas, mas lem-
brando que quando é falado de motivação, quer dizer um
motivo para ação. Ou seja, quando as tarefas são desa-
fiadoras, o indivíduo tem um motivo para se motivar.
16 Certo. A liderança permeia todas as atividades do geren-
te. A importância da liderança envolve todas as atividades
interpessoais nas quais há alguma forma de influência,
seja com funcionários clientes, fornecedores e outras
pessoas.
17 Errado. O início da questão está correto, mas quando fala
em "isolar seus valores pessoais", encontramos o erro,
pois o servidor deve alinhar seus objetivos de acordo com
o da organização e não isolar.
18 Certo.Equidade está ligado a igualdade, imparcialidade e
justiça. E se eu aplico isto dentro e fora da organização,
com certeza teremos um fator para motivação dos funcio-
nários. Lembrando também que a teoria da Equidade de
Stacy Adams fala sobre isso, ele usa 4 pontos de referên-
cia como métodos de comparação, Próprio Interno/Próprio
Externo/Outro Interno/Outro Externo.
Interessados em participar do
concurso do Ministério Públi-
co da União (MPU) devem se
apressar. A contar desta quin-
ta, dia 6, restarão apenas mais
quatro dias de inscrições. O
prazo para concorrer a uma
vaga de técnico administrati-
vo (nível médio) ou analista
com formação em Direito
encerra-se na próxima segun-
da, dia 10.
As inscrições devem ser fei-
tas no site do Cebraspe (antigo
Cespe/UnB). Após preencher o
cadastro, é preciso imprimir o
boleto e efetuar o pagamento
da taxa, de R$55 para técnico e
R$60 para analista, até o dia 1º
de outubro, em qualquer ban-
co, bem como nas casas loté-
ricas e nos Correios.
O concurso classificará 7.236
aprovados para o de cadastro de
reserva, sendo 5.513 técnicos e
2.130 analistas. No estado do Rio
de Janeiro, serão 654 classifica-
dos ( 530 técnicos e 124 ana-
listas). Esse pessoal poderá ser
convocado durante o prazo de
validade da seleção, de dois
anos, pondendo dobrar. As con-
tratações ocorrerão pelo regime
estatutário.
Para que o concurso não seja
exclusivamente para cadastro
de reserva, o MPU oferece 47
vagas imediatas, s, sendo 11 para
o cargo de técnico de adminis-
tração (uma no RJ) e 36 vagas
para analista em Direito (duas
no RJ). As remunerações inici-
ais são de R$7.772,80 e
R$12.169,89, respectivamente.
Os valores incluem R$910,08
de auxílio-alimentação.
O cadastro de reserva do
concurso deverá ser ampla-
mente utilizado. Isso porque
o MPU possui um déficit de
1.884 servidores, sendo 1.73
somente nas duas carreias
oferecidas: 557 técnicos ad-
ministrativos e 1.156 analis-
tas em Direito.
Alémd isso, o MPU tem um
histórico de realizar muitas
chamadas durante o prazo de
validade do concurso. Na se-
leção anterior (2013), por
exemplo, o órgão ofereceu
147 vagas imediatas, porém
foram convocados 4.153
aprovados, sendo 2.609 de
técnicos administrativos e
1.544 de analistas.
Os candidatos farãoas pro-
vas objetivas em 21 de outubro.
O turno da manhã é para os
candidatos a analista. À tarde,
será a vez de os técnicos resol-
verem as questões. Serão cobra-
das 120 questões, sendo 50 de
Conhecimentos Básicos e 70 de
Conhecimentos Específicos.
Para os técnicos, esta será a
única etapa do concurso. Já os
analistas, no entanto, farão
também uma avaliação discur-
siva, no mesmo dia da prova
objetiva. O tema do exame será
Legislação aplicada ao MPU e
ao CNMP, constante dos Co-
nhecimentos Básicos.
A inclusão da disciplina Pro-
moção da Igualdade Racial no
conteúdo programático do
concurso do Ministério Públi-
co da União (MPU), faltando
menos de dois meses para a
aplicação das provas, pegou de
surpresa tanto os candidatos
dessa seleção quanto os profes-
sores que estão dando aula para
esse concurso. Mas depois do
susto inicial, é hora de “arre-
gaçar as mangas”, segundo a es-
pecialista Claudete Pessôa, di-
retora pedagógica do curso Su-
per Professores.
“Agora, é preciso encarar o
desafio. A notícia é surpreen-
dente para todos, e se sairá me-
lhor quem não se abalar com
o acréscimo de conteúdo e
desde já estabelecer um pla-
no de ação para estudar com
qualidade o assunto, que é to-
talmente inédito nas provas
do MPU”, ressalta.
De acordo com a docente,
essa matéria abrange legisla-
ções bem extensas. “Nesse con-
teúdo, as duas maiores e mais
relevantes normas para o estu-
do do candidato são: Conven-
ção Internacional sobre a eli-
minação de todas as formas de
discriminação racial e o Esta-
tuto da Igualdade Racial (Lei
12.288/2010). Acredito que a
banca dará preferência para o
conteúdo dessas normas na
elaboração de suas questões”,
pontua Claudete, que fala so-
bre como espera que a banca
aborde os novos conteúdos.
“O Cebraspe exige do can-
didato a aplicabilidade do ins-
tituto jurídico regulamentado.
Ou seja, não basta a decore-
ba, a leitura básica e superfi-
cial. É preciso estudar com qua-
lidade e combinar o conteú-
do mencionado com os prin-
cípios constitucionais adota-
dos no ordenamento jurídico
brasileiro, como o Princípio
da Dignidade de Pessoa Huma-
na, além dos Princípios da
Igualdade e Liberdade, basila-
res na construção das regras
citadas no novo conteúdo pro-
gramático”, orienta.
Sem ter muitas questões an-
teriores dessa matéria para es-
tudar, Claudete Pessôa diz que
o melhor é se concentrar no
aprendizado teórico e buscar
questões inéditas elaboradas
por professores especialistas em
concurso público. “Apesar de
acreditar que serão poucas per-
guntas sobre o assunto (no má-
ximo cinco), não dá para se ar-
riscar a ficar sem esse conteú-
do, que pode ser o divisor para
o seu sucesso - visto que mui-
tos concorrentes desanimarão
ou ficarão desorientados.”
FOLHA DIRIGIDA
6 a 12 de setembro de 20184 SERVIDOR
Para especialista,
valorizar dimensão
humana traz resultados
de produtividade
Qualidade de vida em alta no setor público
VVVVVALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃO| Programas de qualidade de vida no trabalho vêm ganhando espaço cada vez maior na Administração Pública
Programas de qualidade de
vida no trabalho vêm ganhan-
do espaço cada vez maior na Ad-
ministração Pública. O objeti-
vo central desse tipo de inicia-
tiva é melhorar as condições de
trabalho para os funcionários
da instituição e, com isso, au-
mentar a produtividade.
De acordo com a especialista
Elizabeth de Lacerda Barbosa,
psicóloga com especialização
em Psicologia do Trabalho e con-
selheira no Conselho Federal
de Psicologia (CFP), o conceito
surgiu em função da necessida-
de de valorizar as condições de
trabalho do indivíduo, não ape-
nas a produção que ele apresenta
como resultado de um contra-
to de trabalho.
“A gente tem visto cada vez
mais que, quanto mais você va-
loriza a dimensão humana no
contexto do trabalho, mais
você tem respostas que tam-
bém fazem parte do planeja-
mento estratégico das organi-
zações”, afirma.
No âmbito do serviço públi-
co federal, a Portaria Normati-
va nº 03, de 25 de março de
2013, institui diretrizes gerais
para a promoção da saúde. No
art. 2º da portaria, foi determi-
nado que “as diretrizes desti-
nam-se a subsidiar políticas e
projetos de promoção da saú-
de e de qualidade de vida no tra-
balho, a serem implantados de
forma descentralizada e trans-
versal, por meio das áreas de
gestão de pessoas, de saúde e de
segurança no trabalho, e que
contemplem a gestão participa-
tiva.”
No entanto, Elizabeth de La-
cerda completa que cada orga-
nização pode e deve desenvol-
ver seu próprio programa de
qualidade de vida no trabalho.
“Isso tem a ver com a natureza
da empresa, o ramo do negó-
cio, o tamanho, os valores e a
missão. Nesse sentido, é impor-
tante que cada um tenha o seu
programa de qualidade de
vida”, declara.
É por isso que as instituições
costumam fazer pesquisas com
os funcionários ou servidores
antes de elaborarem seu progra-
ma. Um exemplo disso é o Ban-
co do Brasil (BB), que adotou
o Programa de Qualidade de
Vida (QVT) em 2007.
Segundo o José Caetano Min-
chillo, diretor de gestão de pes-
soas do BB, o Programa QVT
nasceu de um Fórum de Ges-
tão de Pessoas, onde os funcio-
nários sinalizaram caminhos
que poderiam ser seguidos para
melhorar a qualidade de vida
no Banco. “Surgiram ideias
como atividades anti-stress,
programas de atividade física,
orientação em relação à postu-
ra, programa de nutrição”, diz.
PROGRAMAS DE QUALIDADE DE
VIDA MOTIVAM FUNCIONÁRIOS
O Ministério do Meio do
Meio Ambiente (MMA), que
adotou um programa voltado
para melhorar o ambiente de
trabalho em janeiro de 2018,
também fez um levantamen-
to com seus servidores. “Nós
fizemos um diagnóstico com
todos os servidores no ano
passado, por meio de diversas
ações para levantar o interes-
se dos servidores e suas neces-
sidades relacionadas à quali-
dade de vida, como pesquisa
online, papo aberto e reunião
com o comitê empresarial”,
aponta a coordenadora-geral
de Gestão de Pessoas do MMA,
Adriana Xavier Durão.
A especialista Elizabeth de
Lacerda Barbosa frisa que há
inúmeros fatores que impac-
tam o trabalho e, com certeza,
precisam ser levados em con-
sideração pela organização,
como: cultura organizacional,
relações interpessoais baseadas
na cooperação ou na competi-
ção, pagamento do salário, be-
nefícios que a empresa ofere-
ce, segurança do trabalho, au-
tonomia para tomar certas de-
cisões e adequação dos recur-
sos disponíveis para o exercício
funcional.
Ela afirma que o programa de
Qualidade de Vida no Trabalho
ajuda a diminuir essas preocu-
pações porque mostra que a ins-
tituição está atenta às respostas
do indivíduo. “Isso diminui a
falta de motivação e o presen-
teísmo, que é quando o funci-
onário vai trabalhar de qual-
quer jeito, mas não apresenta
a mesma disponibilidade e con-
dições de executar tudo o que
ele tem potencial para produ-
zir”, explica.
Em junho deste ano, no Rio
Grande do Sul, foi realizado o
10º Encontro Nacional de Qua-
lidade de Vida no Serviço Pú-
blico, com apoio de divulgação
do Conselho Federal de Psico-
logia. O evento abordou assun-
tos como negociação de confli-
tos, preparação para aposenta-
doria, assim como a relação
entre a psicologia positiva, a
felicidade e a QVT.
Para a psicóloga, eventos
como este são importantes
para disseminar informações
e fácil acesso a treinamentos,
ÉRICA BASTOS
erica.bastos@folhadirigida.com.br
Programas caem no gosto dos
empregados do setor público
Como os órgãos e instituições
têm culturas organizacionais di-
ferentes, é normal que projetos
sejam adaptados às necessida-
des de cada um. De acordo com
o diretor de gestão de pessoas
do Banco do Brasil, a verba vol-
tada para ações de QVT é admi-
nistrada pelas chamadas Equi-
pes de Comunicação e Autode-
senvolvimento (Ecoas), que fa-
zem consultas para identificar
as práticas preferidas.
“A massagem ganha disparado.
Existem ainda as ações instituci-
onais, desenvolvidas com base
em indicadores de saúde. Mais re-
centemente, realizamos uma sé-
rie de vídeos com foco em ativi-
dade física, alimentação saudá-
vel e saúde emocional”,garante
José Caetano Minchillo.
Ainda segundo o diretor, o Ban-
co realiza pesquisas de satisfação
há mais de dez anos e a aprova-
ção se repete sistematicamente.
No último diagnóstico, realiza-
do entre o final de 2017 e o co-
meço deste ano, mais de 81% fun-
cionários declararam conhecer o
Programa. Dentre estes, 69% par-
ticipam das práticas e dão nota
acima de 8, em uma escala de 10,
para as práticas oferecidas.
No Ministério do Meio Ambi-
ente, o programa é recente e tam-
bém tem alcançado resultados sa-
tisfatórios. “Nesses oito meses já
percebemos ganhos significativos.
Por exemplo, ainda temos poucos
servidores no teletrabalho (servi-
ço a distância), mas a meta é que
eles produzam 20% a mais do que
produziriam aqui no órgão. Então,
só com isso, já ganhamos em pro-
dutividade. Nas demais gestões
também, já fizemos e percebemos
o reconhecimento da parte do ser-
vidor”, assegura a coordenadora-
geral Adriana Xavier.
Atualmente, o MMA organiza
vários projetos, como o Lidera
MMA (capacitação de líderes), gi-
nástica laboral toda semana e clu-
be da leitura. Um dos exemplos
de adaptação à realidade do ór-
gão foi a criação de da sala de alei-
tamento materno na sede e gru-
pos de apoio às gestantes.
Segundo a analista ambiental
responsável pelo Programa de
Qualidade de Vida no ministé-
rio, Kenia Oliveira, muitos ser-
vidores estão na fase de ter o pri-
meiro filho, então os projetos
ajudam os que são inexperientes
ou estão sem apoio da família
porque vieram pelo concurso
público para Brasília.
Para Elizabeth Lacerda:
programas mostram preocupação
da empresa com o funcionário
Segundo José Caetano Minchillo,
do BB, funcionários sugeriram
diretrizes do programa
‘Fizemos um diagnóstico
com todos os servidores’, diz
Adriana Alves, do MMA
além de compartilhar novas
estratégias e novas formas de
implementação. “Muita gen-
te não implementa programas
de qualidade de vida porque
entende apenas como um cus-
to. Na verdade, é um investi-
mento. A partir do momento
em que você começa a apre-
sentar os resultados, você con-
segue provar que é possível,
com pouco investimento fi-
nanceiro, fazer uma diferen-
ça muito grande na vida dos
colaboradores”, afirma.
Programa de Ginástica Laboral é um dos implantados pelo Ministério do Meio Ambiente
FO
TO
S: D
IVULG
AÇÃO
Antonio Batist é diretor da Escola de Governança em Gestão Pública da
Universidade Federal Fluminense (EGPP/UFF), mestre em Administração,
consultor, professor, empreendedor e servidor público
Contatos:Contatos:Contatos:Contatos:Contatos:
LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn: www.linkedin.com/in/antoniobatist/
Facebook: Facebook: Facebook: Facebook: Facebook: www.facebook.com/antoniobatistoficial
E-mails: E-mails: E-mails: E-mails: E-mails: antoniobatista@id.uff.br e antonio.batista.oliveira@usp.br
ENTRE
SERVIDORES
Antonio Batist
�
CONHECENDO MAIS SOBRE
A LICENÇA CAPACITAÇÃO
lá! Tudo bem com você?
Muitos servidores não sa-
bem, mas, usando-se aqui
como referência o serviço fe-
deral, eles têm direito a licen-
ça capacitação. Essa licença
é prevista no Art. 87 da Lei
8.112/1990, com alterações
dadas pela Lei 9.527/1997.
Diz o artigo 87: “Após cada
quinquênio de efetivo exer-
cício, o servidor poderá, no
interesse da Administração,
afastar-se do exercício do
cargo efetivo, com a respec-
tiva remuneração, por até
três meses, para par ticipar
de curso de capacitação pro-
fissional”.
Então, vamos lá: a cada
cinco anos completos de efe-
tivo exercício, o servidor po-
derá solicitar licença capaci-
tação, lembrando que ela só
será concedida no interesse
da Administração. Ou seja: não
é um processo automá-
tico. Cada pedido de li-
cença será analisado
pelo setor competente
e, se cumpridos os re-
quisitos e se for do in-
teresse da Administra-
ção, o servidor obterá
a referida licença.
Antes de requerer o
benefício, convém que
o servidor solicite ofi-
cialmente a contagem
de tempo do período
aquisitivo, para com-
provar que tem direito
à licença. Se tudo estiver
certo, ele poderá solicitar a
licença, que dura até três me-
ses e permite fazer curso de
capacitação ou outras ativi-
dades.
Para cada possibilidade,
devem ser apresentados
cer tos documentos no ato
do requerimento de licença.
A licença pode ser utiliza-
da para cursos presenciais
e a distância, aprendizagem
em serviço, intercâmbios,
atividades de extensão, es-
tágios, seminários, congres-
sos, elaboração de traba-
lho de conclusão de curso
de graduação ou de espe-
cialização, disser tação de
mestrado e tese de douto-
rado etc.
E, para cada atividade, é
necessário algum documen-
to comprobatório: compro-
vante de inscrição, car ta-
aceite de supervisão, progra-
mação do curso, declaração,
car ta-convite etc.
Alguns pensam: “vou jun-
tar duas licenças e ficar seis
meses fora”. Sobre isso, o
ar tigo 87 traz um parágrafo
único, que diz que os perío-
dos de licença “não são acu-
muláveis”.
Geralmente, só ser vido-
res do quadro permanente
podem pleitear essa licen-
ça. Ou seja, ela só é direci-
onada a trabalhadores tem-
porários, convidados para
cargos comissionados e ser-
vidores cedidos de institui-
ções externas ao serviço pú-
blico federal.
É necessário haver um bom
planejamento do setor para
efetivar a concessão desse
tipo de licença, pois não po-
derão ser contratados traba-
lhadores terceirizados nem
substitutos para a vaga
do servidor que estiver
usufruindo de licença ca-
pacitação.
É impor tante que o
servidor busque infor-
mações detalhadas e
de forma antecipada
junto ao setor de RH
ou gestão de pessoas
do órgão ou entidade
onde trabalha, para evi-
tar imprevistos e ter
maiores chances de su-
cesso com a licença ca-
pacitação.
O
CNPq divulga chamada pública
de apoio para Tecnologia Social
O CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Cientí-
fico e Tecnológico) divulgou
edital de chamada pública com
objetivo de selecionar propos-
tas para apoio financeiro a pro-
jetos que visem contribuir sig-
nificativamente para o desen-
volvimento científico e tecno-
lógico do país. As propostas
devem observar as condições
específicas estabelecidas no
Regulamento, que determina os
requisitos relativos ao proponen-
te, cronograma, recursos finan-
ceiros a serem aplicados nas
propostas aprovadas, origem dos
recursos, itens financiáveis,
prazo para execução dos proje-
tos, critérios de elegibilidade,
critérios e parâmetros objeti-
vos de julgamento etc.
Segundo o CNPq, a chama-
da pública pretende “apoiar pro-
jetos de desenvolvimento, rea-
plicação, aper feiçoamento, e
avaliação de Tecnologias Soci-
ais que promovam geração de
renda, inclusão no mundo do
trabalho e autonomia econômica
das famílias inscritas no Ca-
dastro Único para Programas
Sociais do Go-
verno Federal e
que atendam
aos requisitos
de simplicidade,
fácil aplicabili-
dade, reaplicabi-
lidade, efetivo
impacto e reper-
cussão social”.
O edital pre-
vê até R$ 3.
O 500. 000,00 em valor globalde recursos a serem aplicados
em diferentes modalidades de
apoio e as propostas devem ser
submetidas até 15 de outubro
de 2018.
Maiores informações: https:/
/goo.gl/fzQCRU
Com informações da CCS/
CNPq
5FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL
Falta de pessoal prejudica o
atendimento em agências do INSS
PPPPPEDIDOEDIDOEDIDOEDIDOEDIDO | INSS ainda aguarda autorização do governo para abrir concurso
INSS solicitou ao
Planejamento oferta
de 7.888 vagas
para 2º e 3º graus
Agências da Previdência Social em todo o país sofrem com a
grande carência de pessoal, prejudicando atendimento à população
PAPO DE
ESPECIALISTAS
Contato: Instagram: @supercoachclaudete; e-mail: coordenacao@superprofessores.com.br
Claudete Pessôa
Claudete Pessôa é professora,
coach e diretora pedagógica
do curso online Super Professores
Concurseiro Profissional
X Concurseiro Amador
Estudar para concurso exige decisões e atitudes próprias deste
universo. É muito comum que os alunos estudem de forma ina-
dequada, em média, por dois anos para então perceberem que
existe algo errado na sua metodologia de estudos. Infelizmenteesse equívoco decorre da carência do Sistema Educacional Bra-
sileiro, onde se prioriza a imposição de grande volume de conteú-
do, sem a adequada orientação e treinamento para que o aluno,
de forma autônoma, empregue técnicas para melhor compreen-
são e retenção do conteúdo ministrado.
Concurseiro, sem a orientação adequada para otimização de
seus estudos, comete erros que normalmente lhe custam tempo
e dinheiro, duas preciosidades para a grande maioria. O amado-
rismo é vencido com o tempo ou com orientação. Entenda que
ser concurseiro profissional é saber empregar com propriedade
os recursos e metodologia para potencialização na aquisição do
conhecimento necessário para a conquista do cargo público tão
sonhado, por tal para a estabilidade profissional e financeira.
Concurseiro amador aguarda a publicação do edital para iniciar
os estudos, com medo de perder tempo estudando matérias que
não irão ser cobradas; concurseiro profissional sabe que entre a
publicação do edital e a prova o tempo é exíguo para um estudo
de qualidade e que os editais costumam repetir boa par te do
conteúdo exigido no edital anterior. Mesmo ciente de que poderá
ocorrer alteração no conteúdo programático, o custo/benefício
da antecipação é imensa e lhe deixará na frente de milhares de
concorrentes.
Concurseiro amador prefere acreditar que não tem disciplina e
que precisa de estar em sala de aula para conseguir se concen-
trar; concurseiro profissional sabe que o seu sucesso só depende
de sua atitude, que a disciplina e a persistência são ferramentas
pessoais que todos possuem e que nem todos usam. Decisão e
treino criam o hábito da disciplina. Atualmente, o ensino EAD
(online) é modalidade que otimiza a aquisição de conhecimento
evitando desperdício de tempo e proporcionando revisões ade-
quadas de conteúdo. O professor especialista em concursos públicos
é muito impor tante nesta trajetória, pois lhe fará dar passos
largos na aquisição de conhecimento, mas ele é apenas um apoio
de qualidade, a conquista acontece com o estudo individual a
par tir das orientações do especialista.
Concurseiro amador prefere não fazer revisões pois o conteúdo
do edital é muito extenso e não haverá tempo hábil para estudar
tudo; concurseiro profissional sabe que estudar sem revisão é
como conquistar um patrimônio maravilhoso e o colocar em uma
sacola furada: o que se conquista agora, se perde mais adiante
por falta de cuidado. Revisões programadas são fundamentais
para a fixação e aplicação do conteúdo assimilado. É melhor fazer
revisões e ter qualidade no conhecimento das bases de cada matéria,
que simplesmente atropelar os tópicos do edital. Priorize a qua-
lidade nos estudos e não a quantidade.
Apresento aqui apenas alguns erros clássicos dos concursei-
ros amadores para aler tar e orientar aqueles que estão iniciando
sua trajetória em busca de um futuro melhor. Esteja atento, bus-
que orientação. Não basta estudar, tem que saber estudar!
Independência de concurseiro
A Independência do Brasil, que comemoramos no dia 7 de
setembro, não resultou de uma ideia repentina de José Boni-
fácio ou de D. Pedro I ou da imperatriz Leopoldina. Era um
sonho acalentado desde muitas décadas antes do Grito do Ipiranga.
 Para realizar esse sonho, muitas pessoas empenharam a
própria vida, seja nos movimentos como a Inconfidência Mi-
neira, seja nas batalhas que se estenderam até 3 anos após
a proclamação de 7 de Setembro de 1822.
A aprovação num concurso também envolve um projeto de
vários anos ou mesmo décadas. Nessa trajetória, o concur-
seiro enfrentará muitas e muitas batalhas. E deverá estar
preparado para derrotas que parecerão o fim de seus sonhos.
Não me refiro apenas às derrotas representadas pelas re-
provações. Também me refiro aos dias e noites em que os
estudos parecerão de pouco rendimento. Refiro-me às difi-
culdades financeiras que te impedirão de comprar o melhor
material didático ou de se matricular na escola preparatória
que é seu "sonho de consumo".
Refiro-me à renúncia de alguns passeios nas férias e às
"doses homeopáticas" no relacionamento com as pessoas
do seu apreço, o que exigirá delas "doses cavalares" de
paciência. Refiro-me às suas táticas defensivas para anular
as atitudes daqueles que, por inveja, ficam incomodados com
as suas possibilidades de futuro. Eles podem estar onde você
menos imagina: no trabalho, na vizinhança e, em alguns caos,
até entre parentes e familiares.
Nessa trajetória, muitas batalhas serão vencidas. Mas muitas
outras serão perdidas. Assim, quando uma derrota ocorrer,
mantenha o ânimo e não perca o foco dos seus objetivos.
Reveja seus planos e, se necessário, prolongue a guerra por
mais um dois, três anos ou mais. Conheci, e não são poucos,
soldados (ou melhor, os alunos) que lutaram por mais de uma
década até alcançar a aprovação para o cargo almejado.
Assim como a nossa Independência, um verdadeiro sonho
de aprovação não decorre da euforia de muitos candidatos
quando concluem o procedimento de inscrição. Passar num
concurso é um projeto que surge muito antes disso. Não é por
acaso que os aprovados, na sua imensa maioria, iniciam a
preparação vários meses, ou até viários anos, antes das
formalidades da inscrição.
Ao final desse longo processo, a aprovação representa muitas
formas de independência, que não se limita apenas a um bom
salário e à estabilidade. É por isso que, assim como o Grito
do Ipiranga fez retumbar euforia por toda a Nação, todo con-
curseiro também grita de alegria ao ver seu nome na lista de
aprovados, contagiando a todos que lhe prestam afeto.
Contato: roberto.rvl@ig.com.br
José Roberto Lima
José Roberto Lima é professor de
Direito, delegado federal e autor
do livro "Como passei em 15
concursos", da Ed. Método
Enquanto o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) aguarda
o atual governo autorizar concur-
so (já há um pedido no Ministé-
rio do Planejamento para aber-
tura de 7.788 vagas), cresce a falta
de pessoal nas agências da Pre-
vidência Social, prejudicando o
atendimento à população. Devi-
do à grande carência de pessoal,
a demanda de um segurado do
INSS pode levar até seis meses
para ser atendida.
Segundo o diretor da Regio-
nal Centro do Sindsprev-RJ,
Edilson Busson Mariano, este
é o prazo médio de espera para
grande parte dos segurados do
INSS que, ao terem suas deman-
das negadas pela autarquia, re-
corre às chamadas Juntas de
Recursos (antigas Juntas da Pre-
vidência Social).
Mariano explica o passo a pas-
so que o segurado terá que percor-
rer para ter seu recurso analisado,
em caso, por exemplo, de uma
revisão de perícia em que o INSS
tenha lhe negado um benefício.
Segundo ele, primeiro o contri-
buinte terá que agendar a ida a
uma agência do INSS, por meio
do número 135, o que por si só
já é demorado. Lá chegando, no
dia marcado, este segurado terá
que preencher um documento fí-
sico de recurso às Juntas.
“Depois a própria agência terá
que digitalizar esse documento,
o que também está demorando
muito devido à falta de servido-
res no INSS. Mas o inferno para
esse segurado estará só começan-
do, uma vez que seu recurso digi-
talizado será primeiro enviado à
Central de Distribuição de Proces-
sos, em Brasília. Só depois é que
esta Central vai, não se sabe quan-
do, enviar o processo a alguma
Junta de Recursos, que pode in-
clusive estar localizada em um
estado diferente daquele em que
o segurado mora. Ou seja, o se-
gurado nessa situação não conse-
guirá nem mesmo defender o seu
pedido no processo. É um absur-
do, uma desumanidade”, disse.
Segundo Mariano, atualmen-
te existem apenas 136 servido-
res próprios do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS),
em todo o país, para cuidar do
trabalho nas 29 Juntas de Recur-
sos, contingente reforçado even-
tualmente por alguns servidores
cedidos pelo INSS.
“Estão desmontando a Previ-
dência Social e penalizando mi-
lhões de segurados. Em novem-
bro de 2016, uma portaria do
governo Temer dificultou ainda
mais a vida dos segurados ao
exigir que todos os recursos pas-
sassem a ser digitalizados. Como
há cadavez menos servidores do
INSS nas agências da Previdência
Social, os atrasos são cada vez
maiores”, completou.
Governo vem sendo pressionado por concurso
AGU escolhe Idecan como organizador
OOOOOFERFERFERFERFERTTTTTAAAAA | | | | | Concurso será para o preenchimento de 100 vagas em cargos de nível superior
Alguns analistas têm criticado,
duramente, o presidente Michel
Temer que se mostra, até o momento,
insensível ao drama dos contribu-
intes, que não têm como ser aten-
didos na maioria dos postos do INSS.
Muitos ainda acreditam que o
governo cederá diante das pressões
e acabe autorizando o concurso para
sinalizar que não está indiferente
à situação dos que buscam exercer
seu direito à aposentadoria, entre
outras serviços oferecidos pelo INSS.
Essa pressão parte não só da so-
ciedade e do sindicato, como tam-
bém do Tribunal de Contas da
União (TCU) e da Defensoria Pú-
blica da União (DPU), que já reco-
mendaram ao governo a abertura
de concurso público para suprir o
grande déficit de pessoal e as apo-
sentadorias previstas. Hoje o INSS
tem a necessidade de contratar 16
mil novos servidores.
Para amenizar parte dessa carên-
cia, o INSS já encaminhou ao Mi-
nistério do Planejamento um pe-
dido de concurso para 7.88 vagas,
sendo 3.984 para técnico (nível
médio), 1.692 para analista (nível
superior - áreas ainda serão infor-
madas) e perito (nível superior em
Medicina). As remunerações são de
R$5.186,79, R$7.659,87 e
R$12.683,79, respectivamente.
Se o atual governo não acolher
os apelos do INSS, acredita-se que
uma das prioridades do novo pre-
sidente, que assumirá em janeiro,
será a convocação do concurso, pois
a situação se mostra insustentável.
Várias agências do país inteiro es-
tão trabalhando no limite de pes-
soal, muitas delas correndo o risco
de serem fechadas.
No orçamento da União para
2019, o governo federal alocou um
total de R$411 milhões (conside-
rados um reserva de segurança)
para a realização de eventuais con-
cursos que o novo presidente jul-
gar necessários.
Segundo dados da Federação
Nacional dos Sindicatos dos Traba-
lhadores em Saúde, Trabalho, Pre-
vidência e Assistência Social (Fe-
nasps), a previsão é que, a partir de
janeiro de 2019 — quando está
prevista a integralização de 100%
da GDASS ao vencimento-base —
, quase metade dos 32 mil servido-
res da autarquia já estejam em con-
dições de se aposentar. (Com infor-
mações do Sindsprev)
Quase três meses após a auto-
rização, a Advocacia Geral da
União (AGU) definiu a empresa
organizadora de seu próximo
concurso público. O Instituto de
Desenvolvimento Educacional,
Cultural e Assistencial (Idecan)
foi o escolhido para organizar a
seleção, conforme extrato de dis-
pensa de licitação publicado no
Diário Oficial da União da últi-
ma terça-feira, dia 4.
Com a definição da banca, a
tendência é que os preparativos
do concurso sejam acelerados. O
edital precisa ser divulgado até
dezembro, conforme estabeleceu
a portaria autorizativa do concur-
so, publicada no Diário Oficial
pelo Ministério do Planejamen-
to, em junho. No entanto, possi-
velmente sairá antes deste prazo.
O próximo passo rumo à pu-
blicação do edital é a definição
da lotação das vagas. Segundo a
AGU, antes da divulgação do
edital e da posse dos novos ser-
vidores, haverá um concurso de
remoção interno. Este processo,
de acordo com o órgão, irá cola-
borar para a definição das lota-
ções dos que ingressarem.
De qualquer forma, já está con-
firmado que o concurso contará
com 100 vagas, distribuídas por
diversos cargos, todos com exigên-
cia de ensino superior completo.
O quantitativo em cada cargo
ofertado é o seguinte: administra-
dor (48), analista técnico-admi-
nistrativo (dez), arquivista (duas),
bibliotecário (uma), contador
(32), técnico em assuntos educa-
cionais (duas) e técnico em Co-
municação Social (cinco).
A remuneração inicial dos ser-
vidores da AGU é um dos princi-
pais atrativos para os candidatos
participarem do concurso. A ins-
tituição proporciona aos profis-
sionais ganhos de R$6.661,34
para carga de trabalho de 40 ho-
ras semanais. O valor é compos-
to por R$2.220,09 de vencimen-
to básico, R$3.128 de gratifica-
ção de desempenho, R$855,25 de
gratificação específica e R$458 de
auxílio-alimentação.
Em agosto, a AGU confirmou
à FOLHA DIRIGIDA que a previ-
são para a publicação do edital de
abertura do concurso seguiria o
que estava previsto na portaria au-
torizativa. Sendo assim, o docu-
mento deve ser divulgado até o
dia 14 de dezembro deste ano. A
AGU contrata pelo regime estatu-
tário, que assegura a estabilidade.
De acordo com a AGU, o atual
déficit de servidores na área de
apoio administrativo é de 547
profissionais. Até o momento, o
Ministério do Planejamento au-
torizou a abertura de 100 vagas
imediatas, mas é possível que
sejam solicitadas mais 50 vagas
para a formação de cadastro de
reserva. Isso se for autorizado o
adicional de 50% das vagas, o que
é comum em concursos públicos
federais.
Ainda não se sabe quais loca-
lidades serão contempladas nessa
nova seleção. Em entrevista à
FOLHA DIRIGIDA o presidente
da Associação de Servidores da
Advocacia Geral da União (Asa-
gu), Danton Azevedo, reforçou
que o concurso deveria abranger
todo o território nacional, pois
todos os locais sofrem com a ca-
rência de servidores.
D
IVU
LG
AÇÃO
FOLHA DIRIGIDA
6 a 12 de setembro de 20186 GERAL
Presidente do IBGE confirma
concurso para cargos efetivos
AAAAAPOIOPOIOPOIOPOIOPOIO | Roberto Olinto diz que parte das vagas do orçamento da União será para o concurso
Solicitação feita
ao Planejamento foi
de 1.800 vagas
de técnico e analista
editorial
Vilipendiados
tragédia anunciada que tirou de todos o Museu Na-
cional ainda arde no peito dos brasileiros. É revol-
tante a forma como fomos vilipendiados, relegados. O descaso
com que a cultura tem sido tratada, principalmente nos
últimos tempos, pelos governos merece uma reação mais
ácida. É inconcebível ficarmos calados diante de tanta ig-
nomínia. Além de toda a perda física, ainda fica a humi-
lhação pela vergonha que passamos diante do mundo.
Queimaram o quinto maior acervo do mundo, quei-
maram murais de Pompeia, queimaram o sarcófago de
Sha Amum Em Su, um dos únicos do mundo que nunca
foram abertos, queimaram o acervo da botânica Bertha
Lutz, queimaram o maior dinossauro brasileiro, queima-
ram o maior carnívoro brasileiro, queimaram alguns fósseis
de plantas já extintas, queimaram o trono do rei Adando-
zan, do reino africano de Daomé, datado do século XVIII,
queimaram duas bibliotecas com obras inestimáveis, quei-
maram o prédio onde foi assinada, pela princesa Leopol-
dina, a independência do Brasil. Queimaram o orgulho
nacional.
Todos sabem o que estava escrito no chão, na frente do
Museu Nacional?: “Todos que por aqui passem protejam
esta laje, pois ela guarda um documento que revela a cul-
tura de uma geração e um marco na história de um povo
que soube construir o seu próprio futuro”.
Nos últimos anos não houve dinheiro para salvar o Museu
Nacional, que “morreu” queimado no último domingo.
Sabe-se que o dinheiro do museu para dia a dia vem da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que repas-
sa a verba do Ministério da Educação, mas corre à boca
pequena que, no mesmo período, via Lei Rouanet (que tem
de existir, mas com o real e verdadeiro objetivo de propa-
gar cultura), o Ministério da Cultura teve, em números ar-
redondados: R$1,5 milhão para financiar um documen-
tário sobre a vida do condenado por corrupção José Dir-
ceu (2014); R$500 mil para financiar a produção de um
DVD do MC Guimê (2015); R$1,3 milhão para financiar
um blog de poesias da cantora Maria Bethânia (2011), que
desistiu do projeto após uma enxurrada de críticas; R$4
milhões para custear uma turnê do cantor Luan Santana
(2014); R$1 milhão para custear uma turnê do grupo
Detonautas; R$6 milhões para financiar uma turnê e um
livro da cantora Cláudia Leite; R$1,7 milhão para bancar
uma peça infantil da porquinha Pepa (2014); R$17 mi-
lhões para custear um musical infantil do Shrek (2011e
2012). Ou seja, dinheiro houve, só não foi gasto como e
onde se devia.
Passada essa primeira fase, de revolta, de estupefação, de
incredulidade, esperamos que se faça alguma coisa séria
pelo bem da nossa cultura e aproveitamos para renovar o
apelo dos estudantes de Museologia da Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição responsável pela
gestão do Museu Nacional, que resolveram fazer um tra-
balho para tentar preservar sua memória. Ele solicitam o
envio de fotografias, até mesmo selfies, e vídeos do acervo
e do espaço expositivo para thg.museo@gmail.com.
A
coluna do leitor colunadoleitor@folhadirigida.com.br
Esta coluna está aberta para receber críticas, opiniões, sugestões, reclamações e informações
de todos os leitores. Em casos de denúncias ou críticas, só serão publicadas cartas acompanha-
das de cópia da carteira de identidade do autor.
Escreva para Coluna do Leitor - FOLHA DIRIGIDA
Rua do Riachuelo, 114, Centro - Rio de Janeiro, CEP 20.230-014.
Inclusão de nova matéria no
MPU gera críticas de candidatos
����� É impressionante! Há menos de dois meses da prova objetiva para
o concurso de técnico administrativo do Ministério Público da União
(MPU), a instituição organizadora e banca do certame, o Cebraspe,
incluiu uma matéria. Considero isso um absurdo, independentemente
da importância e do tamanho do conteúdo da matéria. Na medida
em que já havia pouco tempo para a preparação - apenas dois meses
contado o início das inscrições -, ao incluir disciplinas não constan-
tes do edital, o correto seria dar mais tempo para os candidatos se
prepararem de forma adequada. Fica, aqui, registrada a crítica, que
não é só minha, mas de muita gente que estudava para prestar esse
concurso.
Thales de Miranda - via e-mail
Olá, Thales! Muito embora esse concurso já tivesse sido anunci-
ado há algum tempo, com todo o trabalho realizado pelo secretá-
rio-geral do Ministério Público da União (MPU), que mobilizou-
se para realizá-lo no menor espaço de tempo possível, principal-
mente em virtude da grande carência de pessoal, o que fez com
que muita gente iniciasse os estudos mesmo sem uma confirma-
ção oficial, temos de concordar que não é uma atitude correta in-
cluir uma ou mais matérias depois da publicação do edital, espe-
cialmente faltando tão pouco tempo para a prova, prevista para o
dia 21 de outubro.
Acontece, porém, que não há nada de ilegal. Pode-se protestar,
mas não se pode contestar. Pode-se contextualizar, mas não se pode
fazer nada a não ser estudar um pouco mais. Quem seguiu os con-
selhos de especialistas, que não se cansam de orientar os interes-
sados a iniciar os estudos com antecedência, mesmo antes da saí-
da do edital, agora terá de estudar apenas mais uma disciplina,
em vez que incluir mais uma matéria dentre as outras que só estão
sendo vistas agora. Infelizmente, assim é a regra do jogo. Enquan-
to não houver uma legislação que regule a realização dos concur-
sos públicos, o que está sendo feito agora está correto, embora
também mereça nossas críticas.
UFF: candidatos apelam para
o fim do pedido de experiência
����� O edital ainda não saiu. Por isso aproveito esse tempo para fazer
um pedido aos organizadores do próximo concurso público para a
área de apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mesmo
sem saber se o critério utilizado no concurso anterior será novamente
incluído no edital, apelo para que não se repita a exigência de expe-
riência de um ano para os candidatos ao cargo de assistente em ad-
ministração.
Aníbal Silva - via e-mail
Realmente, Aníbal, falta pouco para a publicação do edital e en-
quanto isso não ocorre não dá para, como se diz, bater o martelo.
Essa é uma prática da Universidade Federal Fluminense, o que já não
acontece com os concursos para o Colégio Pedro II, também uma
instituição federal de ensino como a UFF, e que seleciona para o mesmo
cargo, com o mesmo valor de remuneração. Ou seja, uma questão de
critério. A UFF, por exemplo, tem por hábito divulgar com boa ante-
cedência seus processos seletivos, o que é bom para os candidatos
terem mais tempo para se preparar de forma adequada. Isso, no en-
tanto, não significa que tudo seja um mar de rosas. O seu pleito é
válido e será levado aos organizadores. Esperamos que você tenha
sucesso em seu pleito.
FOLHA DIRIGIDA
DESDE 1985
PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente ADOLFO MARTINS
Vice PresidentVice PresidentVice PresidentVice PresidentVice Presidente e e e e MARIZETE RIBEIRO CASTANHEIRA
Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação LUIZ FERNANDO CALDEIRA
Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira LÚCIA HELENA DE OLIVEIRA
Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação DÉBORA THOMÉ
Gerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente Industrial CRISTIANO FORTI
CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação EDUARDO LOPES
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RRRRR E D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã O
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Carga tributária federal aproximada de 20%
 PROFESSOR
CANAL DO
Autorresponsabilidade
e as oportunidades
D
IVU
LG
AÇÃO
Olá! Você sabia que a autorresponsabili-
dade é um conceito descrito por Paulo Vi-
eira que deve ser colocado em prática por
cada um de nós, a cada dia, em todos os
momentos,inclusive em relação ao estu-
do? Isso é fundamental para que o seu
sucesso comece a aparecer, para que você
comece a alcançar tudo aquilo que deseja.
Ao invés que ficarmos colocando a cul-
pa de nossos "fracassos" nos outros, nós
devemos entender que não há "fracas-
sos", mas apenas resultados, bons ou
ruins, de nossas próprias ações. Tudo é
resultado do que fazemos, do que plan-
tamos. Se você estuda, você tenderá a
colher bons frutos. Se você não se dedi-
ca, a consequência não será boa.
Vou dar um exemplo de pensamento dos
que não praticam a autorresponsabilização.
Se eles não entendem a matéria, a culpa
sempre é do professor que é ruim. E se ele
é ruim, por raciocínio lógico, eles não de-
vem mudar os seus comportamentos, pois,
afinal, eles estão certos e a culpa não é
deles. Será mesmo? Será que agindo des-
ta maneira eles conseguirão mudar algo
para melhor? Claro que não!
Uma pergunta que devemos nos fazer sem-
pre, de forma constante, quando nos ve-
mos reclamando de alguma coisa que di-
zemos que não é nossa culpa, mas sim
"dos outros" é a seguinte: quem são os
outros? Será que "os outros" existem
mesmo, ou será que a culpa não é única e
exclusivamente de cada um de nós?
Outra coisa é aquela famosa frase: "Ah,
se eu tivesse tido oportunidade!" As opor-
tunidades estão aí aos montes! E somos
nós que temos que perceber as situa-
ções diante de nossos olhos e transfor-
má-las em realidade. Não devemos fi-
car esperando as opor tunidades caírem
do céu prontas! Lamento informar, mas
isto não vai acontecer!
Portanto, vamos buscar ser mais autor-
responsáveis, agir mais, sentir mais o que
a vida nos oferece e aproveitar. E isso vale
para quem deseja passar naquele concur-
so! Isso vale para quem quer de verdade
buscar uma nova realidade para a sua vida!
Quer receber mais dicas como essa?
Mande um WhatsApp com o seu NOME
e a frase "QUERO PARTICIPAR" para (21)
981210550. Conheça mais lá no site
www.m entalidadeconcur seira.com.br
Encaminhe um e-mail para mentalida-
deconcurseira
@ g m a i l . c o m
com a sua dúvi-
da e saiba mais
sobre a minha
metodologia de
preparação.
Ah! Se desejar
par ticipar da Pa-
lestra "Aceleran-
do a sua Aprova-
ção!" que vou
fazer no centro
do Rio de Janei-
ro, no próximo
dia 20 de se-
tembro, mande um WhatsApp também.
Você estuda para concursos há alguns
anos e não passa? Acha que está fal-
tando alguma peça na sua preparação?
Quer iniciar seus estudos sem perder
tempo de forma desnecessária? Então,
essa palestra é exatamente para o seu
caso! Nela vou abordar temas como: o
que envolve o planejamento eficiente do
seu estudo, como ter foco para termi-
nar aquilo que você começa, como au-
mentar significativamente a sua concen-
tração, qual deve ser o foco principal
para uma prova de concurso, a técnica
de resolução de exercícios que triplica
o volume sem erros, dentre inúmeros
outros temas. A única opção é a vitória!
Um grande abraço!
Professor Marcus Silva
Concurso para temporários também
deverá ser autorizado muito em breve
O concurso para efetivos do
Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE), cujo pe-
dido para 1.800 vagas de técni-
co (nível médio) e analista (su-
perior )está sob análise do Mi-
nistério do Planejamento, real-
mente deverá sair no próximo
ano. A informação é do presi-
dente do IBGE, Roberto Olinto.
Em reunião com sindicalis-
tas na última segunda-feira,
dia 3, Olinto disse que, das
2.700 vagas destinadas ao Po-
der Executivo, para novos edi-
tais e provimento de concur-
sos já realizados (estabeleci-
das no orçamento da União
para 2019), parte será destina-
da ao IBGE.
Segundo Roberto Olinto,
além dos provimentos de
aprovados na Polícia Federal
(PF), Polícia Rodoviária Fede-
ral (PRF) e Ministério da Agri-
cultura, o governo priorizará
no próximo ano concursos es-
pecíficos. Um deles é o do
IBGE. Deixando os provimen-
tos de seleções válidas de lado,
restarão, segundo Olinto,
1.900 vagas para novos editais.
Parte delas, segundo ele, será
destinada ao IBGE. A Agência
Nacional das Águas (ANA) e
a área da Saúde também serão
contempladas.
A declaração do presidente
revela que o concurso para efe-
tivos provavelmente será au-
torizado, com o edital deven-
do ser publicado no primeiro
semestre do ano que vem. A
expectativa agora é pelo nú-
mero de vagas que será ofere-
cido.
As informações foram pas-
sadas por Roberto Olinto na
Executiva Nacional do IBGE,
na última segunda, 3, quando,
além do presidente, estiveram
presentes o diretor da DPE,
Claudio Crespo, o coordena-
dor de Recursos Humanos,
Bruno Malheiros, o diretor
executivo, Fernando Abrantes.
e assessora da Diretoria Exe-
cutiva, Paula Dias.
A Assibge esteve representa-
da pelos diretores Nelson Tho-
mé, Cleide Vianna Dione Oli-
veira, Marlene Moreira, Pau-
lo Lindesay, Aline Damaceno
e Susana L. Drumond.
Das 1.800 vagas, 1.200 são
para o cargo de técnico e 600
para o de analista. As remune-
rações atuais são de R$3.890,87
e R$8.213,07, respectivamente.
A abertura do concurso é neces-
sária devida ao grande déficit de
pessoal e do crescente núme-
ro de aposentadorias (apenas
este ano, foram 220.
A informação de que o con-
curso IBGE será autorizado e
aberto no ano que vem vai ao
encontro do que disse a Secre-
taria de Gestão de Pessoas do
Ministério do Planejamento
ao órgão. Segundo o órgão, a
seleção do instituto é priori-
dade, tendo em vista a proxi-
midade do Censo Demográfi-
co, pesquisa mais importan-
te do IBGE.
O último concurso do IBGE
para cargos efetivos foi em
2015. Na época, para os can-
didatos ao cargo de técnico foi
aplicada prova com 60 ques-
tões, sendo dez de Conheci-
mentos Específicos do IBGE,
15 de Geografia, 15 de Mate-
mática e 20 de Língua Portu-
guesa.
Já para analista foram 70
questões sobre Conhecimen-
tos Básicos (Língua Portugue-
sa, Língua Inglesa e Raciocínio
Lógico Quantitativo) e Conhe-
cimentos Específicos. O nú-
mero de questões por discipli-
na variava. A banca foi a Fun-
dação Getulio Vargas (FGV).
A realização do Censo Demográfico
também foi tema da reunião. O presi-
dente do IBGE, Roberto Olinto, falou
sobre a verba de R$200 milhões para a
pesquisa, considerada insuficiente para
o tamanho do estudo. Como a verba
inicial prevista era de R$344 milhões,
Olinto se comprometeu a lutar por mais
investimentos no estudo.
Apesar disso, o presidente admitiu que
não há como suprir os R$3 bilhões neces-
sários ao Censo com emendas e que terá
que reforçar apoios, em diversas esferas,
para assegurar com o próprio Ministério
do Planejamento os recursos na LOA 2019.
Diretor da DPE, Cláudio Crespo in-
formou que “todo o orçamento públi-
co está amarrado na Emenda Constitu-
cional 95”, que estabeleceu um teto de
gastos com o setor público por 20 anos.
A direção do IBGE disse ainda que pla-
neja fazer uma articulação com parla-
mentares, prefeitos, governadores, OIT,
além de reunião com Ministério Públi-
co e outros órgãos públicos, em defesa
do Censo 2020.
A ASSIBGE-SN, por sua vez, informou
que já enviou carta aos prefeitos e par-
lamentares, alertando sobre os riscos
que a não realização do Censo podem
acarretar aos municípios.
Deverão ser contratados aproximada-
mente 250 mil profissionais temporá-
rios. O primeiro pedido já está no Pla-
nejamento e conta com 397 vagas de
analistas, que atuarão no planejamen-
to do Censo 2020. Em entrevista exclu-
siva à FOLHA DRIGIDA, o coordena-
dor do IBGE, Bruno Malheiros, revelou
que, no caso dos temporários, o pri-
meiro dos editais deverá ser para ana-
lista censitário e sair ainda este ano.
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Roberto Olinto
diz que parte
das vagas para
provimentos e
novos
concursos, que
consta no
orçamento,
será destinada
ao IBGE
7FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL
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