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CCCCC O N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O S FOLHA DIRIGIDA O M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M E D U C A Ç Ã O , T R A B A L H O E C I D A D A N I A 6 A 12 DE SETEMBRO DE 2018 Publicação bissemanal | Ano XXXIII | Número 2.695w w w. fo lh ad ir ig id a. co m .b r Ri o de J an ei ro | R$ 4, 00 OOOOO P I N I à OP I N I à OP I N I à OP I N I à OP I N I à O Vilipendiados A tragédia anunciada que tirou de todos o Museu Nacional ainda arde no peito dos brasileiros. É revol- tante a forma como fomos vilipen- diados, relegados. O descaso com que a cultura tem sido tratada, prin- cipalmente nos últimos tempos, pelos governos merece uma rea- ção mais ácida. É inconcebível fi- carmos calados diante de tanta ignomínia. Além de toda a perda física, ainda fica a humilhação pela vergonha que passamos diante do mundo. Página 6 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Colégio Pedro II, Viva Rio, CEP 28, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e Prefeitura de Bom Jesus de Itabapoana oferecem total de 423 vagas. Oportunidades para quem possui os níveis fundamental, médio, médio/técnico e superior. Até R$6.681 mensais. Há diferentes prazos de inscrição. Saiba como concorrer. PÁGINAS 2, 8, 9 E 10 OPORTUNIDADES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO RJ: INSCRIÇÕES PARA 423 VAGAS. 1º, 2º E 3º GRAUS Queimados: 190 vagas para professor A Prefeitura de Queimados, na Baixada Fluminense, concentra esforços para divulgar em breve o edital do concurso para o ma- gistério. Serão oferecidas, pelo menos, 190 vagas imediatas, além de cadastro de reserva. Vá- rias disciplinas serão contempla- das. Página 10 EPE: concurso em pauta para 2º e 3º graus Empresa de Pesquisa Energética (EPE) segue nos preparativos de seu próximo concurso público, que terá edital em breve. Instituição está na fase de escolha da empre- sa organizadora da seleção, que deverá ter vários cargos. Destaque é o de assistente, que exigirá só nível médio. Página 7 Rio e Niterói: 1.142 vagas. 1º e 2º graus. Até R$2.796 Aqueles que têm o nível fundamental (antiga 4ª série primária) ou o nível médio encontrarão ótimas oportunidades, muito em breve, nos concursos para a Comlurb (gari), no Rio de Janeiro, e para a Guarda Municipal de Niterói. Saiba mais detalhes. PÁGINAS 8 E 9 Candidato ao governo do Estado, Pedro Fernandes (PDT) diz que suas prioridade são as áreas de Educação, Saúde e Segurança. Ele promete reforçar os quadros de pessoal por meio de concursos. Página 12 Eleições: Pedro Fernandes apresenta suas propostas AGU escolhe organizador do concurso para 100 vagas Advocacia-Geral da União (AGU) já definiu a organizadora do concurso para 100 vagas em cargos de nível superior. Edital sairá em breve. Página 5 Militar: 369 vagas até dia 10 Marinha e Aeronáutica inscrevem só até dia 10 para praças e sargentos, respectivamente. Níveis médio e técnico. Até R$4.816. PÁGINA 11 DIVERSOS CARGOS. ATÉ R$6.681 MENSAIS O presidente do IBGE, Roberto Olinto, informa que os concursos para efetivo (técnico e analista) e temporários (analista censitário) estão confirmados. Até 2.912 vagas serão oferecidas. Remunerações de até R$8.213. PÁGINA 6 IBGE: CONCURSOS PARA 2º E 3º GRAUS SERÃO PREENCHIDAS ATÉ 2.192 VAGAS PRESIDENTE CONFIRMA CONCURSO MPU: só mais 4 dias de inscrições A contar desta quinta, 6, restam apenas mais quatro dias de inscrições para o concurso do MPU. Níveis médio e superior. Até R$12.169 mensais. PÁGINA 3 FOLHA DIRIGIDA 6 a 12 de setembro de 20182 ÁREA FEDERAL Oportunidades em diversos cargos dos níveis técnico e superior ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA DEDEDEDEDE APOIOAPOIOAPOIOAPOIOAPOIO | Concurso conta com 26 vagas imediatas, mas 120 aprovados farão parte do cadastro do concurso Pedro II realizará até 120 contratações SERVIÇO Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: http://dhui.cp2.g12.br/ O concurso para a área de apoio do Colégio Pedro II, cu- jas inscrições estão abertas até o dia 2 de outubro, visa ao pre- enchimento inicial de 26 va- gas imediatas em cargos dos níveis médio/técnico e supe- rior. No entanto, 120 aprova- dos serão classificados para o cadastro de reserva e poderão ser chamados durante o pra- zo de validade da seleção, de um ano, podendo dobrar. Inclusive, o Colégio Pedro II tem um histórico de utilizar bastante esse cadastro de reser- va, muitas vezes esgotando-o. Sendo assim, é fundamental que os interessados estudo com bastante afinco, para obterem a melhor classificação possível e poder se classificar dentro do número de vagas ou para com- por este banco, que será forma- do por, pelo menos, 94 aprova- dos (todos os que estiverem em- patados na última posição tam- bém farão parte do cadastro). INSCRIÇÕES PELO SITE DO COLÉGIO As inscrições deve ser feitas no site do Colégio Pedro II. Após preencher formulário, é preciso imprimir o boleto e pa- gar a taxa, de R$105 (cargos de nível médio/técnico) ou R$125 (nível superior). Somente ha- verá isenção do pagamento da taxa para os que declararem e comprovar hipossuficiência de recursos financeiros ou que sejam doadores de medula ós- sea. As solicitações deverão ser feitas até esta quinta, dia 6, no site do colégio. Para quem tem nível médio técnico e/ou profissionalizan- te, há oportunidades n os car- gos de técnico em laboratório/ biologia (1), contabilidade (1), enfermagem (1) e nutri- ção e dietética (3). Para todos eles, a remuneração é de R$2.904,96, valor que consi- dera o salário-base de R$2.446,96 e o auxílio alimen- tação de R$458. Já para o nível superior, são oferecidas vagas nos cargos de analista de tecnologia da in- formação (2), bibliotecário documentalista (1), econo- mista (1), enfermeiro-área (1), médico/área (5), psiqui- atra (1), nutricionista (1), pe- dagogo (1), produtor cultural (1) e técnico em assuntos edu- cacionais (6). A remuneração é de R$4.638,66 para todos, va- lor que também já inclui o au- xílio-alimentação. Além do auxílio-alimentação, todos terão direito a auxílio- transporte; assistência pré-Esco- lar de R$ 321 por dependente (até cinco anos de idade; assis- tência à saúde per capita: reem- bolso parcial do Plano de Saú- de, variável de acordo com fai- xa salarial e faixa etária do titu- lar do cargo e a faixa etária dos respectivos dependentes. GRATIFICAÇÃO AUMENTA REMUERAÇÃO DO SERVIDOR Um atrativo a mais é que o Colégio Pedro II oferece adi- cional de qualificação ao seus servidores. Aqueles que ocu- parem um cargo de nível mé- dio/técnico e tiverem uma es- colaridade maior receberão uma gratificação fixa que va- ria de 15% a 75% do venci- mento. Já quem for investido em uma função de nível supe- rior e possui uma especializa- ção, mestrado ou doutorado ganharão entre 20% e 75% a mais sobre o salário-base. Todos cumprirão carga de 40 horas semanais, exceto os mé- dicos, que farão 20 horas por semana. O horário de trabalho do servidor, conforme a neces- sidade do Colégio Pedro II, de- verá compreender dois turnos, entre manhã, tarde e noite, As admissões ocorrerão pelo re- gime estatutário, que assegura estabilidade no emprego. Os aprovados serão lotados de acordo com a necessidade e a conveniência do Colégio Pedro II, com a possibilidade de exer- cício nos campi do Engenho Novo, Humaitá, Realengo, São Cristóvão, Tijuca, Centro, Du- que de Caxias, Niterói, no Cen- tro de Referência em Educação Infantil ou na Reitoria. Legislação: programa foi alterado UFF: remuneração bem maior que a média nacional PPPPPLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTOLANEJAMENTO|Concurso está confirmado. Edital deve sair em breve Remuneração do assistente é 65% maior que a média do trabalhador com 2º grau LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão e estruturação de textos. Coesão e coerência textual. Semântica: sinônimos, antônimos, polissemia. Vo- cábulos homônimos e parônimos. Deno- tação e conotação. Sentido figurado. Sis- tema ortográfico em vigor: emprego das letras e acentuação gráfica. Formação de palavras: prefixos e sufixos. Flexão nominalde gênero e número. Flexão ver- bal: verbos regulares e irregulares. Vo- zes verbais. Emprego dos modos e tem- pos verbais. Emprego dos pronomes pessoais e das formas de tratamento. Emprego do pronome relativo. Emprego das conjunções e das preposições. Sin- taxe de colocação. Colocação pronomi- nal. Concordância nominal e verbal. Re- gência nominal e verbal. Emprego do acen- to da crase. Nexos semânticos e sintá- ticos entre as orações, na construção do período. Emprego dos sinais de pon- tuação. NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Administração Pública: Noções de Planeja- mento, Orçamento e Finanças públicas. PPA, LDO, LOA e LRF. Princípios orçamentários. Aspectos gerais da legislação. Proposta e dotação orçamentária. Créditos adicionais. Receitas e despesas públicas. Racionali- zação do gasto público. Diárias, passagens e ajuda de custo. Execução Orçamentária. Processo Administrativo. Licitações e Con- tratos. Convênios. Para orientação dos futuros candidatos a agente em administação da UFF, FOLHA DIRIGIDA publica abaixo o programa do concurso anterior que, segundo espe- cialistas, não deverá sofrer alterações significativas para a próxima seleção. Assistente em administrção: veja programa anterior O Colégio Pedro II divulgou uma re- tificação do edital. A mudança é referente ao programa de Legislação, que faz par- te do conteúdo de Conhecimentos Bá- sicos para todos os cargos. A alteração pode ser conferida na FOLHA DIRIGI- DA Online, gratuitamente. Todos os candidatos serão avaliados por meio de uma prova objetiva. Os exames serão aplicados nas datas pro- váveis de 4 ou 11 de novembro, nos mu- nicípios do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias. Os concorrentes terão quatro horas para responder a 70 questões, que serão distribuídas pelas disciplinas de Língua Portuguesa (20), Raciocínio Lógico e Quantitativo (dez), Informática (dez), Legislação (dez) e Conhecimentos Es- pecíficos (20). As duas últimas terão peso 2, já as demais, peso 1. Será considerado aprovado o candi- dato que obtiver aproveitamento igual ou superior 70 (setenta) pontos e que não tenha obtido zero ponto em nenhu- ma das disciplinas da prova objetiva. Os gabaritos oficiais preliminares serão di- vulgados nos dias 5 ou 12 de novem- bro. De acordo com o edital, a previ- são é que o resultado final do concur- so para técnicos-administrativo do Co- légio Pedro II seja divulgado no dia 20 de dezembro, com previsão de convo- cação para o início de 2019. Outra seleção - A expectativa é que o Colégio Pedro II realize em breve um concurso para a área de apoio, desta vez incluindo o cargo de assistente em ad- ministração, que exige nível médio e tem remuneração de R$2.904,96. Em meados de agosto, o diretor de Ad- ministração Funcional do Colégio Pe- dro II, João Rodolpho Cabral de Souza, informou que está no planejamento da instituição abrir concurso para assistente em administração, tendo em vista que há sempre uma necessidade premente para esta função. Cargo Total de Vagas Ampla Concorrência Vagas Reservadas Carga Horária Semanal Vencimento Básico Taxa de Inscrição Pessoas Com Deficiência Cota Étnico Racial CLASSE D Técnico em Laboratório/Biologia 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 Requisitos Nível Médio Profissionalizante ou Nível Médio completo + curso Técnico na área Técnico em Contabilidade 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 Requisitos Profissionalizante ou Médio Completo + Curso Técnico. Registro no Conselho competente. Técnico em Enfermagem 1 1 - - 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 Requisitos Nível Superior completo na área realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Técnico em Nutrição e Dietética 3 2 - 1 40h R$ 2,446,96 R$ 105,00 Requisitos Nível Médio Profissionalizante ou Nível Médio completo + curso Técnico na área. CLASSE E Analista de Tecnologia da Informação 2 2 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Nível Superior completo na área realizado em instituição reconhecida pelo MEC Bibliotecário-Documentalista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Curso superior em Biblioteconomia, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Lei nº 9.674, de 26 de junho de 1998 dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário. Economista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Curso superior em Ciências Econômicas, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Lei nº 1.411, de 13 de agosto de 1951, alterada pelas Leis nº 6.021, de 03 de janeiro de 1974, nº 6.537, de 19 de junho de 1978 e regulamentada pelo Decreto nº 31.794, de 17 de novembro de 1952 disciplina a profissão de Economista. Enfermeiro-Área 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Curso superior de Enfermagem, realizado em instituição reconhecida pelo MEC. Registro no Conselho competente. Decreto nº 94.406, de 08 de junho 1987, regulamenta a profissão de Enfermeiro. Médico Área 5 3 1 1 20h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação; e registro profissional no Conselho Regional de Medicina ativo. Médico/Psiquiatra 1 1 - - 20h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação E Certificado de conclusão de Residência Médica em Psiquiatria, reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica; ou Título de especialista em Psiquiatria, reconhecido pela Associação Médica Brasileira e registrado no Conselho Regional de Medicina; e registro profissional no Conselho Regional de Medicina ativo. Nutricionista 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Nível Superior completo em Nutrição, realizado em instituição reconhecida pelo MEC e Registro no conselho competente Pedagogo 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Curso Superior em Pedagogia realizado em instituição reconhecida pelo MEC Produtor Cultural 1 1 - - 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Curso superior em Comunicação Social ou em produção Cultural, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Técnico em Assuntos Educacionais 6 4 1 1 40h R$ 4,180,66 R$ 125,00 Requisitos Nível Superior completo em Pedagogia ou Licenciaturas realizado em instituição reconhecida pelo MEC Quadro de vagas Além de se tornar um servidor público federal, quem for aprova- do no concurso para assistente ad- ministrativo da Universidade Fede- ral Fluminense (UFF) receberá uma remuneração acima da média na- cional. Segundo o IBGE, um profis- sional de nível médio ganha R$1.716 por mês. Já para quem ingressar na carreira de assistente, que também exige o antigo 2º grau completo, o ganho inicial será de R$2.904,96 (69,35% a mais). O valor já está somado aos R$458 de auxílio-alimentação. A função, que pede ainda um ano de experiência na área administra- tiva, é o grande destaque do con- curso em pauta da UFF, cujo edital está previsto para este semestre. A seleção será organizada pela Coseac/ UFF. Para que o documento seja divulgado, a oferta exata do concurso precisa ser concluída. Inicialmen- te, serão cerca de 100 vagas, distri- buídas por diferentes cargos e cam- pi. Já as provas estão previstas para março ou abril de 2019. Por meio desse concurso, pro- fissionais com o nível médio/téc- nico serão admitidos também, nos seguintes cargos: técnico de en- fermagem, de laboratório, em se- gurança do trabalho, em contabi- lidade, de tecnologia da Informa- ção, tradutor e intérprete de Libras, etc. Em todas essas carreiras, a re- muneração atual é de R$2.904,96 também, já incluindo o mesmo benefício de alimentação. Para os graduados, as carreiras serão assistente social, psicólogo, administrador, enfermeiro, jornalis- ta, fisioterapeuta, analista de tecno- logia da informação, bibliotecário, economista, engenheiro elétrico e eletrônico, médico (em especialida-des como Medicina do Trabalho, Ve- terinária e Ginecologia), entre ou- tras. No nível superior, a instituição de ensino paga R$4.638,66 por mês. Os servidores serão admitidos nos seguintes polos: Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Campos dos Goytacazes, Rio das Ostras, Angra dos Reis, Volta Redonda e Santo Antônio de Pádua. O regime de admissão é o estatutário, que ga- rante a estabilidade no emprego. O último concurso para a área de apoio da universidade foi aberto em setembro do ano passado, e teve oferta de 113 vagas. A seleção foi composta por provas objetivas e uma redação. Na parte de múltipla escolha, houve 15 questões de Lín- gua Portuguesa, 15 de Noções Bá- sicas de Administração Pública e 35 de Conhecimentos Específicos. ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO: 1. Nor- mas constitucionais sobre a Administração Pública; 2. Administração geral: evolução das teorias da administração, idéias e con- ceitos fundamentais. Organização do tra- balho: departamentalização, planejamen- to, tomada de decisão, objetivos, gráficos de organização, controle, ambiente exter- no. Relações humanas no trabalho: moti- vação, comunicação, chefia e liderança, gru- pos e equipes a organização formal e in- formal. Gestão de Pessoas. 3. Noções de direito administrativo: estrutura e princípi- os da administração pública, ato adminis- trativo. 4. Comunicação e redação Oficial: aspectos gerais; 5. Arquivos: noção geral de arquivamento, organização e adminis- tração de arquivos, gestão de documen- tos, arquivos permanentes, arquivos inter- mediários, Classificação de documentos, correspondências, Política Nacional de Ar- quivos; 6. Administração de material: clas- sificação de materiais, especificação, es- toques, pedidos, compra, cadastro, almo- xarifado, inventários. 7. Regime Jurídico Único e Seguridade Social do Servidor Público; 8. Estruturação do Plano de Carreiras da Administração Pública dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação; 9. Ética na Ad- ministração Pública; 10. Lei de Acesso à informação; 11. Improbidade administrati- va e Crimes contra a administração públi- ca; 12. Estatuto e Regimento Geral da Uni- versidade Federal Fluminense. 3FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL Inscrições no RJ para cargos dos níveis médio e superior RRRRRETETETETETAAAAA FINALFINALFINALFINALFINAL| A contar desta quinta, dia 6, restarão apenas mais quatro dias de inscrições no concurso do MPU. Prazo encerra no dia 10 MPU: restam apenas 4 dias de inscrições Quadro de vagas imediatas Veja quantos serão classificados para o cadastro SERVIÇO Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: www.cespe.unb.br/ concursos/MPU_18/ Nova matéria não é motivo de apreensão, diz especialista TÉCNICO DO MPU Concorrência para o MPU promete ser muito grande, por isso intensifique os estudosFicha de Exercícios Intensifique estudos com novo teste Para ajudar os candidatos a técnico do MPU, FOLHA DIRIGIDA publica teste com questões de Noções de Adminstração, selecioandas pelos pro- fessores Francisco Carlos e Douglas Araújo, am- bos do curso online Super Professores. Intensifique os estudos! NOÇÔES DE ADMINISTRAÇÃO NOÇÔES DE ADMINISTRAÇÃO (Professores Francisco Carlos e Douglas Araújo) 01 Os direitos trabalhistas, o sistema de ensino público e o sufrágio universal são iniciativas que foram instituídas no Brasil na primeira metade do século XX e que buscavam o chamado Estado de bem-estar social. ( ) Certo ( )Errado 02 Tendo em vista as convergências e divergências entre a gestão pública e a gestão privada, julgue o item que se segue. Na gestão pública, o foco das ações é o cliente, indivíduo que manifesta seus interesses no mercado; na gestão priva- da, é o cidadão, membro da sociedade, que possui direi- tos e deveres. ( ) Certo ( )Errado 03 Acerca da administração pública contemporânea, julgue o item subsecutivo. Em relação ao aspecto organizacional, enquanto na administra- ção privada há risco para o gestor em caso de insucesso no emprego de capital, na administração pública esse ris- co não é assumido pelos gerentes. ( ) Certo ( )Errado 04 Com referência à evolução da administração pública e à qualidade de vida no trabalho, julgue o próximo item. Tanto as organizações públicas quanto as privadas buscam a sustentabilidade. As privadas buscam a sustentabilidade de seus negócios e as públicas buscam o desenvolvimen- to da sociedade. ( ) Certo ( )Errado 05 A respeito da evolução da administração pública no Brasil, julgue o item subsequente. A criação das primeiras carreiras administrativas na administra- ção pública e a busca pela adoção do concurso como for- ma de acesso ao serviço público são características do modelo de administração burocrática, implantado na déca- da de 30 do século passado. ( ) Certo ( )Errado 06 Com relação à evolução da administração e a seu papel no contexto público, julgue o item que se segue. O modelo burocrático, que conseguiu diminuir em grande parte a presença do patrimonialismo na administração pública, está orientado para resultados e focado no cidadão. ( ) Certo ( )Errado 07 O modelo burocrático foi adotado por diversos países em substituição ao modelo patrimonialista de administração pública, no qual o patrimônio público não se distinguia do privado. ( ) Certo ( )Errado 08 Os princípios da administração pública gerencial, surgida no fim do século XX, incluem o combate ao nepotismo e à corrupção, por meio do controle rígido dos processos or- ganizacionais e dos procedimentos operacionais, modo mais seguro de combatê-los. ( ) Certo ( )Errado 09 Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de ad- ministração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permane- ceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta. ( ) Certo ( )Errado 10 Ano: 2018- Banca: CESPE-Órgão: ABIN- Prova: Oficial Téc- nico de Inteligência - Área 1 A respeito do comportamento organizacional, do clima e da cultu- ra organizacional no âmbito da gestão de pessoas nas organizações, julgue o item que se segue. O comportamento organizacional refere-se primordialmente à for- ma como as organizações se relacionam entre si, com foco no aumento de sua eficiência e efetividade. ( ) Certo ( )Errado 11 Ano: 2018 - Banca: CESPE - Órgão: STM - Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa Julgue o item a seguir, referente à gestão de pessoas no setor público e aos múltiplos aspectos a ela relacionados. O recrutamento externo privilegia os atuais funcionários de uma organização que pretendem mudar de área de trabalho ou ocupação, processo que geralmente ocorre quando um fun- cionário da sede opta por trabalhar em uma organização subsidiária. ( ) Certo ( )Errado 12 Ano: 2018- Banca: CESPE - Órgão: STM - Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa Julgue o item seguinte, relativo a gestão e estrutura de organi- zações. Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, com- partilhando com suas equipes a tomada de decisão. ( ) Certo ( )Errado 13 Ano: 2018 - Banca: CESPE - Órgão: STJ - Prova: Analista Judiciário - Administrativa Julgue o seguinte item, relativo à gestão de clima e cultura orga- nizacionais. Em uma cultura organizacional forte, os valores essenciais da organização são intensamente acatados e amplamente com- partilhados pelos colaboradores. ( ) Certo ( )Errado 14 Ano: 2016 - Banca: CESPE - Órgão: FUNPRESP-JUD - Pro- va: Assistente - Administrativa Com relação a cultura, liderança e desempenho organizacional, julgue o próximo item. A cultura organizacional define como osindivíduos se apresen- tam e como apresentam sua organização a outros indiví- duos no contexto de trabalho. ( ) Certo ( )Errado 15 Ano: 2017 - Banca: CESPE - Órgão: SEDF - Prova: Técnico de Gestão Educacional - Apoio Administrativo Com relação a equilíbrio organizacional, liderança, motivação e objetivos da gestão de pessoas, julgue o seguinte item. Tornar as tarefas mais desafiadoras é uma forma de motivar pessoas e de desenvolver nelas o sentimento de que as atividades estão ficando mais enriquecedoras. ( ) Certo ( )Errado 16 Julgue o próximo item, a respeito de administração geral e postura profissional. Nas organizações, um dos papéis do líder é motivar seus subor- dinados e isso ele alcança exercendo habilidades inter- pessoais. ( ) Certo ( )Errado 17 Ano: 2016 - Banca: CESPE - Órgão: FUB - Prova: Auxiliar em Administração Em relação ao comportamento organizacional, julgue o item se- guinte. Servidor ocupante de cargo na administração pública deve agir estritamente de acordo com as normas da organi- zação e isolar seus valores pessoais para não impac- tarem seu comportamento e suas relações interpes- soais. ( ) Certo ( )Errado 18 Acerca de comportamento organizacional, julgue o item que se segue. A equidade interna e externa é importante fator de motivação dos empregados de uma organização. ( ) Certo ( )Errado GABARITO COMENTADO 01 Errado - Os chamados programas de bem-estar social, só foram implementados pós década de sessenta na Europa (Teoria de Adam Smith), e no Brasil os programas de bem- e4star social só foram implementados na chamada Refor- ma do Estado, com a criação da MARE (Ministério da Admi- nistração e Reforma do Estado, com os Programas de Trans- ferência de Renda, entre outros. 02 Errado - Na realidade o processo é inverso. Gestão Públi- ca o foco é o Cidadão (contribuinte), na iniciativa privada, o foco é o cliente (consumidor). 03 Errado - Em ambos os processos administrativos, a carga de responsabilidade dos resultados gerenciais recai so- bre o gestor, tendo as sanções que ditam os processos administrativos compatíveis com suas falhas/ e ou/ er- ros. 04 Certo - Os princípios de governança sempre estarão dire- cionados a sociedade/ cidadão cliente. Enquanto o setor privado, o foco é o seu negócio. 05 Certo. Os Princípios da Moralidade e Impessoalidade, mar- caram a Administração Pública Burocrática no Brasil, que visava estruturar administrativamente o acesso à máqui- na Pública. 06 Errado.O foco em resultados e o cidadão, são caracterís- ticas da Administração Gerencial Moderna (Ges-Pública). 07 Certo. A expressão "A Res pública, se confunde coma Res privada", ou seja, aquilo que é público acaba sendo en- tendido como privado. 08 Errado - Tais processos são características da Administra- ção Burocrática. 09 Errado - Na Administração Gerencial Moderna, a implemen- tação do Estado Mínimo, transferiu várias atividades de responsabilidade objetiva do Estado, para o setor priva- do, seja através das terceirizações (outsourcing) ou con- cessões. 10 Errado. Temos dois erros nesta questão, primeiro erro está em dizer que "refere-se primordialmente à forma como as organizações se relacionam entre si" na verdade não seria entre a orga- nização, mas sim entre pessoas. Segundo erro está em dizer que o "foco está na sua eficiência", onde na verdade o foco é a eficácia organizacional. Então pra você gabaritar, Comportamento Organizacional é o com- portamento de indivíduos e grupos no ambiente de traba- lho, criando assim um relacionamento melhor entre seus funcionários e o desenvolvimento dos mesmos, com isso todos buscando melhorar a eficácia organizacional. 11 Errado.O recrutamento que privilegia o funcionário dentro da organização é o interno. É o recrutamento interno que privilegia os atuais funcionários de uma organização. 12 Errado. A questão está falando dos líderes democráticos, os quais se integram ao grupo e toma atitudes, comparti- lhando opiniões junto com sua equipe. Os líderes liberais deixam sua equipe livre para tomar decisões, somente quando alguém o procura é que ele dá sua opi- nião ou toma um posicionamento. E ainda temos o líder Autoritário, que centraliza as decisões e decide praticamente tudo sozinho sem pedir a participa- ção de seus liderados. 13 Certo. Quanto mais forte for a cultura de uma organiza- ção, mais os seus funcionários vão estar sendo influenci- ados por ela e automaticamente compartilhando está cul- tura. Culturas fracas podem facilmente ser mudadas pelos funcionários. 14 Certo. Segundo Chiavenato a cultura é um conjunto de hábitos e crenças estabelecidos por normas, valores e atitudes que é compartilhado por todos os membros de uma organização. A cultura faz com que a organização e seus indivíduos se apresentem para o mundo organizaci- onal. 15 Certo. Questão um pouco subjetiva, mas bem direta e cla- ra. Realmente tornar as tarefas desafiadoras faz com que as pessoas se motivem, pois não ficam fazendo tarefas repetitivas e rotineiras, o desafio move pessoas, mas lem- brando que quando é falado de motivação, quer dizer um motivo para ação. Ou seja, quando as tarefas são desa- fiadoras, o indivíduo tem um motivo para se motivar. 16 Certo. A liderança permeia todas as atividades do geren- te. A importância da liderança envolve todas as atividades interpessoais nas quais há alguma forma de influência, seja com funcionários clientes, fornecedores e outras pessoas. 17 Errado. O início da questão está correto, mas quando fala em "isolar seus valores pessoais", encontramos o erro, pois o servidor deve alinhar seus objetivos de acordo com o da organização e não isolar. 18 Certo.Equidade está ligado a igualdade, imparcialidade e justiça. E se eu aplico isto dentro e fora da organização, com certeza teremos um fator para motivação dos funcio- nários. Lembrando também que a teoria da Equidade de Stacy Adams fala sobre isso, ele usa 4 pontos de referên- cia como métodos de comparação, Próprio Interno/Próprio Externo/Outro Interno/Outro Externo. Interessados em participar do concurso do Ministério Públi- co da União (MPU) devem se apressar. A contar desta quin- ta, dia 6, restarão apenas mais quatro dias de inscrições. O prazo para concorrer a uma vaga de técnico administrati- vo (nível médio) ou analista com formação em Direito encerra-se na próxima segun- da, dia 10. As inscrições devem ser fei- tas no site do Cebraspe (antigo Cespe/UnB). Após preencher o cadastro, é preciso imprimir o boleto e efetuar o pagamento da taxa, de R$55 para técnico e R$60 para analista, até o dia 1º de outubro, em qualquer ban- co, bem como nas casas loté- ricas e nos Correios. O concurso classificará 7.236 aprovados para o de cadastro de reserva, sendo 5.513 técnicos e 2.130 analistas. No estado do Rio de Janeiro, serão 654 classifica- dos ( 530 técnicos e 124 ana- listas). Esse pessoal poderá ser convocado durante o prazo de validade da seleção, de dois anos, pondendo dobrar. As con- tratações ocorrerão pelo regime estatutário. Para que o concurso não seja exclusivamente para cadastro de reserva, o MPU oferece 47 vagas imediatas, s, sendo 11 para o cargo de técnico de adminis- tração (uma no RJ) e 36 vagas para analista em Direito (duas no RJ). As remunerações inici- ais são de R$7.772,80 e R$12.169,89, respectivamente. Os valores incluem R$910,08 de auxílio-alimentação. O cadastro de reserva do concurso deverá ser ampla- mente utilizado. Isso porque o MPU possui um déficit de 1.884 servidores, sendo 1.73 somente nas duas carreias oferecidas: 557 técnicos ad- ministrativos e 1.156 analis- tas em Direito. Alémd isso, o MPU tem um histórico de realizar muitas chamadas durante o prazo de validade do concurso. Na se- leção anterior (2013), por exemplo, o órgão ofereceu 147 vagas imediatas, porém foram convocados 4.153 aprovados, sendo 2.609 de técnicos administrativos e 1.544 de analistas. Os candidatos farãoas pro- vas objetivas em 21 de outubro. O turno da manhã é para os candidatos a analista. À tarde, será a vez de os técnicos resol- verem as questões. Serão cobra- das 120 questões, sendo 50 de Conhecimentos Básicos e 70 de Conhecimentos Específicos. Para os técnicos, esta será a única etapa do concurso. Já os analistas, no entanto, farão também uma avaliação discur- siva, no mesmo dia da prova objetiva. O tema do exame será Legislação aplicada ao MPU e ao CNMP, constante dos Co- nhecimentos Básicos. A inclusão da disciplina Pro- moção da Igualdade Racial no conteúdo programático do concurso do Ministério Públi- co da União (MPU), faltando menos de dois meses para a aplicação das provas, pegou de surpresa tanto os candidatos dessa seleção quanto os profes- sores que estão dando aula para esse concurso. Mas depois do susto inicial, é hora de “arre- gaçar as mangas”, segundo a es- pecialista Claudete Pessôa, di- retora pedagógica do curso Su- per Professores. “Agora, é preciso encarar o desafio. A notícia é surpreen- dente para todos, e se sairá me- lhor quem não se abalar com o acréscimo de conteúdo e desde já estabelecer um pla- no de ação para estudar com qualidade o assunto, que é to- talmente inédito nas provas do MPU”, ressalta. De acordo com a docente, essa matéria abrange legisla- ções bem extensas. “Nesse con- teúdo, as duas maiores e mais relevantes normas para o estu- do do candidato são: Conven- ção Internacional sobre a eli- minação de todas as formas de discriminação racial e o Esta- tuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010). Acredito que a banca dará preferência para o conteúdo dessas normas na elaboração de suas questões”, pontua Claudete, que fala so- bre como espera que a banca aborde os novos conteúdos. “O Cebraspe exige do can- didato a aplicabilidade do ins- tituto jurídico regulamentado. Ou seja, não basta a decore- ba, a leitura básica e superfi- cial. É preciso estudar com qua- lidade e combinar o conteú- do mencionado com os prin- cípios constitucionais adota- dos no ordenamento jurídico brasileiro, como o Princípio da Dignidade de Pessoa Huma- na, além dos Princípios da Igualdade e Liberdade, basila- res na construção das regras citadas no novo conteúdo pro- gramático”, orienta. Sem ter muitas questões an- teriores dessa matéria para es- tudar, Claudete Pessôa diz que o melhor é se concentrar no aprendizado teórico e buscar questões inéditas elaboradas por professores especialistas em concurso público. “Apesar de acreditar que serão poucas per- guntas sobre o assunto (no má- ximo cinco), não dá para se ar- riscar a ficar sem esse conteú- do, que pode ser o divisor para o seu sucesso - visto que mui- tos concorrentes desanimarão ou ficarão desorientados.” FOLHA DIRIGIDA 6 a 12 de setembro de 20184 SERVIDOR Para especialista, valorizar dimensão humana traz resultados de produtividade Qualidade de vida em alta no setor público VVVVVALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃO| Programas de qualidade de vida no trabalho vêm ganhando espaço cada vez maior na Administração Pública Programas de qualidade de vida no trabalho vêm ganhan- do espaço cada vez maior na Ad- ministração Pública. O objeti- vo central desse tipo de inicia- tiva é melhorar as condições de trabalho para os funcionários da instituição e, com isso, au- mentar a produtividade. De acordo com a especialista Elizabeth de Lacerda Barbosa, psicóloga com especialização em Psicologia do Trabalho e con- selheira no Conselho Federal de Psicologia (CFP), o conceito surgiu em função da necessida- de de valorizar as condições de trabalho do indivíduo, não ape- nas a produção que ele apresenta como resultado de um contra- to de trabalho. “A gente tem visto cada vez mais que, quanto mais você va- loriza a dimensão humana no contexto do trabalho, mais você tem respostas que tam- bém fazem parte do planeja- mento estratégico das organi- zações”, afirma. No âmbito do serviço públi- co federal, a Portaria Normati- va nº 03, de 25 de março de 2013, institui diretrizes gerais para a promoção da saúde. No art. 2º da portaria, foi determi- nado que “as diretrizes desti- nam-se a subsidiar políticas e projetos de promoção da saú- de e de qualidade de vida no tra- balho, a serem implantados de forma descentralizada e trans- versal, por meio das áreas de gestão de pessoas, de saúde e de segurança no trabalho, e que contemplem a gestão participa- tiva.” No entanto, Elizabeth de La- cerda completa que cada orga- nização pode e deve desenvol- ver seu próprio programa de qualidade de vida no trabalho. “Isso tem a ver com a natureza da empresa, o ramo do negó- cio, o tamanho, os valores e a missão. Nesse sentido, é impor- tante que cada um tenha o seu programa de qualidade de vida”, declara. É por isso que as instituições costumam fazer pesquisas com os funcionários ou servidores antes de elaborarem seu progra- ma. Um exemplo disso é o Ban- co do Brasil (BB), que adotou o Programa de Qualidade de Vida (QVT) em 2007. Segundo o José Caetano Min- chillo, diretor de gestão de pes- soas do BB, o Programa QVT nasceu de um Fórum de Ges- tão de Pessoas, onde os funcio- nários sinalizaram caminhos que poderiam ser seguidos para melhorar a qualidade de vida no Banco. “Surgiram ideias como atividades anti-stress, programas de atividade física, orientação em relação à postu- ra, programa de nutrição”, diz. PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA MOTIVAM FUNCIONÁRIOS O Ministério do Meio do Meio Ambiente (MMA), que adotou um programa voltado para melhorar o ambiente de trabalho em janeiro de 2018, também fez um levantamen- to com seus servidores. “Nós fizemos um diagnóstico com todos os servidores no ano passado, por meio de diversas ações para levantar o interes- se dos servidores e suas neces- sidades relacionadas à quali- dade de vida, como pesquisa online, papo aberto e reunião com o comitê empresarial”, aponta a coordenadora-geral de Gestão de Pessoas do MMA, Adriana Xavier Durão. A especialista Elizabeth de Lacerda Barbosa frisa que há inúmeros fatores que impac- tam o trabalho e, com certeza, precisam ser levados em con- sideração pela organização, como: cultura organizacional, relações interpessoais baseadas na cooperação ou na competi- ção, pagamento do salário, be- nefícios que a empresa ofere- ce, segurança do trabalho, au- tonomia para tomar certas de- cisões e adequação dos recur- sos disponíveis para o exercício funcional. Ela afirma que o programa de Qualidade de Vida no Trabalho ajuda a diminuir essas preocu- pações porque mostra que a ins- tituição está atenta às respostas do indivíduo. “Isso diminui a falta de motivação e o presen- teísmo, que é quando o funci- onário vai trabalhar de qual- quer jeito, mas não apresenta a mesma disponibilidade e con- dições de executar tudo o que ele tem potencial para produ- zir”, explica. Em junho deste ano, no Rio Grande do Sul, foi realizado o 10º Encontro Nacional de Qua- lidade de Vida no Serviço Pú- blico, com apoio de divulgação do Conselho Federal de Psico- logia. O evento abordou assun- tos como negociação de confli- tos, preparação para aposenta- doria, assim como a relação entre a psicologia positiva, a felicidade e a QVT. Para a psicóloga, eventos como este são importantes para disseminar informações e fácil acesso a treinamentos, ÉRICA BASTOS erica.bastos@folhadirigida.com.br Programas caem no gosto dos empregados do setor público Como os órgãos e instituições têm culturas organizacionais di- ferentes, é normal que projetos sejam adaptados às necessida- des de cada um. De acordo com o diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil, a verba vol- tada para ações de QVT é admi- nistrada pelas chamadas Equi- pes de Comunicação e Autode- senvolvimento (Ecoas), que fa- zem consultas para identificar as práticas preferidas. “A massagem ganha disparado. Existem ainda as ações instituci- onais, desenvolvidas com base em indicadores de saúde. Mais re- centemente, realizamos uma sé- rie de vídeos com foco em ativi- dade física, alimentação saudá- vel e saúde emocional”,garante José Caetano Minchillo. Ainda segundo o diretor, o Ban- co realiza pesquisas de satisfação há mais de dez anos e a aprova- ção se repete sistematicamente. No último diagnóstico, realiza- do entre o final de 2017 e o co- meço deste ano, mais de 81% fun- cionários declararam conhecer o Programa. Dentre estes, 69% par- ticipam das práticas e dão nota acima de 8, em uma escala de 10, para as práticas oferecidas. No Ministério do Meio Ambi- ente, o programa é recente e tam- bém tem alcançado resultados sa- tisfatórios. “Nesses oito meses já percebemos ganhos significativos. Por exemplo, ainda temos poucos servidores no teletrabalho (servi- ço a distância), mas a meta é que eles produzam 20% a mais do que produziriam aqui no órgão. Então, só com isso, já ganhamos em pro- dutividade. Nas demais gestões também, já fizemos e percebemos o reconhecimento da parte do ser- vidor”, assegura a coordenadora- geral Adriana Xavier. Atualmente, o MMA organiza vários projetos, como o Lidera MMA (capacitação de líderes), gi- nástica laboral toda semana e clu- be da leitura. Um dos exemplos de adaptação à realidade do ór- gão foi a criação de da sala de alei- tamento materno na sede e gru- pos de apoio às gestantes. Segundo a analista ambiental responsável pelo Programa de Qualidade de Vida no ministé- rio, Kenia Oliveira, muitos ser- vidores estão na fase de ter o pri- meiro filho, então os projetos ajudam os que são inexperientes ou estão sem apoio da família porque vieram pelo concurso público para Brasília. Para Elizabeth Lacerda: programas mostram preocupação da empresa com o funcionário Segundo José Caetano Minchillo, do BB, funcionários sugeriram diretrizes do programa ‘Fizemos um diagnóstico com todos os servidores’, diz Adriana Alves, do MMA além de compartilhar novas estratégias e novas formas de implementação. “Muita gen- te não implementa programas de qualidade de vida porque entende apenas como um cus- to. Na verdade, é um investi- mento. A partir do momento em que você começa a apre- sentar os resultados, você con- segue provar que é possível, com pouco investimento fi- nanceiro, fazer uma diferen- ça muito grande na vida dos colaboradores”, afirma. Programa de Ginástica Laboral é um dos implantados pelo Ministério do Meio Ambiente FO TO S: D IVULG AÇÃO Antonio Batist é diretor da Escola de Governança em Gestão Pública da Universidade Federal Fluminense (EGPP/UFF), mestre em Administração, consultor, professor, empreendedor e servidor público Contatos:Contatos:Contatos:Contatos:Contatos: LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn:LinkedIn: www.linkedin.com/in/antoniobatist/ Facebook: Facebook: Facebook: Facebook: Facebook: www.facebook.com/antoniobatistoficial E-mails: E-mails: E-mails: E-mails: E-mails: antoniobatista@id.uff.br e antonio.batista.oliveira@usp.br ENTRE SERVIDORES Antonio Batist � CONHECENDO MAIS SOBRE A LICENÇA CAPACITAÇÃO lá! Tudo bem com você? Muitos servidores não sa- bem, mas, usando-se aqui como referência o serviço fe- deral, eles têm direito a licen- ça capacitação. Essa licença é prevista no Art. 87 da Lei 8.112/1990, com alterações dadas pela Lei 9.527/1997. Diz o artigo 87: “Após cada quinquênio de efetivo exer- cício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respec- tiva remuneração, por até três meses, para par ticipar de curso de capacitação pro- fissional”. Então, vamos lá: a cada cinco anos completos de efe- tivo exercício, o servidor po- derá solicitar licença capaci- tação, lembrando que ela só será concedida no interesse da Administração. Ou seja: não é um processo automá- tico. Cada pedido de li- cença será analisado pelo setor competente e, se cumpridos os re- quisitos e se for do in- teresse da Administra- ção, o servidor obterá a referida licença. Antes de requerer o benefício, convém que o servidor solicite ofi- cialmente a contagem de tempo do período aquisitivo, para com- provar que tem direito à licença. Se tudo estiver certo, ele poderá solicitar a licença, que dura até três me- ses e permite fazer curso de capacitação ou outras ativi- dades. Para cada possibilidade, devem ser apresentados cer tos documentos no ato do requerimento de licença. A licença pode ser utiliza- da para cursos presenciais e a distância, aprendizagem em serviço, intercâmbios, atividades de extensão, es- tágios, seminários, congres- sos, elaboração de traba- lho de conclusão de curso de graduação ou de espe- cialização, disser tação de mestrado e tese de douto- rado etc. E, para cada atividade, é necessário algum documen- to comprobatório: compro- vante de inscrição, car ta- aceite de supervisão, progra- mação do curso, declaração, car ta-convite etc. Alguns pensam: “vou jun- tar duas licenças e ficar seis meses fora”. Sobre isso, o ar tigo 87 traz um parágrafo único, que diz que os perío- dos de licença “não são acu- muláveis”. Geralmente, só ser vido- res do quadro permanente podem pleitear essa licen- ça. Ou seja, ela só é direci- onada a trabalhadores tem- porários, convidados para cargos comissionados e ser- vidores cedidos de institui- ções externas ao serviço pú- blico federal. É necessário haver um bom planejamento do setor para efetivar a concessão desse tipo de licença, pois não po- derão ser contratados traba- lhadores terceirizados nem substitutos para a vaga do servidor que estiver usufruindo de licença ca- pacitação. É impor tante que o servidor busque infor- mações detalhadas e de forma antecipada junto ao setor de RH ou gestão de pessoas do órgão ou entidade onde trabalha, para evi- tar imprevistos e ter maiores chances de su- cesso com a licença ca- pacitação. O CNPq divulga chamada pública de apoio para Tecnologia Social O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí- fico e Tecnológico) divulgou edital de chamada pública com objetivo de selecionar propos- tas para apoio financeiro a pro- jetos que visem contribuir sig- nificativamente para o desen- volvimento científico e tecno- lógico do país. As propostas devem observar as condições específicas estabelecidas no Regulamento, que determina os requisitos relativos ao proponen- te, cronograma, recursos finan- ceiros a serem aplicados nas propostas aprovadas, origem dos recursos, itens financiáveis, prazo para execução dos proje- tos, critérios de elegibilidade, critérios e parâmetros objeti- vos de julgamento etc. Segundo o CNPq, a chama- da pública pretende “apoiar pro- jetos de desenvolvimento, rea- plicação, aper feiçoamento, e avaliação de Tecnologias Soci- ais que promovam geração de renda, inclusão no mundo do trabalho e autonomia econômica das famílias inscritas no Ca- dastro Único para Programas Sociais do Go- verno Federal e que atendam aos requisitos de simplicidade, fácil aplicabili- dade, reaplicabi- lidade, efetivo impacto e reper- cussão social”. O edital pre- vê até R$ 3. O 500. 000,00 em valor globalde recursos a serem aplicados em diferentes modalidades de apoio e as propostas devem ser submetidas até 15 de outubro de 2018. Maiores informações: https:/ /goo.gl/fzQCRU Com informações da CCS/ CNPq 5FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL Falta de pessoal prejudica o atendimento em agências do INSS PPPPPEDIDOEDIDOEDIDOEDIDOEDIDO | INSS ainda aguarda autorização do governo para abrir concurso INSS solicitou ao Planejamento oferta de 7.888 vagas para 2º e 3º graus Agências da Previdência Social em todo o país sofrem com a grande carência de pessoal, prejudicando atendimento à população PAPO DE ESPECIALISTAS Contato: Instagram: @supercoachclaudete; e-mail: coordenacao@superprofessores.com.br Claudete Pessôa Claudete Pessôa é professora, coach e diretora pedagógica do curso online Super Professores Concurseiro Profissional X Concurseiro Amador Estudar para concurso exige decisões e atitudes próprias deste universo. É muito comum que os alunos estudem de forma ina- dequada, em média, por dois anos para então perceberem que existe algo errado na sua metodologia de estudos. Infelizmenteesse equívoco decorre da carência do Sistema Educacional Bra- sileiro, onde se prioriza a imposição de grande volume de conteú- do, sem a adequada orientação e treinamento para que o aluno, de forma autônoma, empregue técnicas para melhor compreen- são e retenção do conteúdo ministrado. Concurseiro, sem a orientação adequada para otimização de seus estudos, comete erros que normalmente lhe custam tempo e dinheiro, duas preciosidades para a grande maioria. O amado- rismo é vencido com o tempo ou com orientação. Entenda que ser concurseiro profissional é saber empregar com propriedade os recursos e metodologia para potencialização na aquisição do conhecimento necessário para a conquista do cargo público tão sonhado, por tal para a estabilidade profissional e financeira. Concurseiro amador aguarda a publicação do edital para iniciar os estudos, com medo de perder tempo estudando matérias que não irão ser cobradas; concurseiro profissional sabe que entre a publicação do edital e a prova o tempo é exíguo para um estudo de qualidade e que os editais costumam repetir boa par te do conteúdo exigido no edital anterior. Mesmo ciente de que poderá ocorrer alteração no conteúdo programático, o custo/benefício da antecipação é imensa e lhe deixará na frente de milhares de concorrentes. Concurseiro amador prefere acreditar que não tem disciplina e que precisa de estar em sala de aula para conseguir se concen- trar; concurseiro profissional sabe que o seu sucesso só depende de sua atitude, que a disciplina e a persistência são ferramentas pessoais que todos possuem e que nem todos usam. Decisão e treino criam o hábito da disciplina. Atualmente, o ensino EAD (online) é modalidade que otimiza a aquisição de conhecimento evitando desperdício de tempo e proporcionando revisões ade- quadas de conteúdo. O professor especialista em concursos públicos é muito impor tante nesta trajetória, pois lhe fará dar passos largos na aquisição de conhecimento, mas ele é apenas um apoio de qualidade, a conquista acontece com o estudo individual a par tir das orientações do especialista. Concurseiro amador prefere não fazer revisões pois o conteúdo do edital é muito extenso e não haverá tempo hábil para estudar tudo; concurseiro profissional sabe que estudar sem revisão é como conquistar um patrimônio maravilhoso e o colocar em uma sacola furada: o que se conquista agora, se perde mais adiante por falta de cuidado. Revisões programadas são fundamentais para a fixação e aplicação do conteúdo assimilado. É melhor fazer revisões e ter qualidade no conhecimento das bases de cada matéria, que simplesmente atropelar os tópicos do edital. Priorize a qua- lidade nos estudos e não a quantidade. Apresento aqui apenas alguns erros clássicos dos concursei- ros amadores para aler tar e orientar aqueles que estão iniciando sua trajetória em busca de um futuro melhor. Esteja atento, bus- que orientação. Não basta estudar, tem que saber estudar! Independência de concurseiro A Independência do Brasil, que comemoramos no dia 7 de setembro, não resultou de uma ideia repentina de José Boni- fácio ou de D. Pedro I ou da imperatriz Leopoldina. Era um sonho acalentado desde muitas décadas antes do Grito do Ipiranga. Para realizar esse sonho, muitas pessoas empenharam a própria vida, seja nos movimentos como a Inconfidência Mi- neira, seja nas batalhas que se estenderam até 3 anos após a proclamação de 7 de Setembro de 1822. A aprovação num concurso também envolve um projeto de vários anos ou mesmo décadas. Nessa trajetória, o concur- seiro enfrentará muitas e muitas batalhas. E deverá estar preparado para derrotas que parecerão o fim de seus sonhos. Não me refiro apenas às derrotas representadas pelas re- provações. Também me refiro aos dias e noites em que os estudos parecerão de pouco rendimento. Refiro-me às difi- culdades financeiras que te impedirão de comprar o melhor material didático ou de se matricular na escola preparatória que é seu "sonho de consumo". Refiro-me à renúncia de alguns passeios nas férias e às "doses homeopáticas" no relacionamento com as pessoas do seu apreço, o que exigirá delas "doses cavalares" de paciência. Refiro-me às suas táticas defensivas para anular as atitudes daqueles que, por inveja, ficam incomodados com as suas possibilidades de futuro. Eles podem estar onde você menos imagina: no trabalho, na vizinhança e, em alguns caos, até entre parentes e familiares. Nessa trajetória, muitas batalhas serão vencidas. Mas muitas outras serão perdidas. Assim, quando uma derrota ocorrer, mantenha o ânimo e não perca o foco dos seus objetivos. Reveja seus planos e, se necessário, prolongue a guerra por mais um dois, três anos ou mais. Conheci, e não são poucos, soldados (ou melhor, os alunos) que lutaram por mais de uma década até alcançar a aprovação para o cargo almejado. Assim como a nossa Independência, um verdadeiro sonho de aprovação não decorre da euforia de muitos candidatos quando concluem o procedimento de inscrição. Passar num concurso é um projeto que surge muito antes disso. Não é por acaso que os aprovados, na sua imensa maioria, iniciam a preparação vários meses, ou até viários anos, antes das formalidades da inscrição. Ao final desse longo processo, a aprovação representa muitas formas de independência, que não se limita apenas a um bom salário e à estabilidade. É por isso que, assim como o Grito do Ipiranga fez retumbar euforia por toda a Nação, todo con- curseiro também grita de alegria ao ver seu nome na lista de aprovados, contagiando a todos que lhe prestam afeto. Contato: roberto.rvl@ig.com.br José Roberto Lima José Roberto Lima é professor de Direito, delegado federal e autor do livro "Como passei em 15 concursos", da Ed. Método Enquanto o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aguarda o atual governo autorizar concur- so (já há um pedido no Ministé- rio do Planejamento para aber- tura de 7.788 vagas), cresce a falta de pessoal nas agências da Pre- vidência Social, prejudicando o atendimento à população. Devi- do à grande carência de pessoal, a demanda de um segurado do INSS pode levar até seis meses para ser atendida. Segundo o diretor da Regio- nal Centro do Sindsprev-RJ, Edilson Busson Mariano, este é o prazo médio de espera para grande parte dos segurados do INSS que, ao terem suas deman- das negadas pela autarquia, re- corre às chamadas Juntas de Recursos (antigas Juntas da Pre- vidência Social). Mariano explica o passo a pas- so que o segurado terá que percor- rer para ter seu recurso analisado, em caso, por exemplo, de uma revisão de perícia em que o INSS tenha lhe negado um benefício. Segundo ele, primeiro o contri- buinte terá que agendar a ida a uma agência do INSS, por meio do número 135, o que por si só já é demorado. Lá chegando, no dia marcado, este segurado terá que preencher um documento fí- sico de recurso às Juntas. “Depois a própria agência terá que digitalizar esse documento, o que também está demorando muito devido à falta de servido- res no INSS. Mas o inferno para esse segurado estará só começan- do, uma vez que seu recurso digi- talizado será primeiro enviado à Central de Distribuição de Proces- sos, em Brasília. Só depois é que esta Central vai, não se sabe quan- do, enviar o processo a alguma Junta de Recursos, que pode in- clusive estar localizada em um estado diferente daquele em que o segurado mora. Ou seja, o se- gurado nessa situação não conse- guirá nem mesmo defender o seu pedido no processo. É um absur- do, uma desumanidade”, disse. Segundo Mariano, atualmen- te existem apenas 136 servido- res próprios do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em todo o país, para cuidar do trabalho nas 29 Juntas de Recur- sos, contingente reforçado even- tualmente por alguns servidores cedidos pelo INSS. “Estão desmontando a Previ- dência Social e penalizando mi- lhões de segurados. Em novem- bro de 2016, uma portaria do governo Temer dificultou ainda mais a vida dos segurados ao exigir que todos os recursos pas- sassem a ser digitalizados. Como há cadavez menos servidores do INSS nas agências da Previdência Social, os atrasos são cada vez maiores”, completou. Governo vem sendo pressionado por concurso AGU escolhe Idecan como organizador OOOOOFERFERFERFERFERTTTTTAAAAA | | | | | Concurso será para o preenchimento de 100 vagas em cargos de nível superior Alguns analistas têm criticado, duramente, o presidente Michel Temer que se mostra, até o momento, insensível ao drama dos contribu- intes, que não têm como ser aten- didos na maioria dos postos do INSS. Muitos ainda acreditam que o governo cederá diante das pressões e acabe autorizando o concurso para sinalizar que não está indiferente à situação dos que buscam exercer seu direito à aposentadoria, entre outras serviços oferecidos pelo INSS. Essa pressão parte não só da so- ciedade e do sindicato, como tam- bém do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Defensoria Pú- blica da União (DPU), que já reco- mendaram ao governo a abertura de concurso público para suprir o grande déficit de pessoal e as apo- sentadorias previstas. Hoje o INSS tem a necessidade de contratar 16 mil novos servidores. Para amenizar parte dessa carên- cia, o INSS já encaminhou ao Mi- nistério do Planejamento um pe- dido de concurso para 7.88 vagas, sendo 3.984 para técnico (nível médio), 1.692 para analista (nível superior - áreas ainda serão infor- madas) e perito (nível superior em Medicina). As remunerações são de R$5.186,79, R$7.659,87 e R$12.683,79, respectivamente. Se o atual governo não acolher os apelos do INSS, acredita-se que uma das prioridades do novo pre- sidente, que assumirá em janeiro, será a convocação do concurso, pois a situação se mostra insustentável. Várias agências do país inteiro es- tão trabalhando no limite de pes- soal, muitas delas correndo o risco de serem fechadas. No orçamento da União para 2019, o governo federal alocou um total de R$411 milhões (conside- rados um reserva de segurança) para a realização de eventuais con- cursos que o novo presidente jul- gar necessários. Segundo dados da Federação Nacional dos Sindicatos dos Traba- lhadores em Saúde, Trabalho, Pre- vidência e Assistência Social (Fe- nasps), a previsão é que, a partir de janeiro de 2019 — quando está prevista a integralização de 100% da GDASS ao vencimento-base — , quase metade dos 32 mil servido- res da autarquia já estejam em con- dições de se aposentar. (Com infor- mações do Sindsprev) Quase três meses após a auto- rização, a Advocacia Geral da União (AGU) definiu a empresa organizadora de seu próximo concurso público. O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial (Idecan) foi o escolhido para organizar a seleção, conforme extrato de dis- pensa de licitação publicado no Diário Oficial da União da últi- ma terça-feira, dia 4. Com a definição da banca, a tendência é que os preparativos do concurso sejam acelerados. O edital precisa ser divulgado até dezembro, conforme estabeleceu a portaria autorizativa do concur- so, publicada no Diário Oficial pelo Ministério do Planejamen- to, em junho. No entanto, possi- velmente sairá antes deste prazo. O próximo passo rumo à pu- blicação do edital é a definição da lotação das vagas. Segundo a AGU, antes da divulgação do edital e da posse dos novos ser- vidores, haverá um concurso de remoção interno. Este processo, de acordo com o órgão, irá cola- borar para a definição das lota- ções dos que ingressarem. De qualquer forma, já está con- firmado que o concurso contará com 100 vagas, distribuídas por diversos cargos, todos com exigên- cia de ensino superior completo. O quantitativo em cada cargo ofertado é o seguinte: administra- dor (48), analista técnico-admi- nistrativo (dez), arquivista (duas), bibliotecário (uma), contador (32), técnico em assuntos educa- cionais (duas) e técnico em Co- municação Social (cinco). A remuneração inicial dos ser- vidores da AGU é um dos princi- pais atrativos para os candidatos participarem do concurso. A ins- tituição proporciona aos profis- sionais ganhos de R$6.661,34 para carga de trabalho de 40 ho- ras semanais. O valor é compos- to por R$2.220,09 de vencimen- to básico, R$3.128 de gratifica- ção de desempenho, R$855,25 de gratificação específica e R$458 de auxílio-alimentação. Em agosto, a AGU confirmou à FOLHA DIRIGIDA que a previ- são para a publicação do edital de abertura do concurso seguiria o que estava previsto na portaria au- torizativa. Sendo assim, o docu- mento deve ser divulgado até o dia 14 de dezembro deste ano. A AGU contrata pelo regime estatu- tário, que assegura a estabilidade. De acordo com a AGU, o atual déficit de servidores na área de apoio administrativo é de 547 profissionais. Até o momento, o Ministério do Planejamento au- torizou a abertura de 100 vagas imediatas, mas é possível que sejam solicitadas mais 50 vagas para a formação de cadastro de reserva. Isso se for autorizado o adicional de 50% das vagas, o que é comum em concursos públicos federais. Ainda não se sabe quais loca- lidades serão contempladas nessa nova seleção. Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA o presidente da Associação de Servidores da Advocacia Geral da União (Asa- gu), Danton Azevedo, reforçou que o concurso deveria abranger todo o território nacional, pois todos os locais sofrem com a ca- rência de servidores. D IVU LG AÇÃO FOLHA DIRIGIDA 6 a 12 de setembro de 20186 GERAL Presidente do IBGE confirma concurso para cargos efetivos AAAAAPOIOPOIOPOIOPOIOPOIO | Roberto Olinto diz que parte das vagas do orçamento da União será para o concurso Solicitação feita ao Planejamento foi de 1.800 vagas de técnico e analista editorial Vilipendiados tragédia anunciada que tirou de todos o Museu Na- cional ainda arde no peito dos brasileiros. É revol- tante a forma como fomos vilipendiados, relegados. O descaso com que a cultura tem sido tratada, principalmente nos últimos tempos, pelos governos merece uma reação mais ácida. É inconcebível ficarmos calados diante de tanta ig- nomínia. Além de toda a perda física, ainda fica a humi- lhação pela vergonha que passamos diante do mundo. Queimaram o quinto maior acervo do mundo, quei- maram murais de Pompeia, queimaram o sarcófago de Sha Amum Em Su, um dos únicos do mundo que nunca foram abertos, queimaram o acervo da botânica Bertha Lutz, queimaram o maior dinossauro brasileiro, queima- ram o maior carnívoro brasileiro, queimaram alguns fósseis de plantas já extintas, queimaram o trono do rei Adando- zan, do reino africano de Daomé, datado do século XVIII, queimaram duas bibliotecas com obras inestimáveis, quei- maram o prédio onde foi assinada, pela princesa Leopol- dina, a independência do Brasil. Queimaram o orgulho nacional. Todos sabem o que estava escrito no chão, na frente do Museu Nacional?: “Todos que por aqui passem protejam esta laje, pois ela guarda um documento que revela a cul- tura de uma geração e um marco na história de um povo que soube construir o seu próprio futuro”. Nos últimos anos não houve dinheiro para salvar o Museu Nacional, que “morreu” queimado no último domingo. Sabe-se que o dinheiro do museu para dia a dia vem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que repas- sa a verba do Ministério da Educação, mas corre à boca pequena que, no mesmo período, via Lei Rouanet (que tem de existir, mas com o real e verdadeiro objetivo de propa- gar cultura), o Ministério da Cultura teve, em números ar- redondados: R$1,5 milhão para financiar um documen- tário sobre a vida do condenado por corrupção José Dir- ceu (2014); R$500 mil para financiar a produção de um DVD do MC Guimê (2015); R$1,3 milhão para financiar um blog de poesias da cantora Maria Bethânia (2011), que desistiu do projeto após uma enxurrada de críticas; R$4 milhões para custear uma turnê do cantor Luan Santana (2014); R$1 milhão para custear uma turnê do grupo Detonautas; R$6 milhões para financiar uma turnê e um livro da cantora Cláudia Leite; R$1,7 milhão para bancar uma peça infantil da porquinha Pepa (2014); R$17 mi- lhões para custear um musical infantil do Shrek (2011e 2012). Ou seja, dinheiro houve, só não foi gasto como e onde se devia. Passada essa primeira fase, de revolta, de estupefação, de incredulidade, esperamos que se faça alguma coisa séria pelo bem da nossa cultura e aproveitamos para renovar o apelo dos estudantes de Museologia da Universidade Fe- deral do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição responsável pela gestão do Museu Nacional, que resolveram fazer um tra- balho para tentar preservar sua memória. Ele solicitam o envio de fotografias, até mesmo selfies, e vídeos do acervo e do espaço expositivo para thg.museo@gmail.com. A coluna do leitor colunadoleitor@folhadirigida.com.br Esta coluna está aberta para receber críticas, opiniões, sugestões, reclamações e informações de todos os leitores. Em casos de denúncias ou críticas, só serão publicadas cartas acompanha- das de cópia da carteira de identidade do autor. Escreva para Coluna do Leitor - FOLHA DIRIGIDA Rua do Riachuelo, 114, Centro - Rio de Janeiro, CEP 20.230-014. Inclusão de nova matéria no MPU gera críticas de candidatos ����� É impressionante! Há menos de dois meses da prova objetiva para o concurso de técnico administrativo do Ministério Público da União (MPU), a instituição organizadora e banca do certame, o Cebraspe, incluiu uma matéria. Considero isso um absurdo, independentemente da importância e do tamanho do conteúdo da matéria. Na medida em que já havia pouco tempo para a preparação - apenas dois meses contado o início das inscrições -, ao incluir disciplinas não constan- tes do edital, o correto seria dar mais tempo para os candidatos se prepararem de forma adequada. Fica, aqui, registrada a crítica, que não é só minha, mas de muita gente que estudava para prestar esse concurso. Thales de Miranda - via e-mail Olá, Thales! Muito embora esse concurso já tivesse sido anunci- ado há algum tempo, com todo o trabalho realizado pelo secretá- rio-geral do Ministério Público da União (MPU), que mobilizou- se para realizá-lo no menor espaço de tempo possível, principal- mente em virtude da grande carência de pessoal, o que fez com que muita gente iniciasse os estudos mesmo sem uma confirma- ção oficial, temos de concordar que não é uma atitude correta in- cluir uma ou mais matérias depois da publicação do edital, espe- cialmente faltando tão pouco tempo para a prova, prevista para o dia 21 de outubro. Acontece, porém, que não há nada de ilegal. Pode-se protestar, mas não se pode contestar. Pode-se contextualizar, mas não se pode fazer nada a não ser estudar um pouco mais. Quem seguiu os con- selhos de especialistas, que não se cansam de orientar os interes- sados a iniciar os estudos com antecedência, mesmo antes da saí- da do edital, agora terá de estudar apenas mais uma disciplina, em vez que incluir mais uma matéria dentre as outras que só estão sendo vistas agora. Infelizmente, assim é a regra do jogo. Enquan- to não houver uma legislação que regule a realização dos concur- sos públicos, o que está sendo feito agora está correto, embora também mereça nossas críticas. UFF: candidatos apelam para o fim do pedido de experiência ����� O edital ainda não saiu. Por isso aproveito esse tempo para fazer um pedido aos organizadores do próximo concurso público para a área de apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mesmo sem saber se o critério utilizado no concurso anterior será novamente incluído no edital, apelo para que não se repita a exigência de expe- riência de um ano para os candidatos ao cargo de assistente em ad- ministração. Aníbal Silva - via e-mail Realmente, Aníbal, falta pouco para a publicação do edital e en- quanto isso não ocorre não dá para, como se diz, bater o martelo. Essa é uma prática da Universidade Federal Fluminense, o que já não acontece com os concursos para o Colégio Pedro II, também uma instituição federal de ensino como a UFF, e que seleciona para o mesmo cargo, com o mesmo valor de remuneração. Ou seja, uma questão de critério. A UFF, por exemplo, tem por hábito divulgar com boa ante- cedência seus processos seletivos, o que é bom para os candidatos terem mais tempo para se preparar de forma adequada. Isso, no en- tanto, não significa que tudo seja um mar de rosas. O seu pleito é válido e será levado aos organizadores. Esperamos que você tenha sucesso em seu pleito. FOLHA DIRIGIDA DESDE 1985 PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente ADOLFO MARTINS Vice PresidentVice PresidentVice PresidentVice PresidentVice Presidente e e e e MARIZETE RIBEIRO CASTANHEIRA Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação LUIZ FERNANDO CALDEIRA Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira LÚCIA HELENA DE OLIVEIRA Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação DÉBORA THOMÉ Gerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente Industrial CRISTIANO FORTI CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação EDUARDO LOPES Rua do Riachuelo, 114 - Centro- Rio de Janeiro - RJ - CEP 20.230-014 ISSN 1980-3893 RRRRR E D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã O TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 21-3233-6200 | 3233-6201 | 3233-6202 E-mail:E-mail:E-mail:E-mail:E-mail: atendimento@folhadirigida.com.br PPPPP U B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D E TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6307 E-mail:E-mail:E-mail:E-mail:E-mail: publicidade.rj@folhadirigida.com.br OOOOOUTROSUTROSUTROSUTROSUTROS T T T T TELEFONESELEFONESELEFONESELEFONESELEFONES Obras gráfObras gráfObras gráfObras gráfObras gráficas - Ticas - Ticas - Ticas - Ticas - Tel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6363 AAAAAdministração - Tdministração - Tdministração - Tdministração - Tdministração - Tel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6246 CirCirCirCirCirculaçãoculaçãoculaçãoculaçãoculação - TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6240 e 3233-6237 CCCCC L A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O S TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6343 Atend imentoAtend imentoAtend imentoAtend imentoAtend imento De segunda a sexta: das 9h às 19 horas AAAAATENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTOOOOO/A/A/A/A/ASSINASSINASSINASSINASSINATURASTURASTURASTURASTURAS - F - F - F - F - FOLHAOLHAOLHAOLHAOLHA DIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINE TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3500-6645 De segunda a sexta: das 8h às 19 horas SSSSS U C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I S São PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo Cep : Cep : Cep : Cep : Cep : 01042-001 - SÃO PAULO-SP TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 11 3123-2222 FaxFaxFaxFaxFax ::::: 11 3129-9095 Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília: CPM Consultoria Planejamento Midia Ltda. ( marcio@marketingcpm.com.br ) * TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 55- 613034.7448 - SHN Quadra 2 - 15º andar- salas 1514 e 1515 *Executive Office Tower - Brasília - DF - CEP 70702-905 DDDDD I S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã O Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro Distribuidora Dirigida Rua Riachuelo, 114 - Centro CepCepCepCepCep.:.:.:.:.: 20.230-014 TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 21-3233-6238 www.folhadirigida.com.br FFFFFOLHAOLHAOLHAOLHAOLHA D D D D DIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDA O O O O ONLINENLINENLINENLINENLINE www.folhadirigida.com.br/assine Carga tributária federal aproximada de 20% PROFESSOR CANAL DO Autorresponsabilidade e as oportunidades D IVU LG AÇÃO Olá! Você sabia que a autorresponsabili- dade é um conceito descrito por Paulo Vi- eira que deve ser colocado em prática por cada um de nós, a cada dia, em todos os momentos,inclusive em relação ao estu- do? Isso é fundamental para que o seu sucesso comece a aparecer, para que você comece a alcançar tudo aquilo que deseja. Ao invés que ficarmos colocando a cul- pa de nossos "fracassos" nos outros, nós devemos entender que não há "fracas- sos", mas apenas resultados, bons ou ruins, de nossas próprias ações. Tudo é resultado do que fazemos, do que plan- tamos. Se você estuda, você tenderá a colher bons frutos. Se você não se dedi- ca, a consequência não será boa. Vou dar um exemplo de pensamento dos que não praticam a autorresponsabilização. Se eles não entendem a matéria, a culpa sempre é do professor que é ruim. E se ele é ruim, por raciocínio lógico, eles não de- vem mudar os seus comportamentos, pois, afinal, eles estão certos e a culpa não é deles. Será mesmo? Será que agindo des- ta maneira eles conseguirão mudar algo para melhor? Claro que não! Uma pergunta que devemos nos fazer sem- pre, de forma constante, quando nos ve- mos reclamando de alguma coisa que di- zemos que não é nossa culpa, mas sim "dos outros" é a seguinte: quem são os outros? Será que "os outros" existem mesmo, ou será que a culpa não é única e exclusivamente de cada um de nós? Outra coisa é aquela famosa frase: "Ah, se eu tivesse tido oportunidade!" As opor- tunidades estão aí aos montes! E somos nós que temos que perceber as situa- ções diante de nossos olhos e transfor- má-las em realidade. Não devemos fi- car esperando as opor tunidades caírem do céu prontas! Lamento informar, mas isto não vai acontecer! Portanto, vamos buscar ser mais autor- responsáveis, agir mais, sentir mais o que a vida nos oferece e aproveitar. E isso vale para quem deseja passar naquele concur- so! Isso vale para quem quer de verdade buscar uma nova realidade para a sua vida! Quer receber mais dicas como essa? Mande um WhatsApp com o seu NOME e a frase "QUERO PARTICIPAR" para (21) 981210550. Conheça mais lá no site www.m entalidadeconcur seira.com.br Encaminhe um e-mail para mentalida- deconcurseira @ g m a i l . c o m com a sua dúvi- da e saiba mais sobre a minha metodologia de preparação. Ah! Se desejar par ticipar da Pa- lestra "Aceleran- do a sua Aprova- ção!" que vou fazer no centro do Rio de Janei- ro, no próximo dia 20 de se- tembro, mande um WhatsApp também. Você estuda para concursos há alguns anos e não passa? Acha que está fal- tando alguma peça na sua preparação? Quer iniciar seus estudos sem perder tempo de forma desnecessária? Então, essa palestra é exatamente para o seu caso! Nela vou abordar temas como: o que envolve o planejamento eficiente do seu estudo, como ter foco para termi- nar aquilo que você começa, como au- mentar significativamente a sua concen- tração, qual deve ser o foco principal para uma prova de concurso, a técnica de resolução de exercícios que triplica o volume sem erros, dentre inúmeros outros temas. A única opção é a vitória! Um grande abraço! Professor Marcus Silva Concurso para temporários também deverá ser autorizado muito em breve O concurso para efetivos do Instituto Brasileiro de Geogra- fia e Estatística (IBGE), cujo pe- dido para 1.800 vagas de técni- co (nível médio) e analista (su- perior )está sob análise do Mi- nistério do Planejamento, real- mente deverá sair no próximo ano. A informação é do presi- dente do IBGE, Roberto Olinto. Em reunião com sindicalis- tas na última segunda-feira, dia 3, Olinto disse que, das 2.700 vagas destinadas ao Po- der Executivo, para novos edi- tais e provimento de concur- sos já realizados (estabeleci- das no orçamento da União para 2019), parte será destina- da ao IBGE. Segundo Roberto Olinto, além dos provimentos de aprovados na Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Fede- ral (PRF) e Ministério da Agri- cultura, o governo priorizará no próximo ano concursos es- pecíficos. Um deles é o do IBGE. Deixando os provimen- tos de seleções válidas de lado, restarão, segundo Olinto, 1.900 vagas para novos editais. Parte delas, segundo ele, será destinada ao IBGE. A Agência Nacional das Águas (ANA) e a área da Saúde também serão contempladas. A declaração do presidente revela que o concurso para efe- tivos provavelmente será au- torizado, com o edital deven- do ser publicado no primeiro semestre do ano que vem. A expectativa agora é pelo nú- mero de vagas que será ofere- cido. As informações foram pas- sadas por Roberto Olinto na Executiva Nacional do IBGE, na última segunda, 3, quando, além do presidente, estiveram presentes o diretor da DPE, Claudio Crespo, o coordena- dor de Recursos Humanos, Bruno Malheiros, o diretor executivo, Fernando Abrantes. e assessora da Diretoria Exe- cutiva, Paula Dias. A Assibge esteve representa- da pelos diretores Nelson Tho- mé, Cleide Vianna Dione Oli- veira, Marlene Moreira, Pau- lo Lindesay, Aline Damaceno e Susana L. Drumond. Das 1.800 vagas, 1.200 são para o cargo de técnico e 600 para o de analista. As remune- rações atuais são de R$3.890,87 e R$8.213,07, respectivamente. A abertura do concurso é neces- sária devida ao grande déficit de pessoal e do crescente núme- ro de aposentadorias (apenas este ano, foram 220. A informação de que o con- curso IBGE será autorizado e aberto no ano que vem vai ao encontro do que disse a Secre- taria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento ao órgão. Segundo o órgão, a seleção do instituto é priori- dade, tendo em vista a proxi- midade do Censo Demográfi- co, pesquisa mais importan- te do IBGE. O último concurso do IBGE para cargos efetivos foi em 2015. Na época, para os can- didatos ao cargo de técnico foi aplicada prova com 60 ques- tões, sendo dez de Conheci- mentos Específicos do IBGE, 15 de Geografia, 15 de Mate- mática e 20 de Língua Portu- guesa. Já para analista foram 70 questões sobre Conhecimen- tos Básicos (Língua Portugue- sa, Língua Inglesa e Raciocínio Lógico Quantitativo) e Conhe- cimentos Específicos. O nú- mero de questões por discipli- na variava. A banca foi a Fun- dação Getulio Vargas (FGV). A realização do Censo Demográfico também foi tema da reunião. O presi- dente do IBGE, Roberto Olinto, falou sobre a verba de R$200 milhões para a pesquisa, considerada insuficiente para o tamanho do estudo. Como a verba inicial prevista era de R$344 milhões, Olinto se comprometeu a lutar por mais investimentos no estudo. Apesar disso, o presidente admitiu que não há como suprir os R$3 bilhões neces- sários ao Censo com emendas e que terá que reforçar apoios, em diversas esferas, para assegurar com o próprio Ministério do Planejamento os recursos na LOA 2019. Diretor da DPE, Cláudio Crespo in- formou que “todo o orçamento públi- co está amarrado na Emenda Constitu- cional 95”, que estabeleceu um teto de gastos com o setor público por 20 anos. A direção do IBGE disse ainda que pla- neja fazer uma articulação com parla- mentares, prefeitos, governadores, OIT, além de reunião com Ministério Públi- co e outros órgãos públicos, em defesa do Censo 2020. A ASSIBGE-SN, por sua vez, informou que já enviou carta aos prefeitos e par- lamentares, alertando sobre os riscos que a não realização do Censo podem acarretar aos municípios. Deverão ser contratados aproximada- mente 250 mil profissionais temporá- rios. O primeiro pedido já está no Pla- nejamento e conta com 397 vagas de analistas, que atuarão no planejamen- to do Censo 2020. Em entrevista exclu- siva à FOLHA DRIGIDA, o coordena- dor do IBGE, Bruno Malheiros, revelou que, no caso dos temporários, o pri- meiro dos editais deverá ser para ana- lista censitário e sair ainda este ano. AG ÊN CIA CÂM ARA Roberto Olinto diz que parte das vagas para provimentos e novos concursos, que consta no orçamento, será destinada ao IBGE 7FOLHA DIRIGIDA6 a 12 de setembro de 2018ÁREA FEDERAL SinPRF-RJ: ‘não há razão para novo atraso’ PRFPRFPRFPRFPRF| Diretor do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Rio espera que edital seja divulgado este mês Concurso terá 500 vagas, abertas a inscritos com nível superior completo PRF iniciará, ainda este ano, concurso para selecionar 500