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Literatura infanto juvenil questionários

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as asserções a seguir e assinale a opção correta:
 
A literatura infantil, aquela que se destina, em um primeiro momento, à criança, é antes de tudo, literatura, é arte.
PORQUE
A literatura infantil, por meio da palavra escrita, é um fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem e a vida, uma manifestação artística de extrema potência.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
	Respostas:
	a. 
As duas asserções são proposições falsas.
	
	b. 
As duas asserções são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
	
	c. 
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	d. 
A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa.
	
	e. 
A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir, no qual o professor Antonio Candido esclarece sobre o conceito de arte e assinale a alternativa correta:
 
“A arte é um sistema simbólico de comunicação inter-humana, (pois) depende da ação de fatores do meio, que se exprimem na obra em graus diversos de sublimação; e produz sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores sociais”.
 
Fonte: CANDIDO, A. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história literária. 8. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 2000, p. 20.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As artes, dentre elas a Literatura, devem ser vistas como fenômenos sociais por natureza. A arte influencia a sociedade que, por sua vez, também a influência.
	Respostas:
	a. 
As artes, dentre elas a Literatura, devem ser vistas como fenômenos sociais por natureza. A arte influencia a sociedade que, por sua vez, também a influência.
	
	b. 
A arte enquanto um sistema simbólico não produz efeitos práticos, levando o ser humano ao sonho e à evasão.
	
	c. 
O caráter social não faz parte da arte, pois tudo depende da intenção do artista.
	
	d. 
Por ser um sistema simbólico, a literatura é essencial, somente, para as crianças, já que essas estão no início de sua formação.
	
	e. 
A literatura, apesar de ser uma forma de arte, não é capaz de modificar a conduta do ser humano e a sua concepção de mundo, pois se concentra nas questões do imaginário e, não, no mundo real.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a literatura influencia a sociedade, bem como essa, também, a influência, em uma relação dialética. A arte é, realmente, um sistema simbólico e produz efeitos práticos; não se trata, simplesmente, de sonho, fuga, evasão. Toda arte tem um caráter social, mesmo que não seja a intenção do artista. A literatura é essencial para a formação de todos os indivíduos. Ela pode modificar a conduta do ser humano e a sua concepção do mundo.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(Adaptado de: Enade – 2021) O primeiro romance de Lucy Maud Montgomery, Anne de Green Gables (1908), tornou-se um best-seller instantâneo e permaneceu impresso por mais de um século, tornando a personagem de Anne Shirley um ícone mítico da cultura canadense. A CBC também produziu a aclamada série Anne com um E (2017), uma visão um pouco mais sombria da história. Está disponível internacionalmente na Netflix. Com uma música tema de abertura do The Tragically Hip, Ahead by a century, e a introdução de outras histórias e temas (pessoas LGBTQIAP+, negras e indígenas), a série expandiu o mundo de Avonlea e se conectou com uma nova geração de espectadores. De acordo com o criador do programa, três vezes vencedor do Emmy Award, Moira Walley-Beckett: “Sempre foi uma preocupação para mim o fato de que o mundo de Avonlea, de L. M. Montgomery, não reflete, com precisão, a diversidade que o Canadá era e é”. Ela compartilhou em uma entrevista, em setembro de 2019, que o seu “plano mestre”, desde o início, era “encontrar uma maneira de refletir, genuína e legitimamente, a diversidade da nação”.
 
Fonte: https://www.thecanadianencyclopedia.ca/en/article/anne-of-green-gables. Acesso em: 24 mar. 2022.
 
Apesar de ter a sua primeira tradução publicada no Brasil, em 1939, Anne de Green Gables, a história de Anne Shirley se popularizou, no Brasil, apenas, recentemente, com a sua adaptação para a série de TV Anne with an E (2017).
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I. A adaptação para a série se permite abordar os temas que vão além daqueles explorados na obra original de Montgomery, conectando-se com uma nova geração de espectadores, o que permitiu a sua popularização internacionalmente e buscando um retrato mais fiel da sociedade da época.
PORQUE
II. Publicada no início do século XX, a obra original reflete as restrições sociais características de seu tempo, em que, possivelmente, não se permitia a abordagem de determinados temas, embora levante as discussões sobre o feminino e permita o levantamento de questões sociais, a partir do novo contexto em que uma adaptação, eventualmente, esteja inserida.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	e. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o texto é bem claro quando diz que a adaptação do livro Anne de Green Gables, de Lucy Maud Montgomery, uma obra do início do século XX, foi capaz de introduzir novos temas, conforme o contexto atual, já na segunda metade do século XXI: relações homoafetivas, pessoas LGBTQIAP+, preconceito contra os negros, quando diz que “a série expandiu o mundo de Avonlea e se conectou com uma nova geração de espectadores”. Ou seja, um novo contexto e um novo público exigiram que novas questões fossem trazidas para a reflexão, não seriam comuns na época da publicação do livro (e não quer dizer que não existissem). Como disse a criadora da série, um de seus objetivos era “encontrar uma maneira de refletir, genuína e legitimamente, a diversidade da nação”.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as afirmações sobre a literatura infantil e as suas múltiplas funções:
 
I. A literatura infantil possui várias funções, como entreter, expressar os sentimentos e as ideias; levar ao prazer estético; levar às reflexões sobre si mesmo e a sociedade; levar às experiências sensórias e afetivas, além de ensinar e instruir;
II. A literatura infantil é capaz de ensinar e instruir, já que é, na infância, que a aprendizagem da leitura e da escrita se estabelece;
III. As produções destinadas às crianças devem ser utilizadas como pretexto para se ensinar a língua portuguesa, os valores e as moralidades, pois a vocação da literatura infantil é pedagógica.
 
Está correto o que se diz em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: as afirmações I e II estão corretíssimas. A afirmação III está incorreta, pois as produções destinadas às crianças não devem ser utilizadas como pretexto para se ensinar a língua portuguesa, os valores e as moralidades. Há, certamente, uma vocação pedagógica, pois é, na infância, que se aprende a ler e escrever, contudo a literatura é arte e vai muito além. Há o prazer estético, a fruição e as reflexões sociais.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Segundo o estudioso francês Vincent Jouve (2002), em todaa sua complexidade, a leitura pode ser vista em diferentes dimensões, tais como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Neurofisiológica, cognitiva, argumentativa, afetiva e simbólica.
	Respostas:
	a. 
Biológica, histórica e familiar.
	
	b. 
Coletiva e subjetiva.
	
	c. 
Neurofisiológica, interpessoal e intrapessoal.
	
	d. 
Literária e estratégica, cognitiva.
	
	e. 
Neurofisiológica, cognitiva, argumentativa, afetiva e simbólica.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: as dimensões da leitura, segundo Vincent Jouve, são neurofisiológica, cognitiva, argumentativa, afetiva e simbólica, conforme apresentado no livro-texto. O autor não usa termos, como: biológica, histórica, familiar, coletiva, subjetiva, entre outras, apresentadas na questão.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quanto à noção de criança e à concepção de infância, leia as afirmações a seguir:
 
I. Ao longo da história, a criança foi vista de diferentes maneiras, ora como um adulto em miniatura; ora com um ser ignorante, como uma tábua rasa, que não sabe nada, mas que tudo pode aprender, ora como um ser inocente;
II. Crianças sempre existiram, logicamente, mas o termo “infância”, nem sempre, teve a acepção da atualidade, pois, somente a partir do século XVII, a burguesia passou a utilizá-lo habitualmente;
III. A infância precisa ser entendida como uma construção social. Os termos “criança” e “infância” seriam compreendidos de formas diferentes, em diferentes épocas e lugares, estando condicionados às questões culturais, filosóficas, econômicas e, muitas vezes, religiosas.
 
Está correto o que se diz em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: todas as afirmações estão corretas. As crianças sempre existiram, mas há diferentes concepções de infância. Ao longo da história, a criança foi vista de diferentes maneiras, ora como um adulto em miniatura; ora com um ser ignorante, como uma tábua rasa ou um ser inocente. Somente a partir do século XVII, a burguesia passou a utilizá-lo habitualmente. A infância é uma construção social, que se apresente, diferentemente, dependendo do contexto social, histórico ou econômico. É condicionada por questões culturais, filosóficas, econômicas e, muitas vezes, religiosas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir no qual o professor José Nicolau Gregorin Filho trata dos conceitos de juventude e adolescência, e assinale a alternativa correta:
 
“A juventude sempre foi a etapa mais carregada de ímpetos e paixões exacerbadas, mas, no início do século XX, essas características foram intensificadas por uma sociedade de consumo moldada, principalmente, após a II Guerra Mundial, tendo como principal agente o cinema hollywoodiano. Implantava-se, então, a adolescência como a marca identitária de uma fase do amadurecimento humano e os traços de rebeldia típicos dessa etapa foram alimentados, ainda mais, pelo mercado de consumo que, sedento de novos nichos, acabou por trazer a figura da pré-adolescência no final do século XX”.
 
Fonte: GREGORIN FILHO, J. N. Adolescência, literatura e cultura hipermidiática. Revista Miscelânea, n. 16, 2019, p. 203. Disponível em: https://bit.ly/31HnC6q. Acesso em: 10 jan. 2022.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Rebeldia, ímpetos e paixões, traços típicos da adolescência, foram intensificados pelo mercado de consumo, principalmente, a partir dos anos de 1950, com a colaboração do cinema americano.
	Respostas:
	a. 
A ideia de que os jovens são impetuosos e cheios de paixão é recente, e foi criada pelo cinema, a partir de uma idealização.
	
	b. 
Rebeldia, ímpetos e paixões, traços típicos da adolescência, foram intensificados pelo mercado de consumo, principalmente, a partir dos anos de 1950, com a colaboração do cinema americano.
	
	c. 
A sociedade de consumo, construída e amplificada após a II Grande Guerra Mundial, foi a grande responsável por criar o conceito de pré-adolescência no início do século XX.
	
	d. 
A adolescência foi escolhida como o período do amadurecimento humano, quando os impulsos desenfreados são, finalmente, contidos.
	
	e. 
Conceitos como pré-adolescência, adolescência e juventude foram inventados pela mídia e pelo mercado consumidor, já que o ser humano migra, naturalmente, da infância para a vida adulta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a ideia de que os jovens são impetuosos, rebeldes e cheios de paixão é antiga, só foi intensificada pelo cinema hollywoodiano e pelo mercado consumidor, a partir da década de 1950. O professor diz “A juventude sempre foi a etapa mais carregada de ímpetos e paixões”. O conceito de pré-adolescência surgiria, somente, no final do século XX e não no seu início. A adolescência foi escolhida como o de transição, de impulsos desenfreados. O ser humano não migra, naturalmente, da infância para a vida adulta. O professor diz que os traços de rebeldia são comuns nessa fase, mas foram, ainda mais, alimentados pelo mercado de consumo.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No período pré-lobatiano, entre o fim do século XIX às duas primeiras décadas do século XX, alguns valores eram expressos pelos precursores da literatura infantil no Brasil. Das afirmações a seguir, uma não se refere a esses valores. Assinale essa alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Igualdade de gêneros: a busca de se equiparar as mulheres e os homens, independentemente, dos tipos de relação ou do grau de parentesco.
	Respostas:
	a. 
Moralismo, religiosidade e didatismo: retidão de caráter, obediência, fraternidade, caridade, valorização do sofrimento, pureza de corpo e de alma, limites maniqueístas.
	
	b. 
Tradicionalismo cultural: modelos de cultura a serem assimilados e imitados;
	
	c. 
Trabalho como valor e desvalor: valorizado pelo pragmatismo burguês como o agente de progresso e realização individual.
	
	d. 
Igualdade de gêneros: a busca de se equiparar as mulheres e os homens, independentemente, dos tipos de relação ou do grau de parentesco.
	
	e. 
Adultocentrismo: repressão contínua e pressa, para vencer a imaturidade ou inabilidade (adulto em miniatura).
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:  os valores expressos pelos precursores da literatura infantil no Brasil, no período pré-lobatiano, são: moralismo, religiosidade, didatismo, tradicionalismo cultural, trabalho como valor e desvalor, adultocentrismo, entre outros. Não se propõe a igualdade de gêneros, bem ao contrário; há o machismo, em que se prega a autoridade do homem sobre a mulher, em quaisquer tipos de relação.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as afirmações a seguir, sobre Monteiro Lobato e a sua obra:
 
I. Lobato era um esmerado contador de histórias, mas a sua linguagem era muito rebuscada e nada acessível aos pequenos leitores da época, o que colaborou para que as suas obras não fizessem sucesso;
II. A obra de Monteiro Lobato sempre causou polêmicas; antigamente, porque era muito inovadora, e, hoje, porque traz o retrato de uma sociedade patriarcal de heranças escravocratas, sendo que os trechos de cunho racista podem ser encontrados em suas obras;
III. A partir de Monteiro Lobato, a literatura infantil brasileira assumiria novos caminhos, não, apenas, por seu trabalho como autor, mas também como empresário e editor.
 
Está correto o que se diz em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: as afirmações II e III estão corretas. A afirmação I está incorreta, pois Lobato, um esmerado contador de histórias, aguçava a imaginação das crianças e utiliza uma linguagem mais coloquial, lúdica, diferentemente do que havia, até então, bem mais acessível.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as asserções a seguir e assinale a opção correta:I. Durante a Era Vargas (1930-1945), houve uma reação contrária à fantasia e muitos livros e autores foram censurados.
PORQUE
II. Com o regime ditatorial, e graças aos conflitos entre a educação leiga e religiosa, a literatura de fantasia passou a ser considerada prejudicial à formação das crianças, que deveriam ficar mais atentas à “realidade” nacional.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	
	b. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	c. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	
	e. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: com o regime ditatorial, a Era Vargas, graças aos conflitos entre a educação leiga e religiosa, a literatura de fantasia passou a ser considerada prejudicial à formação das crianças, que deveriam ficar mais atentas à “realidade” nacional. Assim, obras como as de Monteiro Lobato foram censuradas.
	
	
	
· 
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No texto a seguir, as professoras Marisa Lajolo e Regina Zilberman refletem sobre a baixa qualidade das práticas leitoras no Brasil. Assinale a alternativa que corresponde a uma interpretação correta do texto:
 
“A situação de precariedade das práticas leitoras aqui delineada não afeta apenas o segmento de livros para crianças e jovens; afeta a produção literária em geral. É no entanto, sobre o segmento de crianças e jovens que mais se discute, talvez porque seja sobre ele que se acredita poder atuar com expectativa de reversão do quadro. São inúmeras, através ou não da escola, iniciativas que buscam (com diferentes graus de sucesso) alterar hábitos de consumo e de lazer da população jovem, na hipótese de que a leitura promovida em sala de aula possa prolongar-se toda a vida. Em decorrência, a literatura infantil, enquanto gênero, vê-se investida da missão de redimir a literatura e alterar o panorama de práticas letradas ralas e precárias no país.”
(LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: uma nova outra história . Curitiba: FTD; PUCPRESS, 2017, p. 73)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Há muitas iniciativas que procuram promover os hábitos de leitura de crianças e jovens, dentro e fora da escola, com diferentes graus de sucesso.
	Respostas:
	a. 
Há precariedade nas práticas leitoras somente na área da literatura infantil e juvenil, pois os adultos leem muito e com proficiência.
	
	b. 
Há muitas iniciativas que procuram promover os hábitos de leitura de crianças e jovens, dentro e fora da escola, com diferentes graus de sucesso.
	
	c. 
São muitas as discussões em torno das práticas leitoras das pessoas, sejam elas crianças ou adultos, já que não há diferentes enfoques.
	
	d. 
Muitos acreditam na hipótese de que a leitura promovida em sala de aula deva se restringir ao período escolar.
	
	e. 
As práticas leitoras precárias no país se devem ao fato de que não há projetos de incentivo à leitura durante a infância.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: segundo as autoras, a precariedade nas práticas leitoras atinge todo tipo de literatura, não somente aquela destinada às crianças e aos jovens. Contudo, o enfoque maior tem sido na literatura infantil, como uma espécie de resgate, de uma tentativa de “salvar” essas práticas a partir dos pequenos. Há muitos projetos e iniciativas para promover a leitura, dentro ou fora da escola, tendo como hipótese que ela se prolongue por toda a vida.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(Enade - 2011)
“Brasileiro não gosta de ler?
Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque, em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.”
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009.
 
Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a meninada. Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes.
	Respostas:
	a. 
Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.
	
	b. 
Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
	
	c. 
Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros.
	
	d. 
Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê.
	
	e. 
Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a primeira afirmação está errada, pois a autora não sugere que só se leiam os clássicos e as crônicas. A segunda afirmação também está errada, pois Luft não se refere ao ambiente escolar ou a processos de leitura mais específicos, como: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação. A alternativa C também está errada, pois a autora não se refere a linguagens variadas, mas sim a gêneros diversos, temas diversos. A alternativa D também não corresponde às ideias da autora, que não coloca os clássicos como exclusividade para a leitura. Ela considera que cada um deva encontrar seu caminho, lendo o que gosta, aquilo que lhe é aprazível, que lhe dá prazer: “Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for”.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No poema “Liberdade”, de Fernando Pessoa, o eu-lírico apresenta, de forma bem provocativa, uma determinada concepçãode leitura. Leia o poema e assinale a alternativa correta:
 
“Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa.
 
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
 
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
 
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
 
Flores, música, o luar, e o sol, que peca”
(Fernando Pessoa)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Leitura e prazer, para o eu-lírico, estão desassociados. Ler é uma obrigação.
	Respostas:
	a. 
Segundo o eu-lírico, há um grande prazer em não fazer nada, para poder se dedicar à leitura.
	
	b. 
Leitura e prazer, para o eu-lírico, estão desassociados. Ler é uma obrigação.
	
	c. 
Os fenômenos naturais, como o sol que doura e o ao rio que corre, precisam da literatura para existir.
	
	d. 
Para o eu-lírico, a poesia é superior a tudo, melhor que as flores, a música e as crianças.
	
	e. 
Ao compor o trocadilho “tinta”, “indistinta” e “distinção”, o poeta valoriza os livros, a leitura e o estudo.
	Comentário da resposta:
	Resposta B
Comentário: o eu-lírico afirma que não quer fazer nada, inclusive não quer ler, como vemos nos versos:
"Ter um livro para ler /E não fazer!/Ler é maçada" (ler é entediante). No poema, os fenômenos naturais existem, independentemente da literatura: Sol doira/ Sem literatura/O rio corre, bem ou mal, /Sem edição original.” Para o eu-lírico, as crianças são mais grandiosas que a poesia. “Grande é a poesia, a bondade e as danças.../Mas o melhor do mundo são as crianças.” O trocadilho não valoriza nem a leitura, nem os livros, nem os estudos, só reforça que, para o eu-lírico, não vale a pena estudar ou ler, pois "Estudar é uma coisa em que está indistinta/
A distinção entre nada e coisa nenhuma".
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sobre a leitura literária na escola e seus impasses, leia as afirmações a seguir:
I- Há um bom tempo, propostas de como trabalhar o texto literário em sala de aula têm ficado a critério das editoras, dos livros didáticos e do mercado editorial, perdendo o professor seu espaço de atuação.
II- Quando pensamos na leitura dos textos literários, o engajamento afetivo se torna bastante necessário, mas muitas vezes é desprezado e a leitura pode assumir o sinônimo de desprazer e obrigação.
III- O professor é considerado um mediador essencial no processo de ensino-aprendizagem de literatura e não deve se limitar à mera interpretação, ele precisa tornar os textos mais acessíveis para os alunos.
IV- Vincent Jouve (2012) despreza o prazer estético, pois não há como ensiná-lo na escola. O importante é que o aluno aprenda, mesmo que a leitura seja enfadonha e obrigatória.
 
Está correto o que se diz em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I, II, III e IV.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
III e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: realmente, o trabalho com o texto literário em sala de aula tem ficado a critério das editoras, dos livros didáticos e do mercado editorial. Contudo, o professor é o mediador essencial e não pode perder esse espaço. É ele que tonará os textos mais acessíveis aos alunos. A leitura não pode ser sinônimo de desprazer e obrigação, é preciso que haja um engajamento afetivo por parte dos leitores. A afirmação IV está incorreta porque o professor Vincent Jouve não despreza o prazer estético, mas considera que esse não deve ser o eixo principal no processo de ensino-aprendizagem, já que o professor não é um mero teórico nem um esteta (um especialista em estética), mas sim o mediador da leitura.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), há um campo específico para os estudos literários, denominado Campo Artístico-Literário. Leia as afirmações a seguir a respeito desse campo no segmento do Ensino Fundamental:
I- Espera-se que, ao final do Ensino Fundamental, os jovens tenham entrado em contato com diferentes manifestações artísticas e produções culturais, sendo capazes de compreendê-las, fruí-las de forma crítica e gradual.
II- A progressão ou organização curricular deve ser pautada na diversidade, diferentes gêneros, autores, estilos e época, abarcando o cânone, a literatura juvenil, a tradição oral, a cultura digital, textos multissemióticos, entre outros.
III- Diferentes gêneros literários e artísticos devem ser apreciados e produzidos nas práticas orais e escritas somente no Ensino Médio, já que os alunos do Fundamental não possuem competência para produzir tais gêneros.
 
Está correto o que se diz em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I.
	Comentário da resposta:
	Resposta A
Comentário: a afirmação III está incorreta, já que os diferentes gêneros literários e artísticos devem ser apreciados e produzidos nas práticas orais e escritas em todas as fases da Educação Básica, tanto no Ensino Fundamental como no Médio, conforme já apontam as duas afirmações anteriores, que esclarecem que os alunos do Fundamental precisam entrar em contato com diferentes manifestações artísticas e produções culturais,  em uma diversidade de gêneros, estilos, autores, épocas, entre outros, sendo capazes de compreendê-las, fruí-las de forma crítica e gradual.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(Enade - 2017)
 
Texto 1
 
Texto 2
 
Com base nos textos 1 e 2, avalie as afirmações a seguir:
I. O texto 1 exemplifica uma forma literária poética de origem japonesa, o Haicai, que ganhou destaque nas obras de escritores brasileiros e cujas principais características são a concisão e a objetividade.
II. Tanto o texto 1 quanto o texto 2 seguem a recomendação de serem construídos com um máximo de 140 caracteres, o que demonstra que o estabelecimento de limites formais não interfere no processo de produção literária.
III. O texto 2 representa um tipo de construção e publicação literária realizada na internet, a twitteratura, e estabelece uma relação entre a literatura publicada por meio de um suporte impresso e a experiência estética que surge com a utilização do Twitter, uma das redes sociais da atualidade.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
II, apenas.
	
	c. 
I e III, apenas.
	
	d. 
II e III, apenas.
	
	e. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a afirmação II está incorreta, uma vez que o Haicai, conforme apresentado no texto I, é conciso e objetivo, mas não apresenta limite de 140 caracteres, o que ocorre somente com os textos do Twitter. Já os limites formais podem ou não interferir na produção artística. Um poema curto pode ser tão bom ou melhor que um poema longo, não é o tamanho que influenciará, mas sim o talento e a habilidade do artista.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quanto à cultura digital, é correto afirmar que:
I- Para compreensão de textos narrativos, sejam verbais ou não verbais, não é necessário reconhecer o tipo de mídia envolvida, mas apenas analisar e interpretar as informações obtidas.
II- A cultura digital remete às relações humanas fortemente mediadas por tecnologias e comunicações por meio digital.
III- Cultura digital se aproxima de outros conceitos como sociedade da informação, cibercultura e revolução digital.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
II, apenas.
	
	c. 
I e III, apenas.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
II e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a primeira afirmação está incorreta, pois é fundamental reconhecer a mídia em que aobra foi veiculada para compreendê-la melhor, para interpretá-la.   A cultura digital “remete às relações humanas fortemente mediadas por tecnologias e comunicações por meio digital, aproximando-se de outros conceitos como sociedade da informação, cibercultura e revolução digital. Nesse contexto, a compreensão de textos narrativos, sejam verbais ou não verbais, requer análise e interpretação das informações recebidas, bem como reconhecimento dos diferentes tipos de mídias envolvidas” (https://bit.ly/3t0hamm. Acesso em: 7 jan. 2022).
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Mitos e lendas são gêneros muito relevantes para a literatura infantil e juvenil. Leia as afirmações a seguir sobre esses gêneros e assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Mitos e lendas são gêneros bem distintos e não há como confundi-los, uma vez que os mitos são narrativas fantasiosas e as lendas são narrativas reais.
	Respostas:
	a. 
Mitos e lendas são gêneros encontrados em povos de todo o mundo como manifestações da cultura oral, como veículos de crenças, explicações de fenômenos naturais e costumes de um povo.
	
	b. 
A mitologia grega é uma das mais conhecidas. Deuses e deusas como Afrodite, Zeus, Baco, Apolo, entre outros, aparecem em várias obras literárias e produções culturais como filmes, jogos, entre outros.
	
	c. 
Mitos e lendas são gêneros bem distintos e não há como confundi-los, uma vez que os mitos são narrativas fantasiosas e as lendas são narrativas reais.
	
	d. 
Alguns estudiosos consideram que as lendas são histórias sobrenaturais, enquanto os mitos seriam formas de explicar a realidade, de dar sentido ao mundo.
	
	e. 
Alguns estudiosos dizem que as lendas surgiram para passar lições às comunidades, sem uma intenção religiosa. Já os mitos possuiriam uma relação com o sagrado, com os rituais de uma comunidade.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:  a alternativa C está incorreta, pois não é tão simples diferenciar um mito de uma lenda, não há, inclusive, um consenso entre os estudiosos. Como dito nas alternativas D e E, alguns estudiosos consideram que as lendas são histórias sobrenaturais, outros que as lendas surgiram para passar lições às comunidades, sem uma intenção religiosa. Outros consideram que os mitos seriam formas de explicar a realidade, de dar sentido ao mundo ou mesmo possuiriam uma relação com o sagrado, com os rituais de uma comunidade.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia um trecho do poema do poema “Tem tudo a ver”, de Elias José, e assinale a alternativa que corresponde a uma interpretação válida:
 
“Tem tudo a ver
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
(...)
 
A poesia
– é só abrir os olhos e ver –
tem tudo a ver
com tudo.”
(JOSÉ, Elias. Segredinhos de amor. São Paulo: Moderna, 2002.)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O poema “Tem tudo a ver” é um bom exemplo de metalinguagem, já que o eu-lírico reflete sobre a própria poesia.
	Respostas:
	a. 
O poema “Tem tudo a ver” é um bom exemplo de metalinguagem, já que o eu-lírico reflete sobre a própria poesia.
	
	b. 
Segundo o poema, os temas de um poema são bem restritos, pois dependem do grau de sofrimento do eu-lírico.
	
	c. 
A “dor” e as “alegrias” citadas no poema se referem somente aos sentimentos do eu-lírico perante a poesia.
	
	d. 
O eu-lírico convida o leitor a abrir os olhos para ver o que é um poema, pois esse gênero não trabalha com outros sentidos, como olfato e paladar.
	
	e. 
O autor confunde poema com poesia, dificultando a compreensão.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o poema “Tem tudo a ver” é um bom exemplo de metalinguagem, pois trata da própria poesia, uma linguagem que trata de si mesma. O eu-lírico enfatiza, a partir do próprio título, que a poesia tem tudo a ver com tudo, ou seja, seus temas são os mais variados possíveis. Tudo pode ser transformado em um poema. Nos versos “A poesia tem tudo a ver /com tua dor e alegrias”, o eu-lírico se dirige ao leitor, o que se confirma pelo uso do pronome possessivo “tua”. Assim, as dores e as alegrias são do leitor, que pode transformar esses sentimentos em um poema. O eu-lírico convida o leitor a abrir os olhos para ver o que é um poema, mas também aguça outros sentidos, como o olfato e o paladar, pois esse gênero não trabalha com outros sentidos, como olfato e paladar, pois no poema encontrará “com as cores, as formas, os cheiros, os sabores e a música”. O autor não confunde poema com poesia e compôs um poema, que é algo concreto, o gênero textual em que a obra foi feita (com metáforas, ritmo, sonoridade, versos...) para tratar de algo mais amplo, não concreto, como a poesia. Encontramos poesia em poemas, mas também na natureza, na música.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quanto à necessidade de se aprender a “ler imagens”, leia as asserções a seguir e estabeleça a relação entre elas:
I- No contexto atual é muito importante reconhecer a imagem como uma linguagem, compreender suas especificidades e refletir sobre como formar leitores capazes de construir relações de sentido entre texto escrito e imagem.
PORQUE
II- Estamos cercados de imagens dos mais variados tipos, origens e finalidades; acompanhadas de textos escritos ou não, assim como de outras linguagens. De forma bastante abrangente, inúmeras imagens estão acessíveis para uma quantidade cada vez maior de pessoas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As duas asserções são proposições corretas e a II é uma justificativa correta da I.
	Respostas:
	a. 
As duas asserções são proposições corretas e a II é uma justificativa correta da I.
	
	b. 
As duas asserções são proposições corretas, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	c. 
A primeira asserção é uma proposição correta e a segunda é falsa.
	
	d. 
A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é correta.
	
	e. 
As duas asserções são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: realmente, é fácil de constatar que estamos cercados de imagens dos mais variados tipos, origens e finalidades, por todos os lados. Faz parte de nosso dia a dia, de nossa vida contemporânea. Assim, nesse contexto é muito importante reconhecer a imagem como uma linguagem, compreender suas especificidades e refletir sobre como formar leitores capazes de construir relações de sentido entre texto escrito e imagem.

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