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Regime de Bens e Sucessão Hereditária

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Espólio
Quando a pessoa ajuíza ação de inventário, chamará de espólio. Espólio não possui personalidade jurídica, mas tem legitimidade “ad causam”, ou seja, legitimidade de estar em juízo. 
Regime de bens
a) Comunhão Universal;
b) Comunhão Parcial;
c) Separação total: Obs. Não existe separação parcial. Separação divide-se em:
c.1) Separação legal ou obrigatória;
c.2) Separação convencional;
d) Participação final nos aquestos: Aquestos são bens adquiridos na constância do casamento. Esse regime significa que ao final do casamento, será divido para os conjugues os aquestos. Na constância do casamento, aplica-se a separação total de bens, mas, se contudo, houver o desfazimento do casamento, haverá mudança de regime de bens, transferindo-se para o regime de comunhão parcial de bens. 
O regime da separação é dividido em:
a) Legal ou obrigatória: É quando os nubentes são obrigados a se casar por esse regime, de acordo com o art. 1.641 c.c;
b) Convencional: Os nubentes chegam no cartório e fazem o pacto de regime de separação;
Súmula 377 – “NO REGIME DE SEPARAÇÃO LEGAL DE BENS, COMUNICAM-SE OS ADQUIRIDOS NA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO.” O que for na constância do casamento, os bens serão comunicados. 
Herdeiros necessários: Ascendente, descendente e conjugue
Pode dispor totalmente do bem de forma onerosa, gastando, mas não pode dispor totalmente de forma gratuita, tendo uma quota disponível de 50%.
3. Espécies de sucessão
a) Sucessão legítima: Art.1788 e 1789 c.c: Ocorre quando “de cujus” falecer sem deixar testamento; testamento caducar; testamento for julgado nulo ou anulável; testamento não contemplar todo patrimônio; existirem herdeiros necessários. Isso quer dizer que a sucessão ocorrerá quando há o falecimento da pessoa e a mesma não deixa testamento. O testamento caduca quando em caso excepcionais a pessoa faz o testamento no momento de naufrágio e guerra. Se porventura sobreviver, a pessoa tem 90 dias para ratificar esse testamento. Se essa pessoa não ratificar o testamento em 90 dias, a sucessão caduca, deixa de existir. Há hipóteses que o testamento poderá ser nulo ou anulável, ou seja, o testamento não pode beneficiar o tabelião do cartório, pois, consiste num ato formal. Sempre que existirem herdeiros necessários, haverá sucessão legítima, mesmo que o testamento indagar para quem deve distribuir a herança;
b) Sucessão testamentária: Aquela em que a pessoa deixa um testamento. 
4. Ordem de vocação hereditária
a) Linha de parentesco: Arts. 1591 e 1592 c.c
- Classes: Descendentes, ascendentes, que são pessoas de que alguém se origina, como avô, tataravô, há classe colateral, até o 4º grau.
b) Classe de herdeiros: arts. 1.829 e 1.790 c.c prevê a classe de herdeiros, a ordem de vocação hereditária que vem:
1º) Descendentes;
2º) Ascendentes;
3º Cônjuge: O Cônjuge sempre herda com os ascendentes independentemente do regime de bens, porém, o cônjuge em alguns casos, herda concomitantemente com os descendentes, dependendo do regime de bens. Isso ocorre no código civil de 2002. Se a pessoa morre em 1999 e a pessoa em 2016 gostaria de ajuizar ação de inventário, aplica-se as regras na data que morreu, isto é, no caso da morte em 1999, aplica-se as regras do código civil de 1916, mas, se porventura, uma pessoa morre em 2009, ao inventariar, deve-se usar a nova regra do novo código de 2002;
4º Colateral até o 4º grau e companheiro.
c) Grau: Arts. 1.833, 1.836, § 1º e 1.840, C.C
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação.
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.
5. Sucessão por cabeça e sucessão por representação
a) Sucessão por cabeça ou sucessão por Direito próprio: O Herdeiro irá herdar por um direito que lhe pertence, segurado pela lei. A pessoa irá herdar porque é direito dela;
b) Sucessão por representação: Ocorre em três hipóteses: b.1) Linha reta descendente; b.2) Linha colateral entre irmãos e sobrinhos do falecido; b.3) Herdeiro legítimo que é declarado indigno ou deserdado.
Linha reta descendente
 Na linha reta descendente, caberá direito de representação. Faltando alguém no grau de parentesco, nos casos de pré-morto (morreu antes, ascendente morreu), os descendentes do pré-morto irá representa-lo na sucessão. Ex: João, filho de Maria, tem 5 irmãos e é pai de três filhos, Caroline, José e Hélio. João morre. Neste caso, os três filhos de João terá o direito de concorrer a herança entre os seus tios, caso haja o falecimento de Maria, sendo neste caso irmãos de João. 
Linha colateral entre irmãos e sobrinhos do falecido
Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem (ou seja, concorrerem com os sobrinhos).
Ex: Concorrendo a herança do tio
Herdeiro legítimo é declarado indigno ou deserdado
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Herdeiro legítimo é descendente, ascendente e cônjuge, estabelecidos por lei. Ele receberá a herança por força de lei. O Herdeiro legítimo pode ser excluído da sucessão por causa da indignidade e por causa da deserdação por atos de ingratidão. Ex: Abandonou os pais e por conseguinte os matou. Nesse caso pode ter o Direito de ser declarado ilegítimo ou deserdado. A pessoa declarada ilegítima ou deserdada poderá ter Direito à representação.
Obs. Os herdeiros podem renunciar a herança.

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