Imunologia Básica

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Imunologia Básica
NOME DO ALUNO: Bruna Hiromi Takeshita 
R.A: 2051594 POLO: Cosmópolis 
DATA: 06/05/2022
SUMARIO PÁGINA
INTRODUÇÃO 3
AULAS PRÁTICAS 4
REFERÊNCIAS 6
INTRODUÇÃO
O Sistema Imunológico promete a manutenção da integridade física e a homeostasia do organismo, esta noção de função protetora foi obtendo consistência desde os primórdios da história da Imunologia, nascida da Microbiologia. (Fernando A. Arosa, Elsa M. Cardoso, 2012)
Assim a imunidade foi criado pelo biólogo Elie Metchnikoff em 1883, após ter observado a fagocitose de esporos de fungos por leucócitos, assim que a imunidade baseava-se na ação das células brancas do sangue(Pasteur, 1887)
Em 1885, Pasteur conduziu a primeira vacina a um ser humano, um menino que tinha levado uma mordido por um cão infetado pelo vírus da raiva (Pasteur, 1887)
Um outro aspeto importante é a capacidade de se efetuarem transfusões de sangue entre humanos, tem o objetivo de resolver problemas de anemia aguda, era instável e com resultados imprevisíveis, até a descoberta dos grupos sanguíneos A, B e O e fator Rh, por Karl Landsteiner, que veio entender as razões pelas quais transfusões entre seres humanos com grupos sanguíneos diferentes, resultavam em reações de incompatibilidade e hemólise. Landsteiner recebeu o prémio Nobel em 1930, por esta descoberta fundamental.
Assim, a Imunologia clínica foi-se constituindo como uma disciplina científica de maior relevância. A Imunologia clínica um laboratorial que trata do estudo, diagnóstico e tratamento de doentes com patologias ou processos de doenças resultantes de mecanismos imunológicos desordenados e condições nas quais as manipulações imunológicas constituem uma parte importante da terapia ou prevenção (Oehling, Thompson, & Weck, 1994)
O grupo sanguíneo é realizada através de dois testes confirmatórios: a tipagem direta e a reversa. A tipagem direta é realizada em amostras de sangue total, onde as hemácias com reagentes contendo aglutininas anti-A e anti-B, após alguns minutos observa-se a presença ou ausência de aglutinação. Se houver aglutinação, sabe-se que ocorreu uma reação antígeno-anticorpo. A tipagem reversa é realizada em amostras de soro ou plasma, e são utilizados reagentes de antígenos conhecidos contendo hemácias tipo A e hemácias tipo B (MARTINS ET AL, 2009; LIU, 2012). 
O diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV teve início em 1985, quando o teste ELISA foi comercializado pela primeira vez. Nos primeiros 13 anos, o Brasil implantou o diagnóstico sorológico do HIV e tornou obrigatória a triagem de doadores de sangue para anticorpos anti-HIV. No entanto, a forma em que o diagnóstico era realizado, entenda-se aqui o fluxograma ou algoritmo de testes sequenciais, seguiu as determinações de outros países, em especial dos EUA. (BRASIL, 1999).
AULA PRÁTICA
Titulo da Aula: Esfregaço Sanguineo
Data da Aula: 23/04/2022
O esfregaço sanguíneo é para a realização de um hemograma e é feito manualmente com auxilio de uma lâmina, são utilizadas uma lâmina limpa e identificada com o nome do paciente, com o capilar pinga uma pequena gota e fazer o esfregaço deve ser livre de falhas e paradas, não muito longo e nem fino demais, e seca em temperatura ambiente. 
Para a coloração são três 3 soluções:
· Cor verde imergir 20 vezes.
· Cor vermelha imergir 20 vezes. 
· Cor azul imergir 10 vezes.
E lavar com água rapidamente e aguardar a secagem.
A estruturas celulares por corantes é visualizada diferentes células sanguíneas como os Leucócitos:
· Linfócitos 40%
· Monócitos 12%
· Neutrófilos 40%
· Eosinófilos 6%
· Basófilos 2%
Titulo da Aula: Contagem de Leucócitos
Data da Aula: 23/04/2022
Em um tubo de ensaio prepara 0,4 ml da solução Turk e adiciona 20 microlitros de sangue e homogeneizar, e espera alguns minutos para ter somente os leucócitos, a coloração fica bem escura e coloca uma pequena gota na câmera de Neubauer com auxilio de um tubo capilar e contar um quadrante Da câmera de Neubauer.
Resultado:
Leucócitos = 120 x 20 x10 :4
Leucócitos = 6000 mm3
Valor referência: (4.000 à 11.000 mm3)
Titulo da Aula: Tipagem Sanguínea 
Data da Aula: 30/04/2020
Exame de tipagem sanguínea é feito através da coleta da amostra de sangue de um paciente e coloca três gotas de sangue em cima de uma lâmina para cada tipo de antígeno a partir disso é possível perceber a presença ou ausência de aglutinação em cada um deles. Os anticorpos usados nesse exame é anti-A, anti-B e anti-D
Resultado:
Houve aglutinação para ANTI-A e ANTI-D, significa que o sangue é A+.
Titulo da Aula: ensaio imune enzimático – Elisa indireto.
Data da Aula: 30/04/2022
Com o soro de um paciente é feito a determinação de anticorpos contra o vírus HIV no soro humano, utilizando o Kit Elisa é colocado o controle negativo, controle positivos, e colocado a amostra e adicionado o diluente e incubar e levar para a estufa de 37°C por 30 minutos.
Depois descartar os líquidos e lavar por 3 vezes com tampão de lavagem e em seguida coloca 50µl do conjugado anti-Ig humano peroxidase e levar para a estufa por 30 minutos novamente.
Foi feita as três lavagem novamente e logo em seguida adicionado 50µl do Revelador A + 50µl do Revelador B e tampa, para levar a estufa novamente por 30 minutos.
Coloca 50µl do stoper e Aguardar por 20 minutos em temperatura ambiente.
Resultado
Amostra não reagente para HIV.
Referências
BRASIL. (1999). Diretrizes dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA): Manual. Brasília: Ministério da Saúde.
Fernando A. Arosa, Elsa M. Cardoso, F. C. P. (2012). Fundamentos de Imunologia. (LIDEL,Ed.) (2ª)
MARTINS, M L. et al. Uso da genotipagem de grupos sanguíneos na elucidação de casos inconclusivos na fenotipagem eritrocitária de pacientes atendidos na Fundação Hemominas. Ver bras hematol hemoter, São Paulo, 2009.
Oehling, A., Thompson, R., & Weck, A. (1994). Clinical immunology-guidelines for organization , training and certification : Memorandum from a WHO / IUIS / IAACI meeting, 72(4), 543–551.
Pasteur. (1887). Méthode pour prévenir la rage après morsure. C R Acad Sci (Paris), 777–785