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IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA
Parasitologia
A parasitologia tem como função identificar, tratar e descrever as profilaxias de doenças causadas por parasitas. 
Hospedeiros
São seres vivos que carregam consigo, em condições naturais, agentes que podem causar infecção. Os seres humanos ou outros animais podem ser usados como hospedeiros desses agentes, existem alguns tipos de hospedeiros que vamos destacar. 
Quando o agente infeccioso chega na fase sexuada, o organismo no qual ele se encontra é chamado de hospedeiro definitivo, é o local em que ele alcança a maturidade. Na fase larval ou assexuada o agente infeccioso, se desenvolve no organismo do hospedeiro intermediário ou secundário. 
Para que as doenças sejam propagadas existem as formas de transmissão algumas tem a colaboração dos chamados reservatórios e vetores, a diferença entre eles consiste em que o reservatório é o local em que o agente infeccioso, cresce, sobrevive e pode se multiplicar e com grandes chances de  transmissão para um outro hospedeiro. Os vetores encaminham o agente infeccioso desde lugar em que estava vivendo até o seu futuro hospedeiro. Exemplo de vetores: 
Vetores mecânicos: são aqueles que carregam os agentes até seu hospedeiro, via patas, asas, entre outros locais, o agente nesse momento não sofre nenhum tipo de desenvolvimento. 
Vetores biológicos: são aqueles que carregam o agente infeccioso, e que esse passa por algum desenvolvimento de grande importância antes de ser transmitido. 
 
Amebíase
 Entamoeba coli e E. histolytica
 Os dois protozoários são muito parecidos, é necessário fazer um exame morfológico e contagem de núcleos, para distinguir. 
Ciclo biológico: após a ingestão dos cistos, esses são liberados dentro do intestino grosso assim surgindo os metacistos, logo depois os trofozóitos, que toma o intestino grosso como seu habitat. (4)
 Entamoeba coli
Não causa doença no ser humano, considerada comensal é encontrado nas fezes humanas. 
E.histolytica
Normalmente não causa problemas, mas quando causam provocam algumas patogenias como: diarréia, podendo comprometer o órgão ou o tecido infectado, a contaminação é feita por meio de ingestão de alimento ou água contaminado pelos ovos do protozoário. A falta de higiene e saneamento básico são as principais causas de contaminação de alimentos e da água e consequentemente a proliferação da infecção no ser humano, os cistos são muito resistentes. Profilaxia: educação sanitária e não ter contato com fezes humanas, ou seja, o saneamento básico e as noções básicas de higiene são necessários, para controlar o problema. Quando há a infecção o tratamento é realizado, com antiparasitários. 
 
 Leishmania spp
Causam a leishmaniose, grande preocupação da saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde 2 milhões de novos casos/ano,de pessoas infectadas. A transmissão se dá pela picada do mosquito que está infectado, com período de incubação em média de 2 a 3 meses. 
Ciclo biológico
Quando o vetor, flebótomo, pica uma pessoa ou outro hospedeiro que esteja infectado, ele se contamina com os macrófagos parasitados ou amastigotas. Dentro do inseto, mais específico, no intestino, essas amastigotas transformam até promastigotas infectantes e com poder de migração, e quando esse vetor picar um novo individuo esse será contaminado. 
Patogenia
Assim que o flebótomo inocula as promastigotas, as células do sistema imune reagem, por isso há várias formas de infecção, a manifestações da doença também, dependem do estado imunológico do individuo que foi infectado. A Leishmaniose atinge várias partes do corpo, a cutânea, mucosa e visceral, ela se apresenta com lesões em forma de úlceras, quando se agrava essa úlcera é granulosa com as bordas elevadas, pode atingir o muco com edemas e ulceras, até com fenômenos hemorrágicos, edemas em todo o corpo, entre outras formas clinicas. Tratamento: por medicamentos apropriados até transfusão de hemoterápicos.
Profilaxia
A eliminação do vetor com controle domiciliar e proteção individual contra o inseto transmissor. 
Toxoplasma gondii
Agente etiológico, protozoário, que provoca a toxoplasmose, notificação compulsória. Conhecido popularmente como a doença do gato. 
Ciclo Biológico
Quando o gato se alimenta de tecidos contaminados com os oocistos, esses são liberados no interior do corpo desse animal, e penetram no epitélio do intestino, começam a se reproduzir assexuadamente, logo em seguida há reprodução sexuada, voltando a formar oocistos e são excretados pelas fezes do animal. 
Patogenia
Quando sintomática o individuo contaminado pode apresentar febre, dores musculares, linfocitose e linfoadenopatia. Indivíduos que apresentam deficiência em seu sistema imunológico pode apresentar entre outros sintomas pneumonia, miocardite e pode levar a morte. 
Transmissão: ingestão de alimentos mal cozidos contaminados, pelas mãos que entram em contato com ambiente que tinha os oocistos. Tratamento: o tratamento é feito com medicamentos apropriados como a pirimetamina, sulfadiaziana e ácido fólico, a clindamicina e espiramicina. 
Diagnóstico pode ser clínico e análises sorológicas.
Profilaxia
Alimentar-se de carnes bem cozidas, evitar contato com as fezes do gato e assepsia das mãos. (3)
 
Giardia lamblia
 Provoca doença conhecida como giardíase. 
Ciclo de vida
Após o indivíduo ingerir alimentos ou água contaminados, os cistos vão para o intestino delgado, onde os trofozoítos vão se dividir por divisão binária, aderem a mucosa intestinal , quando esse parasita passa pelo cólon os cistos saem juntamente com as fezes. 
Patogenia
O individuo infectado pode apresentar diarréia, cólicas abdominais, desidratação entre outros sintomas, na migração dos trofozoítos pode haver infecção nos locais por onde passou. A transmissão é feita por água contaminada, contaminação mão-boca, objetos contaminados ao levar a boca também transmite. O diagnóstico é feito pelo exame de fezes. 
Profilaxia
Educação sanitária, evitar comer alimentos crus e beber água filtrada. O tratamento é feito com metronidazol ou tinidazol. (4)
 Trichomonas vaginalis
Protozoário unicelular é responsável pela doença chamada tricomoníase. 
Ciclo biológico
Quando um individuo entra em contato com o T.vaginallis, o trofozoíta se aloja nos órgãos sexuais, onde se reproduzem por divisão binária, retornando a trofozoíta e pronto para nova transmissão. 
Patogenia
Na maioria dos casos não há sintomas, mas quando há o homem e a mulher podem ter irritação e corrimento nos órgãos sexuais, ambos podem sentir ardência ao urinar, os homens na ejaculação e a mulher desconforto nas relações sexuais. O diagnóstico é feito com exames clínicos e laboratoriais. (5)
Tratamento: com medicamentos prescritos pelo médico, como o metronidazol, entre outros. (5)
Profilaxia
Se abstiver de sexo, o uso de preservativos reduz a chance de contaminação e ao sentir os primeiros sintomas, procurar um médico imediatamente.

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