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Resumo sobre a história da redação para web

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· A sociedade era dividida em três grupos sociais: o clero, a nobreza e os servos. O clero era responsável por rezar e exerciam uma grande influência política sobre as pessoas daquela época. Os nobres também eram chamados de senhores feudais, eles negociavam com o rei (trabalhavam no exército em troca de terras). E os servos eram a maior parte da população camponesa, bastante explorados e tendo que pagar tributos.
· A relação de suserania consistia em: um nobre (suserano) doava um feudo para outro nobre (vassalo), e em troca, recebia fidelidade e favores (às vezes militares). O maior suserano era o rei, que fazia esses acordos com os nobres o tempo inteiro.
· O comércio não era forte, logo, a base da economia feudal era agrária. Na falta de comércio, a unidade econômica principal era o feudo.
· O feudo dividia-se em três partes: a propriedade individual do senhor, o manso servil e manso comunal.
· Alguns tributos e impostos principais da época: Capitação (pagamento por cada membro da família), Dízimo, Corveia (trabalho nas terras dos senhores durante alguns dias na semana).
· O Feudalismo foi criado a partir da fusão dos costumes dos povos germânicos e romanos.
· Todos os poderes (jurídico, econômico e político) concentravam-se nas mãos dos senhores feudais. A população era estática e hierarquizada.
· A Igreja Católica dominava o cenário religioso, e aproveitando esse poder, ela influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento durante a Idade Média. Também tinha poder econômico, pois possuía terras e até mesmo servos trabalhando.
· As guerras aconteciam, pois eram uma das principais formas de se obter poder e aumentar suas terras. Os nobres guerreavam com frequência, já que eram gananciosos.
· Apenas os filhos dos nobres tinham direito à educação. Era ensinado para eles: o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerra. Enquanto isso, a maior parte da população era analfabeta e sequer tinha acesso a livros.
· O meio artístico dessa época era totalmente influenciado pela igreja. As pinturas retratavam as passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos, assim como os vitrais.
 A queda do sistema feudal ocorreu por causa das crises econômica, ideológica, social e religiosa. Uma série de fatores acontecia simultaneamente (poder que se tornou centralizado, população aumentando e a produção de alimentos sem conseguir acompanhar, agricultura perdendo espaço para o mercado, a peste negra, surgimento da burguesia, Igreja Católica sendo questionada, etc.)
A chamada transição do feudalismo para o capitalismo (ou do sistema econômico feudal para o sistema econômico capitalista) começou no período da Baixa Idade Média, especificamente a partir do século XIV. Entretanto, a expressão “transição” supõe um processo de continuidade progressiva, como se não houvesse, nesse período, processos complexos de avanço e retrocesso econômico tanto no campo quanto na cidade medieval.
Atualmente, há uma predominância significativa do capitalismo - esse possui uma série de aspectos essencialmente ligados ao capital produtivo e sua acumulação.
São características clássicas do capitalismo:
Propriedade privada: consiste no sistema produtivo vinculado à propriedade individual.
Lucro: é o principal objetivo capitalista, proveniente do resultado da acumulação de capital.
Economia de mercado: livre iniciativa da regulação do mercado, sem ou pouca intervenção do estado. Esse processo ocorre por meio da oferta e da procura, que regula os preços e os estoques das mercadorias. O Estado tem a responsabilidade de intervir somente em casos delicados e também na implantação de medidas que garantem estabilidade econômica.
Divisão de classes: esse é um dos pontos mais polêmicos do capitalismo. De um lado está uma minoria denominada "capitalista" ou donos dos meios de produção e de capitais; e do outro lado a maioria chamada "proletários", pessoas que vendem sua força de trabalho em troca de um salário que garanta saúde, alimentação, transporte, lazer, etc. No entanto, é nesse ponto que constitui a divisão das classes, uma vez que nem sempre o capitalista oferece uma remuneração que seja suficiente para sanar todas as necessidades básicas da maioria dos trabalhadores. Desse processo, o capitalista adquiriu a mais-valia, que corresponde aos lucros oriundos do trabalho do proletário.
Esse tema da ``passagem" ou “transição” da economia feudal para a capitalista foi (e ainda é) objeto de discussão entre várias correntes historiográficas. Dentro do campo marxista, autores como – além do próprio Marx – Maurice Dobb, Paul Sweezy e Ellen M. Wood estão entre os que mais debateram essa questão. Além dessa corrente, outros autores como Henri Pirenne, Max Weber, Ludwig Von Mises, Vilfredo Pareto, entre outros, também deixaram importantes contribuições a esse debate.
Mas o fato é que o sistema feudal entrou em profunda crise no século XIV em razão de fatores como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma intensa movimentação comercial nesse período; a crise no campo, as revoltas camponesas, a Peste Negra, entre outros. Essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem estratégias de desenvolvimento de suas estruturas econômicas.
Não se pode dizer, portanto, que as forças do capitalismo estavam em latência apenas nos comerciantes das cidades. Estavam elas também no campo, nos feudos, haja vista que o desenvolvimento comercial acabou favorecendo, em alguns casos, os senhores feudais. Não há uma causalidade direta que implique a passagem do feudalismo para o capitalismo centrada no renascimento comercial e urbano.
O declínio do feudalismo e a origem do capitalismo foram, em grande parte, dois fenômenos históricos independentes, apesar de se desenrolarem simultaneamente. Foi do campo que nasceram as bases materiais para a indústria, sobretudo no caso inglês, e, ao mesmo tempo, a experiência do comércio nas cidades criou a sofisticada relação de troca monetária, que foi a base do crédito e do sistema financeiro que se desenvolveu a posteriori.
A Revolução Inglesa do século XVII foi decisiva para o fomento das condições de aparecimento da industrialização. Com a indústria, o sistema capitalista passou a ser imperativo e complexo, gerando a divisão acentuada do trabalho nas cidades e o aumento do grande fluxo da massa de operários.

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