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HISTORIOGRAFIA GERAL 3 2022

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Unidade III
7 HISTÓRIA CULTURAL
Das críticas feitas à perspectiva das mentalidades, surge a História Cultural, vertente da História ligada 
diretamente à Antropologia e à Linguística. A História deixa de ser interdisciplinar e passa a ser transdiciplinar. 
De certa forma, é plausível compreender que a História Cultural é a extensão das perspectivas propostas 
pela História das Mentalidades com a diferença de sugerir novos recortes e temas.
Figura 39 – A diversidade cultural deixa explícito que a cultura não deve ser totalmente avaliada segundo parâmetros europeus
Apreço para manifestações das massas anônimas, pelo informal, pelo popular, preocupação em 
resgatar o papel das classes sociais, estratificação, conflito social são características que distinguem a 
História Cultural da feita pelas mentalidades em suas versões anteriores, aproximando‑se de perspectivas 
desenvolvidas pelo materialismo histórico em muitas ocasiões, por exemplo, com o trabalho feito pelo 
historiador marxista britânico E. P. Tompson sobre a classe trabalhadora inglesa.
 Lembrete
A classe operária na Inglaterra vivia sob condições miseráveis e a 
instabilidade social era intensa. As péssimas condições de trabalho foram 
responsáveis pelo surgimento de movimentos diversos, dos quais podemos 
destacar o ludismo, o cartismo e a criação dos primeiros sindicatos ou 
trade unions. 
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A História Cultural recusa o conceito “mentalidades” por entendê‑lo como vago. Resgata a 
preocupação com o popular e valoriza os conflitos socioculturais, encontrado em questões de 
estratificação e classes. O historiador italiano Carlos Ginzburg em sua obra O Queijo e os Vermes, de 
1976, adota a perspectiva da cultura popular, abrindo mão da postura tida nas mentalidades, seu 
enfoque se dá no conjunto de atitudes, crenças, códigos de comportamentos próprios das classes 
subalternas num certo período histórico (GINZBURG, 2011, p. 151). Vale colocar a contribuição 
feita pela escola italiana da micro‑história através de trabalhos de fundo biográficos de casos 
peculiares, como a biografia de exorcistas e criminosos, estudos de comunidades ou episódios 
excepcionais.
De acordo com o historiador marxista Vovelle em La Mort à Paris de 1978, a 
História tida dentro dessa perspectiva é “o estudo das mediações e da relação 
dialética entre, de um lado, as condições objetivas da vida dos homens 
e, de outro, a maneira como eles a narram e mesmo como a vivem”. Ele 
procura não fazer um uso reducionista da teoria marxista, ou seja, explicar 
os fenômenos culturais através da determinação absoluta pelo econômico, 
por isso une o mental e o social, a subjetividade e a objetividade. Busca 
mediações complexas entre a vida real dos homens e as representações e 
nos faz pensar sobre a relação entre as produções mentais e os seus vínculos 
com a realidade socioeconômica.
O estudo da mentalidade remete à discussão do “inconsciente coletivo” e 
do “imaginário coletivo”. Ressaltamos que esses conceitos não são tratados 
pelos historiadores das mentalidades, nem sob o prisma da psicanálise, nem 
tampouco segundo a concepção antropológica de Lévi‑Strauss. Na verdade, 
é uma noção empírica que mostra um pensar coletivo com causalidades e 
ritmos próprios (VOYELLE apud MARTINS, [s.d.]).
Poderíamos fazer uma análise de História Cultural a partir dos contatos estabelecidos entre 
europeus e os povos colonizados nos séculos XIX, enfatizando a ideia das várias formas em que 
o Imperialismo efetivamente se deu e não apenas na sua esfera político‑econômica e comercial, 
mas sim na sua forma mais subjetiva e profunda, ou seja, na esfera cultural, como afirma Eric 
Hobsbawm: “Era dos Impérios não foi apenas um fenômeno econômico e político, mas também 
cultural” (HOBSBAWN, 2013, p. 114).
 Observação
Na obra de Hobsbawn, os “impérios” referem‑se aos impérios 
neocoloniais, enquanto os “extremos” referem‑se aos blocos antagônicos 
da Guerra Fria, no caso, EUA e URSS. 
Essa subjetividade cala fundo até hoje nas regiões ao sul do mapa; mesmo com a independência de 
seus territórios, houve sequelas, como guerras civis, doença em massa, fome e condições subumanas 
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de vida para grandiosa parte da população dessas regiões, que depende, mais uma vez, da caridade dos 
países desenvolvidos, agora em forma de remédios e dinheiro.
Por mais interessante que esse tema possa ser, não são todas as pesquisas que conseguem elucidar o 
cotidiano das pessoas que sofreram a violência de terem seus costumes, sua sociedade e cultura postos 
de lado, anulados sob a bandeira da ocidentalização, que se autodenomina única e verdadeira civilização.
A variedade de documentos para o fim apresentado é imensa. Poderíamos até utilizar cartões postais 
e revistas da época que demonstram como o discurso imperialista era posto em prática no cotidiano 
daqueles indivíduos que tinham de esquecer seus costumes para tornarem‑se comportados homens 
ocidentais. São documentos que provam de forma muito ilustrativa como o comportamento das pessoas 
eram moldados pelo interesse ocidental e quanto o projeto civilizacional era presente e não permitia o 
diálogo entre as culturas, era literalmente a coerção dos povos a um único ideal, fosse por bem ou por 
mal. Eles podem provar mais do que uma tomada dos mercados. O Imperialismo, por debaixo do discurso 
civilizador e universalista, é literalmente a criação de economias de mercados em todos os lugares: mesmo 
que as condições necessárias para isso neles não existam, elas serão introduzidas à força ou por indução.
 Lembrete
A ampliação do universo documental acompanhou a própria 
renovação dos estudos históricos, conforme vimos. Até então, o 
documento escrito possuía a primazia entre historiadores e hoje em dia 
os documentos são de natureza diversificada. Até mesmo relatos orais 
podem ser considerados documentos. 
Europeus de todas as nações se lançaram à colonização para criar nas colônias cópias das sociedades 
ocidentais no intuito de recriarem a sociedade de consumo, que é específica da História europeia e não da 
de outros povos, o que é muito importante de ser frisado, já que a ideia de evolução linear foi introduzida e 
difundida com sucesso, eles criaram gostos, mercados e instigaram ao consumo nas regiões colonizadas.
Figura 40 – O neocolonialismo se deu não apenas economicamente, mas também no âmbito cultural, nas subjetividades e nas 
relações sociais, porém, não podemos nos esquecer da riqueza da cultura oriental
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O discurso da Coroa Britânica afirmava que a dominação era necessária, já que a civilização deveria 
ser levada a todos os povos e lugares, por uma obrigação não só moral, mas também divina:
O colonizado é construído discursivamente como aquele que deve ser 
resgatado para a vida cristã, como forma de salvação eterna, e a quem 
devem ser ensinados os valores da “verdadeira civilização”, também como 
forma de salvação, desta vez, terrena (GRIGOLETTO, 2000, p. 18).
Era preciso transformar os bárbaros em civilizados e, para isso, justificaram‑se todos os atos de 
violência contra nativos e suas culturas. O discurso mais uma vez era pautado por preceitos cristãos, 
mas a motivação primeira era a expansão dos lucros. Afirmavam que eram dominantes porque tinham 
o poder (industrial, tecnológico, militar, moral); e osorientais, não e, por causa disso, eles não eram 
dominantes, portanto inferiores. Em outros termos, era o que o escritor inglês Kipling (2012) chamou 
de o “fardo do homem branco”, a nobre tarefa de fazer evoluir os povos atrasados, a tarefa de civilizar o 
mundo seria o fardo do homem branco e o império do mundo, sua recompensa.
 Saiba mais
Rudyard Kipling é mais conhecido por ter sido o autor de O Livro da 
Selva, no qual narra a história de Mogli, o menino lobo. Uma leitura atenta 
da obra demonstra a mentalidade colonialista do escritor inglês. A obra não 
surgiu como um livro para crianças, embora suas adaptações mais famosas 
se destinem ao universo infantil.
KIPLING, R. O livro da selva. São Paulo: Ática, 2012.
Figura 41 – O discurso colonial fabricou novas identidades, adequando‑as a uma visão de inferioridade
Antes de qualquer coisa, construiu‑se a ideia de que a cultura era um valor e, portanto, mensurável, 
dando a cada manifestação cultural um valor diferente. No caso, a dos indianos era de pouco valor, eram 
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comuns as representações de inferioridade: “[...] eles encontram‑se na ‘escuridão’, estão ‘perecendo’ 
espiritualmente, seu sistema educacional é ‘miserável’ etc.” (GRIGOLETTO, 2000, p. 17). E ainda acrescenta: 
“[...] e simultaneamente mostravam os ingleses como superiores e por isso encarregados de os elevarem” 
(GRIGOLETTO, 2000, p. 20, tradução nossa).
A transformação maniqueísta do mundo era a linha central do discurso. O bem e o mal, o certo e o 
errado se tornaram formas absolutas, impondo a diferença como sinônimo de ausência. Nessa esteira, 
negou‑se o passado daquelas sociedades e indivíduos, reduzindo suas vidas a um tempo não histórico, 
imutável, indiferente, enquanto a herança do colonizador provinha de uma civilização histórica, evoluída 
e capaz de transformar o mundo ao seu redor.
O mais interessante de toda a construção imperialista é que ela é, em si, paradoxal e conflitante ao 
mesmo tempo em que o colonizador tem a missão de elevar o colonizado a uma posição evolutiva superior 
a essa intrínseca impossibilidade de ele se igualar ao homem ocidental, pois existe “[...] uma diferença 
fundamental e imutável entre ingleses e indianos, que faz parte da essência de cada um, pois se encontra 
na sua ancestralidade [...]” (GRIGOLETTO, 2000, p. 20). Nesse momento, a teoria que divide os homens em 
tipos, raças e posteriormente em espécies diferentes se encaixa perfeitamente no discurso ocidental.
 Observação
O conceito de imperialismo pode assumir muitas facetas. Do ponto 
de vista econômico, significa não somente a intromissão de um capital 
estrangeiro em um país, mas também o atravancamento das atividades 
produtivas no país de destino dos investimentos. Daí resulta a noção de 
subdesenvolvimento, ou seja, um país subdesenvolvido foi espoliado por 
nações imperialistas e impedido de progredir. 
Figura 42 – Na visão europeia, a inferioridade do colonizado era evidente devido à ausência de recursos tecnológicos
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A mecânica do discurso fazia da tarefa civilizadora uma obrigação, tornando a assimilação indiscutível 
na sua lógica, reproduzir‑se‑iam as intenções civilizacionais da metrópole, todas as diretrizes que vinham 
da Inglaterra visavam a incutir naqueles indivíduos a superioridade natural dos britânicos para que os 
colonizados fossem homens melhores: o que devia ser feito era adotar costumes, estilos de vida, tudo o 
que fosse britânico e metropolitano devia tomar o espaço do que era antes cultural e natural, o que se 
tornou uma reprodução descolada da realidade.
 Saiba mais
O campo da História Cultural é prolífico em dissertações e teses até 
hoje, levando em conta que grande parte dos orientadores acadêmicos 
foram formados nessa “escola”. Um texto fundamental para compreender 
esse ramo historiográfico é a obra a seguir:
LE GOFF, J. A História nova. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Trata‑se de uma coletânea de textos absolutamente importantes para 
compreender a Historiografia após a crítica pós‑estruturalista.
8 CONCLUSÃO
O conhecimento histórico é altamente complexo e, como vimos ao longo do livro‑texto, não se trata 
somente de um resgate neutro do passado realizado por um historiador que, do alto de sua posição 
cientificamente estabelecida, pode nos proporcionar uma narrativa segura, que conta exatamente o que 
se passou. A Historiografia sofreu uma intensa reformulação ao longo do tempo e hoje sabe‑se que tal 
pretensão é, na sua totalidade, impossível. Admite‑se que o historiador é um sujeito de conhecimento e, 
como tal, imprime sua marca pessoal no trabalho que realiza. E não teria como ser diferente.
Essa característica desautoriza a História a ser chamada de ciência? Além do mais, se a História 
fosse lida com o particular e com a mudança – não com leis – não seria impossível considerá‑la um 
conhecimento científico seguro tal como a Física e a Química? A discussão da cientificidade ou não da 
História é bastante extensa (Paul Veyne, por exemplo, recusa a cientificidade da História e não vê isso 
como necessariamente ruim) e, se isso for fundamental para dividir Historiografia de outros gêneros 
textuais históricos, então é uma questão que merece ser observada. Podemos afirmar, com segurança, 
que o método histórico de análise documental e crítica é um parâmetro importante para estabelecer 
uma divisão entre os gêneros mencionados.
Mas a cientificidade da História também mudou de características. Se ela era assegurada pela 
total passividade do historiador perante seu documento em um primeiro momento, quando essa 
postura positivista foi abandonada, a associação da História com outras ciências sociais renovou seu 
estatuto científico, sendo relegada à posição de narrativa. Aqui, os tempos cíclicos entram com mais 
força em cena.
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Na disciplina de Historiografia Geral, trabalhamos a ideia de como o próprio fazer historiográfico passou 
por mudanças e transformações profundas ao longo do tempo. Fizemos a história da Historiografia em diversos 
momentos. Nosso propósito foi mostrar que o fazer histórico é a todo instante fruto de um contexto presente 
e atual e traz os rastros e as marcas de seu tempo, e por isso se adapta à realidade na qual o historiador está 
inserido. São sempre novas questões a serem levantadas, pois o presente, em constante transformação, exige 
do nosso ofício novas respostas, ao mesmo tempo em que nos impõe novas perguntas.
Colocamos a importância do método de trabalho para o historiador, pois ele é a garantia de que 
nossa atividade pode ser reconhecida como obra acadêmica e não de ficção. Pudemos conhecer os 
diversos métodos de trabalho, os quais passaram por grandes transformações ao longo das décadas e 
a contragosto, ou não, de quem estava à frente das escolas historiográficas, acabaram por incorporar 
as demandas que surgiriam com o passar do tempo ao olhar do historiador, o que nos leva a uma 
importante conclusão: o historiador deve sempre estar em sintonia com seu presente, deve estar sempre 
atento para não perder o bonde da história, a custo de perder o próprio sentido de sua tarefa profissional.
Tomamos especial espaço para apresentar os diversos ramos existentes da Historiografia. 
Particularizações de uma História maior e que a ela sempre estão submetidas, já que toda a História, no 
final das contas, é História Social.
Observamos a importância do trabalho historiográfico e as consequências de seu manuseio, dentro 
e forada disciplina. A má interpretação e a administração inadequada da História tornam as conclusões 
anacrônicas, colocando em cheque os resultados. Portanto a História, mesmo fora de sua área de atuação, 
precisa ser respeitada em seu manuseio, ao custo de se produzir um grande aparato intelectual vazio de 
representatividade histórica. Compreendamos o quão importante é o nosso trabalho, pois é respeitando 
as particularidades do trabalho com a História que inúmeras outras disciplinas podem produzir trabalhos 
extremamente relevantes, ou brilhantes obras de ficção.
Exemplos de pesquisas históricas foram apresentados em cada um dos ramos historiográficos, 
expondo a enorme amplidão dos temas de que podemos tratar e a variedade de formas com as quais 
podemos aprofundá‑los. Compreendemos, portanto, quanto é preciso que nós sempre tenhamos um 
sólido conhecimento sobre o nosso método de trabalho para poder mergulhar em nossos objetos de 
pesquisa selecionados e garantir a relevância de nossos resultados.
Somos o solo base de toda e qualquer boa interpretação da realidade, independente da aceitação 
dessa afirmação fora de nossa disciplina. Portanto, somos ponto de referência obrigatória para as demais 
áreas, o que implica uma enorme responsabilidade em nosso trabalho como historiadores.
 Resumo
Os anos 1960 trouxeram o advento do pós‑estruturalismo, uma corrente 
filosófica que foi, de certa forma, devastadora para a História. No entanto, a 
Historiografia soube assumir as críticas pós‑estruturalistas, o que significou 
uma mudança total de paradigmas.
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A partir da década de 1970, a Historiografia, seguindo discussões 
provenientes de outras áreas das humanidades, se dedicou a procurar o 
agente histórico, ou seja, entender como o indivíduo tem a capacidade de 
atuar fora das determinações estruturais como afirmava o estruturalismo 
vigente até a década de 1960. Além disso, houve também uma ampliação 
do escopo documental, mais abrangente do que o documento escrito.
Assim, as propostas dominantes foram a História da Cultura e a 
Micro‑história, que procuravam os seres humanos reais como agentes 
históricos em vez de abstrações metodológicas.
 Exercícios
Questão 1. “A história é uma ciência humana. Já a história econômica é uma ciência social e 
humana, além de ser uma ciência aplicada. A primeira dialoga com todas as ciências e assume todos os 
objetos da narrativa do acontecer humano. A segunda também dialoga com todas as ciências e admite 
todas “esferas da existência”. Mas, o seu ponto de partida é diferente. Isto quer dizer que o seu olhar 
se dá pelas estruturas econômicas, mas busca a totalidade. Após a chegada de Braudel este campo 
ganhou novos instrumentos epistemológicos. Dotada dos instrumentos teóricos das ciências sociais, 
além da metodologia científica histórica, a história econômica passou a prestar tão bons serviços que 
se espalhou pelo mundo inteiro” (CUNHA, J. F. Economia, mundo e a escrita estrutural da história: 
um estudo de Fernand Braudel. 2011. Dissertação (Doutorado em História Econômica) – Faculdade de 
Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2011. p. 87).
A partir da leitura do trecho anterior, podemos concluir que: 
A) Fernand Braudel deu grande contribuição à história econômica ao aproximá‑la da metodologia 
científica da história e de outras disciplinas, dando curso ao caráter interdisciplinar preconizado 
pela historiografia dos Annales, da qual é expoente.
B) Embora distante da historiografia dos Annales e mais próximo do marxismo, Braudel e sua visão 
estrutural da história influenciou a história econômica.
C) Os instrumentos epistemológicos trazidos por Braudel referem‑se à concepção positivista de 
História da qual é tributário.
D) A metodologia científica da história stricto sensu influenciou a história econômica, mas acabou 
sendo abandonada pela necessidade que os economistas têm em prever cenários econômicos.
E) A tradição marxista de história econômica acabou sendo suplantada pela corrente estrutural 
oriunda dos Annales. 
Resposta correta: alternativa A. 
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Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a historiografia, a partir dos Annales, intensifica o diálogo com outras disciplinas, 
delas importando conceitos que, somados aos conceitos específicos da História, nas palavras do autor, 
enriqueceram a área da história econômica.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: Braudel vem da tradição dos Annales, que tem genealogia diferente da corrente 
marxista da história, embora possamos eventualmente reconhecer que dela tenha recebido algumas 
influências.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: os Annales se opuseram à historiografia que lhe antecedeu, de cunho positivista 
e marcadamente política. 
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: pode‑se considerar que a metodologia histórica, como forma de análise e 
reconstrução do passado, tem contribuições significativas para construir cenários futuros, ainda 
que não se possa prever sua ocorrência real. 
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: não há a predominância total de uma ou outra vertente de explicação histórica 
na área de história econômica.
Questão 2. “Essa escrita é normalmente associada ao modelo genealógico de Foucault, o qual 
visa à dissolução daquilo que foi integrado e produzido durante séculos de pesquisa histórica e – o 
que é ainda mais importante – de síntese política, social e cultural; à ‘micro‑história’ de Ginzburg, 
que, de forma ainda mais provocante que a genealogia de Foucault, ignora e até mesmo destrói 
os resultados da antiga integração metafórica historicista; ao abandono feito pela “história do 
cotidiano” alemã das tendências centristas que continuam a se originar na perspectiva metafórica 
da escrita historicista da história; às dúvidas da história das mentalidades em relação a tudo aquilo 
que os historicistas (e positivistas) viam como materialização da natureza do processo histórico, 
seja a história da nação, de uma elite cultural ou de uma camada social; e finalmente à moderna 
história intelectual, que demanda a leitura dos textos não apenas considerando a mens auctoris 
que supostamente os organiza, mas nos força a voltar nossa atenção para aqueles aspectos 
(marginais) do texto que escaparam à autocompreensão (consciente) do autor. Certamente pode‑
se dizer que o abandono pós‑moderno de centros metafóricos para a organização do material 
histórico – defendido pelos historicistas – encontrou na leitura descontrutivista de textos, tal 
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como a defendida por Derrida, seu grandioso nec plus ultra” (ANKERSMIT, F. R. Historicismo, pós‑
modernismo e historiografia. In: MALERBA, J. A história escrita: teoria e história da historiografia. 
São Paulo: Contexto, 2009. p. 95‑114).
O trecho anterior se refere a que corrente historiográfica?
A) Positivista. 
B) Pós‑moderna. 
C) Historicista. 
D) Micro‑história.
E) História social. 
Resolução desta questão na plataforma. 
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
CPH.3B09041. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/cph.3b09041>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 2
HIGHSM.02116. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/highsm.02116> Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 3
CPH.3A52071. Disponível em:<http://www.loc.gov/resource/cph.3a52071>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 4
CPH.3C30772. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/cph.3c30772>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 5
CPH.3B41336. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/cph.3b41336>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 6
G3180.CT003814. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/g3180.ct003814>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 7
719176. Disponível em: <https://www.morguefile.com/archive/display/719176>. Acesso em: 5 jan. 2016.
Figura 8
3C22962V.JPG. Disponível em: <http://cdn.loc.gov/service/pnp/cph/3c20000/3c22000/3c22900/3c229
62v.jpg>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 9
CPH.3B45347. Disponível em: <http://www.loc.gov/resource/cph.3b45347>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Figura 10
48456. Disponível em: <https://www.morguefile.com/archive/display/48456>. Acesso em: 5 jan. 2016.
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Figura 11
32662. Disponível em: <https://www.morguefile.com/archive/display/32662>. Acesso em: 5 jan. 2016.
Figura 12
917311. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/917311>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 13
MELO, P. A. F e. O grito do Ipiranga. 1888. 1 original de arte, óleo sobre tela, 7,60 x 4,15 m.
Figura 14
MEISSONIER, E. 1807, Friedland. [ca. 1861‑1875]. 1 original de arte, óleo sobre tela, 135,9 x 242,6 cm.
Figura 16
MELO, P. A. F e. Tiradentes esquartejado. 1893. 1 original de arte, óleo sobre tela, 270 x 165 cm.
Figura 17
DAVID, J. L. A morte de Marat. 1 original de arte, óleo sobre tela, 128 x 165 cm.
Figura 18
741195. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/741195>. Acesso em: 17 dez. 2015.
Figura 19
129151. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/129151>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 20
171134. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/171134>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 21
213085. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/213085>. Acesso em: 15 dez. 2015
Figura 22
646868. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/646868>. Acesso em: 15 dez. 2015.
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Figura 23
101150. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/101150>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 24
148634. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/148634>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 25
744502. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/744502>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 26
134272. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/134272>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 27
612206. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/612206> Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 28
920098. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/920098>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 29
84029. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/84029>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 30
106671. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/106671>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 32
873407. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/873407>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 33
12351. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/12351>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 34
BOSH, H. O jardim das delícias terrenas. [ca. 1500‑1505]. 1 original de arte, óleo sobre tela. 205,4 x 386 cm.
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Figura 35
79919. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/79919>. Acesso em: 15 dez. 2015
Figura 36
204383. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/204383>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 37
974556. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/974556>. Acesso em: 17 dez. 2015.
Figura 38
943765. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/943765>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 39
749328. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/749328>. Acesso em: 5 jan. 2016.
Figura 40
190867. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/190867>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 41
84519. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/84519>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Figura 42
212990. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/212990>. Acesso em: 15 dez. 2015.
REFERÊNCIAS
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Textuais
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