Aula Uveites.pptx

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Uveítes
Dra Nayara Queiroz Cardoso Pinto
•Médica pela UNP
•Oftalmologista pela UFC/HUWC
•Especialista em retina cirúrgica pelo HGF
Programação
• Oftalmologia geral
• Córnea e doenças Externas
• Uveítes
• Doenças sistêmicas e alterações 
visuais
Uveíte
• Definição:
• Inflamação da úvea (íris, corpo ciliar, 
coroide)
• Responsável por 10% com cegueira legal no 
mundo;
• No Brasil:
• 15,7% dos pacientes que apresentam 
em reabilitação visual;
• Causas:
• Infecciosas
• Inflamatórias
• Traumáticas
• Neoplásicas
Uveítes
• Anterior
• lrite 
• Inflamação afeta predominantemente a íris
• Iridociclite
• Íris quanto a pars plicata do corpo ciliar;
• Intermediária
• Inflamação que envolve:
• Pars plana
• Retina periférica 
• Vítreo.
• Posterior
• Inflamação do fundo posterior à base do vítreo
• Retinite: foco primário é na retina
• Coroidite: foco primário é na coroide. 
• Vasculite: pode afetar veias, artérias ou ambas.
• Panuveíte
• Todo o trato uveal, sem um local predominante de inflamação
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- ÍRIS E CORPO CILIAR
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- PARS PLANA, RETINA PERIFÉRICA E VÍTREO
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- ENVOLVE FUNDO DE OLHO - COROIDE, RETINA, VASOS E NERVO ÓPTICO
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- TODAS AS ESTRUTURAS
Classificação das uveítes
Classificação 
das uveítes
Classificação 
das uveítes
Classificação 
das uveítes
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- uveítes infecciosas
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- doença inflamatória/crônica
Investigações 
clínicas
• Testes cutâneos
• Exames de imagem
• Exames laboratoriais
• Infecciosos
• Imunológicos
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-NDEsta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
http://prisciladiciero.com.br/blog/investigando-problemas-na-tireoide-exames-importantes-na-visaeo-da-nutricae
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
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UVEÍTE MUITAS VEZES É O PRIMEIRO SINAL DE ALGUMA DOENÇA (EX. ESPONDILITE
ANQUILOSANTE)
Investigações clínicas
• Testes cutâneos
• PPD
• 5-14mm
• >15mm : fortemente positivo
• Teste de patergia
• Formação de pústula após punctura da pele com uma agulha
• Síndrome de Behçet
• Teste do Lepromin
• Se torna positivo varias semanas após
• Injeção de bacilo da lepra
• Comum na hanseníase tuberculoide e negativo na hanseníase 
lepromatosa.
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- TESTE TUBERCULÍNICO - INOCULA NA PELE E REAVALIA COM 48H
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- POSITIVO
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<5MM: NEGATIVO
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- FAZ FURO COM AGULHA E FORMA PÚSTULA, REAÇÃO INTENSA
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- INOCULA E REAVALIA APÓS ALGUMAS SEMANAS
Investigações clínicas
• Laboratoriais
• Hemograma completo
• Glicemia de jejum
• Uréia 
• Creatinina
• EAS
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- AVALIAR DIABETES, LINFOMAS, LEUCEMIA... 
Investigações clínicas
• Sorologias infecciosas
• HIV 1 e 2
• VDRL e FTA-Bs
• Hepatite A, B e C
• Toxoplasmose
• IgG e IgM
• Citomegalovírus
• IgG e IgM
• Herpes
• IgG e IgM
• Toxocaríase
• IgG e IgM
• Bartonela Hanselae
• IgG e IgM
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IMPORTANTE
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PEDIR PARA TODOS COM SUSPEITA
DE INFECÇÃO
Investigações clínicas
• Sorologias imunes
• VHS / PCR
• FAN
• C-ANCA, P-ANCA
• Anti-SM
• Anti-DNA
• ASCA
• FR e Anti-CCP
• HLA: B27, A29, B51
• Anticoagulante lúpico, Anticardiolipina, Antifosfolípede
• Enzima conversora de angiotensina (ECA) e lisoenzima
• Doença granulomatosa: Sarcoidose, tuberculose e 
hanseníase
• Complemento: C3, C4, CH50
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(anticorpo anti-neutrofilos)
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(anti- saccharomyces cerevisiae)
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(anti peptideo citrulinado ciclico)
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(PARA SÍNDROME ANTI FOSFOLÍPIDE)
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 PARA DOENÇA GRANULOMATOSA:
Investigações clínicas
• Complementares
• Imagem
• Radiogradia de tórax
• Radiografia de quadril 
(sacroilíaca)
• RM / TC crânio
• Biópsia
• Glândula lacrimal
• Vítreo
• Retina
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(TUBERCULOSE, SARCOIDOSE)
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(ESPONDILITE)
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(EX. SÍFILIS, CMV)
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(COMUM BIOPSIA EM LESOES NEOPLASIAS)
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- COMUM EM SARCOIDOSE - DEVIDO
AUMENTO DA GLANDULA
Diagnóstico 
nas uveítes
Investigação 
clínica
• LES: FAN, Anti-Sm, Anti-dsDNA, CH50, HLA-DR3, C3 e C4 
diminuídos
• Síndrome do anticorpo antifosfolípide: anticoagulante lúpico, 
anticardiolipina, antifosfosfolípide 
• Behçet: Teste da patergia, HLA-B51
• Poliarterite nodosa: sorologia de hepatites, (15-30% dos 
pacientes tem infecção pelo vírus da hepatite B; 5% da hepatite 
C), c-ANCA, p-ANCA
• Sarcoidose: enzima conversora de angiotensina (ECA), lisozima, 
aumento de cálcio sérico + alteração radiografia toráx
• Artrite Reumatoide: FR, anti-CCP 
• Espondilite Anquilosante: HLA-B27 
• Birdshot: HLA-A29 
• Granulomatose de Wegener: c-ANCA, p-ANCA
• Síndrome de Churg-Strauss: c-ANCA, p-ANCA 
• Doença de Crohn: ASCA 
• Retocolite Ulcerativa: p-ANCA
Uveíte anterior
Ciclite heterocrômica de Fuchs
Doença Behçet
Espondiloatropatias
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
https://www.flickr.com/photos/jessiewhittle/4627862441
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
Uveítes anteriores
• + comum
• Quadro clínico:
• Unilateral, súbita, dolorosa, 
lacrimejamento dor, baixa visual discreta 
(hipópio?), miose, injeção ciliar, 
impregnação endotelial (PKs), células no 
aquoso (RCA)
• INVESTIGAÇÃO CLÍNICA!
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HIPÓPIO- ACÚMULO DE LÍQUIDO ESBRANQUIÇADO NA REGIAO INFERIOR DA 
CORNEA 
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INJEÇÃO CILIAR - PRESENÇA DE VASOS AO REDOR DA CORNEA
IMPREGNAÇÃO ENDOTELIAL (PK)- CÉLULAS IMPREGNADAS NA REGIAO POSTERIOR DA CORNEA.
REAÇÃO DE CAMARA ANTERIOR - MOVIMENTO DAS CELULAS NA CAMARA ANTERIOR SEGUINDO O FLUXO DO HUMOR AQUOSO;
FORMAÇÃO DE MEMBRANA.
SINÉQUIA - ADERÊNCIA DA ÍRIS COM A SUPERFICIE DO CRISTALINO
Uveítes anteriores
• Reação de câmara anterior
• Dor
• Hiperemia
• Difusa, perilimbíca;
• Precipitado cerático
• Baixa visual
• Hipópio
• Sinéquia
• Hipotensão ocular
• FUNDO DE OLHO
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MIOSE 
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- PRESSÃO DO OLHO CAI DEVIDO INFLAMAÇÃO
DO CORPO CILIAR (PRODUZ HUMOR AQUOSO) QUE
LEVA A HIPOPRODUÇÃO 
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- PARA AVALIAR ALTERAÇÃO POSTERIOR 
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MIOSE
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INJEÇÃO CILIAR
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HIPÓPIO
Nódulos de íris
• Comum em doenças granulomatosas
• Nódulos de Koeppe 
• São pequenos e localizados na margem pupilar 
• Nódulos de Busacca 
• Envolvem o estroma da íris
• Grandes nódulos rosado
• Comuns na sarcoidose
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(NA BORDA DA PUPILA)
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TODOS ESSES NÓDULOS TENDEM A SER MAIS COMUNS NA SARCOIDOSE
Precipitado cerático
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DEPÓSITO NA CÓRNEA DAS 
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS 
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QUANDO SE DEPOSITA
EM FORMA DE TRIANGULO
Sinequias
 Anterior x Posterior
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SINÉQUIA É UMA ADERENCIA DA 
IRIS NA SUPERFICIE DO CRISTALINO (POSTERIOR)
OU CORNEA (ANTERIOR)
Sinéquias
• Como prevenir?
• Tratamento precoce
• Usar colírio dilatadores da pupila
• Atropina / Tropicamida
• Avaliar formas e tipos
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FORMA DE PREVENIR-COLÍRIO DILATADORES DA PUPILA
- ATROPINA OU TROPICAMIDA 
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- ROMPE SINÉQUIA
Ciclite heterocrômica 
de fuchs
• Uveíte
• Não gralumatosa
• Unilateral 90% do casos
• Tríade: 
• Catarata
• Sinal de amsler – sangramento no 
ângulo
• Uveíte
• Heterocromia
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UVEITE GERALMENTE LEVE, TAMBÉM CAUSA HETEROCRÔMIA
- DIFERENÇA DE COR (UNILATERAL 90%) E CATARATA
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TTO - CORTICOIDE
E QUANDO FORMA CATARATA (CIRURGIA) 
Ciclite heterocrômica 
de fuchs
Síndrome de Behçet
• Doença multissistêmica idiopática;
• Caracterizada por episódios recorrentes de ulceração orogenital e 
vasculite, 
• Pode envolver veias e artérias de calibres pequeno, médio e 
grande;
• HLA-B51
• Critérios de diagnóstico 
• 1°: Ulceração oral recorrente caracterizada por aftas dolorosas 
maiores ou menores ou lesões ulcerativas herpetiformes que são 
recorrentes em pelo menos três vezes em um período de 12 
meses.+
• + 2 dos seguintes:
• Ulceração genital recorrente 
• Inflamação ocular
• Lesões cutâneas: 
• ritema nodoso, foliculite, nódulos acneiformes ou 
lesões papulopustulares. 
• Teste positivo de patergia
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- EPISÓDIOS RECORRENTES DE ULCERAÇÕES
ORAIS E GENITAIS, ASSOCIADO COM VASCULITE,
RELACIONADO COM HLA B51
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1. ULCERAÇÕES RECORRENTES PELO MENOS 3X 
AO ANO
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E 2 DOS SEQUINTES:
Síndrome de Behçet
• Complicações oculares acometem até 95% dos homens e 70% das 
mulheres afetadas;
• Uveíte
• Anterior aguda
• Pode ser bilateral e simultânea;
• Hipópio móvel transitório em um olho relativamente calmo 
(“hipópio frio”) 
• Responde bem a esteroides tópicos;
• Posterior
• Retinite 
• Infiltrados transitórios, brancos e superficiais, que 
desaparecem sem deixar cicatrizes e podem surgir 
durante o estágio agudo da doença sistêmica. 
• Difusa, similar em aparência à lesão induzida por 
vírus. 3
• Vasculite retiniana
• Acometer tanto veias quanto artérias e resultar em 
oclusões 
• O "vazamento" vascular pode originar edema difuso 
da retina, edema cistoide de mácula e do disco óptico. 
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PODE DÁ UVEÍTE ANTERIOR E POSTERIOR
MAS O CLÁSSICO É UVEITE ANTERIOR ASSOCIADO
A HIPOPIO
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- DESLIZA SOBRE A CORNEA 
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RESPONDE A CORTICOIDE 
Uveíte associada HLA-B27
• Uveíte anterior
• 25% dos casos
• Sinéquias anteriores
• Aderência da irís a cápsula cristalino
• Associada a alterações sistêmicas
• HLA-B27 +
• Alterações coluna e quadril
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- MAIS CLÁSSICA 
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GERALMENTE ASSOCIADA COM
ESPONDILITE
Espondilite anquilosante 
• Inflamação, calcificação e, por fim, 
ossificação dos ligamentos e cápsulas das 
articulações;
• Resultando em anquilose óssea do 
esqueleto axial;
• Afeta tipicamente homens
• 90% são positivos para o HLA-B27; 
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90% + HLAB27 
Espondilite 
anquilosante 
Espondilite 
anquilosante
• Sinais
• Limitação progressiva dos movimentos 
espinhais 
• A espinha pode se tomar fixa na 
flexão 
• Entesopatia é caracterizada por 
inflamação e dor nos ligamentos fixados 
no osso;
• Uveíte anterior 25% dos casos
• Pode abrir quadro clínico!
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ESPINHA DE BAMBU - FASE AVANÇADA 
Uveíte 
associada 
HLA-B27
• Outras doenças associadas
• Síndrome de Reiter
• Ou artrite reativa
• Tríade: uretrite inespecífica (não 
gonocócica), conjuntivite e artrite. 
• Cerca de 85% dos pacientes são positivos 
para o HLA-B27. 
• Uveíte anterior 12%
• Artrite psoríasica
• Cerca de 7% dos pacientes com psoríase 
desenvolvem artrite;
• Afeta ambos os sexos
• Aumento da prevalência de HLA-B27 e 
HLA-B17
• Uveíte anterior 7%
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OUTRAS DOENÇAS:
SÍNDROME DE REITER (MAIS RELAÇÃO
COM ALT. UROGENITAIS E PLANTARES)
E ARTRITE PSORÍASICA (ALT. ARTICULARES
PERIFERICAS GERALMENTE)
Uveíte 
associada 
HLA-B27
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SÍNDROME DE REITER (MAIS RELAÇÃO
COM ALT. UROGENITAIS E PLANTARES)
E ARTRITE PSORÍASICA (ALT. ARTICULARES
PERIFERICAS GERALMENTE)
Artrite idiopática juvenil
• Artrite inflamatória, com, no mínimo, seis semanas de duração, 
que se apresenta até os 16 anos de idade
• Todas as outras causas, como infecção, doenças metabólicas 
ou neoplasmas, tiverem sido excluidas. 
• Mulheres são mais comumente afetadas a uma razão de 3:2. 
• AIJ é a doença mais comum associada à uveite anterior na 
infância;
• FAN + em 75% dos casos
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NÃO SE SABE A CAUSA, APOS EXCLUIR TODAS
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ARTRITE, RASH E UVEITE 
FAN +
Artrite idiopática juvenil
• Uveíte anterior: assintomática!
• Inflamação crônica e não granulomatosa
• Ambos os olhos são afetados em 70% dos 
casos;
• O olho “calmo” mesmo na presença de 
uveíte grave;
• Agudização do quadro, o endotélio é 
tomado pela "poeira" de centenas de 
células, mas não há hipópio;
• Sinéquias posteriores são comuns em casos 
antigos não diagnosticados;
Uveítes 
Intermediárias
Sarcoidose
Esclerose múltipla
Doença de Lyme
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
https://www.flickr.com/photos/jessiewhittle/4627862441
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
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+ COMUM
Uveíte Intermediária
• Doença insidiosa, crônica e recidivante, na qual o vítreo é o 
principal local de sinais inflamatórios.
• Pode ser idiopática ou estar associada a uma doença 
sistêmica
• Com frequência, os sintomas iniciais são unilaterais, mas a 
afecção é tipicamente bilateral e muitas vezes assimétrica
• Exame cuidadoso de olhos aparentemente normais 
• Pode revelar anormalidades da retina periférica:
• Embainhamento vascular 
• Condensações vítreas localizadas.
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INSIDIOSA E CRONICA 
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ALTERAÇÕES VÍTREAS
Uveíte Intermediária
• Esclerose múltipla:
• Pode anteceder o quadro de desmielinização
• Suspeitar de EM em mulheres entre a 3° e a 4° décadas de vida
• Portadoras de HLA-DR15 (um subalelo de HLA-DR2). 
• Outras causas de afecções neurológicas concomitantes à uveíte incluem: 
• S. Vogt-Koyanagi-Harada
• S. de Behçet
• AIDS
• Linfoma primário do sistema nervoso central (SNC)
• Infecções herpéticas
• Sífilis
• Sarcoidose:
• É relativamente incomum;
• Pode antecipar o surgimento da doença sistêrmica
• Uveíte anterior granulomatosa associada deve ser considerada suspeita.
• Doença de Lyme
• Se manifesta associada à uveíte anterior grave. 
• História de visita áreas endêmicas e picada de 
• Diagnóstico deve ser confirmado por sorologia.
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RELAÇÃO COM HLA-DDR15
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RARA, UVEITE ANTERIOR GRANULOMATOSA 
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RELAÇÃO COM PICADA DE CARRAPATO
Sarcoidose
• Distúrbio inflamatório granulomatoso não 
caseoso, de origem desconhecida, mediado 
por linfócito T.
• + comum em climas frios;
• Afeta com maior frequência pacientes 
descendentes de africanos;
• Tecidos mais comumente envolvidos
• Linfonodos mediastinais e os 
superficiais, pulmões, fígado, baço, 
pele, glândulas parótidas, ossos 
falangeanos e o olho
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FORMA GRANULOMA EM DIVERSAS REGIOES DO CORPO,
MEDIADA POR LINFÓCITO T, + COMUM REGIOES FRIOS
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MAIS COMUM EM PCT NEGROS
Sarcoidose
• Investigação
• Radiografia de tórax (90% são alteradas)
• Biópsia
• Glandula lacrimal: + 25% das normais e 
+75% das aumentadas
•ECA e lisoenzima
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(GLANDULA AUMENTADA - 
BIOPSIA)
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(EXAME DE SANGUE)
Sarcoidose
• Uveítes
• Anterior aguda: sarcoidose de inicio agudo;
• Anterior crônica:geral granulomatosa
• Os nódulos na íris podem ser muito 
• Malha trabecular pode mostrar nódulos
• Sinequias periféricas em formato de tenda.
• Intermediária: snowballs ou opacidade filamentares
• Periflebite
• Embainhamento perivenoso amarelado ou 
cinza-esbranquiçado que também pode envolver a 
cabeça do nervo óptico;
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UVEITE ANTERIOR - ASPECTO GRANULOMATOSO
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- VITREO
VAI FICANDO
ALTERNADO
Sarcoidose
• Periflebite
• Embainhamento perivenoso 
amarelado ou 
cinza-esbranquiçado 
• Pode envolver a cabeça do nervo 
óptico;
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- INFLAMAÇÃO PERIFERICA NOS VASOS
Sarcoidose
• Uveíte intermediária
• Ozurdex Técnica de Aplicação - 
YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=RtSz6dCBoOc
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MAIS DIFICIL DE TRATAR A UVEITE
INTERMEDIARIA - AS VEZES TEM QUE 
FAZER PULSO TERAPIA, PREDNISONA EM DOSE
IMUNOSSUPRESSORA ORAL, E APLICAÇÕES
INTRAOCULARES DE CORTICOIDES - PODE FAZER
IMPLANTES INTRAOCULARES (2-3 MESES LIBERA CORTICOIDE)
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IMPLANTES INTRAOCULAR:
Uveítes 
posteriores
HIV
Toxoplasmose
Citomegalovírus
Toxocaríase
Cisticercose
Doença da arranhadura do gato
Tuberculose
Sífilis
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Uveítes posteriores
• Inflamação região posterior
• Retinite
• Superficial
• “Borramento” da região
• Coroidite
• Pontos profundos
• Difusos
• Melhor delimitado
• Vasculite
• Embainhamento
• Aspecto esbranquiçado perivasos
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- INFLAMAÇÃO SUPERFICIAL 
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- VER LIMITES, MAIS PROFUNDAS
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- OBSERVA O VASO (DILATAÇÃO VASCULAR)
Vasculite
HIV
• Imunodeficiência adquirida
• Queda do CD4
• Infecções oportunistas ocorrem por:
• Protozoários (ex: Toxaplasma e 
Cryptosporidium spp.)
• Vírus (ex., citomegalovírus e vírus herpes 
simples)
• Fungos (ex., Pneumocystis jirovecii, 
Candida albicans)
• Bactérias (ex. Bartonella henselae)
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Microangiopatia por 
HIV 
• Retinopatia mais frequente em pacientes com 
AIDS, desenvolvendo-se em até 70% deles
• Associada a uma queda na contagem de CD4+
• Causas prováveis:
• Depósito de complexo imune, infecção por HIV do 
endotélio vascular retiniano por HIV e distúrbios 
retinianos hemodinâmicos e da coagulação
• Sinais
• Exsudatos algodonosos que podem estar 
associados a hemorragias retinianas e 
alterações capilares
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PEQUENOS SANGRAMENTOS
COM EXSUDATO ALGODONOSO 
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RETINITE:
Retinite por CMV
• A retinite por CMV é a infecção ocular oportunista mais comum nos pacientes 
com AIDS;
• Diminuição após HAART (terapia antirretroviral altamente ativa)
• Apresentações
• Retinite indolente, 
• Frequentemente aparece na periferia e progride lentamente;
• caracterizada por leve opacificação granular que pode estar 
associada a algumas hemorragias punctatas, mas não há 
vasculite 
• Retinite fulminante 
• Vitreíte branda;
• Vasculite com embainhamento perivascular e opacificação 
retiniana
• Áreas de opacificação confluentes, de aspecto geográfico, 
densas, brancas e bem delimitadas, associadas à hemorragia 
• Progride lenta, porém, inexoravelmente, ao longo das arcadas 
vasculares retinianas podendo atingir o nervo óptico;
• Descolamento da retina associado a grandes rupturas 
posteriores pode ocorrer;
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ABRE O QUADRO DE HIV MUITAS VEZES
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IMAGEM DE 
"QUEIJO
COM KETCHUP"
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mais comum FORMA FULMINANTE, causa
baixa visão e hemianopsia horizontal 
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MAIS PERIFERICA
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PODE DESCOLAR RETINA 
Retinite por CMV
• Tratamento
• Ganciclovir
• Endovenoso
• Dispositivo de liberação intravítrea
• Injeção Intravítreo
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Máquina de escrever
- em paciente com disfunção renal 
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- em paciente com disfunção renal 
Retinite por 
citomegalovírus
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ASPECTO DE QUEIJO COM
KETCHUP
Retinite por citomegalovírus
Toxoplasmose ocular
• Toxoplasma gondii, um protozoário 
intracelular obrigatório;
• Estima-se que infecte pelo menos 10% dos 
adultos nos países de clima temperado e mais 
da metade dos adultos dos países 
mediterrâneos e tropicais;
• O gato é o hospedeiro definitivo e os 
hospedeiros intermediários incluem 
camundongos, animais e humanos 
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Se CONTAMINA PELOS OOCISTOS
PODE TRANSMITIR PARA FETO E TRANSFUSÃO
Toxoplasmose 
adquirida 
• Imunocompetentes 
• Subclínica é a mais frequente. 
• Síndrome linfadenopática: é incomum e 
autolimitada, caracteriza-se por linfadenopatia 
cervical, febre, mal-estar e faringite. 
• Meningoencefalite: caracterizada por convulsões 
e consciência alterada, ocorre na minoria dos 
pacientes. 
• Imunocomprometidos
• Doença pode levar a risco de vida. A 
manifestação mais comum em pacientes com 
AIDS é urna lesão que ocupa o espaço 
intracerebral e se assemelha com abscessos 
cerebrais na RM
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Máquina de escrever
OBS. SÍNDROME LINFADENOPÁTICA
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CUIDADO COM ABSCESSOS CEREBRAIS
Toxoplasmose adquirida 
• Sinais 
• É comum haver uveíte anterior por 
spill-over, que pode ser granulomatosa e 
se assemelha com a síndrome de Fuchs
• Foco inflamatório solitário próximo a 
uma cicatriz pigmentada antiga 
("lesão-satélite")
• Múltiplos focos são incomuns 
• Vitreíte severa, podendo prejudicar 
gravemente a visualização do fundo;
• É possível localizar o foco 
inflamatório (sinal do farol
Maxwell Messias
Máquina de escrever
GERALMENTE CAUSA CORIORETINITE E ASSOCIADA A UVEITE ANTERIOR
POR SPILL-OVER (CELULAS INFLAMATÓRIAS MIGRAM PARA ANTERIOR),
Maxwell Messias
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SINAL DO FAROL
DE NEBLINA =
TOXOPLASMOSE
ADQUIRIDA
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SINAL DE REATIVAÇÃO
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IMPORTANTE
Toxoplasmose adquirida 
• Sinais 
• É comum haver uveíte anterior por 
spill-over, que pode ser granulomatosa e se 
assemelha com a síndrome de Fuchs
• Foco inflamatório solitário próximo a uma 
cicatriz pigmentada antiga ("lesão-satélite")
• Múltiplos focos são incomuns 
• Vitreíte severa, podendo prejudicar 
gravemente a visualização do fundo;
• É possível localizar o foco inflamatório 
(sinal do farol de neblina)
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PREDILAÇÃO POR RETINA PERIFÉRICA 
Toxoplasmose 
congênita
• Transmitida ao feto através da placenta 
quando a mulher grávida se torna infectada;
• Se a mulher estiver infectada antes da 
gravidez, o feto não será afetado;
• Sinais:
• Calcificação intracraniana vista na TC 
• Cicatrizes corioretiniana central na retina
• A maioria dos casos de toxoplasmose 
sistêmica congênita é subclínica;
• Sorologias
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- CICATRIZ GERALMENTE NA MÁCULA
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ASPECTO 
DE RODA DE CARROÇA
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INFELIZMENTE NÃO SE TEM TRATAMENTO
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PREDIÇÃO POR MÁCULA
Toxoplasmose ocular
• Alterações incomuns
• Oclusão artéria retiniana
• Neovascularização de coroide
• Descolamento seroso da mácula
Toxoplasmose 
ocular
• Tratamento
• Colírios corticóide
• Midriáticos
• Prednisona 1mg/kg/dia
• Bactrim F 12/12h (sulfadiazima + 
pirimetamida)
• 4-6 semanas
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- dilatadores PARA EVITAR SINÉQUIAS
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- TTO DE ESCOLHA
Toxocaríase ocular
• A toxocaríase é causada pela infestação de Toxocara 
canis, um verme intestinal comumem cães;
• 80% dos filhotes com idade entre 2-6meses
• Envolve indivíduos saudáveis que têm contagem normal 
de leucôcitos sanguineos, com ausência de eosinofilia;
• ELISA 🡪 nível anticorpo sérico para T. canis; 
• Formas:
• Endoftalmite
• Granulomas
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RELACIONADA COM CÃES
Toxocaríase ocular
• Endoftalmite crônica 
• 2 – 9 anos de idade com leucocoria;
• Estrabismo ou perda visual unilateral
• Sinais 
• Uveíte anterior e vitreíte;
• Granuloma periférico;
• Retina periférica e a pars plana podem estar 
cobertas por um denso exsudato 
branco-acinzentado, semelhante ao snowbanking 
visto na pars planitis 
• USG ocular pode ser útil para definir o diagnóstico 
em olhos com meios turvos e excluir outras causas 
de leucocoria 
• O prognóstico, na maioria dos casos, é muito sombrio e 
alguns olhos eventualmente requerem enucleação.
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MAIS COMUM EM CRIANÇAS,
FORMA GRANULOMA (GRAVE) E PODE CAUSAR
DESCOLAMENTO DE RETINA
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GERALMENTE PODE VIM POR UVEITE POSTERIOR E INTERMEDIARIA,
E PODE TER UVEITE ANTERIOR
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PODE SER NECESSARIO PROCEDIMENTO CIRURGICO, E PODE CHEGAR A TER QUE FAZER REMOÇÃO DO OLHO
Toxocaríase ocular
• Granuloma de polo posterior 
• Forma típica de apresentação é perda visual 
unilateral, entre os 6 - 14 anos de idade
• Sinais 
• Ausência de inflamação intraocular;
• Um granuloma sólido, arrendondado, 
branco-amarelado, medindo entre um 
a dois diâmetros papilares, é observado 
na parte posterior do fundo;
• Achados associados incluem traves 
vitreorretinianas e descolamento 
tracional localizado na retina
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GRANULOMA
Toxocaríase ocular
• Granuloma periférico 
• Adolescência ou na vida adulta;
• Diminuição da acuidade visual decorrente da 
distorção da mácula ou do descolamento de 
retina;
• Nos casos não complicados, a lesão pode 
permanecer indetectável por toda a vida 
• Sinais
• Ausência de inflamação intraocular;
• Granuloma periférico, de formato 
hemisférico branco, pode ser visto em 
qualquer quadrante do fundo do olho 
que pode estar associado a uma 
extensão da trave vítrea até o disco, 
causando tração (dragging)
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NOS ADULTOS ACOMETE MAIS REGIAO PERIFERICA, E CRIANÇA REGIAO CENTRAL, IGUAL NA TOXOPLASMOSE
Cisticercose ocular
• Causada pela infestação por Cystícercus cellulosae, a larva do 
verme Taenia solium, encontrada na carne do porco. 
• Os porcos são os hospedeiros intermediários
• Humanos, os hospedeiros final, que adquirem a doença 
pela ingestão de cistos de T. solium encontrados em 
carne de porco, vegetais ou água contaminados
• Características oculares
• Cistos envolvendo a conjuntiva e, ocasionalmente, a 
órbita e pálpebras
• A câmara anterior pode mostrar cistos flutuantes livres 
• Larvas podem invadir o espaço sub-retiniano e causar 
descolamento da retina
• As larvas também podem migrar para o vítreo, onde 
liberam toxinas que provocam uma intensa reação 
inflamatória;
• Tratamento
• Remoção e antiinflamatórios
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CISTICERCOSE -ALIMENTADOS CONTAMINADOS PELAS FEZES DO 
PORCO COM CISTO 
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CISTO FLUTUANDO
NO OLHO
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CISTO INTRA RETINIANO
- CAUSA DESCOLAMENTO 
Doença da arranhadura do 
gato
• Infecção subaguda causada por Bartonela 
Henselae, um bacilo gram-negativo. 
• A infecção é transmitida pelo arranhão ou 
mordida de um gato aparentemente saudável;
• Comprometimento ocular ocorre em 6% dos 
casos;
• Apresentação:
• Pápula ou pústula no local da inoculação 
seguida por febre, mal-estar e 
linfadenopatia regional;
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- NO LOCAL DA ARRANHADURA APARECE PAPULA OU PÚSTULAS, 
COM FEBRE, MAL ESTAR E LINFADENOPATIA
Doença da arranhadura do gato
• Uveíte pode tomar as seguintes formas:
• Intermediária, coroidite focal e 
pan-uveJte.
• Neurorretinite (mais comum);
• Edema de disco + edema estrelado da 
mácula
• Tratamento 
• Doxiciclina oral ou eritromicina, com 
ou sem rifampicina; 
• Organismo também é sensível à 
ciprofloxacina e Cotrimoxazol
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NEURORRETINITE (MAIS COMUM) - OCORRE EDEMA DE DISCO E
EDEMA ESTRELADO DA MÁCULA
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EDEMA ESTRELADO
DA MÁCULA
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EDEMA DE DISCO
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12/12H POR 14 DIAS
Tuberculose ocular
• Infecção granulomatosa crônica causada por 
um bacilo tuberculoso do gênero 
Mycobacterium, imóveis, não esporulados, 
bastonetes ácidos estritamente aeróbicos;
• Uveíte tuberculosa
• Pode ser de difícil diagnóstico, pois pode 
ocorrer em pacientes sem 
manifestações sistêmicas de TB;
• É frequentemente presuntivo, com base 
em evidências indiretas:
• Uveíte que não responde ao 
tratamento com esteroides;
• História positiva de contato
• PPD positivo e achados negativos 
para outras causas de uveítes;
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DIAGNOSTICO DE EXCLUSÃO
FORMAÇÃO DE GRANULOMA NA REGIAO DA COROIDE, ALTERAÇÃO NA RETINA 
Tuberculose ocular
• Sinais
• Uveíte anterior, em geral granulomatosa, é o achado 
mais comum;
• Coroidite causada por infecção direta
• Focal unilateral ou, com menos comum 
multifocal. 
• Pode ocorrer coroirite difusa extensa em 
pacientes com AIDS
• Grandes granulomas coroideanos solitários são 
incomuns;
• Periflebite
• Geralmente bilateral, representa uma 
manifestação de hipersensibilidade ao 
bacilo.
• Pode ser branda e inócua ou oclusiva, 
resultando em isquemia retiniana grave e 
neovascularização retiniana secundária. 
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COROIDITE PODE SER FOCAL OU ,
MULTIFOCAL, MAIS GRAVE EM AIDS
Tuberculose ocular
• Tratamento
• Esquema RIPE 2 meses
• Isoniasida e rifampicina 4/6 meses
• Laser – se necessário áreas 
isquêmicas
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vasculite
Sífilis
• Infecção sexualmente transmissível causada pelo espiroqueta 
Treponema pallidum
• Primária
• Cancro – linfonodomegalia
• Resolve espotâneamente entre 4-6 semanas
• Secundária
• 6 – 8 semanas após o cancro 
• Caracterizada 
• Linfadenopatia generalizada
• Erupção maculopapular simétrica no tronco, 
palmas das mãos e solas dos pés
• Condiloma lata na vulva, escroto e região anal;
• Manchas na mucosa oral, faringe e genitália 
consistindo de erosões circulares, 
branco-esverdeadas e indolores ("úlceras em 
caracol")
• Meningite, nefrite e hepatite também ocorrem.
• Uveíte sifílica
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MAIS COMUM ENCONTRAR EM SECUNDÁRIA
Uveíte por Sífilis
• Anterior 
• Sífilis secundária e é bilateral em 50% dos casos; 
• Em alguns casos, a irite está primariamente associada 
à dilatação dos capilares irianos (roséolas);
• Vários tipos de atrofia iriana pós-inflamatória podem 
ocorrer;
• Posterior
• Coriorretinite é frequentemente multifocal e 
bilateral;
• Coriorretinite placóide posterior aguda é 
caracterizada por grandes lesões sub-retinianas 
amarelo-pálidas, placoides, isoladas
• Neurorretinite não tratada evolui para atrofia óptica 
secundária, e a substituição dos vasos retinianos por 
“fios brancos" 
• Vasculite retiniana pode ser oclusiva e envolve tanto 
artérias quanto veias;
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 ROSÉOLA - GERALMENTE ACOMETE A IRIS 
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TEM QUE SE TRATADO COMO PACIENTE NEUROSIFILIS (P CRISTALINA POR 14 DIAS)
Uveíte por Sífilis
• Tratamento é o mesmo da neurossífilis 
• Deve-se afastar o diagnóstico por 
punção lombar
• Um dos esquemas que pode ser 
usado:
• Penicilina cristalina 12/12h por 14 
dias
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(PARA VER SE TEM NEUROSSI
FILIS)
Resumo
• Uveítes
• Definir local
• Anterior
• Intermediária
• Posterior
• Infecciosa
• Procurar agente 🡪 exames
• Inflamatória
• Definir a doença base 🡪 
screening 
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- BEHÇET, ESPONDILITE
Maxwell Messias
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- SARCOIDOSE
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- CMV, TOXOPLASMOSE 
E BARDONELA
Obrigada pela atenção!
• nayara.queiroz@facenemossoro.com.br
• @dranayaraqueiroz
mailto:nayara.queiroz@facenemossoro.com.br
Bibliografia
• Livro CBO 
https://issuu.com/computadorseguro/doc
s/19_uvei___tes
• Artigo sobre uveítes eoftalmo: 
http://eoftalmo1.hospedagemdesites.ws/
details/45/pt-BR
• Kanski
• Artigo sobre CMV 
http://eoftalmo1.hospedagemdesites.ws/
Content/imagebank/pdf/en_v5n4a04.pdf
https://issuu.com/computadorseguro/docs/19_uvei___tes
https://issuu.com/computadorseguro/docs/19_uvei___tes
http://eoftalmo1.hospedagemdesites.ws/details/45/pt-BR
http://eoftalmo1.hospedagemdesites.ws/details/45/pt-BR
https://issuu.com/computadorseguro/docs/19_uvei___tes
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