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AVA2 - BASES PSICO-SOCIO-ANTROPOLÓGICAS EM SAÚDE (1)

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 GABRIELA COELHO VIEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 PROF. KATIA CRISTIAN PUENTE MUNIZ 
 
 
 BASES PSICO-SOCIO-ANTROPOLÓGICAS EM SAÚDE
Trabalho da disciplina (AVA2) 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022
O conceito biopsicossocial vem da medicina psicossomática. Esse conceito traz uma visão total do homem que antigamente era fragmentado por diversas ciências. Esse ponto de vista divide o ser humano em três aspectos:
Aspecto Biológico: compreende como a causa da doença decorre no funcionamento do corpo do indivíduo.
Aspecto Psicológico: procura causas psicológicas para problemas de saúde, como a falta de autocontrole, perturbações emocionais e pensamento negativo. O modelo biopsicossocial diz que o funcionamento do corpo pode afetar a mente e vice versa.
Aspecto Social: investiga como os diferentes fatores sociais, como o status socioeconômico, cultura e as relações sociais podem influenciar a saúde.
A junção desses 3 fatores provoca ações envolvendo as equipes multiprofissionais e a utilização melhorada de todos os recursos disponíveis, assegurando o melhor aproveitamento dos recursos e uma continuidade dos cuidados.
Para que a gente possa entender a sociedade atual, precisamos fazer uma análise profunda da diversidade cultural composta pelo estudo das características de linguagem, tradições, costumes, religião e crenças de cada povo que veio contribuir para construção de uma nova sociedade. A ciência que é responsável por essa área de estudo é a antropologia.
Baseado na antropologia, que é responsável pelo estudo da área social, cultural e características biológicas, realizamos uma observação sobre como a imigração e o povoamento de novas áreas influenciou a formação da nossa sociedade. Essa é a formação do povo brasileiro, que foi introduzido diversas características pessoais dos imigrantes, adaptando-se às necessidades do novo continente, resultando do clima, do território e da miscigenação racial que foi acontecendo através da junção de culturas diferentes, da formação de novas famílias, onde seus descendentes formavam uma nova identidade social.
De acordo com Canesqui (1998), a antropologia no Brasil faz estudos voltados a investigar e analisar os diferentes saberes e práticas de cura, bem como suas instituições e especialistas, além da preocupação em retratar os confrontos e complementaridade dos cuidados médicos com outras práticas de cura.
O fenômeno saúde-doença não pode ser entendido à luz unicamente de instrumentos anátomo-fisiológicos da medicina (MINAYO, 1991), deve considerar a visão de mundo dos diferentes caminhos da sociedade, bem como suas crenças e sua cultura.
Para esse objetivo, os conhecimentos construídos de forma popular através das crenças e costumes não são considerados uma invenção popular que não merece nenhum crédito pelos estudiosos de vários saberes. A medicina verifica a eficácia de certos conhecimentos dito populares podendo ter resultado no processo de recuperação de certa doença, como o uso de ervas para a realização de chás. 
A antropologia pode ser dividida em: biológica, social, cultural, linguística e hermenêutica.
Antropologia biológica
É responsável pelo estudo da estrutura anatômica, característica e genética. Conecta a forma como ocorreu a evolução de certos grupos sociais por meio de pesquisas feitas em laboratórios por meio do estudo de matérias em=encontradas incertas áreas, onde se descobre registros de civilizações passadas. Com os fósseis que são achados no local, entendemos as situações que eram impostas a uma população, geralmente negra vinda da África. Através do mercado negro da escravidão vinham africanos para áreas completamente diferentes da suas para servirem de escravos, sendo obrigados a se adaptar aos costumes do povo que os colonizou, o que muitas vezes contradiziam seus próprios hábitos e costumes.
Antropologia social
É responsável por estudar documentos históricos procurando analisar como a sociedade se desenvolveu pelo estudo das relações e dos sistemas sociais.
Antropologia cultural
“Analisa a interferência da cultura de cada grupo social, estudando o comportamento social humano de cada região, fazendo uma correlação com semelhanças e diferenças de comportamento entre grupos humanos diferentes. A antropologia cultural procura explicar tanto a estabilidade como as mudanças desses grupos, que torna esse subgrupo da antropologia um dos mais relevantes estudos sobre etnia na análise da história de determinada sociedade.” (Alexandre José Lopes do Nascimento, 2017, Unidade 4, Aula 1).
O estudo da antropologia nas áreas biológica, cultural e social ajuda a analisar a instalação de um possível processo de saúde e doença de certa sociedade, por meio da observação dos seus hábitos e costumes e como eles podem influenciar positivamente ou negativamente o organismo vivo. Além disso, observa as mudanças que ocorrem, por exemplo, com os hábitos alimentares, que vêm se adaptando a usar mais alimentos industrializados, em vez de usar alimentos saudáveis.
Hoje em dia vemos a busca por cuidados à saúde, dentro de programas de promoção e prevenção da saúde, vem responder culturalmente ao aumento, dos últimos tempos, do sofrimento e adoecimento humano, fruto dos determinantes sociais adversos à vida.
Os transtornos mentais incluem não só atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas também fatores culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, e outros. 
As influencias ou causas para o surgimento desses transtornos mentais são fatores como: estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e exposição a perigos ambientais.
Tem quem diga que os enfermeiros tem dificuldades para trabalhar com pessoas com transtornos mentais, porem a necessidades do atendimento desses indivíduos e de suas famílias é real. Temos que nos preocupar em como o enfermeiro tem atuado nesse processo, pois, um dos grandes desafios para atender à saúde mental é o estabelecimento de sua competência.
O enfermeiro tem um papel importante na assistência dessas pessoas, como sensibilização da população sobre a importância de sua inserção na comunidade, inclusive colaborando e responsabilizando-se pela construção de novos espaços de reabilitação psicossocial, que farão com que esses indivíduos se sintam valorizados.
Os enfermeiros tem que estar preparados para atender esses pacientes com limitações. As atividades que o profissional realiza e as atitudes que visem apoiá-los e tratá-los de modo a valorizar não apenas à doença, mas, principalmente à pessoa de forma integral, favorece a reinserção dos pacientes ao convívio social.
Referências 
NASCIMENTO, Alexandre José Lopes do. Bases psicossociontropológicas em Saúde. Rio de Janeiro: UVA, 2017. Unidade 4, aula 1. Acesso em: 18/05/2022
NASCIMENTO, Alexandre José Lopes do. Bases psicossociontropológicas em Saúde. Rio de Janeiro: UVA, 2017. Unidade 4, aula 3. Acesso em: 18/05/2022
WAIDMAN, M. A. P. et al. Assistência de enfermagem às pessoas com transtornos mentais e às famílias na Atenção Básica. Acta Paulista de Enfermagem, v. 25, n. 3, p. 346–351, 2012. Acesso em: 19/05/2022
AUTORAS, J. et al. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/07/MD_Psicologia-do-Desenvolvimento-e-da-Aprendizagem.pdf>. Aceso em: 20/05/2022
PEREIRA, J. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/604/aula_10.pdf?sequence=10&isallowed=y>. Aceso em: 20/05/2022

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