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SUP TEC EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO Curso: MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM Teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II Pergunta 1 0,5 em 0,5 pontos No tocante à sentença arbitral, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: c. A sentença arbitral independe de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário. Respostas: a. A sentença arbitral depende de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário. b. A sentença arbitral depende de registro em Cartório de Notas para ser executada perante o Poder Judiciário. c. A sentença arbitral independe de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário. d. A sentença arbitral deve ser submetida ao Poder Judiciário para ser validada para fins de força executiva. e. Não cabe a execução da sentença arbitral no Poder Judiciário, em caso de descumprimento. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: a Lei de Arbitragem (Lei n. 9.307/1996) regulamenta a arbitragem, excluiu a homologação judicial da sentença arbitral, equipara o árbitro ao juiz e a sentença arbitral à sentença judicial, tendo ambas a mesma natureza jurídica, qual seja, natureza de título executivo judicial, fazendo coisa julgada material (Lei n. 9.307/1996, art. 31; CPC, art. 515, VII). Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos O que é conciliação judicial? Resposta Selecionada: b. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. Respostas: a. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos não ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. b. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. c. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos que serão ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. d. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos ajuizados ou não perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. e. A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante a Administração Pública, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: a conciliação é posta no sistema processual civil (Código de Processo Civil) como uma das duas formas nele previstas para a resolução dos conflitos que são levados à apreciação do Judiciário. A outra é a forma impositiva, via sentença ou acórdão. A conciliação é a forma SUP TEC EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO Curso: MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM Teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II preferida de resolução de conflitos no nosso sistema processual porque ela é a melhor das duas: é mais rápida, mas barata, mais eficaz e pacífica. E nela não há risco de injustiça, na medida em que são as próprias partes que, conciliadas, mediadas e auxiliadas pelo juiz ou pelo conciliador, encontram a solução para o conflito de interesses. Nela não há perdedor. Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos Quais as partes que compõem a sentença arbitral? Resposta Selecionada: e. Relatório, fundamentação, parte dispositiva, local e data. Respostas: a. Relatório e parte dispositiva. b. Relatório, fundamentação e parte dispositiva. c. Fundamentação, parte dispositiva, local e data. d. Parte dispositiva, local e data. e. Relatório, fundamentação, parte dispositiva, local e data. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: requisitos obrigatórios da sentença arbitral: a sentença arbitral conterá os três elementos da sentença judicial e mais um elemento, próprio desse tipo de decisão, que são (Lei n. 9.307/96, art. 26): • Relatório: constam a qualificação das partes, resumo do objeto da arbitragem e todos os fatos relevantes ocorridos. • Motivação: constam esclarecidos os fundamentos da decisão. • Dispositivo: os árbitros estabelecem o preceito, resolvendo as questões que lhes foram submetidas. • Data e lugar em que a sentença foi proferida, visando a aferir a nacionalidade da sentença arbitral. Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos Qual é a diferença básica entre conciliação e mediação? Resposta Selecionada: d. Na mediação, há a presença das partes com vínculo anterior, sendo que o mediador tem a função de auxiliar as partes para resolver o conflito. Respostas: a. Ambos são mecanismos de solução de conflitos. b. Na mediação, o conciliador tem por função ser um facilitador, isto é, facilitar o diálogo entre as partes, sem vínculo anterior. c. Na conciliação, a solução do conflito pode ser judicial ou extrajudicial. d. Na mediação, há a presença das partes com vínculo anterior, sendo que o mediador tem a função de auxiliar as partes para resolver o conflito. e. Conciliação e mediação são mecanismos de autocomposição de conflitos. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: a mediação é um meio facultativo de autocomposição de solução de controvérsias entre particulares que têm um vínculo anterior, recomenda-se “para os casos que envolvam relações continuadas, nas quais o relacionamento interpessoal possui continuidade no tempo, como nas relações familiares, escolares, de vizinhança, entre outras” (NUNES, 2016, p. 52). O que difere da conciliação por solucionar conflitos que “envolvam apenas relações ocasionais, nas SUP TEC EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO Curso: MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM Teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II quais o vínculo de convivência entre as pessoas inexiste ou se tornara apenas esporádico em razão de algum fato ou incidente” (NUNES, 2016, p. 52). Pergunta 5 0,5 em 0,5 pontos Qual é a natureza jurídica da arbitragem? Resposta Selecionada: c. O legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem. Respostas: a. A natureza jurídica da arbitragem é contratual, ante a convenção das partes quanto ao método de solução do conflito. b. A natureza jurídica da arbitragem é mista, contratual e jurisdição. c. O legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem. d. A natureza jurídica da arbitragem é de obrigação, uma vez convencionada pelas partes tal método de solução de conflito. e. A natureza jurídica da arbitragem é sui generis. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: o legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem ao determinar que a decisão final do árbitro produzirá os mesmos efeitos da sentença judicial proferida pelo Poder Judiciário, constituindo a sentença condenatória título executivo judicial, embora não oriunda do Poder Judiciário (Lei n. 9.307/96, art. 31). A sentença arbitral não precisa passar pelo controle prévio dos órgãos do Estado para receber a oficialização que lhe era outorgada pela sentença homologatória. Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos Qual é a técnica não estatal de solução de conflitos, pela qual um terceiro, imparcial, sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, auxilia-as e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia, coloca-se entre os contendores que têm vínculo anterior e tenta conduzi-los à solução autocomposta como meio de solução de controvérsias entreparticulares? Resposta Selecionada: a. Mediação. Respostas: a. Mediação. b. Conciliação. c. Negociação. d. Arbitragem. e. Jurisdição. Comentário da resposta: Resposta: A Comentário: a diferença entre a mediação e a conciliação é que “a finalidade da mediação é resolver a lide sociológica, ou seja, o relacionamento como um todo, proporcionando a possibilidade de continuidade pacífica da relação”. O mediador é um profissional qualificado que tenta fazer com que os próprios litigantes descubram as causas do problema e tentem removê-las. Atua nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes. Auxilia a compreensão das questões pelos interessados (conflitantes), para que eles próprios cheguem à solução consensual de benefícios mútuos. Possui uma atuação mais intensa, eis que necessária a participação de todos os envolvidos na construção da conciliação. É um procedimento mais complexo e demorado. Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos SUP TEC EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO Curso: MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM Teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II Qual não é princípio básico da arbitragem? Resposta Selecionada: e. Princípio da legalidade. Respostas: a. Princípio da igualdade das partes. b. Princípio da autonomia de vontade, em que fica a critério das partes a disciplina procedimental da arbitragem. c. Princípio do devido processo legal. d. Princípio da imparcialidade do árbitro. e. Princípio da legalidade. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: os princípios básicos que regem o procedimento arbitral são (Lei n. 9.307/1997, art. 21, § 2º): • Princípio do devido processo legal. • Princípio da autonomia de vontade: fica a critério das partes a disciplina procedimental da arbitragem. • Princípio do contraditório. • Princípio da igualdade das partes. • Princípio da imparcialidade do árbitro. • Princípio do seu livre convencimento racional. Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos Qual não é princípio orientador da mediação? Resposta Selecionada: e. Obrigatoriedade de celebrar acordo. Respostas: a. Imparcialidade do mediador. b. Isonomia entre as partes. c. Oralidade. d. Autonomia da vontade das partes. e. Obrigatoriedade de celebrar acordo. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: a Lei de Mediação (Lei n. 13.140/2015), no artigo 2º, complementa os dispositivos normativo citados, dispondo que a mediação será orientada pelos princípios, a seguir transcritos: “Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios: I - imparcialidade do mediador; II - isonomia entre as partes; III - oralidade; IV - informalidade; V - autonomia da vontade das partes; VI - busca do consenso; VII - confidencialidade; VIII - boa-fé.” Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos SUP TEC EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO Curso: MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM Teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II Quanto à arbitragem, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: d. A sentença arbitral tem força de título executivo judicial. Respostas: a. A sentença arbitral tem força de título executivo extrajudicial. b. A sentença arbitral não tem força de título executivo judicial. c. A sentença arbitral homologada judicialmente tem força de título executivo judicial. d. A sentença arbitral tem força de título executivo judicial. e. A sentença arbitral homologada judicialmente tem força de título cambial. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: a Lei de Arbitragem (Lei n. 9.307/1996) regulamenta a arbitragem, excluiu a homologação judicial da sentença arbitral, equiparou o árbitro ao juiz e a sentença arbitral à sentença judicial, tendo ambas a mesma natureza jurídica, qual seja, natureza de título executivo judicial, fazendo coisa julgada material (Lei n. 9.307/1996, art. 31; CPC, art. 515, VII). Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos Quem não pode ser árbitro? Resposta Selecionada: c. Magistrado. Respostas: a. Advogado. b. Engenheiro. c. Magistrado. d. Perito. e. Professor. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: não podem ser árbitros em razão do regime jurídico especial: • Magistrados (CF, art. 95, § único, I; Lei Complementar n. 35/1979, art. 29, II, “a”). • Membros do Ministério Público. • Procuradores do Estado. • Funcionários públicos. • Serventuários. • Insolventes. • Pessoas que tenham com as partes, ou com o litígio que lhes for submetido, alguma das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes (CPC, arts. 144 e 145).
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